Crônicas Atemporais escrita por Aldneo


Capítulo 9
Y, X ou ∆




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Fisher sobe em um dos prédios da cidade que ficava às proximidade de onde se encontrara o navio baleeiro, e usando seu o zoom de seu visor tira novas fotos. Após isto, o grupo se reúne para analisá-las e decidir o plano de ação. Fisher, Mitchell e Hansen observavam as fotos enquanto tentavam decidir o que fazer, enquanto Altair e o Príncipe observavam a alguma distancia. Ao que o Príncipe comenta:

 

— “Bem que uma vez, uma djinni me disse que chegaria uma época em que esta maravilhas se tornariam comuns...”

 

— “Uma djin?!”, Altair rebate friamente, “Estas coisas não existem, são apenas mitos inventados como uma forma de explicar fenômenos da natureza...”

 

— “Desculpe, mas tu estás enganado. Ao acaso se pode conversar com um simples fenômeno da natureza e este lhe responder? Lhe garanto que o que estava comigo era um ser, e me respondeu, talvez não fosse como os homens inventam que deveriam ser os djin, mas era um deles, eu lhe garanto.”

 

Porém, antes da discussão dos dois se prolongar, os outros se voltam para eles, prontos a revelar suas decisões. Eles lhes mostram uma imagem mostrando a grande abertura frontal do navio, por onde haviam decidido entrar. É quando Hansen comenta aos demais: - “Agora só falta decidir como cuidar dos dois soldados que estão fazendo a guarda da entrada...” Nisto Fisher simplesmente solta um “Deixe isso comigo” e se separa do grupo, Eles se esgueira por entre os prédios, carros abandonados e outros elementos das cercanias, até se por de frente ao baleeiro, sem ser notado pelos dois vigias. Ele então sai de seu ultimo ponto de ocultação e começa a caminhar rápido e confiantemente na direção deles, os guerrilheiros o percebem e lhe apontam seus rifles, um deles grita: “¡Hey, tu, parado ay!” Fisher continua andando na direção deles e em um reflexo, rápido como um piscar, saca sua pistolo e dá dois disparos seguidos, tiros certeiros, que executam os dois soldados atingindo-os na cabeça. Os dois desabam no chão, ao que Fisher para, se vira para os companheiros e os chama. “É ele é bom...”, Mitchell comenta enquanto segue com os demais.

 

Logo que entram no navio, o grupo se volta para Tom Hansen: “Você disse que conhece este navio, o que acha que podem estar querendo aqui...”, o oficial da guarda costeira pensa alguns instantes e responde: “O único que consigo pensar seria interesse nos exocelos...”, nisto todos se voltam para ele enduvidados, e lhes questionam o que seria aquilo que dissera, ao que ele explica:

 

— “São como parasitas... Se alojam no cérebro de uma pessoa e passa a controla-la, tinha um general russo, Yusupov, que queria utiliza-los com finalidade militar, já que como efeito do parasitismo, o hospedeiro tem um implemento considerável de força e resistência física... talvez estejam aqui com os mesmos planos...”

 

— “Então temos que detê-los antes que consigam o que querem, para onde você acha que eles se dirigiram neste navio”, Mitchell concluí

 

— “Hã... se buscam exocelos, devem ter ido ou as câmaras frigorificas ou a ponte de comando, são os locais onde há mais chances de encontrar amostras e informações...”

 

— “Então seria melhor nos separarmos e investigarmos estes dois locais simultaneamente”, novamente Mitchel toma a frente e concluí, depois se volta para Altair: “você, árabe, virá comigo para a ponte de comando, os demais investigaram as câmaras frigoríficas.”

 

O grupo segue pelos corredores metálicos, imundos e mal iluminados do navio, tubulações os acompanhavam pelo teto e paredes, e por diversas vezes se deparavam com caixas e barris ao longo dos corredores. Em determinado ponto, onde o corredor fazia uma curva, o grupo é atacado por uma asquerosa criatura, parecia um homem, porém com aspecto cadavérico e diversas protuberâncias por sob a pele, a criatura mutante avança contra o capitão Mitchel, que andava a frente do grupo, este se defende usando sua arma como escudo, para depois desferir uma forme coronhada que empurra a criatura para trás, aproveitando a oportunidade ele dispara, acertando em cheio o peito da criatura, porém, mesmo contando com os poderosos disparos de seu fúsil Scar, o capitão tem que descarregar quase metade do pente até a criatura cair ao chão. Após a funesta cena, ele apenas souta um “Mas o que que é isso!” Ao que Hansen lhe explica: “Lembra que falei dos hospedeiros dos exocelos? Bem este é um deles...”

 

— “Eu tive que gastar metade do pente pra matá-lo... E vamos ter que enfrentar mais destes por aqui é?!”, Scott comenta, ainda um pouco admirado, porém, Hansen toma a frente e lhe informa: “Bem, capitão desculpe, mas você ainda não o matal, apenas o atordoou...” Tom então se aproxima da criatura caída, que já começara a dar os primeiros sinais de estar se recuperando, começando a se mover lentamente, pega sua pistola e lhe dispara na cabeça, estourando seu cranio. “Esta é a única forma de mata-los definitivamente.”, ele informa aos demais.

 

 

Apos alguns instantes em que o grupo digeria a informação, Hansen continua: “Bem, é aqui que nos separamos...”, ele então aponta para uma, ao fim daquele corredor, informando a Mitchel: “Por esta porta vocês chegam às estâncias da tripulação e, de lá, terão acesso à ponte de comando.”, depois, mostrando uma escadaria pouco a frente deles, “e descendo estas escadas chegamos às câmaras frigoríficas”.

 


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