Sonhos Obscuros escrita por Gabrielle
Notas iniciais do capítulo
Está ai o quarto capítulo. Dessa vez eu não atrasei tanto. u.u
Lary, aqui está o seu amado capítulo, e aposto que você vai querer me matar. =P
Fui em direção à sala, as cortinas estavam abertas, virei em direção ao sofá e havia alguém. Andei calmamente até lá, e era o meu pai. Quando sentiu a minha presença, virou para me olhar. Abriu algumas vezes a boca, em busca do que falar.
- Me desculpe.
- Não foi sua culpa. - Me sentei ao seu lado e o abracei.
- Não. É minha sim. Se eu tivesse reagido antes. - Me abraçou de volta.
Ele parecia abatido, não era atoa, sua esposa acabará de morrer, eu também estava abatida, mas nunca fui de demonstrar minhas emoções tão facilmente.
- Pai, o que aconteceu? - Ele se soltou e me fitou.
- Eu te conto depois. Primeiro eu queria tomar um banho e almoçar.
- Então depois o senhor me conta.
Subimos as escadas e fomos para os nossos respectivos quartos, quando entrei vi aquela bagunça e decidi arrumá-la. Arrumei a cama, coloquei o material da escola em cima da escrivaninha, e as roupas lavadas e passadas dentro do quarda-roupa, peguei as roupas sujas e coloquei no cesto de roupas do banheiro. Quando acabei, fui em busca de um short e uma regata, andei em direção ao banheiro e tomei uma ducha rápida, mas refrescante. Penteei o cabelo e escovei os dentes.
Voltei para o quarto e abri as janelas e entrou aquele mormaço, as fechei imediatamente. Olhei para fora e não vi ninguém, fechei as cortinas e liguei o ventilador. Deitei-me em baixo e esperei o meu pai me chamar.
- Sara! Vamos!
- Já estou indo!
Procurei o celular e coloquei dentro do bolso, desliguei o ventilador e desci as escadas, meu pai me esperava em frente à porta de entrada. Fomos até o carro e ele dirigiu até um restaurante caseiro. Almoçamos e voltamos para casa, no meio do caminho senti ser observada, olhei em volta e não havia ninguém na rua, a não ser um carro que estava parado no meio-fio. Deixei de lado, chegando em casa andamos até a sala e nos sentamos, um em frente ao outro. Meu pai me olhava seriamente, parecia estar disposto a contar o que aconteceu.
- Contarei tudo.
- Estou pronta. – E estava mesmo, queria saber o que havia acontecido.
- Está bem. - Suspirou e endireitou a sua postura.
- Eu e sua mãe...
Continua...
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