Ill be there for you escrita por Mrs Butler


Capítulo 4
You won't understand


Notas iniciais do capítulo

well, uma leitora, estamos indo bem haha, not really, btw eu gosto dessa fic, entao vou continuar escrevendo mesmo que nao seja pra postar



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Justin fez uma careta e foi para o quarto. Logo voltou com uma pequena mochila.Não demorou para que aquele jantar terminasse e eu voltasse para a minha casa, e é claro, o idiota veio atrás.

Eu estava subindo rápido para o meu quarto, mas minha mãe me impediu:

-Espere o Justin Jasmine.

-Ele sabe o caminho-bufei e continuei subindo. Mal entrei no meu quarto e já o vi na porta, com a cara de idiota dele. Ele observou cada milimetro do meu quarto, que tinha mudado desde que ele tinha ido lá pela última vez.

-Posso entrar ou não?-ele perguntou.

-Se eu falar que não você vai embora?

-Desculpa, mas não-ele sorriu sínico e entrou-Quarto legal. Esta diferente.

-Queria que eu deixasse as bonecas para sempre?

-Bem a sua cara.-revirei os olhos-O que é isso?Merda. Ele viu a última coisa que qualquer um poderia ter visto. Minha lâmina.-Que porra é essa Jasmine?-ele segurou bem na pontinha. Aquilo ainda tinha um pouco de sangue.

-Nada, não mexe!-quase gritei.

-Então é isso?-ele foi indo para trás e fechou a porta com o pé-A garotinha durona se corta?

-Se você não por essa merda aí, vou cortar a tua cara.

-Dos seus pulsos já deu conta né?

-Justin, por favor, me devolve isso-levei as duas mãos a cabeça e praticamente implorava-Se minha mãe ver isso...

-Ele foi até a minha janela, com a lâmina ainda na mão.-Vai se cortar de novo?

-E você se importa?

-Às vezes, só me diz, vai?

-Se for necessário.-dei de ombros.

-Certo. Se for necessário, encontre outra lâmina.-ele ameaçou jogá-la pela janela, mas voltou sua mão, e passou a lâmina pelo seu próprio pulso, e aí sim, a atirou pela janela.

-Seu idiota! Por que fez isso?!-agora sim, eu gritava.

-E por que você faz isso?-o sangue começou a escorrer pelo pulso dele.

-Não é da sua conta Bieber. Vem aqui caralho!-o puxei para o banheiro, e tranquei a porta.Abri a torneira e coloquei o braço dele rapidamente em baixo da água.

-Ai, isso dói.-ele gemeu.

-Não é nem a pior parte-fechei aquela torneira e ele suspirou aliviado. Então abri a de agua quente, para limpar melhor, e para que não inflamasse, ai sim, ele gritou de dor.-Fica quieto.

-Não é você que esta sentindo essa dor.

-Sinto piores-finalmente tirei minhas pulseiras e mostrei meu pulso à ele. Confesso que estava horrível, e me arrependia cada vez que olhava para aquilo.O levei para a minha cama, e peguei algumas bandagens para fazer um curativo naquilo.

-Por que se corta?

-Por que quer tanto saber?

-Só quero saber-ele deu de ombros, e gemeu.

-Vai devagar.

-Não devia ter feito isso Bieber.

-Nem você.

-Te ajudar? Não mesmo.

-Você sabe do que estou falando-arqueou uma sombrancelha.

-Ótimo, vai me julgar por isso também?-levantei irritada.

-Não estou julgando merda nenhuma, só quero te ajudar.

-Me ajudar? Não parece que algum dia quis.

-Acabei de me cortar por sua causa, acha mesmo que eu estou mentindo?

-Fez isso porque quis.

-Você não tem jeito mesmo não é? Eu estou tentando te ajudar!

-Então pode guardar a sua ajuda e sei lá, dar pras suas amiguinhas, não preciso.

-Parece que precisa-ele ergueu meu pulso e o observou melhor.

-Cara, não entendo por que fez isso.

-E nem vai entender.

-Você se lembra de quando costumava confiar em mim?

-Lembra de quando você não era tão idiota? 

-Isso tudo é por que Jas?-Jas, ele não me chamava assim havia algum tempo.

-Ahh, você não sabe? Deixa eu refrescar a sua memória-fiquei parada bem na frente dele, de pé- O nome dela era Carla? Ou foi mais de uma?

-Quantas vezes eu vou ter que te pedir desculpas Jasmine? É dificil entender que eu te amava?

-Quando você trai uma pessoa mais de uma vez, é dificil acreditar que algum dia já foi amor.

-Mas era, e se você não acredita, foda-se.

Como estavamos bem a frente dele, nossos olhos se encontraram. E eu não desviei, como sempre fazia. Eu imaginei que o dono daqueles olhos perfeitamente amendoados ainda tinha 12 anos, e era meu melhor amigo, não ficava atrás de garota alguma. A distância entre nossos rostos foi diminuindo, até que eu já podia sentir o hálito dele bater na minha bochecha. Voltei a sanidade e o empurrei:

-Sai de perto de mim garoto.


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