Além Da Amizade- Segunda Temporada escrita por beka


Capítulo 20
Capítulo 20




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Justin On

Eu estava em casa, tinha acabado de falar com a Manu, ela ia jantar na casa dos Beadles. Amanha tem aula e eu aqui ainda acordado. Provavelmente vou passar as aulas pensando nela. Peguei meu violão e resolvi que ia cantar, como sempre faço quando não consigo dormir.

“For you I'd write a symphony!

I'd tell the violin, It's time to sink or swim

Watchn' it play for yaaaa!

For you I'd be, Wohaaa

But in a thousand miles just get you where you are

Step to the beat of my heart.

I don't need a whole lot, But for you I need I

I'd rather give you the world, Or we can share mine!

I know I won't be the first one giving you all this attention

But Baby listen,

I just need somebody to love, I-I don't need too much

Just need somebody to love.”

Fiquei acho que nesse toca e para até umas 2 da manha, ai eu lembrei que tinha que acordar as 7 amanha e eu não ia conseguir levantar. Acordei e ainda com sono, levantei, tomei um banho pra acordar mais um pouco e me troquei.

Essa noite eu tive um sono estranho, eu estava em um lugar escuro e não sei porque havia risadas no lugar, de repente uma luz branca tomou conta do local onde eu estava e as risadas se cessaram. Eu chamava por nomes e ninguém me respondia, foi estranho.

Desci as escadas e minha mãe ainda não havia acordado, afinal não precisava ainda. Passei na cafeteria no caminho e comprei um expresso bem forte, eu ainda estou com sono! Cheguei na faculdade e fui de encontro com a minha vaga, estacionei  o carro e eram 7:30.

Entrei na faculdade e ainda não tinha muita gente como sempre nesse horário. Fui até o armário pra pegar minhas coisas, enquanto eu pegava minhas coisas escutei passos de salto alto atrás de mim e um perfume forte no ar, quando olhei pra trás lá estava a Karine.

-Bom dia Jus! – ela disse sorrindo.

Karine é uma menina mais baixa que a Manu sem o salto, por isso anda com essa coisa enorme. Ela é loira só que tem olhos castanhos, um pouco mais escuros que os meus. Ela usa um perfume forte e esta dando em cima de mim desde que começou as aulas, na verdade, desde que ela me viu pela primeira vez, quando eu estava conhecendo a escola.

-Oi! – disse e sorri sem vontade.

-Ta bem? Parece abatido! – ela disse esticando a mão e eu apenas desviei.

-Apenas não dormi direito, agora com licença, vou ver se encontro café no refeitório! – disse e desviei dela indo pro refeitório.

-Hey, Jus, tem algum problema? – ela disse vindo atrás de mim com aqueles saltos escoando pelos corredores que estavam enchendo aos poucos.

-Apenas cansado e sem paciência hoje! – disse apressando meu passo e indo pro refeitório.

Pelo menos parei de ouvir os passos dela atrás de mim. Cheguei no refeitório e me sentei em uma mesa vazia, na verdade coloquei a minha mochila na ponta do banco e deitei o ocupando inteiro. Vi uma sombra ao meu lado e abri meus olhos vendo um casal parado me olhando.

-Algum problema? – disse me sentando.

-Não, é que as outras mesas tem pessoas que nós não conversamos e... bom, a gente nem se conhece, vai que viramos amigos! – disse a menina que tinha meio que voz de criança.

-A, claro, sentem! – disse me ajeitando e os dois se sentaram.

-E então, seu nome? – o menino me perguntou.

-Justin, Justin Bieber! E vocês?

-Meu nome é Paul Parker e essa é minha irma, Lilian Parker!  Somos gêmeos!

-Você namora? – disse Lilian que olhava pro meu anel.

-Sim! – disse sorrindo fraco e olhando pro anel também.

-Como é o nome da menina? – ela perguntou interessada.

-Manuela! – eu disse sorrindo.

-Parece que gosta muito dela cara! Ela deve ser muito especial pra você! – disse Paul.

-Sim, ela é muito importante pra mim!

-Bom, vou indo, daqui a pouco toca o sinal! – disse Lilian se levantando.

-Tudo bem, vamos Justin? – Paul disse e eu assenti.

-Você é da minha sala não é? – perguntei para Paul.

-Sou sim cara! – ele disse sorrindo e me dando um tapa leve no ombro.

-E a sua irmã, estuda o que?

-Moda!

Fomos pras nossas salas e bom, ali eu fiquei até as 1 da tarde, pois eu passei mal. Dei tchau para Paul e Lilian e fui embora. Eu estava meio que sentindo um aperto no coração, uma falta de ar, não sei, não tava bem. Chegando em casa minha mãe não estava, ela só chega as 8. Joguei minhas coisas no sofá e meu celular tocou, Chaz.

Ligação mode on

- Hey dude, o que foi? – eu disse atendendo.

-CARA VOCÊ NÃO SABE O QUE ACONTECEU! – ele berrou do outro lado nervoso.

-Hey, não berra cara, fala, o que aconteceu? – eu perguntei.

-COMO VOCÊ QUER QUE EU NÃO BERRE, EU TO NERVOSO!

-ENTÃO FALA LOGO PORRA! E PARA DE BERRAR!

-A Manu sofreu um acidente, ela ta no hopital internada!

-Co-como assim? – meu mundo desmoronava.

-Parece que na volta do jantar na casa dos Beadles, um cara bêbado dirigia e entrou com tudo no carro do pai da Manu e parece que o carro acertou mais bem no local onde Manu estava e...

Não consegui acabar de ouvir o que Chaz dizia, Manu tinha sofrido um acidente, ta certo, a família dela tinha sofrido um acidente, mas Manu é minha vida. Meu sonho deve ter sido isso, meu sonho deve significar isso. A luz branca é o farol do filho da puta que acertou o carro do pai da Manu e a acertou.

Chaz já havia desligado, afinal eu não respondia, peguei meu celular e liguei pra minha mãe, ela disse que estava voltando pra casa. Subi correndo e peguei um mala e comecei a jogar tudo quanto é roupa possível dentro dela, eu sei, já deveria ter ido atrás dela, mas não sei quanto tempo vou passar lá.

Quando desci as escadas com a mala minha mãe entrava na sala.

-Filho, o meu Deus, você esta bem? – ela disse passando a mão em meu rosto, eu chorava.

-Mãe, eu preciso ir vela, eu preciso!

-Mas Justin, o voo só sai daqui a uma hora! – ela disse e eu me sentei no sofá.

-Porque eu tenho que estar tão longe dela? Porque? Era pra eu estar ao lado dela, eu deveria estar protegendo ela! – e disse chorando.

-Justin a culpa não é sua! Olha, vamos pro aeroporto! Lá a gente compra as passagens e espera, apenas tome cuidado quando chegar em Atlanta ok? – ela disse e eu apenas assenti.

Ela pegou as chaves da minha Range Rover e fomos pro aeroporto. Chegando lá Mari, Gi, Chaz e Ryan também estavam lá, parece que não era só eu o desesperado. Todos estavam mal, estavam tristes e abalados, o voo foi um silencio, não trocamos palavras, apenas conversamos quando eles me forçaram comer algo.

Chaz havia contado que Chris o ligou mais cedo e contou, ele parecia desesperado no telefone. Chegamos em Atlanta e eu apenas pensava em Manu. Pegamos um taxi e ele parecia que nunca ia chegar no hospital.

Chegamos lá e já corremos para onde Chris disse que eles estavam e achamos ele. Eu estava com olheiras, abatido e não parava de chorar, Chris parecia da mesma forma. Apenas nos olhamos e ele fez uma cara de tipo “sinto muito”.

No momento eu só queria a minha Manuela, só queria ela aqui comigo, mais nada, quero ela ao meu lado, me abraçando e me fazendo sorrir. Quero vê-la, quero abraça-la e ver que ela esta bem. Ela e a família sofreram o acidente, mas parece que o outro carro pegou bem onde ela estava.

Eu tinha vontade de matar o motorista do outro carro, mas eles disseram que ele já havia morrido, ele estava bêbado e dirigindo. Não perguntei o que aconteceu com o desgraçado bêbado que estava no outro carro, apenas queria a minha Manuela do meu lado de novo.


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Notas finais do capítulo

Gente cadê vocês nas reviews? Só recebi duas no último cap. e na anterior nao recebi nenhuma! Por favor, me faz tão bem ler as reviews que vocês me mandam, eu fico muito feliz! Não me tirem essa felicidade, de verdade! Beijos



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