A Minha Vida Em Mystic Falls - Season 2 escrita por AnaTheresaC
Notas iniciais do capítulo
O Ritual está a chegar...
Capítulo 30
POV Melinda Courtney
Entrei em casa de Alaric que era onde Klaus estava instalado, mas deparei-me com Katherine, duplicata de Elena.
-Onde está Klaus? – perguntei, sem rodeios.
-Mesmo aqui – a voz dele surgiu mesmo atrás de mim e eu virei-me.
-Klaus – afirmei. – Melinda Courtney.
Estiquei a mão e ele deu-lhe um beijo. Educação nunca ficava mal a ninguém e muito menos à frente dos nossos inimigos.
-Em que posso ajudá-la?
-Sou tia da Demi – afirmei e ele ergueu o queixo.
-Sim?
-Aconteceu uma coisa e eu vim substituí-la para o ritual.
Ele mostrou interesse.
-E porque haveria eu de aceitar essa súbita troca?
Suspirei e sentei-me no sofá, pousando a mala ao meu lado.
-Porque estou a oferecer-me.
Abri os primeiros dois botões da minha blusa, mostrando a tatuagem da minha linhagem de ninfa.
Ele ficou fascinado e afastou um pouco mais o tecido, observando.
-Pensei que estivessem extintas – murmurou ele.
-Não estamos – afirmei e tirei a sua mão de perto de mim, voltando a fechar os botões.
-Muito bem – concordou ele. – Vens comigo.
A porta abriu-se e o seu rosto endureceu.
-Não sabia que tinhas sido convidado a entrar – disse ele.
-Vim aqui dizer que tens que adiar o teu ritual – afirmou Damon, aparecendo do nada, atrás de Klaus.
-Já não tivemos esta conversa?
-Sim, isso foi antes de resgatar o teu lobisomem, a tua vampira e matar o teu bruxo.
-Como é? – Klaus virou-se para ele, furioso e avançou com passos decididos para Damon.
-Podes matar-me por isso, não me importo. A culpa é toda minha.
-Katerina, dá-nos um momento – mandou Klaus e a doppelganger de Elena saiu da sala. – Já ouvi falar de ti: o vampiro louco e impulso, apaixonado por uma ninfa que se tornará a mais poderosa de todas.
Damon inclinou a cabeça, concordando com o que ele dizia.
-Sabia que um de vocês ia tentar impedir-me, só não sabia qual dos dois seria.
Abriu o computador portátil que havia sobre a mesa, e um grito soou.
-A coisa boa sobre lobisomens é que eles tendem a viajar em bando – afirmou Klaus e fechou o computador, pegando no telemóvel e atirando a Damon: - Precisas de olhar mais perto?
Damon inspecionou a imagem do telemóvel e sorriu por breves momentos.
-Jules.
-Quando se passa mil anos a tentar quebrar uma maldição, aprendemos uma coisa ou duas. Primeira coisa: tem sempre uma reserva. Lobisomem reserva. Bruxo reserva. Ninfa reserva – disse Klaus, dando a volta ao corpo de Damon e parando de frente para ele.
-Vampiro reserva – completou Damon.
-Também já tenho isso tratado – e com isto, partiu o pescoço de Damon, deixando-o inconsciente.
Levantei-me, sobressaltada. O que ele tinha acabado de fazer?!
POV Katherine Pierce
-Ei, Damon – chamei-o, dando-lhe alguns estalos leves na cara. A bolsa de sangue já estava vazia, não podia fazer nada, ele tinha que acordar por ele mesmo. – Damon, acorda.
-O que aconteceu? – perguntou ele, com voz rouca.
-Ele foi-se embora. Foi para o ritual. Desculpa, mas tive que fazer. Ele saberia que eu estava a usar verbena se eu não o fizesse – falei muito rápido, não havia tempo.
-Fazer o quê? – Damon sentou-se com esforço.
-Klaus. Ele fez-me chamá-la para a atrair, ele precisava de outro vampiro.
-Quem chamaste? – não respondi e ele apertou o meu braço. – Quem chamaste, Katherine?
-Jenna – respondi.
-Ele devia de me ter usado. Porque é que ele não me usou a mim? – interrogou ele, confuso e levantando-se.
-Ele não podia. Damon, ele disse que tu valias tanto como morto.
-O que quer isso dizer?
-O que quer dizer? – arregacei a manga do seu casaco. – O que é isto, Damon?
Ele tinha uma ferida bastante infetada no seu antebraço, que não estava nada com bom aspeto.
-É uma mordida de lobisomem – afirmou ele e eu arregalei os olhos.
Damon sentou-se numa das cadeiras e colocou o braço em cima da bancada.
-Então é assim que uma mordida de vampiro se parece – comentei.
-Sim.
-Não é assim tão má.
-Vai ficar – puxou a manga para baixo e levantou-se.
-Então é só isso? Vais simplesmente morrer?
-Depende: sabes alguma coisa sobre uma cura? – neguei com a cabeça. – Também não.
-145 anos e sem um último adeus?
-Não mereces um adeus.
Coloquei-me entre ele e a porta.
-Não te vás embora zangado.
-Fazer as pazes contigo não está propriamente na minha lista de últimos desejos.
-Klaus fez-me atrair a Jenna, não havia nada que pudesse fazer, eu não tinha escolha.
-Eu dei-te verbena. Tinhas escolha.
-Era ela ou eu. Escolhi ela – justifiquei.
-Ajudei-te. Ficaste a dever-me uma. Agora quando Klaus morrer vais sair daqui sem um arranhão e a tia da Elena e da Demi morrem. De alguma forma, tu és a única que sai a ganhar! Como é que isso aconteceu?
-Não deixei o amor colocar-se no meu caminho.
-Aproveita a tua eternidade sozinha, Katherine.
Passou por mim, em direção à porta.
-O que vais fazer?
-Vou oferecer-me como substituto para Klaus.
-Ele não vai deixar. Ele viu a tua mordida de lobisomem, disse que o teu sangue era impuro. Lamento, Damon, mas Jenna vai morrer e não há nada que possas fazer quanto a isso – afirmei.
©AnaTheresaC
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Alguém quer adivinhar o que significa a tatuagem que a Melinda tem? O que encantou tanto Klaus?
XOXO