Caleidoscópio escrita por lljj


Capítulo 11
Vidas completamente opostas.


Notas iniciais do capítulo

Oi,oi
Bem gente aqui está o capitulo tão aguardado por uns de ação... Bem eu não sei dizer se me sai bem...
Por causa da pascoa não encontrei minha amiga e ela não leu o capitulo depois que mudei ele, então dependo de vocês para dizer se me sai bem ou não...
Até que foi legal escrever isso só que eu achei que eu não consegui passar a tensão da cena...
Todos que leem e escrevem sobre esse casal devem saber que a personalidade do Gin é complicada de ser retratada já que pouco se sabe sobre ele (que lindo ele misterioso (mas bem que eu queria saber mais)), então eu pus da forma como eu imaginei que poderia ser, claro com uma surpresinha no meio.
Desejo à vocês uma Boa Leitura!!



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O silêncio tomava conta do galpão, as luzes na parte de dentro estavam fracas, o que dava um ar nebuloso no lugar. Os carros chegaram quase de madrugada.

  — Então vamos entrar pela porta da frente? Isso é sério? — Nnoitra falou irritado.

  — Está com medo Nnoitra? — Gin perguntou sorrindo.

  — Mas é claro que não só não quero por minha cara lá sabendo que vou levar um tiro.

  — Aizen-sama sabe o que está fazendo Nnoitra, fique calado e apenas obedeça. — Ulquiorra disse calmamente.

Nnoitra ficou emburrado, mas também quieto.

  — Vamos. — Aizen disse indo em direção ao galpão.

Ao entrarem se depararam com vinte ou mais homens espalhados pelo lugar. Uns estavam armados, outros com barras de ferro e alguns com facas.

  — Não sabia que você tinha contratado tantos capangas Aizen-taichou. — Gin disse com ironia.

  — Mas eu não contratei Gin. — Aizen disse sorrindo.

  — Não, você não contratou. — Um dos homens gritou saindo do meio do grupo. — Estamos aqui para fazermos uma surpresa para vocês.

  — Que ótimo! Adoro surpresas. — Gin disse com um sorriso sinistro. — Mas eu não conheço você?

  — Não você não me conhece, mas eu devo ser parecido com outros filhos que você tirou o pai.

  — Assim o filho do caminhoneiro... Bem eu acho que você está confundido. Eu não matei o seu pai. — Gin disse sem deixar de sorrir.

  — Não você fez bem pior seu desgraçado. — O homem disse se descontrolando. — Deixa-lo preso em uma cadeira de rodas é bem pior do que a morte.

  — Então talvez eu deva o matar para dar um fim em seu sofrimento.

  — Você não vai ter chance disso. Amarrem os quatro.

  — Mas Sam não eram seis? — Um dos homens atrás dele falou.

Quando Sam se virou para olha-lo só teve tempo de ver o vulto de seu corpo caindo no chão baleado.

  — Mas... — Sam viu mais dois de seus companheiros caírem sangrando. — Estão nós atacando, se protejam.

Todos então começaram a correr um para cada lado e mostraram sua inexperiência atirando a esmo para cima. Sam se jogou atrás de alguns toneis que estavam lá e procurou para ver onde estavam o grupo de Aizen, mas notou que eles também tinham se dispersado.

  Droga.

Sam tirou uma arma de sua jaqueta.

  — Sam de onde estão saindo os tiros? — Um cara perguntou se aproximando dele.

  — Eu não sei idiota se soubesse já tinha atirado nele.

Então alguns tiros começaram a vir do lado de onde eles estavam.

  — Estão atirando na gente! — O homem gritou.

  — Então corre imbecil. — Sam puxou o cara para outra ponta do galpão.

Nessa corrida ele viu mais de seus companheiros caídos no chão.

   Aquele desgraçado.

  — Abre o olho que eles estão por aqui.

  — Mas Sam eu não quero morrer. — O cara disse nervoso.

  — Você não vai morrer se fizer o que eu mando.

  — Tem certeza? — Uma voz veio de um ponto mais escuro de onde eles estavam. — Acho que você só está aqui por que ele mandou não é? — Gin saiu da escuridão, com a arma em punho e sua espada na outra mão.

  — Ichimaru! — Sam falou apontando a arma para ele. — Eu mato você agora.

  — Tem certeza? Você já percebeu que parte de seus amigos já estão no chão? E eu posso te garantir que tem uma arma sendo mirada na sua cabeça neste exato momento. — Gin falou rindo mais.

  — Você está blefando. — Sam falou.

  — Quer tirar a prova? — Gin disse se aproximando.

  — Por favor, eu não quero morrer. — O homem do lado de Sam falou.

  — Se você não quer morrer é melhor não ficar com esse cara, como o pai dele só sabe empurrar os outros no buraco. — Gin disse sorrindo.

  — Não fale assim do meu pai. — Sam gritou.

  — E por que não? Admita, seu pai está como está porque não soube ficar calado.

  — Se ele está como está e por sua causa maldito.

  — Eu não quero morrer Sam, eu não quero morrer. — O homem repetia isso várias vezes enquanto o barulho dos tiros do outro lado começou a diminuir.

  — Se você não quer morrer como os outros não fique do lado dele.

  — Não caia no jogo dele Kira, está tentando te por contra mim, foi assim que ele pegou o meu pai.

  — Eu peguei o seu pai por que como você ele foi burro o suficiente para achar que podia me enfrentar.

  — Seu desgraçado!

  — Opa! Olha a mira! — Gin gritou e nesse momento um tiro foi disparado e acertou perto da cabeça de Sam.

  — Eles estão realmente mirando na gente Sam, vão nos matar. — O cara disse novamente.

  — Cala a boca Kira.

  — Ah! Kira é seu nome? Bem sabe se você abaixar a sua arma talvez eu não deixe eles te matarem.

  — Cala a boca desgraçado. — Sam disse levantando a arma. — Eles podem até me matar, mas pelo menos eu levo você junto comigo para o inferno.

  — Ultima chance Kira. — Gin disse sorrindo.

Kira olhou para Sam, ele estava realmente disposto a atirar. Ele sabia que o pai de Sam foi pego quando tentou levar a policia até onde Gin e Aizen estavam e de todos ele foi o único a sair com vida, mesmo sendo só com parte dela. Os tiros já tinham cessado, com certeza os outros já estavam mortos e eles eram os únicos que restaram.

Kira então fez um movimento rápido e jogou Sam no chão.

  — Então você vai me trair Kira? — Sam gritou e apontou a arma para o loiro que se encolheu.

Na hora que ele foi atirar Gin deu um tiro em seu braço.

  — Ah! — Sam deixou a arma cair e segurou o braço. — Filho da...

Gin estava agora na frente dele com a arma apontada na sua cabeça.

  — O que?

  — Por favor, não faça isso. — Kira disse se aproximando.

  — Você está comigo ou com ele? — Gin perguntou o olhando sem sorrir.

Kira pensou por um momento e olhou para Sam com olhar de desculpas.

  — Estou com você. — Na hora que ele disse isso Gin disparou a arma.

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Rangiku olhou para a Kisa que estava dormindo no sofá. Com um sorriso pegou ela no colo e levou ela para o quarto.

Depois do almoço elas brincaram de boneca, fizeram desenhos e Rangiku tentou até cantar com Kisa, mas foi nesse momento que ela dormiu. Já eram quase 3 e meia da tarde e ela não tinha o que fazer.

Sentou na porta do quarto da menina e abraçou as pernas.

  O que você está fazendo agora? Onde você está?

Ela estava com sono, mas não queria que Keith chegasse e encontrasse ela dormindo com a filha dele. Ela levantou e voltou para a sala e começou a olhar para as fotos no raque.

  Se ela é a mãe da Kisa onde ela está? — Rangiku então lembrou das palavras de Lira mais cedo.

  — Vamos dizer que essa mulher só foi um erro na vida do menino. — Lira disse pegando o porta-retratos da mão de Rangiku e pondo de volta na mesinha. — Não mexa nisso quando Keith estiver por perto. Sabe eu já disse para ele não guardar as fotos desta infeliz, mas ele insiste em mantê-las.

Rangiku continuou ali por mais tempo vendo as fotos, todas eram de lugares diferentes e bonitos, em nenhuma a mulher aprecia gravida ou com Kisa. Ela pegou um dos porta-retratos a foto que estava nele estava mal fixada e por isso caiu. Ao pegar a foto ela viu que tinha algo escrito atrás.

  Já faz um tempo Keith, mas eu estou bem. As pessoas daqui já estão me comparando com a própria Giselle espero que você não ache um exagero. Te vejo daqui alguns dias. To cheio de saudade amor.

Rangiku leu aquilo e olhou para a imagem novamente, a morena estava sentada no que parecia ser um quarto de hotel com um notebook no colo.

  Ela nem é tão bonita.

Rangiku ouviu um barulho na porta e pôs a foto no porta-retratos rapidamente, ela colocou no lugar e foi até o corredor que dava acesso a saída.

  — Oi Rangiku! Consegui sair mais cedo, cadê a linda? — Keith disse entrando e pondo a maleta no sofá.

  — Ela está dormindo passou o dia inteiro brincando. — Rangiku disse sorrindo.

Keith olhou para ela e viu que ela estava do lado do seu raque, pensou na hora o que ela estava fazendo. Ele então começou atirar os sapatos.

  — Quer me perguntar algo? — Ele falou.

Rangiku ficou um tempo em silêncio.

  — Bem como foi no trabalho?

Keith riu.

  — Foi bom, mas tenho certeza que não é isso. — Keith disse se levantando e indo até o lado dela. — Sabe eu não tenho muitas regras aqui em casa, você pode fazer tudo só gostaria que você não mexesse nas fotografias.

  — Isso nem passou pela minha cabeça, eu só estou olhando. — Ela disse meio sem jeito. — É uma moça muito bonita.

Keith olhou para a imagem e ficou em silêncio. Por um momento Rangiku se arrependeu de entar no assunto.

  — Keith...

  — Tem razão. — Ele a interrompeu. — É muito bonita.

Keith então voltou a sorrir e pôs a mão nos ombros de Rangiku.

  — Agora você pode ir ou quer esperar a Kisa acordar pra mim te levar.

  — Não tudo bem eu posso ir sozinha. — Ela disse indo pegar a bolsa. — Vou dar um beijinho na Kisa.

  — Tá bom.

Rangiku entrou no quarto e viu Kisa dormir calmamente no berço.

  — Até amanhã lindinha.

Ao voltar pra sala Rangiku se deparou com Keith bebendo uma dose de conhaque.

  — Aceita um? — Ele perguntou sem olhar para ela.

Ela pensou por um momento, mas depois jogou a bolsa no sofá e se sentou perto dele.

  — Pode encher.

E assim ficaram os dois, cada um perdido em seus próprios pensamentos.


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Notas finais do capítulo

Então?? O_O
Não foi tão ruim né?
Ai cara... Como eu queria saber ler suas mentes nesse momento.
Eu sei, eu sei ficou meio fraco, mas gostaria de saber se teve algum momento que vocês conseguiram visualizar a carnificina rolando (essa é pra você Mika).
Gente antes de esquecer esqueci de dar a descrição sobre o casal Nikkei, então ai vai:
Mila: É uma doce mulher que cuidou do Keith quando ele era pequeno e depois de passar alguns anos sem trabalhar com ele voltou quando descobriu que ele estava com problemas, e agora toma conta da filha dele.
Ilda: É um velhinho rabugento e chato. Não aceita Mila preferir trabalhar do que cuidar da sua saúde, mas tudo por que ele gosta muito dela e só quer ver o seu bem...
Gente eu estarei aqui 4° sem falta aqui..
Beijo, beijo



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