Se Todos Os Rivais Fossem Assim escrita por thalii chan
Capítulo 3: Sonho de uma Noite de Verão
Depois de se secarem, Fukuda logo foi se despedindo:
Fukuda: Eu vou indo, até...
Aoki: -antes que terminasse a frase, o interrompeu- Nada disso! Do que você está falando? Está chovendo muito forte e você pode se resfriar!
Fukuda: O que eu posso fazer? É minha única alternativa! Não posso ficar aqui e esperar a chuva passar! Vai ficar tarde pra caramba!
Aoki: Droga...Não vejo outra escolha...Vo-Vo-Vo-Você p-p-pode dormir a-a-a-aqui se quiser...
Fukuda: Não posso fazer isso, afinal não tenho nada além da roupa que está no meu corpo. Desculpe, tenho que ir mesmo.
Aoki: Para de falar tantas asneiras! Tenho toalhas e algumas roupas masculinas que meu primo esqueceu aqui em casa. Há um quarto de hóspedes aqui, portanto para de ser teimoso e vá tomar um banho –arrastando Fukuda até o banheiro que ficava no piso superior- Você vai acabar ficando resfriado desse jeito!
O auxiliar aceitou a idéia, porém estava um pouco acanhado. Pegou uma camiseta preta e uma calça que Aoki lhe dera e foi tomar um banho quente. Logo que saiu do banheiro, a autora entrou rapidamente para fazer o mesmo, já que ela também estava encharcada.
Depois que saiu do banho, foi até o quarto de hóspedes para ver se seu auxiliar precisava de alguma ajuda, mas ele não estava lá. Ela desceu até a sala e viu seu rival sentado no sofá.
Aoki: Prefere dormir no sofá? –ironizando-
Fukuda: Eu não invadiria o quarto de alguém sem permissão.
Aoki: Já se esqueceu do que eu te disse quando entrou aqui?
Fukuda: Hun... -ficou pensativo- "Meu rascunho ficou bom"?
Aoki: -balançou a cabeça negativamente- pense melhor. "Fique..." -dando uma dica-
Fukuda: "Fique a vontade" – deu uma leve risada-
Ambos subiram para o quarto onde o "hóspede" dormiria aquela noite. A mulher de cabelos castanhos desejava ficar olhando para seu auxiliar a todo tempo, afinal, ver o mesmo sem aquelas jaquetas e sem a bandana na cabeça era raríssimo. Apesar da tentação, não dava na cara. Arrumou alguns cobertores e logo saiu daquele cômodo.
Dirigiu-se ao seu quarto, colocou sua camisola cor-de-rosa e deitou em sua cama. As horas passavam, mas Aoki não conseguia dormir. Estava mais do que óbvio que estava ansiosa, mas não sabia o motivo: A escolha da serialização? Ou será que a presença do "hóspede" lhe inquietava?
Resolveu descer para a cozinha e tomar um copo d'água para ver se melhorava, mas acidentalmente deixou o copo escorregar de sua mão. Pensou consigo mesma:
Aoki: *Agora o resmungão irá acordar! Droga!*
Dito e feito! Surgira ali na sua cozinha seu "hóspede" que estava assustado, pensando que poderia ser um ladrão, entretanto se encontrava com muito sono ainda.
Fukuda: Ah... É você? -esfregando os olhos-
Aoki: Pensou que fosse quem?
Fukuda para de esfregar os olhos e vê Aoki naqueles trajes. Não conseguiu se conter e seus olhos percorreram de baixo pra cima e de cima pra baixo no corpo da autora diversas vezes.
Aoki: -constrangida- N-N-Não me olhe desse jeito!
Fukuda: -se vira de costas- A-A-A culpa não é minha se você e tão... indecente!
Aoki: Eu estou na MINHA casa! Visto-me como EU quero! Ah, deixa isso pra lá, agora não é hora de brigar.
Fukuda: -ainda de costas- Não é hora pra estar acordada! Já são 2 horas da madrugada!
Aoki: Não consigo dormir! Só penso na reunião de serialização...
Fukuda: Precisa ter confiança em si mesma! Que raio de autora é você que não confia no próprio mangá? –inspirou fortemente- E se quer saber... Acho sua obra mais interessante do que a do Ashirogi... –seu rosto cora levemente-
Aoki: Está falando sério?
A dona da casa deu um grande sorriso e sem pensar deu um abraço por trás de Fukuda. Ao sentir o corpo quente de sua rival, o motoqueiro ficou sem reação e, em um movimento "involuntário", segurou aqueles braços que envolvia seu tórax, aceitando o abraço. Ficaram alguns segundos naquela posição, entretanto Fukuda virou seu corpo lentamente, até que os rostos se encontrassem bem próximos, capaz de sentir a respiração alheia.
O homem de cabelos brancos segurou delicadamente, com a sua mão direita, o queixo de sua parceira e o resultado não podia ser outro: um beijo cauteloso de ambas as partes, mas que se desenrolava aos poucos. Quando se separaram um pouco para tomar fôlego, o "hóspede" se afastou e recuou completamente: saiu correndo para o seu quarto, fechando a porta rapidamente.
Aoki não havia entendido o que ocorrera naquele instante, só sabia que havia gostado...
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