Serviteur Tentation escrita por Willian Picorelli


Capítulo 9
Capítulo 9 - Campo de Guerra




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- Fazia frio, um frio tão congelante que trincava os corações dos mais fracos. Porém, não era um frio tão forte ao ponto de esfriar meu sangue que borbulhava em minhas veias. A cada gota de sangue jorrada meus olhos se mantinham mais abertos, meu coração acelerava, me sentia bem mais viva cobiçando ser mais poderosa. Em uma zona da morte você só poderia pensar em uma coisa: Morte. As empregadas que gostariam de trabalhar para os Otanawa, uma das famílias mais poderosas do Japão, teriam que automaticamente se submeter á um processo sanguinário, treinadas intensamente em batalhas violentas para se tornarem aptas a garantirem a segurança da família. Depois que eu havia perdido tudo, não me importava mais com o que iria me tornar, estava pouco me lixando para o número de corpos que espalharia por aí, só tinha uma única meta e faria tudo para alcança-la. Passei por volta de 4 anos sendo treinada por Maria em países baixos da Europa, acabávamos com o crime organizado em troca de experiência e dinheiro do Complexo, já era algo tão natural, matar, que nada disso me incomodava. No começo, passava várias noites sem dormir, vomitando, tentando me suicidar, mas ao lembrar daquele garoto, uma rajada quente cobria meu coração, fazendo com que minha consciência voltasse ao estado normal. É verdade, eu sou apenas uma máquina de guerra que viveu metade da vida designada a cumprir ordens de uma mulher sádica e ninfomaníaca, Maria era a chefe das empregadas que recebiam treinamento especial, no início, de 20 mulheres, apenas 3 conseguiram sair vivas, eu, Maria e Sharakta, uma russa cujo paradeiro desconheço até hoje. Agora tomada pela escuridão, talvez eu tenha percebido que meu destino é, e sempre será, apenas viver tomada por ódio e vingança.

Anna, assim que chegava na mansão do mestre de Maria levada pela mesma, era colocada em um luxuoso quarto, deitada em uma cama coberta por lençóis sedosos e macios, a casa era um pouco inferior á dos Otanawa, mas não deixava de ser quase como um palácio, possuía ricos detalhes medievais, vários empregados armados e uniformizados cobriam os arredores do local, era um campo impenetrável até mesmo para as forças armadas, um enorme conflito estava prestes a acontecer, e as duas famílias, seriam atração principal de uma tragédia maior. Ainda dopada pela substância aplicada pela mulher, a empregada ruiva depois de alguns minutos era acordada por Koshikawa, dono da mansão e chefe das indústrias Koshikawa, poderosa empresa farmacêutica que atualmente  estava no controle da produção de drogas alucinógenas poderosas, o caos estava prestes a se espalhar por todo Japão.

- Você mudou muito, Anna Sintilante, antes não costumava espalhar tanto sangue assim, era mais cuidadosa em seus golpes, mas não lhe culpo, você  nunca poderia chegar ao nível de Maria, haha. – Tentando provoca-la, o homem  fumava seu charuto cubano enquanto a fitava toda largada na cama, ainda sem poder se mexer direito, lamentando pelo estado deplorável da garota. Anna tentava se levantar, mas os efeitos do remédio ainda afetavam seu corpo, ela caía no tapete com o desenho de um dragão que encobria o chão do quarto, e olhando para a o semblante grotesco do rapaz, tentava se defender falando com o tom de voz enrolado.

- Seu...acha mesmo que me capturando vai conseguir vantagem sobre os Otanawa? Haha, não me faça rir. – Anna, se esforçando ao máximo para levantar, era impedida por seu corpo trêmulo e fraco, o homem, ignorava as palavras da empregada, sabia que ela só estava blefando, afinal, depois de Maria, Anna era apenas a segunda, e agora sem ela na linha inimiga, o massacre sobre a família Otanawa seria muito mais fácil.

- Acho que você precisa voltar aos bons tempos de disciplina, minha cara. – Koshikawa se sentava em uma poltrona de couro do quarto, cruzava uma de suas pernas, dava um trago em seu charuto e observava enquanto a porta era aberta por Maria, trajando uma roupa de s&m de látex preta, bem apertada, usava botas com cano bem fino, quase pontiagudo, uma cinta liga acompanhada de uma calcinha do mesmo material, e por cima, uma blusinha decotada deixando sua barriga a mostra, também usava luvas e trazia consigo uma pequena maleta contendo diversas ferramentas que adorava manusear.

- Eu já estou toda molhadinha aqui, minha Anna gostosa, você toda suja de sangue me deixa ainda mais com tesão, eu quero acabar com você, aii...não consigo me conter mestre, por favor, apenas observe enquanto eu a castigo lentamente. – Maria começava  se contorcer de prazer, se aproximava de Anna dando um preciso chute em sua boca com as botas que trajava. Sangue escorria pelos lábios da ruiva, que mal conseguia se defender. Maria a pegava pelo pescoço jogando-a na cama, o rapaz, que possuía aparência de um senhor de 40 anos, com seus cabelos vermelhos como fogo, abaixava sua calça e se masturba ali mesmo, enquanto esperava a diversão ‘das duas’.

Maria, com um sorriso fútil e safado em sua face, usando uma algema, prendia as mãos de Anna sobre a cabeceira da cama, deixando-a de bruços, enquanto esta tentava esboçar alguma reação em vão:

- Maldita, acha que isso vai me abalar? Você é uma porca louca que nunca vai ter um mestre como o meu! – Maria se irritava com as palavras da maid, colocava sua pequena mala ao lado da cama, rangendo seus dentes, respirava ofegante pensando no que poderia fazer com a mulher.

- Hahahahaha, amor, você não está em posição de falar, apenas sinta que este é e sempre será os eu lugar. – Rindo psicoticamente, a servente loira, com um estilete, cortava a camisola de Anna deixando-a apenas de calcinha com a bunda inclinada para a porta do quarto, Maria, ajoelhada na cama em frente a ruiva, retirava a luva de sua mão direita, e ao ver aquele bumbum branquinho e macio virado para seu corpo, ela começava a dar fortes palmadas em toda sua região, batia tão forte ao ponto de criar vergões e deixar toda extensão do bumbum de Anna avermelhado, quase sangrando, mesmo com essas pancadas, a empregada não tentava demonstrar sofrimento, nem ao mesmo gritava, mantinha um olhar frio enquanto Maria socava a palma de sua mão até essa ficar vermelha e dolorida.

- Huuum, ainda tentando parecer fortinha, é? Você sempre foi assim Anna, mas no final sempre sucumbia e acaba por mostrar suas fraquezas, eu só estou começando querida, mestre, acabe com seu pau olhando atentamente para mim, aquela que fará Anna gritar de prazer. – Colocando suas duas mãos na cintura de Anna, a mulher as deslizava até o quadril da empregada, lentamente, retirava a calcinha branca que a ruiva vestia, deixando sua intimidade vunerável aos atos que pretendia. Maria passava sua língua rapidamente pelos lábios carnudos, pegando um enorme pênis de borracha de sua mala, o lambia cobrindo-o com saliva antes de começar a torturar Anna. Segundos depois, levando uma de suas mãos até as costas da mulher, a loira, sem piedade alguma, com sua outra mão abria consideravelmente a bocetinha de sua presa, segurando o brinquedo, ela o enfiava com toda força em sua vagina, afundando-o por completo.

- Já tá na hora de gritar sua vagabunda – Maria continuava nervosa por Anna não demonstrar sentimentos com tudo que esta primeira fazia, movimentava sua mão com velocidade e precisão deixando com que o pênis artificial se perdesse pela extensão da boceta da mulher que mal piscava, a servente sádica desaprovando a atitude determinada de sua rival puxava seus cabelos com brutalidade, montava em cima de Anna e apertando o brinquedo fortemente com sua mão o socava com ainda mais força em sua vagina que ficava toda vermelha. Anna dessa vez estremecia, seus olhos começavam a lacrimejar, mas ainda mantinha sua boca fechada, apenas pensava em Keiichi naquele momento, o rapaz era o único que poderia fazê-la gritar, acreditava vagamente na hipótese dele aparecer pela porta do quarto e tirá-la dali, mas era impossível. Maria, toda suada e louca para ver a ruiva gritar desesperada, já sentia seu pulso doer por tamanhos movimentos que emitia, cansada, mas ainda disposta, ela se afastava, pegava um pênis de vidro, ainda maior, e usando suas duas mãos, enfiava um em na vagina e o outro no cuzinho de Anna, e enquanto mordia seus lábios, fazia a cama toda balançar com a força que colocava ao enfiá-los nas partes da garota.

- Eu preciso apenas me concentrar, isso não é nada, Keiichi...ele está comigo, ele sempre esteve, o que eu vi foi o efeito da droga e... – Anna, ao se lembrar do garoto chamando Sasami de cachorra tinha seu coração partido novamente, apesar de saber que aquilo foi involuntário, havia acontecido, com isso, deixava um longo e alto gemido se propagar pelo quarto enquanto Maria a comia com os brinquedos.

- HAHAHAHAHAHA! Finalmente você cedeu, foi mais cedo do que esperava, mas não pense que com isso tudo termina, você ainda nem está rouca. -  A mulher colocava uma mordaça em formato de argola na boca de Anna, e em seu pescoço, uma coleira com espinhos, segurava pela ponta da mesma começando a puxá-la furando levemente a garganta da mulher. – Vejamos o que devo fazer com minha amada maid safada agora. – Usando prendedores de metal, ela os colocava nas pontas dos seios de Anna, que começava a babar e balançar seu corpo tomada por tesão e dor. Maria continua rindo se empolgando cada vez mais, batia na mulher como se ela fosse um simples objeto, mordia todo seu bumbum deixando-o marcado com seus dentes, logo em seguida, levava sua boca até a vagina da empregada e a chupava progressivamente, deixava sua língua escorregar por toda região querendo sentir o gostinho da garota, que apenas deixava um longo fio de saliva escorrer pela mordaça, estava sendo derrotada e se entregava aos poucos para a loira, sabia que as relações com Keiichi, a partir de agora, estavam chegando ao fim, sua vida era miserável e não merecia ser feliz devido a tantas pessoas que matou.

- A única verdade é que não fiz isso apenas para me tornar uma servente dos Otanawa, eu queria me vingar por tudo que passei, fui fraca e acho que mereço isso.- Assumindo sua derrota, Anna fechava seus olhos enquanto Maria enfiava quatro dedos em sua vagina e os pressionava enquanto gritava arrepiada de tesão.

Enquanto isso, na mansão dos Otanawa, Keiichi, já acordado, tinha ouvido o que estava se passando, atavés de Lenon. Sentados no sofá da sala principal da mansão, os dois tentavam pensar em uma maneira de salvar Anna, Keiichi ainda perturbado pelo que aconteceu com Sasami e preocupado com a empregada não conseguia raciocinar, se culpava e ao mesmo tempo se sentia inútil por deixar que as coisas parassem nesse ponto. Em um instante, a tv que ficara na parede central da sala era ligada, e nela, uma câmera mostrava tudo que acontecia com Anna no momento.

- Não pode ser! – Keiichi olhava abismado para o que enxergava com seus olhos, Lenon mantinha uma expressão preocupada, Sasami, acordava aos poucos sem se lembrar do que havia acontecido ao certo, havia alguém observando-a pela porta.

O garoto, tacando o copo d’água que segurava na parede, se levantava, fervendo em raiva, pretendia salvar Anna, mesmo que sozinho, não iria ficar parado observando toda essa merda. No vídeo, o mestre de Maria se aproximava da cama onde as duas estavam, retirando sua roupa, pronto para agir.

- Isso...NÃO VOU DEIXAR ACONTECER! – O coração do rapaz disparava, seus olhos lacrimejavam ao ver a ruiva sendo violentada daquela maneira, no instante em que Komasato chegava na sala, acompanhado de várias pessoas:

- É claro que não vai, jovem mestre, nem você, nem a gente. – Virando seu pescoço para o lado, Keiichi via Komasato acompanhado de vários empregados trajados com roupas de guerra, e caminhando meio á eles, Otanawa surgia na frente do seu filho, sorrindo de maneira confiante:

- Tá na hora de salvarmos sua querida empregada, Keiichi.


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Notas finais do capítulo

Próximo Capítulo: O conflito máximo está prestes a começar, Keiichi poderia chegar a tempo de evitar com que Anna passasse pelo pior? Como acabaria essa guerra que já durou anos? Ainda havia um elemento chave que daria total reviravolta na história.



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