–Filha, quando um cavalo-cavalo?hã?- perde sua mamãe ou seu papai, ele tem que ter uma outra cela, uma...

–Pai, a gente ta falando de cavalos?

–Desculpa, mais não sou tão bom

–Você não é bom em nada-ele ficou triste, ele me ama, ele não amava a minha mãe, mais ele me ama, minha mãe sempre falou para eu ser simpatica com ele mais eu... não sei ser simpatica!

–Você tem que morar em Seattle comigo e a Sarah

–Não! não mesmo!

–Filha você so tem 18 anos

–Eu posso e eu quero ficar aki em NY! vocês não podem me levar!

–Você tem que ter 20 anos pra ser maior de idade e sabe disso-ele falou zangaado se levantando.

–Mais eu tenho 18 anos, ja posso responder por mim, sei me cuidar e vivi muito bem sem você!

–Você vai e pronto, tem umas roupas na sacola-ele falou triste com o que disse, e saiu

Estava sozinha, justamente como queria, me levantei e tranquei a porta, fui ao banheiro e coloquei uma blusa verde uma calsa e o tenis all star com quadradinhos, meu pai havia levado para mim, ao me ver no espelho tinha um arranhão enorme na bochecha

–Ai que DROGA!-gritei, não pelo arranhão, não to nem ai! mais pelo fato de ter que ir morar com meu papai ''querido'' e a Sarah que ão me suporta.

–Ela parece legal-disse uma voz grossa, de menino provavelmente-venha aqui eu lhe ajudo-abri a porta do banheiro

Era o menino que vi pouco antes do acidente!

–Quem é você? como entrou aqui? você tava la no... no acidente!

–Sim, era meu dever pegar logo a alma dela e...

–Da minha mãe? por que você pegou? devolve!

–Bem que eu queria mais... sabe né?

–Não, não sei!-disse zangada, se não estivesse com meu ombro dolorido, daria um soco nele

–Não tente me dar um soco, posso lhe matar-ele falou serio, mudando o canal da TV

–Quem é você?-perguntei, ele leu meus pensamentos?

–Li sim, e pode me Chamar de Anjo da Morte, ou... Dona Morte.. essas coisas

–Calma, calma, você ta me falando que é a Morte-começei a rir, ele saiu de onde do hospício??

–Não não, do submundo

Ele falou, e minha cabeça começou a dor denovo, droga, coloquei a mão na cabeça.

–Que menino ruim estou sendo-ele disse-sente-se na sua cama.

–Não vou ficar aqui muito tempo, é um hospital!

–Eu sei, ja vim aqui as vezes

–Nossa, eu ainda não to acreditando que você realmente é a Morte.

–Sente-se a mãe do meu filho não deve se esforçar!

–Brigad... o que?

–Não lhe contei? você, ja que me viu pouco antes de seu acidente, e não morreu, então você tem que me ajudar a ter um filho, seria legal se fosse com você-ele disse

–Não não! nem vem, acha que sou o que? barriga de aluguel?

–Poxa, então me ajuda a encontrar alguém!não levo muito jeito com garotas, me ajuda!

–Encontre você mesmo

Quando falei isso ele se transformou naquela caveira feia, e sumiu em cinzas, sera que foi uma boa ideia provocar a morte? tanto faz, amanhã tenho que ir ao enterro.

–Vamos filha-meu pai tentou abrir a porta-temos que ir arrumar as coisas para o velorio

Droga... começei a chorar, coloquei meu rosto no travesseiro, não queria ninguem me olhando ou escutando, a minha mãe era tudo pra mim.