A Caminho Do Destino escrita por De Freitas


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Demorei pra postar pq amanha tem simulado do enem
mas isso foi só essa semana ok?
amanha talvez saia um cap pequeno...



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- E então Hemera, quem sou eu?


POV Hemera:
Aquela situação não era fácil, entretanto decidi ser direta:-Você é Der, aquele que traz o desequilíbrio, e que a propósito tem belos olhos viu? – ele estava me encarando como quem espera explicações, e disse:

-Ahhh obrigado pela parte dos olhos, mas pode continuar... – Reconheço que a minha resposta não tinha sido muito boa, mas era tudo o que eu sabia, logo continuei sendo franca:

-Olha essa é a primeira vez que eu te vejo na minha vida, eu sequer imaginava que você existisse, eu só disse aquilo que o seu pai me disse – Estava dizendo isto no meu melhor tom calmo, porque ele não parecia estar aceitando aquilo muito bem, me lançava olhares inquisitores, ao que resolvi continuar as explicações:

-Quando você nasceu, nenhum Deus além de seus pais te viu, só soubemos quando seu pai reuniu um conselho extraordinário para anunciar o seu nascimento e desaparecimento, achamos estranho, mas ninguém ousaria duvidar, afinal o ultimo conselho convocado por seu pai foi na era de Gaia, os Titãs sequer haviam nascido, quanto menos os olimpianos, tudo o que ele nos disse foi que seu filho nascera, mas como você causaria um desequilíbrio descomunal na harmonia do universo, você tinha desaparecido, e isso foi há 3200 anos.Ele me olhou incrédulo: 

-E ninguém disse nada? – Ele perguntou se fazendo de cínico, para disfarçar a indignação. 

- Acredite, seu pai não é alguém que seja contestado – Eu disse séria 

- E porque não? 

- Já ouviu falar no Érebo? 

- Não, acho que não. 

- Exatamente, entende agora o porquê de o próprio Zeus temer a seu pai? 

- É, mas se é assim porque eu estou aqui? 

- A toa não é – disse minha cunhada que tinha se levantado sem que percebêssemos. 

- O seu passado é obscuro e irrelevante, concentre-se no futuro. – Ela disse, nos deixando um tanto confusos. 

- E como eu faço isso? – Ele tirou as palavras da minha boca. - Pode começar descobrindo o porque de estar aqui. – ela dizia com um olhar triste, algo estava errado, ela não o deixaria ir assim tão fácil, não depois de todo aquele tempo esperando encontra-lo...

POV A*****:

Aquele desmaio não havia sido ocasional, fora um aviso, e meu marido deixou bem claro o que quis dizer...

Flashback on:

Eu estou aqui...

Só três palavras, três palavras, trouxeram de volta tudo aquilo que me fora arrancado um dia...

Mas, meu marido quis uma conversinha particular, ele estava querendo falar ao mesmo tempo que Der só que por telepatia,o que me deixava completamente desnorteada, preferi ficar inconsciente, conversar com duas pessoas ao mesmo tempo não da certo, entrei dentro de minha própria mente, desligando os sentidos pra não fazer nada indesejado com o meu corpo em quanto não prestava atenção.

Ele apareceu, ou ao menos o rosto: 

- Eu te avisei – Ele disse casualmente. 

- Você não vai fazer nada com ele, ele é NOSSO FILHO! 

- Eu não, e gosto dessa situação tanto quanto você, mas você sabe que ele vai desequilibrar as coisas, haverá uma reação, é assim que as coisas funcionam. 

- Você não vai manda-lo de volta pra seja-lá-onde-for como fez quando ele nasceu. – Falei no tom mais firme possível. 

- Eu o salvei, você viu o que aconteceu quando ele nasceu, isso porque ele ficou 2h aqui, imagina e só se eu não o tivesse mandado embora? 

- Esta me dizendo que o nascimento dele foi a causa da titanomaquia? – Perguntei tentando digerir as explicações. 

- Mais do que isso, estou te dizendo que ele é o único que pode manipular meus planos. - Não pude dizer nada, por algum tempo apenas o encarei assustada.

- Melhor dizendo, já esta havendo uma reação...

Só consegui ficar mais pasma e apavorada,  aquilo significava que meu filho era mais perigoso do que eu podia imaginar...

Flashback off:

Eu não podia conta-lo tudo, se ele tivesse ideia do que aquilo significava ficaria, no mínimo, louco.

Acordei na hora exata, Hemera estava quase o contando quem era seu pai, mas eu intervi, disse algo útil e o expliquei o máximo que ele poderia saber até o momento, e lhe disse o que fazer:

- Pode começar descobrindo o porquê de estar aqui. –Eu  disse devagar.

- E como consigo isso mãe? – Escuta-lo me chamando de mãe quase me fez abandonar minha postura séria e mostrar o que estava acontecendo, mas eu ainda tinha forças:

- Ao que parece, a sua “reação” já esta por ai, tente a encontrar. – Ele me deu um olhar confuso, e eu expliquei:

- Por hora não posso te explicar isso filho, você terá que descobrir sozinho, e quando acabar provavelmente encontrara seu pai, que vai matar suas ultimas duvidas. – Ele parecia estar entendendo, apesar de aparentar duvidoso.

- Ah, espero mesmo que ele só mate as minhas dúvidas, mas onde esta a minha “reação”?

- Busque pelo primeiro rei. – E ao dizer isso, o mandei para um lugar onde pudesse aprender o básico sobre nosso universo.

Depois que ele sumiu eu me virei lentamente para Hemera e disse:

- Espero que ele só mate as duvidas né? O que voce andou dizendo a ele?

POV Ófion:

Poucas horas depois do mensageiro de Óreas ir embora, enquanto eu ainda estava sendo torturado (mais especificamente tendo todas as unhas dos pés e mãos sendo lentamente arrancadas por um objeto parecido com uma garra porem mais fino e gelado enquanto o próprio tártaro usava uma técnica chinesa de tortura, envolvendo ratazanas desesperadas orifícios corporais e um cano) algo muito estranho começou a me puxar pra cima enquanto o rato rasgava as paredes do meu intestino, enquanto subia a ação do tártaro sobre mim se foi e pude soltar minhas mãos e tirar aquele bicho.

Pude notar enquanto subia, diferentes estágios de profundidade do tártaro, e diferentes intensidades de tortura respectivamente, quando já ia atingindo uma área mais iluminada já não havia tortura só as celas com alguns prisioneiros que não eram mortais para os campos de punição, mas não eram tão maus para as torturas.

Atingi a superfície do submundo, o reino de Hades...

Dei uma olhada ao redor enquanto continuava subindo, esse lugar tinha passado por mudanças radicais, até mesmo o styx estava poluído, inacreditável oque fazem em 9000 anos não?

Emergi ao mesmo tempo que uma mulher levemente familiar ela também me notou, me analisou longamente, enquanto eu fazia o mesmo, ela tinha uma bela e longa cauda de cobra alaranjada da cintura para baixo e estava com o busto totalmente exposto, seus olhos  transmitiam frieza em sua cor amarelada, e seu rosto tinha traços firmes, tinha os cabelos ruivos e longos que caiam perfeitamente sobre a cauda, que a propósito era bem parecida com a minha.Olhei pra ela e disse:

- A quanto tempo amor, como tem passado?


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Notas finais do capítulo

e ai deu pra tirar algumas duvidas?
critiquem pelos rvs ok?



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