The True And Love escrita por Luana Lee


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap.
Queria agradecer a minha ninda Ana, que fez mais uma One pra mim ~gente, eu amo ela~
Leiam também *u* kk' > https://www.fanfiction.com.br/historia/202512/Eu_Amo_Uma_Bailarina/
Bem... Boa Leitura kk'



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 - Ele está chegando! – Amanda gritou após olhar pela sacada do apartamento.

 Ela correu novamente até a sala, batendo palminha e jogando-se ao lado de Luana no sofá.

 - Tomara que não tenhamos muito trabalho – Aline suspirou.

 - Por quê? – Amanda arregalou os olhos.

 - Precisamos de férias – Aline explicou. – Há quanto tempo não nos apaixonamos?

 - O cara do 459 até que é bonito... – Amanda comentou.

 - Ela quis dizer um amor... – Luana explicou à Amanda. – Borboletas no estômago e decepções.

 - Nem tudo acaba com decepções, Luana – retruquei.

 - Até hoje todos os meus acabaram – ela respondeu.

 - Você não teve tantas paixões – falei.

 - Foi o bastante para eu ver que nenhum homem presta – ela resmungou.

 - Okay, nenhuma de nós fora feliz em seus poucos e conturbados relacionamentos – Aline encerrou.

 Ouvimos a porta se abrir, olhamos rapidamente e vimos Brad entrar.

 - Trabalho novo? – Amanda perguntou, animada.

 - Diga que não, por favor – Aline choramingou.

 - Sim – Brad suspirou.

 - Eba! – Amanda bateu palminhas novamente.

 - Droga – Aline desanimou.

 - Quem será nossa vítima? – Luana perguntou.

 - Quais seria a pergunta certa – Brad sentou-se ao meu lado no sofá.

 - Como assim? – perguntei.

 - Não será apenas uma vítima agora, serão quatro – ele explicou. – Os integrantes de uma banda.

 - Usou drogas? – Luana questionou.

 - Não – Brad revirou os olhos.

 - Como quer que matemos integrantes de uma banda sem que descubram? Nossas vítimas até hoje eram anônimas, desconhecidas do público, pessoas comuns... – Luana esbravejou.

 - Não quero ir para a cadeia – Amanda comentou.

 - E não vamos – Brad tentou reverter as coisas. – Vocês são as melhores! Vão conseguir!

 - Qual é a banda? – Aline perguntou.

 - My Chemical Romance – ele leu em um papel.

 Ficamos em silêncio, todas nós conhecíamos essa banda.

 - Eu os acho legais... – Amanda comentou novamente.

 - Pois é... – concordei.

 - Trabalho é trabalho – Brad retrucou. – Alan, o cara que nos contratou, vai pagar bem.

 - Okay – respondemos em uníssono.

 - Vocês começam em dois dias – Brad sorriu. – Podem descansar, farei algumas pesquisas para abrir o caminho para vocês.

***

Gerard’s P.O.V.

 Não conseguimos nosso novo baterista, eu estava irritado e cansado.

 Cheguei ao meu apartamento e joguei-me no sofá, fitando o teto e deixando minha mente vagar por diversos pensamentos.

 Eu ficara um tanto assustado com Alan, ele pareceu realmente ficar revoltado com nossa negativa em relação a ele, mas não podíamos fazer nada, ele não era bom o bastante para ser aceito.

 Fui tomar um banho para relaxar, depois comi um sanduíche rápido e fui para a cama, estava um caco e sentia que entraria em coma assim que fechasse meus olhos.

 Todos da banda estavam irritados comigo, eu estava sendo um pouco chato por esses dias, mas não tinha culpa, apenas estava um tanto decepcionado com algumas coisas, e principalmente com o que acontecera com nosso último baterista.

 Logo isso passaria, mas eu sentia que não conseguia mais confiar tão facilmente em algumas pessoas, como uma fobia adquirida depois de algum acontecimento traumático.

***

Luana’s P.O.V.

 Eu estava sem sono, já que dormira a tarde inteira. Estava deitada no sofá da sala, apenas a luz do abajur iluminava o ambiente, a porta de vidro que levava à sacada estava aberta e o ar frio causava-me alguns arrepios.

 Levantei-me lentamente e fui até a sacada, admirando a cidade iluminada, mesmo que já se passassem das uma e meia da manhã. A cidade que nunca dorme.

 Nosso apartamento ficava no décimo segundo andar, era o número 873, comprado com o dinheiro de nosso trabalho, claro.

 Sentei-me sobre a mureta de proteção da sacada, deixando o vento frio tocar minha face. Eu não estava em meus melhores dias, andava um tanto desanimada com tudo, talvez saudades de ter uma vida normal.

 - Acordada? – uma voz masculina surpreendeu-me.

 Era Brad.

 - Estava sem sono – sorri.

 Ele caminhou até mim e sentou ao meu lado sobre a mureta.

 - Não estava pensando em se jogar, estava? – ele riu.

 - Não – ri também. – Se eu me matasse quem iria comandar tudo isso?

 - Você nem se acha – ele brincou.

 - Claro que não – ironizei. – Sou a modéstia em pessoa.

 - Bem, Senhorita Modéstia... – ele começou. – Pesquisei algumas coisas sobre a banda, já tenho coisas suficientes para começarem seus trabalhos.

 - O que, por exemplo? – perguntei, agora séria.

 - A agenda de shows, os endereços de cada integrante, telefones, e também vagas de emprego – ele sorriu.

 - Vagas de emprego? – uni minhas sobrancelhas.

 - Parece que eles acabaram de criar um estúdio próprio, então estão contratando agentes, secretárias, enfim... – Brad explicou.

 - Você não está querendo que nós... – não terminei a frase.

 - Sim – ele sorriu. – Vocês irão trabalhar com eles.

 Encarei-o perplexa.

 - Não tem outro jeito de nos aproximarmos? – perguntei.

 - Provavelmente tem, mas esse é o mais divertido – ele riu. – Vocês irão ver como é trabalhar em algo de verdade.

 - Nosso trabalho também é sério – retruquei. – Nós controlamos a superpopulação do planeta – brinquei.

 - Sempre tive uma curiosidade... – ele comentou.

 - Fale – incitei.

 - Como vocês... Bem, como explicam o trabalho de vocês para suas famílias? – ele perguntou, gaguejando um pouco.

 - Ninguém sabe o que fazemos, Brad – expliquei. – Meus pais, por exemplo, continuam morando em Jersey e mandam dinheiro para mim, pensam que eu trabalho em uma loja de roupas – ri um pouco. – Claro que eu não uso do dinheiro deles, deixo tudo em uma conta no banco para um dia devolver tudo.

 - Não sentem pena das vítimas? – ele pareceu receoso.

 - Depois de um tempo... tudo parece tão natural quando piscar os olhos e respirar – respondi. – Você se torna indiferente.

 - Não sente falta de uma vida normal?

 - Todos os dias de minha vida... – respondi com um longo suspiro. – Bem, acho que preciso ir dormir – sorri, ficando de pé novamente.

 - Teremos um longo trabalho de pesquisas amanhã – ele lembrou-me.

 - Por falar nisso... – comecei. – Quais os nomes dos caras da banda?

 - Gerard, Mikey, Frank e Ray – ele leu no papel que estava em suas mãos.

 - Okay – dei de ombros. – Boa noite!

 - Boa noite! – ele respondeu.

 Fui até meu quarto, tranquei a porta e encostei-me nela, encarando as paredes vermelhas, o armário negro, a cama dourada com lençóis cor de vinho; a imensa tela plana que cada uma tinha em seus quartos... tudo isso comprado com o dinheiro que ganhávamos fazendo o que sabíamos fazer de melhor... matar.

 Joguei-me na cama e encarei o teto, respirando fundo. Depois de alguns minutos consegui adormecer.


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Notas finais do capítulo

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