P.O.V Luke

O MEU DEUS. EU BEIJEI THALIA GRACE.

Sim, isso é motivo de piração.

A boa dela é tão macia, seu beijo me transmitia paz, tranqüilidade, e ao mesmo tempo um calor, e isso só me fez querer mais.

Nos separamos pela falta de ar. Droga de oxigênio.

Olhei para aqueles incríveis olhos azuis. Ela sustentou o olhar. Senti um sorriso se formar em meus lábios. Eu não pude evitar. Ela me abraçou forte. O que me surpreendeu um pouco, mas eu á envolvi em meus braços e a abracei mais forte ainda.

-Obrigada. –ela sussurra em meu ouvido-

-Pelo que? –sussurro de volta-

-Por existir.

Sorrio ao ouvir isso. Acho que nunca fiquei tão feliz na minha vida.

-Obrigada! –eu sussurro –

-Pelo que? –ela sussurra de volta-

-Por ser minha. Por ser a minha Thalia.

Ficamos ali. Abraçados. Por não sei quando tempo. Talvez tenha sido por alguns minutos. Ou horas. Ou talvez tenha passado anos. Mas eu queria passar a vida inteira ali. Com ela nos meus braços.

Forcei nossos corpos até deitarmos no chão. Ela se deitou no meu peito, e eu fiquei acariciando seus cabelos, até nós dois pegarmos no sono.

-----------------------------------------------------------

P.O.V Percy

Onde estão Luke e Thalia? Meldeus.

Será que pelo que eu disse pra Thalia, ela matou Luke e depois se arrependeu e depois se matou? E eu seria o culpado de isso tudo.

Mas, para me deixar pior do que eu já estou, eu tenho que agüentar a Annabeth.

-Se alguma coisa tiver acontecido com eles, Cabeça de Alga, a culpa será inteiramente sua. Entendeu! –ela disse enfurecida, enquanto procurávamos eles pelo colégio-

Nós já tínhamos sido liberados á 1:40 minutos. E esperamos os dói por meia hora, então fomos procurar. Infelizmente, o colégio é muito grande.

-Calma loirinha! Thalia não teria coragem de matar o Luke.

Ok, isso era mentira.

-Isso é mentira. –Annabeth disse abrindo a porta de uma sala e entrando-

-Eu sei. –eu respondo entrando na sala com ela, e me deparo com a sena mais bizarra da minha vida-

Thalia e Luke estavam deitados no chão da sala, dormindo abraçados.

Olhei para Annabeth que estava paralisada vendo a cena. Não pude evitar. Explodi em uma gargalhada muito alta. Annabeth me advertiu com o olhar, mas eu não podia evitar. Meu melhor amigo e minha prima dormindo juntos, não é algo que se vê todos os dias.

Os doía acordaram e se separaram rapidamente, os dois completamente corados.

Olhei para Annabeth novamente e vi que ela se esforçava para não rir.

-Então, que tal irmos embora? –Annabeth pergunta- Dá pra você parar de rir Cabeça de Alga?

-N..nã..nãao. –eu disse em meio a risos-

Até que eu senti algo acertar minha cabeça e eu parei de rir. Era um estojo de canetas da Thalia.

-Você é louca garota? Você podia ter me matado! –eu exclamo-

-Ah, isso seria ótimo. –ela fala de mau-humor-

-Vamos Annabeth? –Luke pergunta-

-Vamos! –ela respondeu-

-Tchau galera. –Luke diz e sai da sala ainda muito corado-

-Tchau gente! –Annabeth se dispede-

-Tchau, até lá em casa! –eu falo-

-Ok. –ela diz e sai-

Eu olho para Thalia, e me volta a vontade de rir.

-Se você rir, eu quebro a sua cara! –ela avisa e sai da sala-

Finalmente, fui para a minha casa. Quando cheguei, fui para o meu quarto, e tomei um banho, e fui pegar uma roupa. Coloquei uma calça jeans preta, um all star azul, e então minha mãe bateu na porta do meu quarto.

-Entra mãe! –eu disse, olhando para as 4 camisas em cima da minha cama, tentando me decidir qual vestir-

-Oi filho, por que demorou? –minha mãe pergunta-

-Estava procurando o Luke e a Thalia com a Annabeth. –eu resondo-

-Annabeth? Essa eu não conheço. –minha mãe diz. Ela conhecia praticamente todos os meus amigos-

-É, ela é nova aqui. É prima do Luke. Mão, qual camisa eu visto?

-A azul! –ela responde-

Eu peguei a camisa e coloquei. Depois arrumei meu cabelo como sempre, ou seja, só baguncei ele com a mão. Depois passei meu perfume.

-Por que você quer ficar todo bonitão, em Percy? –minha mãe pergunta com malícia na voz-

Isso era uma ótima pergunta, por que eu queria ficar bonitão?

A verdade era que eu sabia a resposta. Eu queria causar uma boa impressão na Annabeth.

-Por nada, ora. Ah, mãe, Annabeth vem aqui hoje, ok? –eu avisei-

-Áh, agora entendi. –minha mãe diz com um sorriso nos lábios-

-Como assim?

-Você quer causar uma boa impressão nessa moça. –minha mãe diz simplesmente-

-De onde você tirou isso, mãe? –eu tento disfarçar o rubor no meu rosto-

-Eu estou errada? –ela interpõe-

Não respondo.

-Senta aqui filho. –ela diz, e nós dois no sentamos na cama-

-O que foi mãe? –eu pergunto-

-Você está gostando dessa menina? –ela pergunta diretamente-

-Por que você acha isso? –eu tento disfarçar novamente, em vão-

-Por que você nunca quis impressionar uma garota. Segundo você, “basta você aparecer, e elas caem aos seus pés”. –ela diz gesticulando aspas com as mãos-

Ela me olha nos olhos, e eu soube que se eu não contasse logo, ela iria descobrir de outra maneira.

-Com ela é diferente mãe. –eu digo olhando para o nada- Ela é diferente de qualquer garota que eu já conheci. Primeiro, eu tentei ficar com ela, mas ai ela me deu o fora. O que me deixou com muita raiva. Então, eu decidi que ia fazer ela se apaixonar por mim, e depois dar o fora nela. Mas agora que eu a conheci... eu não posso fazer isso. Ela odeia que chamem ela de Annie. Mas eu á chamo de loirinha. Ou Annie. –eu rio- Ela é incrível. Muito engraçada, estudiosa, inteligente, amiga, tem o sorriso mais lindo do mundo, e o jeito que ela gargalha... faz eu me sentir tão bem. É tão lindo o jeito que ela coloca o cabelo atrás da orelha. O jeito que ela me olha, faz o meu coração acelerar, e parece que não há oxigênio suficiente em mundo para que eu consiga respirar normalmente. –eu digo e percebo que disse isso sorrindo igual a um idiota.-

-E como ela é? –minha mãe pergunta, sem rir da minha cara de idiota- Fisicamente.

-Ela é loira, seus cabelos são cacheados, ela tem olhos cinzas igual a tempestade, tem a pele bem clara, e realmente tem um corpo que faz todos os malandros daquela escola babarem por ela. –eu digo essa ultima parte com raiva-

-Bem, mas vamos almoçar, e depois esperar Annabeth chegar, certo? –minha mãe diz se levantando-

-Certo. –eu respondo me levantando também-

Nós dois descemos para a cozinha juntos. O almoço estava realmente uma delicia.

Depois que terminei de almoçar, fui esperar Annabeth na sala.

Ela estava demorando de mais. Será que ela iria vir? Mas, onde será que ela foi? Por que essa demora? Ai Deus...

Então ouço a campanhinha. Abro a porta. É ela.