Caleidoscópio escrita por lljj


Capítulo 8
Mudando o angulo se tem outro ponto de vista


Notas iniciais do capítulo

Oi,oi gente
Bem estava bem empolgada de postar esse capitulo, mas acabei de descobrir que o anime de Bleach acabou (OH GOD ESSE DIA CHEGOU, WHY??), então não estou de bom humor, eu juro que se tivesse dinheiro e idade pegava um voo pro japão e jogava uma bomba na TV Tokio e sequestrava o Tite Kubo e trazia ele pra cá pro Brasil e ai ele fazia uma saga filler em português e veriamos Ichigo na roda de capoeira e eu iria fazer uma Fic sobre o Gin sendo assaltante e a Rangiku dançarina de Funk (PÉSSIMO) e...
Bem não dá pra fazer isso... Mas tai meu novo capitulo e espero que curtam.
Boa Leitura!!



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  Rangiku levantou pela manhã e olhou para o relógio da cozinha, já eram 9:30 e dava para ouvir o barulho de alguém passando pelo corredor. O bar não tinha fechado muito tarde ontem, antes de meia-noite o pessoal começou a ir embora. Mas claro segunda-feira não importa a hora que você tenha dormido, pela manhã você estará atrasado. Com certeza o barulho no corredor era Renji indo para a escola às pressas.

  Detesto segundas.

Rangiku foi até seu armário e fez tudo como sempre fazia. Pegou uma calça jeans, uma blusa vermelha, como sempre com um belo decote e um colete branco transparente por cima.

Ela então pegou a chave da gaveta que ficava trancada, fazia isso de vez em quando, não conseguia simplesmente deixar aquilo para trás.

Ao abrir a gaveta viu as joias e as cartas que ao contrário de tudo ali estavam bem organizadas. Pegou o bolo de cartas e voltou a se sentar na cama. Ela costumava a arruma-las por data, as mais antigas eram as ultimas e a primeira a que ele enviou por ultimo, ela era desorganizada com a maioria das coisas no seu quarto, mas aquilo ali não podia ficar desarrumado.

Pegou uma carta qualquer que estava no meio do montinho na sua mão, para não se perder depois separou em duas partes para saber de onde tinha tirado a carta. Estava datada de mais de 2 anos e ela se lembrava como hoje quando recebeu a carta.

  “Rangiku.

Soube que eles foram lá em casa novamente. Sei que Kyoraku vai deixar você ficar ai por um tempo, então não fique muito exposta.

Não se preocupe, eu já estou cuidando para que eles parem de te procurar.

Não vou poder te ver agora, pois seria muito arriscado, mas assim que tudo acabar eu prometo ir ai te ver. Se cuide.”

Rangiku lembra quando essa carta chegou se sentiu tão feliz ao lê-la na época porque mostrava que Gin se preocupava com ela, mas alguns dias depois viu no jornal que tinha acontecido um massacre em um lugar próximo de Karakura. Citaram o nome de um dos mortos e viu que se trava das pessoas que estavam atrás dela e teve certeza que foi Gin que matou todos eles. Homens que ela pensou que talvez tivessem famílias, que como ela passavam o dia e a noite pensando em como eles estavam, e que de uma hora para a outra descobrem que essa pessoa que estava no caminho errado foi brutalmente assassinada.

Com a lembrança Rangiku estremeceu, tinha medo de essa dor um dia entrar em seu coração. Mesmo com Gin distante ela sabia que ele estava bem, ou pelo menos tinha a esperança. Mas se um dia ele morresse o que seria dela? Saber que não iria nunca mais vê-lo, nunca mais ouvir sua voz, nunca mais morrer de raiva sabendo que ele continua com seu sorriso ridículo pra baixo e pra cima, nunca mais poder beijar a sua boca como era antigamente, sentindo o gosto do cigarro e o pecado que vinham com ele. Ela iria suportar isso?

Rangiku olhou para o resto das cartas, sabia que Hinamori e Renji tinham ido para a escola, Nanao com certeza já estava na faculdade e Kyoraku ainda estava dormindo, não tinha nada para fazer a não ser se entregar ao desejo de reler tudo novamente.

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  — Por que demorou tanto a chegar Gin? — Aizen falou sentado em uma cadeira enorme que ficava em seu escritório particular, os únicos permitidos a ficar ali eram Gin e Tousen. Os outros que fossem chamados eram com certeza para alguma ordem ou punição. — Mandei Grimmjow te avisar que queria você aqui ontem a noite.

  — Sério? Ninguém me ligou ontem Aizen taichou. — Gin falou sorrindo como sempre.

  — Vou falar com ele depois. Mas agora tenho algo para te mostrar. — Aizen levantou da cadeira e levou Gin até um corredor que dava acesso a um quarto bem grande onde eles guardavam alguns estoques de armamentos mais pesados.

  — Está vendo. — Aizen falou apontando para o lugar.

Ali sempre ficavam engradados enormes cheios de armas e munições, mas naquele momento tinham apenas dois.

  — Não estou vendo nada Aizen taichou. — Gin falou.

  — Isso mesmo. Temos que ir para a América negociar mais armas de calibre alto.

  — Serio? Não sabia que esses imbecis tinham ficado tão criteriosos quanto ao calibre das armas. — Gin disse coçando a cabeça.

  — Mas ficaram e temos cada vez mais clientes pedindo esses tipos de armas. Por isso vamos comprar mais na América.

Gin parou de sorrir.

  — Mas por que não chama Tousen para ir com você, eu acabei de passar em Tóquio para negociar com compradores que nem sabem o que são cartuchos.

Aizen deu uma leve risada.

  — Pra mim eles eram mais experientes, se soubesse mandaria Tousen para ir no seu lugar.

  — Então faça isso agora, leve ele no meu lugar. — Gin falou voltando a sorrir.

  — Não. Tousen vai ficar aqui enquanto estiver fora e também, vou precisar de você e mais alguns bons homens daqui, sabe que não tenho tantos amigos lá, se é que me entende. — Aizen foi até a porta do grande quarto e pegou o celular do bolço.

  — Sim eu entendo. Quem mais vai? — Gin falou indo atrás dele quando ele foi andando pelo corredor que voltava para o escritório.

  — Stark, Harribel, Ulquiorra e Nnoitra. Todos estão esperando para sairmos. — Aizen falou discando o telefone.

  — Vamos sair agora? — Gin falou um pouco surpreso.

  — Não, primeiro quero falar com Grimmjow e perguntar se ele tem algum problema em obedecer ordens. — Aizen então começou a falar no celular.

  — Então... Eu vou arrumar minhas coisas.

Enquanto ia até seu quarto Gin viu Tousen e Grimmjow passando a caminho do escritório.

  Agora sim talvez essa pantera aprenda.

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Rangiku estava terminando de guardar as cartas.

  Gin... O que você está fazendo agora?

Olhou para o relógio da cozinha novamente.

  — Já são 11 horas acho que a senhora Nikkei já deve estar de volta em casa. — Ela falou sozinha.

Passou pelo corredor e ouviu o silencio, normalmente essa hora iria voltar a dormir, por não ter nada pra fazer e ninguém para ver. Saindo pelo portão que ficava do lado do bar e que dava acesso à rua viu o lindo dia que estava fazendo.

  Algo me diz que o dia vai ser bom.

Pensou com um leve sorriso.

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Ao virar a esquina que levava a rua dos Nikkei, Rangiku viu o belo Uno prata de Keith.

  Ele deve estar na casa. Ah, sim! Agora sim a coisa vai ficar boa.

Rangiku subiu até o apartamento, pelo que se lembrava ficava no segundo andar e era a primeira porta.

Chegando lá bateu algumas vezes, a porta foi aberta por Keith que estava com uma fralda de pano pendurada no pescoço e um ursinho de pelúcia do Puff na mão.

  — Haha!! Acho que o Tigrão combina mais com você.

  — Não pense besteira!! Isso tudo aqui é da Kisa. — Keith falou sorrindo. — Vem entra Mila já chegou.

  — E ela está melhor? — Ela falou entrando atrás dele.

  — Se está melhor? Já está até fazendo comida para agradecer.

  — Eu achei que ela tinha que descansar.

  — Diz isso pra ela. — Keith falou com ironia. — A casa não é minha, mas você pode sentar.

  — Onde está a Kisa? — Rangiku falou sentando.

  — Ai ela vindo.

Kisa saiu de debaixo da mesa de jantar que ficava na sala. Estava engatinhando com um macacão verde claro, com a boca toda babada.

  — Ah! Kisa para de babar. — Keith falou pegando ela. — Olha daqui a pouco o papai vai ter que te dar outro banho.

Só em mencionar a palavra banho Kisa começou a chorar.

  — Ah não faça isso, vem cá lindinha. — Rangiku pegou a menina e começou a brincar com ela em seu colo.

  — Vou chamar a Mila.

Keith foi até a cozinha e voltou com Mila e Ilda carregando panelas para por na mesa.

  — Matsumoto ainda bem que está aqui. — Mila foi e abraçou Matsumoto com kisa ao mesmo tempo. — Agora para lhe agradecer almoce com agente. — Mila falou se levantando.

  — Isso mesmo Matsumoto almoce conosco. — Ilda disse.

  — Bem eu...

  — Vamos, Matsumoto é uma desfeita não aceitar. — Keith disse pondo pratos na mesa.

Rangiku olhou para Keith que estava de costas, realmente o achava interessante.

  — Está bem. Mas deixe-me ajudar na mesa.

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Todos já estavam na mesa. Ilda estava sentado no meio, na outra ponta Mila, Keith estava com Kisa no colo sentado em uma cadeira de frente para Rangiku.

  — Vamos Kisa coma. — Keith tentava sem sucesso dar comida para a menina, que pirraçava e não abria a boca.

Ao ver a cena Rangiku se lembrou quando Toshirou fazia o mesmo na hora de comer.

  — Quer que eu tente Kikuchi? — Ela falou.

  — Tudo bem, mas duvido que consiga. Essa é a menina mais teimosa do mundo. — Ele falou dando um leve apertão na bochecha de Kisa.

Rangiku pegou a menina e pôs ela sentada em seu colo, colocou o prato dela de lado e pôs o de Kisa em sua frente.

  — Pronto Kisa agora é só você comer. — Rangiku falou dando a colher na mão da menina. — Isso! Assim que se come.

O casal Nikkei apenas olhou e voltou a comer, mas Keith ficou o tempo todo observando Rangiku ensinar Kisa a comer sozinha. Depois que ela já tinha pegado mais ou menos o jeito Rangiku deixou ela pegar a comida e levar a boca sem ajuda.

  — Viu problema resolvido. — Ela disse olhando para Keith que estava com um grande sorriso orgulhoso.

  — Você tem realmente jeito com crianças. — Keith disse.

  — Ah! Isso não é nada, tomava conta de um menino que para dar banho nele tinha que arrombar a porta do quarto. — Rangiku ria se lembrando da expressão de Toshirou sempre que ela abria a porta de seu quarto com um chute na hora do banho.

  — Então você já foi babá? — Mila perguntou.

  — Sim, mas agora não estou trabalhando.

  — Por quê? Está em algo melhor? — Mila perguntou.

  — Não. Bem não está aparecendo nenhuma família precisando de babá.

  — Eu estou. — Keith disse comendo a comida que ainda não tinha nem tocado.

Todos ficaram em silêncio por um momento.

  — Bem Keith eu vou tomar conta da Kisa. — Mila disse.

  — Você tem que tomar conta da sua saúde. — Ilda falou um pouco carrancudo.

  — Eu posso cuidar dos dois. — Mila se defendeu.

  — Não, não pode. Nos estamos velhos e você não pode ficar pra cima e pra baixo empurrando um carrinho, tem que procurar um bom medico para tratar do seu coração. — Ilda falou nervoso.

  — Ilda tem razão Mila. Te considero como uma mãe e quero que volte a ficar saudável e não dá pra fazer isso cuidando de uma criança imperativa como Kisa. — Keith disse pondo a mão no ombro de Mila que abaixou a cabeça, mas logo olhou para cima sorrindo.

  — Então espero que Matsumoto aceite. Olha como Kisa fica com ela.

Todos então olharam para as duas. Kisa já tinha jogado comida pra todos os lados da mesa e Rangiku tentava limpar com um guardanapo.

  — Ai Kisa tem que treinar mais. — Ela disse rindo. — Bem senhor Kikuchi se você quiser eu adoraria cuidar da Kisa.

Na hora que disse isso Kisa deu uma gargalhada que encheu o ambiente.

  — Bem acho que a Kisa disse tudo. — Keith falou sorrindo para ela.

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O avião particular de Aizen já estava se preparando para decolar, apenas esperava os passageiros.

Stark estava levando uma mochila desajeitadamente nas costas. Harribel estava com uma mala preta na mão. As coisas de Ulquiorra já estavam no avião desde o momento em que Aizen falou quem ia na viagem. Nnoitra ainda estava no quarto procurando um lugar para por as roupas.

  — Ah vai ser uma ótima excursão não Ulqui. — Gin falou arrastando uma mala azul não muito grande.

  — Acho que não é isso que se trata Ichimaru. — Ulquiorra disse serio.

  — Não seja assim. Vai ser muito divertido passar mais de 10 horas juntos dentro de um avião. — Gin disse sorrindo.

Stark suspirou e Harribel disse:

  — Vai ser uma longa viajem.

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Todos começaram a se ajeitar no avião, Stark já tinha inclinado totalmente o seu assento e parecia já estar dormindo. Harribel já tinha mudado de lugar duas vezes, mas Nnoitra continuava sentando sempre ao lado dela. Ulquiorra estava em um canto separado e olhava para fora pela janela em silêncio. Gin tinha sentado perto da cabine do piloto e pensava quanto tempo eles levariam para voltar.

Aizen entrou no avião junto com o piloto, tinham ajeitado algumas armas básicas no bagageiro do avião e agora estavam discutindo que rota tomariam para não serem pegos pelas autoridades.

  — Gin iremos pousar em um lugar pequeno na Geórgia de lá vamos continuar nosso destino de carro.

  — Mas por que isso? — Nnoitra falou alisando o rosto depois de levar um soco de Harribel.

  — De carro vai ficar mais difícil de nos encontrarem Nnoitra. — Gin disse se ajeitando no assento.

Nesse ponto Gin só pensava no que aconteceria com Rangiku enquanto estivesse em outro continente.

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  Todos já tinham acabado de comer. Keith estava dando outro banho em Kisa e Rangiku conversava com Mila sobre como era para cuidar de Kisa.

  — Keith é um bom moço e Kisa é uma boa menina só é um pouco chorona.

  — Eu percebi, mas vai por mim já cuidei de um que dava o triplo da Kisa. — Rangiku falou rindo.

Keith voltou com Kisa chorando e enrolada em uma toalha.

  — Ah vamos nem foi tão ruim. — Keith disse pondo a menina no sofá.

  — Ela está com sono Kikuchi.

  — Pode me chamar de Keith. Sabe meu sobrenome faz parecer que sou um velho.

  — Então me chame de Rangiku e pode deixar que ponho a roupa nela parece estar sendo complicado para você. — Rangiku riu vendo Keith tentar por a fralda na menina.

  — À vontade. — Keith disse rindo.


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Notas finais do capítulo

Bem, bem
Eu decidi falar um pouco sobre os personagens que eu criei:
Keith_ Ao contrário dos outros homens ele não está tentando se aproximar da Rangiku por causa da sua beleza, ele gostou dela porque Kisa gostou dela. É um pai protetor, preocupado e carinho (e muito gato, se quiserem conto depois de onde tirei a inspiração para ele).
Kisa_ É um bebê de 1 e meio e é super fofa imperativa e chorona (vai dar trabalho pra Rangiku).
Na proxima falo sobre os Nikkei..
Até Sabado!!
Beijo, beijo