Caleidoscópio escrita por lljj


Capítulo 6
As reviravoltas de um dia


Notas iniciais do capítulo

Oi,oi
Bem, bem o que dizer sobre esse capitulo... Difícil... Acho que esse é o que me deu mais ansiedade até agora. Eu tenho um caderno onde escrevo tudo antes de postar, dei ele para uma amiga ler e ela gostou, mas eu ainda sinto algo faltando.
Agora me digam vcs...
Boa Leitura!!



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— Que isso senhora! Não precisa de nada. — Rangiku falava enquanto balançava o bebê no seu colo.

            — Minha mulher tem razão, isso que você fez foi muito bom Matsumoto. Estamos muito agradecidos.

            —Eu sei que estão, mas não fiz nada de mais. Vi uma pessoa na rua e ajudei. Acho que qualquer um faria o mesmo no meu lugar. — Nesse momento a menina deu uma leve gargalhada que encheu a sala que estava em silencio.

            ­— Haha! Veja Mila, Kisa gostou da Matsumoto.

            — Estranho isso, ela normalmente sempre chora com estranhos. — A mulher disse se levantando, mas ao erguer o corpo uma forte tontura a fez voltar a se sentar.

            — Mila! O que houve? — O marido foi direto a abraçando.

            — Nada foi só uma leve tontura.

            — Não tem nenhum remédio para a senhora tomar? — Rangiku falou trocando os braços onde o bebê começava a dormir.

            — Tem sim, eu vou pegar. — Ilda entrou em uma porta que Rangiku achava que dava em uma cozinha.

Ela então olhou para a mulher que parecia abatida. Os cabelos brancos estavam presos em um coque, com alguns fios soltos, era pequena e magra ninguém que olhasse para ela diria que tem algum problema de coração.

            — Não quer por a Kisa de volta no carrinho? — Mila falou com um sorriso gentil que nem parecia que estava passando mal.

            — Mila, não estou achando seu remédio, onde você pôs ele? — Ilda gritou de dentro da cozinha.

            — Está na gaveta do quarto.

            — Se estava lá por que não disse quando eu fui pra cozinha? — O homem passou de novo pela sala e saiu batendo os pés por outra porta que tinha ali.

            — Não ligue. Ele sempre fica nervoso quando eu passo mal. — Novamente aquele sorriso, a mulher mais parecia um doce anjo.

            — Não é nada. Ele gosta bastante de você, por isso se preocupa tanto.

            — Ah... Ele? É um chato de galocha!! — Dizendo isso a mulher deu uma leve gargalhada. — Ela dormiu?

— Ah sim, está tão quietinha que até esqueci dela. — Rangiku ajeitou o carrinho com os pês e repousou a menina que estava agora em um sono suave, aleia a qualquer problema que eles estavam passando ali agora.

            — Então senhora quer alguma coisa? Eu sei que a casa não é minha, mas se precisar posso pegar um copo d’água pra você. — Rangiku sentou do lado da mulher e pôs as mãos no ombro dela. Em resposta a mulher pegou a mão de Rangiku e segurou com as duas mãos.

            — Não precisa só de cuidar da Kisa e me ajudar até aqui já fez o bastante.

Rangiku iria discordar, mas Ilda entrou pela porta trazendo com ele uma caixa de remédio.

            — Aqui está vou pegar água pra você tomar. — Voltou novamente para a sala depois de pegar a água deu dois comprimidos para a senhora.

            — Obrigada meu amor. Já estou me sentindo melhor.

            — Eu ouvi você dizer isso antes de se sentir tonta. — O homem disse sorrindo, mas com uma leve carranca.

            — Bem vocês precisam de mais alguma coisa?

            — Não Matsumoto estamos bem, muito obrigada, muito obrigada mesmo e...

            — Eu já entendi. — Rangiku falou sorrindo. — Não precisa mais agradecer, está bom? Eu vou ter que ir agora. — Ela deu uma ultima olhada no lindo bebê dormindo tranquilamente no carrinho e se despediu do casal de idosos.

Ao descer as escadas um pensamento passou por Rangiku que a deixou perturbada.

            Deus será que aquela coisa linda é filha daqueles dois velhinhos?

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Chegou no bar e viu que tudo ainda estava como antes só que agora tinha uma Nanao cuidando de um Kioraku, com certeza, de ressaca.

            ­— Ah Ran-chan ainda bem que você chegou, Nanao está sendo cruel comigo.

            — É o que você merece depois de beber tanto!!

            — Está vendo Ran, está vendo? — Kioraku fingia soluçar, enquanto tampava os ouvidos por causa da dor de cabeça (e pelos gritos da Nanao).

            Rangiku puxou um dos bancos que estavam caídos no chão e sentou ao lado de Kioraku. Se eles tivessem visto o que houve ontem com certeza estariam agindo estranho, fazendo perguntas para fazê-la se abrir e aquilo tudo que bons amigos fazem. Mas já que não estavam fazendo isso, a melhor coisa a se fazer era agir como se nada tivesse acontecido.

Kioraku não era de guardar rancor, mas ele também não tinha sangue de barata e se ela se lembrava bem, da ultima vez que conversou com Gin ele tinha quase dado um soco nele.

            — Vocês nem acreditam no que me aconteceu. — Ela tinha o que queria os dois estavam olhando pra ela com curiosidade e não iriam nem pensar que ela realmente estava triste.

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— Uau Ran a sua manhã foi agitada. — Kioraku disse bebendo o resto do remédio que Nanao deu para ele.

            — Realmente. — Nanao disse arrumando os óculos. — Só espero que depois dessa aventura ainda tenha animo para ajudar arrumar esse lugar.

Rangiku fez beicinho.

            — Por que temos que fazer isso agora? Só são... Bem... É... 2 horas da tarde.

            — Temos que correr se quisermos isso aberto as 8. — Nanao disse entrando para os fundos do balcão e pegando algumas vassouras e pás que tinham atrás da porta.

Quando ela voltou para o balcão à única coisa que encontrou foi um copo vazio e dois bancos em pé (eram os únicos a estar levantados).

            Esses dois vão me deixar louca.

Entrando no quarto Rangiku voltou para a cama, tirando os sapatos e jogando o celular de lado, ela ficou olhando para o teto. Achou que no momento em que ficasse realmente sozinha começaria a chorar pela escolha que fez, mas agora não conseguia tirar da cabeça aqueles velhinhos.

Ela então virou e abraçou o seu travesseiro.

            Será que se tivesse oportunidade eu e ele poderíamos ficar assim... Velhinhos, ranhetas e preocupados um com o outro e o nosso bebezinho lin...

Novamente aquele pensamento, aquela menininha era filha daqueles senhores, não que fosse impossível mas a senhora Mila estava muito doente não iria ficar conseguindo cuidar da criança e o senhor Ilda até podia ter mais pique, mas ainda era só um senhor.

            Talvez eles precisem de ajuda com a menina... Ela é tão linda... Imagina se eu não tivesse passado lá aquela hora, algum louco podia ter a levado.

Pensando nisso uma ideia passou pela cabeça de Rangiku, por que não tentar, ela estava completamente apaixonada pela menina Kisa e ela ficou bem com Rangiku, se a senhora passasse mal de novo sozinha, ela teria alguém para cuidar da bebê  e até dela mesma.

Pensado nisso Rangiku desceu de novo as escadas até o bar e viu que Nanao tinha conseguido arrastar Kioraku de volta para a limpeza, se fosse vista com certeza também não escaparia, mas se ela fosse rápida, tinha uma chance.

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Ao voltar para a rua Rangiku se deparou com uma ambulância na frente do prédio dos idosos.

            Ai meu Deus!

Rangiku chegou mais perto e viu que tinha alguns paramédicos cuidando de alguém na maca dentro da ambulância.

            A senhora Mila.

            — Matsumoto. — Uma voz cansada chamou seu nome. Ao virar viu o senhor Ilda sentado em uma cadeira com Kisa desajeitadamente em seu colo. — Matsumoto ela passou mal de novo, eu tentei levar ela pro hospital, mas não deu tempo, ela desmaiou de novo. Eu não sei o que fazer.

Rangiku viu a enorme bolça de bebê do lado da cadeira. Pegou a bolça e tentou acalmar o homem.

            — Senhor Nikkei eles vão cuidar dela, não se preocupe. — Depois um dos paramédicos chegou por traz dela e disse.

            — Nos teremos que leva-la para o hospital.

            — Mas por quê? — Ilda falou se levantando e Rangiku pegou a menina do seu colo.

            — O senhor é o marido dela, não é? — O homem falou.

            — Sim seu médico ela vai ficar bem né?

            — Nos temos que levá-la para o hospital para fazermos melhores exames. O senhor ou a senhora irão? — O homem se dirigindo também a Rangiku.

            — Não podemos ir os dois? — Rangiku falou sacudindo a menina que, com certeza, estava assustada com o barulho da sirene.

            — Não senhora só um. — Falando isso o homem foi e entrou na ambulância.

            — Matsumoto fique com Kisa, por favor, eu vou na ambulância. — Ilda disse correndo para a ambulância.

            — Mas... Pra qual hospital vocês vão? Eu também quero ir. — Rangiku disse indo atrás dele.

Falou com o motorista da ambulância, ele era o único que não estava tão ansioso.

Eles estavam levando ela para o Hospital Geral de Karakura, não era longe, mas ela tinha saído sem nada de casa, a única forma de ir era pedindo para um dos vizinhos que haviam descido para ver o que estava acontecendo.

            — Eu te levo moça. Eu sou amiga dos Nikkei.

            — Obrigada senhora. — Rangiku disse já indo até a garagem onde estava o carro.

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Chegando no hospital tinha um mundo de pacientes entrando saindo.

            — Eles não devem ter chegado há muito tempo. — Rangiku disse abraçando a bebê. Foram até a recepição e deram o nome da senhora.

            — Nikkei Mila. Hunn... Sim ela deu entrada quase agora mais ainda não temos noticias.

            — Mas moça nos não podemos ir até onde ela está? — A mulher que trouxe Rangiku até aqui falou.

            — Vocês podem subir até o andar da UTI.

            — UTI? Ela está na UTI? Rangiku deu um berro que assustou a moça. Que mostrou onde eles deviam ir para encontrar o andar.

Ao chegar lá encontraram junto com outros desesperados, o senhor Nikkei morrendo de chorar.

            — Senhor Nikkei tem alguma noticia? — A mulher de cabelo branco falou sentando ao lado dele.

            — Não Koketsu, eles só disseram que ela está mal.

            — Ela vai ficar bem senhor Nikkei tenha fé. — Rangiku sentou do outro lado dele e pôs Kisa deitada em seu colo.

            — Vocês já ligaram para o Keith? — Koketsu perguntou com as mãos nas costas do homem.

            — Não!! Meu Deus o que ele vai pensar quando souber disso tudo e não saber como está a sua filha.


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Notas finais do capítulo

Então, então...
O que vcs acharam?? Prevejo algumas criticas, eu me criticaria se soubesse definir onde errei. então me digam vcs...
Até Sabado!!