Olá pessoal.

Obrigado a todos vocês que acompanharam a minha história com o Jaejoong.

Realmente foi assustador não é? Ainda mais para mim que corri o risco de perder a pessoa mais importante para mim.

Hoje já estou com 70 anos, bastante tempo se passou não é? Durante todo esse tempo que estive ao lado do Jaejoong adotamos 3 lindas crianças: 2 meninas a Myung e a Sung e 1 menino o Jijoo que hoje já possuem familia e tudo mais, acredita que já sou bissavô? Infelizmente Jaejoong não está mais entre nós, por conta de problemas de saude ele acabou falecendo aos 68 anos, eu fiquei totalmente arrasado minha vida não tinha sentido sem o meu Jaejoong perto de mim. Dessa vez essa morte eu não pude adiar, não podia levar a doença dele mais se pudesse eu o faria. Só estou vivo até hoje a pedido do Jaejoong que queria que eu vigiasse nossos filhos enquanto pudesse porque senão já teria ido encontrar com ele na outra vida. Mais minha saude também não está lá das melhores, hoje estou muito doente e no hospital com problemas no coração, só queria que ele estivesse ao meu lado agora me dando forças para continuar, porque sem ele tudo é mais dificil? Porque já me sinto tão fraco a 4 anos desde que ele se foi? Porque nunca consegui olhar para outra pessoa a não ser ele? Porque só ele me fazia feliz? Porque eu não pude impedir a doença de leva-lo? Eu quero você junto a mim Jae, quero sentir você outra vez, por favor me ajude eu preciso de você!

– Vooô! - Senti o abraço apertado da MyuJi ela era linda realmente igual a mãe, Myung e meus bisnetos vieram junto a ela me abraçando.

– Myu, sua filha não aprende que o pai tá meio velhinho não? - Dei uma risada gostosa ao ver Myung dando um tapa em Jijoo.

– Netos e bisnetos! - Abracei a todos por vez, nossa era tantos que nem dava para contar Jaejoong ficaria tão feliz de ve-los.

– Appa, como o senhor está? - Sung se aproximou preocupada, realmente ela era uma filha carinhosa, não que os outros não fossem mais ela era mais apegada a mim. Vi o medico chamar Jijoo para fora do quarto e ir conversar com ele.

– To otimo! - Sorri. - To com uma força de dez cavalos!

– Nossa, tudo isso vovô? - Foi a vez de Jaeong se pronunciar, ele era filho do Jijoo, o mais novo. Jijoo colocou esse nome por causa de Jaejoong.

– Sim meu amor, Nove mortos e um enterrado em estado gravissimo. - Logo todos deram altas risadas e então vi Jijoo entrar na sala e pedir para que sua esposa tirasse todas as crianças dali, deixando só ele, eu a Myung e a Sung.

– Appa...o médico me disse umas coisas agora. - Ele encarou o chão, o que será que havia de errado comigo?

– O que houve meu filho? - Eu o encarei e então a Myung e a Sung me abraçaram anciosas.

– Ele disse que o senhor... - Limpou os olhos. - ...Só tem 3 dias.

– O QUE? - A Myung gritou desesperada. - Não pode ser não! - Os soluços das minhas duas meninas já era ouvidos, não queria velas sofrendo de novo igual a morte do Jaejoong.

E então o Jijoo se juntou a nós me abraçando, ficamos os 3 assim por um momento e conversavamos. Eles então tiveram de ir embora, e eu fiquei lá pensando como seria daqui a três dias queria poder ficar mais tempo para poder cuidar dos meus pequenos que nem eram mais tão pequenos assim. Mais vejo que não daria tempo afinal a morte já queria me levar, adormeci com meus pensamentos nesse problema. No dia seguinte ninguém poderia me visitar, teria de fazer alguns exames e não seria possivel passar tempo com ninguém, o doutor achou melhor refazer os exames para ter a certeza absoluta que eu não poderia mais passar daquele dia.

E então aquele dia tão temido chegou, o dia que daria adeus a essa vida. Será que iria encontrar com Jaejoong outra vez? Vi meus filhos passarem pela porta de meu quarto do hospital, pedi para não trazer meus netos não queria ter de me despidir deles todos. Abracei meus filhos como nunca havia os abraçado antes, era um sinal de adeus o ultimo abraço. Logo senti meu coração enfraquecer e o aparelho que controlava as batidas começou a apitar dando o sinal de minha partida. Os médicos com muito esforço retiraram os meus filhos da sala e tentaram me reanimar, Jijoo, Myung e Sung acompanhavam tudo pela janela em nenhum momento me abandonaram, desde que Jaejoong se foi devo tudo a eles três, desde pequenos sempre foram minha alegria.

– APPA! - Vi Myung correr pela sala desesperada na direção de Jaejoong. - Eu já posso usar sutiã né? Meus peitos estão crescendo olha. - Então ela levantou a blusa e eu e Jijoo nos e escondemos atrás do jornal.

Apesar de serem um pouco bobos, mais sempre me fizeram sorrir.

– Eu preciso falar com todos vocês... - Sentamos na sala e Sung começou a se pronunciar timida. - Eu hoje...dei meu primeiro beijo. - Levantei iriado do sofá, estava pronto pra matar aquele ser que havia tirado a virgindade da boca de minha filha, Jaejoong me acalmava mais ao mesmo tempo ria da minha atitude.

Nunca me esconderam nada, sempre fomos além de familia muito amigos mesmo não sendo filhos de meu sangue.

– Appa... - Jijoo se aproximou de mim e falou baixinho para ninguém ouvir, afinal Jaejoong, Myung e Sung estava logo na cozinha. - ...Eu comprei uma playboy. - Dei um tapa na cabeça daquele menino pervertido, mais não resisti e fui ver a playboy com ele, em vez de falarmos das mulheres nós riamos e muito por estar fazendo aquilo escondido dos outros.

E a minha hora chegou, não havia mais forças para continuar mais a memórias que tenho de meus lindos filhos não iram ser apagadas jamais. Sorri fraco para eles e então antes do meu coração me tirar a consciencia pude ouvir um agonizado de Myung, ver Sung chorar muito e Jijoo sendo segurados pelos médicos para não entrar na sala, a escuridão tomou conta de minha consciencia.

Acordei em um lugar totalmente diferente do que pensava. Pensei que fosse para um lugar totalmente branco mais pelo contrário, era uma cidade diferente daquela ao qual pertencia. A minha frente tinha um espelho e eu não acreditava no que via eu estava totalmente jovem! Como quando conheci Jaejoong, não havia rugas nem pele enrrugada. Olhei para os lados e não via ninguém aquilo me agonizava por completo.

– JAEJOONG! - Eu gritei, pensei que ir para aquela vida me faria encontrar com ele.- I want you, I need you! So I can not stand ... – As vezes faziamos juras de amor em Inglês, eu já não aguentava mais, minhas pernas não me sustentavam e então ajoelhei e escondi o rosto com as mãos enquanto lagrimas rolavam em meu rosto.

– Please do not go, do not leave me alone. – Aquela voz, senti então mãos quentes tocarem as minhas e quando vi o dono daquelas mãos o abracei forte, tão mais jovem e belo quanto eu. Na verdade ele sempre foi belo.

– Jaejoong... você voltou para mim. - Minhas lagrimas teimavam em rolar.

– Eu jamais te deixei, Yun... - Ele segurou meu rosto e me deu um selinho demorado, ai...como queria aquele toque outra vez. - ...Nós temos netos e bisnetos lindos, não é? - Nós sorrimos, e então fomos a um lugar aonde ele me observava, pude ver meu enterro de lá e ver meus três bebes chorando por mim, me doia o coração. - Você fez um bom trabalho, Yun!

– Nós fizemos... - E então o beijei como nunca havia o beijado antes, era um amor que nos manteria juntos para sempre.

– YUN! JAE! - Quando olhei não pude deixar de sorrir, era o golfinho mais doido que conhecia. Ele também havia falecido a um tempo por um cancer que teve e logo atrás vinha Yoochun e Changmin com sua esposa, nossa estavamos todos juntos de novo como antigamente.

Nos cumprimentamos e rimos um pouco conversando sobre o passado.

– Nossa, a Ara e o Yosuke continuam bonitos como pai. - Changmin não pedia a oportunidade de se engrandecer, olhava para a filha e o filho que tambem estava em meu enterro.

– Ah sei, ela não barra o meu Rayan e Viollet. - Yoochun deu lingua para Changmin que ficou indignado, realmente eles não haviam crescido nada.

Ficaram lá um tempo brigando e Jaejoong me puxou para algum canto mais reservado e ficamos abraçados olhando nossos filhos.

– Espero que eles não sofram tanto como na minha vez... - Jaejoong olhava preocupado.

– Mais pelo menos eles vão guardar os bons momentos. - Eu dei um beijo em sua testa e continuamos lá olhando. - Eles nos trouxeram muita felicidade, tenho muito a agradece-los.

–x-

O enterro foi triste e longo.

– Tenho muito que agradecer... - Myung deixou uma flor em cima do tumulo de seu pai que se encontrava ao lado do de Jaejoong.

– Vocês me deram amor e um lar... - Foi a vez de Jijoo.

– Me deram uma familia. - Sung chorava muito enquanto colocava a flor no tumulo de ambos.

Se abraçaram e choravam juntos, enquanto assistiam seu pai ser enterrado. Olharam os três para o céu e pode se ouvir um sussuro.

– Thank you...– Os três disseram em unissono.

E dos céus os seus pais assistiam sorrindo e abraçados.

– Thank You...– Os dois sussuraram.

Passe bons momentos com sua familia e amigos como se fosse o ultimo e os ame o maximo mesmo que eles não sejam seus parentes de sangue. Aproveite o quanto pode pois um dia pode ser tarde demais, infelizmente somos imperfeitos e quando menos esperamos a vida nos prega peças, não deixe também o grande amor de sua vida escapar de suas mãos, se tem vergonha de declarar o seu amor não guarde esse sentimento pra você fale para pessoa que a ama pois se não você vai ter que suportar ver ela ser amada e amar outra pessoa, enfim faça tudo que tem de fazer, pois a vida é curta.