First Crush escrita por Rivergron


Capítulo 1
First Crush - Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Essa história é uma tradução de First Crush, postada no fanfiction.net. Todos os créditos são para awkwardllama.



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Elas se conheceram no jardim de infância. A mãe de Santana arrastou-a para uma sala de aula lotada. Santana viu no meio da multidão de crianças e pais, uma menina loira que parecia um anjo que ela não estava destinada a ser. Ela estava em pé sozinha, banhando-se com o raio de sol que brilhava através de uma janela próxima.

Amor à primeira vista? Claro que não! Mas anos mais tarde, esta imagem de Quinn Fabray ainda estava gravado no cérebro de Santana. Ela ainda poderia se lembrar da forma que seu jovem coração começou a bater mais rápido, quando a viu.

Santana soltou a mão de sua mãe e caminhou até o raio de sol. “Oi. Eu sou Santana.“ A menina esticou a mão, como seu pai faz quando conhece as pessoas. A loira olhou para a mão dela até que ela, sem jeito, apertou a mão da morena. “E você é?”

“Quinn. Quinn Fabray.” Sua voz era calma e recatada. Seus olhos cintilaram na direção da sala da frente, onde seus pais estavam de pé, antes dela olhar para o chão por seus próprios pés. Sua mãe embriagada assistindo seu pai flertar com o seu professor.

Com os olhos borrados de lágrimas, Quinn sentiu uma mão suave tocar seu rosto. Ela olhou nos olhos escuros e atenciosos. Santana agarrou a mão dela e puxou Quinn para uma mesa que estava cheia de lápis de cor.

Enquanto caminhavam, Quinn manteve os olhos nos dedos entrelaçados. Ela nunca se sentiu tão segura.

Dez anos mais tarde.

“Lopez! Verdade ou desafio?”

Santana revirou os olhos e tomou um gole de sua cerveja. “Hum... Verdade?”

Puck franziu a testa. “Deus, você é uma bicha. Tá bom. Quem foi sua primeira paixão?”

Santana zombou. “Você me chama de bicha e faz uma pergunta dessas?”

Todas as pessoas reunidas estavam em torno de uma gargalhada. Puck rosnou. “Basta responder a maldita pergunta.”

Os olhos de Santana percorriam a sala, procurando uma fuga. Nada. O Glee Club inteiro estava olhando para ela com muita atenção. Pela primeira vez ela desejava que Berry fizesse um discurso sobre o impacto que Liza Minelli teve no teatro musical. “Ah... Matt.”

As cabeças giraram coletivamente para Matt. Ele corou, fazendo seu rosto ficar em um vermelho escuro. Quinn falou, “Matt não foi transferido para nossa escola até o ensino médio. Não poderia ter sido ele. Vamos, San. Quem era? Não seja tímida.” Ela estendeu a mão, tentando beliscar uma das bochechas de Santana.

Santana recou, jogando as mãos de Quinn para longe. “Deus, Quinn. Você está ferrada.”

Rachel saltou, “Pare de tentar evitar a pergunta, Santana. Queremos respostas!” Ela estava tão bêbada quanto Quinn.

“Tudo bem! Foi...” Sua voz foi sumindo em um sussurro baixo, indecifrável.

“Quem?” Finn perguntou em voz alta.

Santana suspirou em resignação. “Quinn, ok? Foi a Quinn.” A sala inteira ficou completamente em silêncio. Seus olhos corriam de Quinn para Santana e vice-versa. Então, em um momento de completo uníssono todos os meninos, com exceção de Kurt, subiram e correram até o banheiro.

“Oh minha Streisand! Eu sabia! Você estava sempre olhando para ela!” Rachel inclinou a cabeça e cobriu o rosto confuso. “Você ainda está sempre olhando para ela. Hum. Isso significa alguma coisa, mas eu estou bêbada demais para descobrir o que é.”

Quinn podia. Ela não estava tão bêbada quanto parecia estar. Ela viu quando Santana se levantou envergonhada e em pânico, murmurando algo sobre ter que chegar em casa, e atirou-se porta afora. Quinn a seguiu.

“Santana! Espere!” Santana já estava com seu telefone na mão e estava pronta para ligar pra seu irmão, para que ele pudesse busca-la. Ela se virou e encarou Quinn com um suspiro. “Ei, onde você está indo?”

“Pra casa. Esta festa está ficando... Estranha.” Ela arranhou a parte de trás da cabeça.

Quinn enfiou as mãos no bolso. “Vamos lá. É divertido. Fique, por favor?” Ela olhou para Santana.

Santana suspirou, resignada. Ela nunca poderia dizer não para Quinn. “Tudo bem. Mas só se esquecermos o que aconteceu lá dentro. Não quero que isso fique estranho.”

“E se eu não quiser?”

Santana enrugou a testa confusa. “Não quiser o que? Que fique estranho? Duh.”

Quinn sorriu suavemente. “Não, boba. Eu não quero esquecer. Ela se aproximou e puxou os braços de Santana em volta da cintura e colocou os braços em volta do pescoço de Santana. Ela colou sua testa a de Santana. Ela podia sentir a respiração ofegante de Santana contra seus lábios.

“Quinn... Você está bêbada. Eu não quero que você faça algo que vai se arrepender.” Santana tentou se afastar, mas os braços surpreendentemente fortes de Quinn segurou-a no lugar.

Quinn sorriu. “Eu não estou tão bêbada.” Ela afastou uma mecha de cabelo de Santana que caía sobre o rosto. “Eu sempre me sinto tão segura com você. Espero que você não me deixe fazer nada estúpido.” Ela se inclinou para mais perto e Santana observou-a vibrar com os olhos fechados.

De repente a porta da frente se abriu e Puck enfiou a cabeça para fora. “O que vocês duas-?” Ele congelou ao vê-las. Seus olhos se arregalaram e ele correu para dentro.

Quinn riu baixinho antes de sair dos braços de Santana. “Vamos lá. Vamos voltar para dentro antes de explodir a cabeça de Puck.”

Enquanto caminhavam, Santana manteve os olhos nos dedos entrelaçados. Ela nunca se sentiu tão esperançosa.



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Notas finais do capítulo

Comentem se gostaram. Eu achei essa história tão bonitinha e queria compartilhar com vocês ç.ç