Complicações...felicidades escrita por Beth Hathaway


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

boa leitura!!!!!!!!!



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Pov dimitri

Minha mente vagava lembrando os momentos bons que tive com a Rose, desde a noite na cabana ate o dia do baile. Parecia uma eternidade quando só havia se passado algumas horas, ficar longe dela era uma enorme tortura não conseguia pensar em perdê-la minha vida sem ela não era nada, percebi isso quando ela foi embora e eu tentei seguir minha vida, só tentei porque conseguir mesmo, a única coisa que consegui foi um filho que não sabia nem se era meu. Por mais que eu quisesse desprezar Tasha pelo que ela fez não conseguia, minha mente ia direto ao bebe que ela carregava era o único inocente nessa historia toda, eu estava dividido não sabia de nada mais, tudo havia saído do controle não gostava de não poder fazer nada. Meus pensamentos foram interrompidos pela ambulância que tinha estacionado e que dela saia uma alquimista loira, seguida pela maca onde Rose estava deitada corri ate lá e vi que Rose estava de olhos fechados e tinha um profundo corte na testa e sangue no vestido rezava para que ela e o bebe estivessem bem.

- você deve ser a Sidney, certo? – perguntei a alquimista e percebi que ela ficou tensa quando cheguei perto dela.

- sim, e você?

- Dimitri Belikov, pode me dizer como ela esta?

- prazer guardião Belikov, os enfermeiros conseguiram estabiliza-la e parar o sangramento, mas vão ter que tirar o bebe as pressas.

- obrigado.

- de nada. – disse ela andando em direção ao prédio do hospital, segui ela ate a sala de espera e encontrei Christian, Lissa, Janine, Abe, Adrian e ate Pavel, guardião de Ibrahim, todos tinham um semblante triste e preocupado Christian principalmente deduzi que a cirurgia de Tasha talvez não estivesse sendo muito boa.

- como ela esta? – perguntei.

- quem? – perguntou abe.

- Tasha.

- mau, eles vão tirar o bebe primeiro para depois terminar a cirurgia com menos preocupações. – disse Lissa.

- ela não vai sobreviver não é? Estão dizendo que ela vai ficar bem só para nos não ficarmos preocupados. – disse Christian.

- mesmo antes de tudo isso começar a acontecer, nos já sabíamos que ela não sobreviveria, Chris.

- é.

Tasha tinha uma doença no útero que requeria cuidado extremo durante a gravidez senão ela podia abortar a qualquer momento por isso ela ficava na casa do Christian e da Lissa desde que descobrimos a gravidez. O silencio reinava na sala de espera os únicos sons que se ouvia eram as vozes dos enfermeiros na outra sala, me encostei-me à parede torcendo para que tudo acabasse bem com as duas, estava tão absorto em pensamentos que não notei que algumas lagrimas caiam pelo meu rosto e pelo de Lissa, a cada segundo que se passava aquela atmosfera pesava mais ainda agora nem mais as vozes de enfermeiros existia, o barulho do vento e pássaros cantando nos jardins da corte não existiam era como se tudo estivesse triste como aquela sala, como se tudo estivesse morto. Não notei que estava encarando a janela a tempo demais ate que ouvi uma voz familiar me chamar.

- dimka?

- oi mãe. – abracei-a como se fosse a ultima vez como se necessitasse daquilo para ficar de pé e na verdade precisava mesmo, olhei para o relógio e vi que já tinha se passado quase uma hora desde que cheguei aqui e nem uma noticia nos foi dada estava começando a ficar mais preocupado com a situação, se isso era possível.

- shh, esta tudo bem.

- já tem quase uma hora desde que Rose e Tasha entraram na sala de cirurgia e nem uma noticia nos foi dada, não esta tudo bem.

- mas vai ficar essas coisas demoram Dimka fique calmo. Vai ficar tudo bem, você vai ver. – gostava do otimismo da minha mãe, ele me acalmava e me dava novas esperanças.

Mais alguns minutos se passaram ate uma enfermeira vir na nossa direção.

- o marido de Natasha Ozera. – Christian olhou para mim me dando um olhar de aprovação e de incentivo para que eu fosse falar com ela pelo menos uma vez, fui em direção e enfermeira – por favor me acompanhe – antes de sair da sala percebi que aquele acontecimento tinha dado esperanças para todos na sala, a segui por o corredor longo que dizia maternidade na placa, ate que chegamos a uma parede de vidro ate a metade e paramos ela me mostrou um bebezinho que estava na parte esquerda do quarto um pequeno bebezinho moreno e com olhos cor de chocolate e na hora soube que era o meu bebe e dela, ele tinha traços delicados como a tasha era inegável a semelhança – quer pega-lo?

- posso.

- pode sim, venha. – entramos pela pequena salinha e fomos em direção ao pequeno berço onde ele estava ela o pegou cuidadosamente e me entregou confesso que fiquei com medo de machuca-lo, ele era muito pequenininho e muito fofo, como pude pensar em desprezar algo tão pequeno e inocente? Não podia.

- como Natasha esta? – perguntei a enfermeira.

- estável, o estado dela é um tanto delicado não sabemos mais de que isso.

-posso vê-la?

- não sei, mas se puder vai ser só por alguns minutos ela precisa de repouso.

- ta bem. – ela saiu da sala me deixando ali perdido em pensamentos e olhando o pequeno nos meus braços ate que ouvi uma das enfermeiras entrando na sala e falando com a outra o nome de Rose

- oi, com licença. Sem querer escutei aquela moça falando sobre Rosemarie Hathaway pode me dizer se ela esta bem?

- esta sim acabou de ir para o quarto, o senhor é da família?

- namorado dela. E a bebe?

- esta bem, perfeitamente saudável. Aqui. – ela me mostrou uma pequena bebezinha que dormia tranquilamente no berço pelo que percebi era um pouco preguiçosa, mas não podia falar nada a mãe também era. Ela não era pálida como um moroi nem morena como a Rose era um meio termo era linda.

- Senhor? – a enfermeira que me tinha trago aqui, tinha voltado e me chamava.

- sim?

- falei com o medico e ele disse que o senhor pode falar com ela, mas não pode demorar muito.

- ok. Obrigado. – entreguei o bebe a outra enfermeira e a segui ate a ala de UTI onde tasha estava e vi que Christian estava sentado em umas cadeiras no corredor quando ele me viu veio na minha direção.

- como ele é?

- digamos que perfeito

- seu?

-sem duvidas.

- que bom. Ela quer falar com você.

- ta bem. – a enfermeira me indicou o quarto onde Tasha estava, cheguei na porta e bati levemente antes de entrar, a visão que eu tive não foi uma das melhores ela estava extremamente branca e tinha alguns círculos arroxeados em torno dos olhos, parecia abatida e frágil, e por um segundo uma pontada de pena passou por mim, mas logo se foi quando me lembrei do que ela fez.

- Dimka, você veio.

- não foi porque gosto de você. – respondi um pouco seco falaria o necessário e iria embora sem prolongar muito o assunto.

- sei que o que fiz foi errado...

- errado? Desde que descobrimos a gravidez eu cuidei de você me preocupei em não te aborrecer, não te preocupar, te protegi e no final o que eu recebo de você é só ingratidão tem noção do que VOCÊ fez? Por sua culpa uma pessoa inocente morreu, Rose e você quase morreram e ainda pós em risco a vida do seu filho! Sei que não gosta da Rose, mas podia pelo menos pensar em você, em mim, no seu sobrinho, e nas outras pessoas, mas não você só pensou em você, só em você! A troco de que?

 - de nada, me desculpe, mas ele me ameaçou e...

- não vem com essa de que ele te ameaçou Natasha! Não caio nessa!

-Se veio aqui para jogar na minha cara que não me quer e prefere aquela ridícula da Rosemarie então é melhor você ir embora!

- tem razão é melhor eu ir embora. – virei e fui em direção à porta, quando levei a mão maçaneta para gira-la , ouvi o bip estridente que marcava os batimentos cardíacos e olhei para Tasha que permanecia imóvel na cama fitando o teto com uma expressão vazia, não tinha reparado no que estava acontecendo ate que a equipe medica entrou rapidamente na sala e me mandou sair, ela havia morrido, Tasha estava morta, não nos damos conta de certas coisas ate que elas acontecem por mais coisas erradas que ela tenha feito ela era minha amiga, a companhia dela era boa quando não inventava de dar em cima de mim, gostava de conversar com ela. Sinto muito foi à única coisa que o medico disse a mim e a Christian.

- vem cara, vamos ver a Rose. – por mais que eu estivesse triste pela morte dela queria ver o Rose, queria saber se ela estava bem, toca-la, sentir seu cheiro, queria ter ela segura nos meus braços, e apartir protege-la junto com os bebes, nossos bebes.

- ok. – segui Christian por alguns corredores com o silencio entre-nos, por mais que não dissesse ele estava triste afinal ela era tia dele, a única família dele.

-ah! Por sinal minha tia pediu para deixarem o bebe dela com a Rose no quarto. Espero que não se importe, já que elas tinham o tal acordo.

- não me importo. – chegamos no quarto vimos Janine babando a neta enquanto abe tinha nos braços o neto que não era neto, quando rose olhou para mim abriu um sorriso perfeito que me fez esquecer tudo que tinha acontecido

- dimitri, que bom que você chegou estava preocupada pensei que o homem tocha tinha tocado fogo em você.

- engraçado Hathaway.

- e ai? Como ela esta? – ela me perguntou e eu não me achei no direito de contar deixei para o Christian, que no disse nada só suspirou, mas foi o suficiente para passar a mensagem.

- sinto muito.

- esta tudo bem Rose, com o tempo as coisas vão se acalmando e a sensação de perda passa não, vamos pensar nisso quando temos duas coisinhas chatas e choronas para dar boas vindas.

-chame meus filhos de chatos que eu levanto dessa cama e faço churrasquinho de Christian.

-chega vocês dois, mas que coisa não param de discutir um segundo. – disse lissa

- Belikov espero que não se importe – disse abe se referindo ao bebe.

- esta tudo bem não me importo.

- que bom. É que Jane não solta a pequena Bianca então...

- Bianca?

- é camarada, eu gosto e você?

- é bonito.

- como vai ser o do seu bebe?

- não sei, não pensei em nenhum, me ajuda?

-claro. Hum... Que tal... Paul?

- não

- Pietro?

- não

-Lucas?

-não.

-Caleb?

- Sim, eu gosto desse.

- ate que enfim um que te agrade, pensei que teria que falar todos os nomes de menino que eu conheço. – ela disse com um sorriso perfeito brincando no rosto enquanto puxava o meu para um beijo rápido que transmitia amor e carinho. – obrigado.

- de nada. – as horas se passaram rapidamente enquanto nos conversávamos, o sol estava terminando de se por quando todos foram embora, Rose estava dormindo calmamente junto com os bebes, eu estava observando eles e reparando o quanto feliz eu estava em estar com eles, as coisas mais importantes para mim.

                                                         Xxx

Alguns meses se passaram desde que Rose recebeu alta, agora estávamos na nossa casa, Janine e minha mãe ficaram para nos ajudar nos primeiros dias com os bebes que por sinal estavam dando certo trabalho, Janine como estava trabalhando aqui na corte, nos ajudaria sempre que precisássemos.

- Bom dia.

- Bom dia, camarada.

- Dormiu bem?

- sim, e você?

- também. Vamos levantar?

- não. – respondeu ela toda manhosa.

- vai tomar um banho enquanto eu preparo o café, esta bem?

- hum... toma banho comigo? – fiz cara de desaprovação não que eu não quisesse, mas daqui a pouco os bebes iriam acordar e não tomaríamos café – por favor? – ela pediu fazendo cara de cachorro que caiu da mudança e me beijando, coloquei a mão na cintura dela puxando-a para junto de mim, e cedendo aos pedidos dela quando seus dedos se enroscaram no meu cabelo, girei seu corpo sem quebrar o beijo e fiquei por cima dela, notei que minha camisa já estava no chão e o pior que eu nem sabia quando ela foi parar lá desci uma trilha de beijos pelo seu ombro ate arrancar um suspiro dela, tirei a camisola preta que ela estava usando e quando as coisas estavam ficando mais quentes, se isso é possível, nos ouvimos um choro.

- eles sempre fazem isso não é?- disse ela rindo e colocando de volta a camisola.

- faz parte.

-é mesmo, me ajuda?

- claro.

Depois que trocamos as fraldas e colocamos eles para dormir novamente, descemos e tomamos nosso café, Rose iria para casa de Lissa e eu iria sair com Christian que tinha alguns assuntos para resolver fora da corte. O dia passou rapidamente e foi tranquilo, sem ataques ou problemas o que era uma raridade, voltei para casa mais do que feliz e imaginando como foi o dia da Rose com os nossos bebes, abri a porta de casa e a vi brincando com eles na sala e fiquei feliz em comprovar apesar das complicações... Todos tem seu final feliz ele pode demorar a vir, mas uma hora ou outra ele chega. E agora eu tive o meu.

                                                                                                                                      Fim.


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Notas finais do capítulo

Ai gente eu adorei esse capitulo, o que voce acharam?
Janine de vovó coruja, em?
Estou triste esse foi o ultimo capitulo:(
mereço algum review???
beijos ate a proxima!!!



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