NPOT - O começo de uma nova vida escrita por AndyiHoshyi


Capítulo 15
O plano amoroso de Momoshiro


Notas iniciais do capítulo

Ryoma ainda quer saber o que aconteceu com Sakuno, e Momoshiro o ajuda com isso.
Ryoma vai ter que tomar coragem e tentar ser romântico o máximo que puder. Divirtam-se!



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Uma semana se passou depois de muita tristeza e inúmeras ameaças de morte por parte da maníaca. Infelizmente a víbora ainda não a deixou em paz, o que fez as pessoas em volta a se acostumarem com o novo jeito de Sakuno, para eles agora era normal. Mas seus amigos ainda se preocupavam com sua mudança de comportamento. Estavam na escola copiando textos na lousa.


– Sakuno, finalmente é sexta-feira, vamos aproveitar e irmos ao shopping amanhã?
– Hm? Ah! Gomen, eu não estou com muita vontade de sair, Tomo-chan.
– ...Hunf! – Suspira Tomoka desanimada – Sakuno, você precisa melhorar essa cara, faz dias que você tá desse jeito e estou aqui morta querendo saber o que tá acontecendo.
– ...Desculpe.
– É, Sakuno. É melhor você ir e distrair a cabeça. – Diz Hayden
– É verdade Sakuno, vamos nós três amanhã as 15:00 ok?
– ...Hunf! Tábom, já que insistem...Acho que é melhor mesmo pra eu melhorar o meu humor.
– É isso ae! – Tomoka e Hayden batem a mão uma da outra.
– Huhuhu.
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No dia seguinte as três garotas resolvem ir ao shopping pelas 15:00. Elas se divertiram muito, até mesmo Sakuno. Ela precisava daquilo, aliás, fazia um bom tempo que não se divertia tanto. Compraram roupas, foram na praça de alimentação, na loja de vídeo games, no fliperama, loja de cosméticos e etc. Saíram do shopping às 18:00.


– Hahahaha! – Riam as três.
– Ai! Fazia tanto tempo que eu não me divertia assim.
– É, eu também, Tomo-chan.
– Ai! Sakuno, finalmente você sorriu, depois de tanto tempo. – Dizia Hayden.
– Hahaha! Obrigada, meninas, eu me diverti muito mesmo.
– Você merece amiga! Não gostamos de ver você com carinha triste, mais dias como esse e você nunca mais será a mesma.
– É, você tem razão Hayden-chan.
– Acho que depois dessa, você até esqueceu dos seus problemas né? – Diz Tomoka.
– Haha! Pois é, sabe que até tinha me esquecido?
– Nooossa! Temos mesmo que fazer mais vezes Hayden-chan.
– Com certeza.
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Ao mesmo tempo, às 18:00, Ryoma foi à lanchonete com Momoshiro, mas porque o mesmo o convidou. Como sempre pediam uma dúzia de hambúrgueres para cada um. Toda vez que Momoshiro estava entediado ou triste, afogava suas mágoas com muitos hambúrgueres, e o interessante é que dava certo.


– Ah! Echizen, hoje eu fui levar a Ann-chan no parque de diversões, foi tão maneiro!
– Hm. Ah é? – Diz indiferente e olhando para o nada.
– É, cara. Eu a levei no túnel do amor, mas porque ela ficou insistindo pra a gente ir.
– Hm.
– ...O que tá acontecendo com você, Echizen?
– Hm? Nandemonai.
– Nada é? Olha só! Você ainda tá na metade do primeiro hambúrguer. Era já pra tá no terceiro.
– Ê? Hunf!
– Vai! Conta aí! É a Ryuuzaki de novo?
– ...É. Ela continua estranha.
– Hm! Você já descobriu o que ela tem?
– ...Não. Ela insiste dizer que está tudo bem, mas eu sei que não está.
– ...Caramba! O negócio tá complicado viu?
– Hunf! Momo-senpai, eu já não aguento mais isso. Eu preciso saber o que ela tem. Eu já estou ficando louco com isso.
– ...Hunf! É, realmente tá complicado.
– ...
– A menos que...você a coloque contra a parede.
– ...Colocá-la contra a parede?
– É, aí você a faz falar tudo que está acontecendo, como se fosse um policial. Hehe! É, eu sou um gênio.
– ...Momo-senpai, ela não é uma criminosa, isso é ridículo. Eu não vou fazer isso.
– Ai! Nada haver, Echizen. Isso é só uma forma de intimidar uma pessoa, assim você pode fazer com que uma pessoa fale de uma vez. E funciona.
– Mesmo assim, eu não quero, e outra, isso não é usado pra fazer alguém falar o que sente pelo outro?
– É também. Mas seria bem útil.
– Hm.
– Não, espera aí! Eu já sei Echizen. Ah! Caramba! Por que eu não pensei nisso antes?
– O q..?
– Olha só! Ela tá daquele jeito porque não vê nenhuma atitude por sua parte. Pode ser que ela esteja esperando algo mais de você. Que você a surpreenda, que você mostre que gosta dela. Você não está entendendo, Echizen?
– Na...Não...
– Pois é, eu sabia. Por isso que o seu amigo aqui vai te ajudar.
– A...Ajudar? Ajudar no q...?
– Echizen, flores. As mulheres amam flores, a flor representa algo delicado, e devem ser tratadas com carinho e amor, as mulheres querem que as tratemos assim.
– Hm.
– E mais, a chame pra jantar, Echizen!
– O...O que?
– É isso aí! Você tem que chamá-la pra jantar, dar flores e se declarar pra ela.
– .....ISSO NUNCA OUVIU? ISSO NUNCA!
– .....COMO É QUE É?
– É isso mesmo Momo-senpai! Você tá louco? Nem morto vou fazer essa humilhação.
– Que humilhação que nada! Isso é a coisa mais linda do mundo. Em vez de se humilhar vai ser bem visto por todos.
– Aff! Isso é realmente vergonhoso, Momo-senpai. Eu me recuso.
– Pare de ser teimoso! Pensei que ainda quisesse descobrir o que está acontecendo com a Ryuuzaki.
– E eu quero Momo-senpai.
– ENTÃO ME OBEDESÇA! ISSO É UMA ORDEM DO SEU SENPAI.
– Ê?...Hunf!
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Já eram 18:30, Momoshiro e Ryoma já estavam de saída.


– Echizen, você entendeu né? Flores, jantar e confissão.
– Hunf! Tá.
– Hu! Não me decepcione hein!?
– Você fala de um jeito como se tivesse certeza que o problema é esse mesmo.
– É claro que é, Echizen.
– Hunf! Eu não tenho escolha.


Em poucos metros de distancia eles veem as três garotas vindo em direção a deles.


– Olha só! É o Momo-senpai e o Ryoma-sama.
– É mesmo, e aí vocês dois?
– Ê? ( Ai não. Por que eu sempre tenho que me encontrar com ele? )
– E aí meninas?
– Cheez.
– Kombanwa. – Diz Sakuno.
– Nossa! Que coincidência! – Diz Tomoka
– É, nós acabamos de sair do shopping.
– É, estou vendo, pelas sacolas que vocês estão carregando. Não querem ajuda meninas? – Nesse instante Momoshiro dá uma leve cotovelada em Ryoma.
– Não, magina. Não se preocupem. – Diz Tomoka.
– Que nada! Fazemos questão.


E eles levam as sacolas para as garotas. Momoshiro levou de Tomoka e de Hayden, já Ryoma levou de Sakuno. Os três mais animados estavam andando poucos metros à frente, e os dois mais calados atrás. O garoto aproveitou da distancia para puxar assunto.


– Então, você resolveu sair um pouco pra melhorar seu humor?
– Hm? Sim.
– E adiantou?
– Até que valeu a pena.
– Hm! É, você parece mais animada.
– Ah! Honto?
– Claro! Agora pode me contar o que aconteceu com você?
– Hm? Mas não aconteceu nada, Ryoma-kun.
– ...Hunf! ( Caramba! Se continuar assim, eu vou ter mesmo que fazer o que o Momo-senpai disse ).
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No outro dia, quando todos estavam saindo do colégio, Ryoma espera Sakuno. O ruim é que ela estava acompanhada com as amigas, mas ele tinha que fazer aquilo. Elas estavam chegando quando o vê parado no portão da escola.


– Ai! Sakuno, de novo você tá com essa cara? – Comenta Tomoka. Foi aí que notou Ryoma. – Ê? Ryoma-sama?
– Nossa! Flores, bombons, e um gatinho todo cheiroso, hein? Pra quem está assim? – Pergunta Hayden com sorriso maroto.
– ( O que há com ele? ) – Se pergunta Sakuno.
– ...Ryuu...zaki.
– ÊEEEEE – Dizem as três de uma vez.
– Hunf! Ryuuzaki – Estende os braços entregando os presentes, meio sem jeito, para logo falar. – Aceita...jantar...essa noite comigo no restaurante?
– ...( Meu Deus! O que está acontecendo? Por que o Ryoma-kun está fazendo isso? )...
– SAKUNOOO! – Grita as duas
– Ê? Ah!...
– E então? – Pergunta mais uma vez Ryoma.
– ( Doushiyo? Se eu não aceitar ele vai achar que estou fazendo desfeita..., mas se eu aceitar....) E...Eu aceito, Ryoma-kun.
– ( Ainda bem ). Tá! Então...Te pego no sábado às 18:00.
– ...O...Ok!
– AAAAAAAAAH!!! Você viu Hayden-chan?
– Vi sim, vi sim, Tomoka! – Pulava de alegria as duas.
– Hahaha! ( Isso não é nada bom, o que eu faço? )
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No outro dia, depois do colégio, Sakuno e Hayden foram à lanchonete tratar daquele assunto que só elas sabiam.


– ...Acho que a sua situação está complicada, mais do que a minha.
– ...É, eu sei.
– Nossa! Só agora caiu a minha ficha. Nem acredito que era o Ryoma que estava lá na sua frente todo romântico.
– ...Nem eu Hayden-chan. É estranho.
– Hum...Do jeito que o Ryoma é, sera que ele só percebeu agora que gosta de você?
– Ê? Mas Hayden-chan, às vezes, pode ser que seja um engano.
– Hahaha! Engano, Sakuno? Aquilo não me pareceu engano não. Pelo amor, ele te deu flores, chocolates, se apresentou todo arrumado, perfumado e te chamou pra um jantar no restaurante. Agora me diz! Isso é atitude de quem quer convidar um amigo?
– ...Mesmo assim, isso é ainda muito estranho pra mim.
– PELO AMOR DE DEUS! ACORDA!
– Shhhh! Hayden-chan se acalme! Está todo mundo olhando pra nós.
– ...Hunf!
– Olha! De qualquer forma, se eu começar um relacionamento com ele, eu estaria arriscando minha vida.
– Ah! É verdade. – Nesse momento começo a tocar o celular de Hayden. – Hello?
– Hi, Hayden Cartney – Dizia uma voz distorcida.
– Ah! Você de novo? O que você quer?
– Como assim? – Pergunta Sakuno.
– Ela também me ligou uns dias atrás.
– Eu fiquei sabendo que vocês ainda não saem do pé do meu Ryoma não é?
– Não tem como, o que quer que eu faça? Estudamos na mesma sala.
– Estou vendo que vocês não estão dispostas a me obedecerem não é mesmo?
– Hunf!
– Mas como sou boazinha te darei mais uma chance, continue me obedecendo e pouparei suas vidas, fazendo voltar como eram antes. Caso contrário...
– ...Tá! – E ela desliga.
– Ela também te perturba?
– ...Sim. Eu não sei como ela descobriu meu número.
– ...Parece que ela consegue fontes sobre nós facilmente.
– É, ela disse que estará nos espionando o tempo todo.
– Hunf!
– Então, Sakuno. O que vai ser? Você vai se arriscar mesmo e ir pra esse encontro com o Ryoma?
– ...Eu não sei. Não quero arriscar minha vida, mas também...não quero recusar o convite dele.
– ...Sakuno, para o seu próprio bem é melhor você ligar pra ele e cancelar o convite. Se a louca ficar sabendo ela não vai te poupar.
– Infelizmente eu vou ter que fazer isso.
– É melhor assim.
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Uma semana se passaram e já era sexta-feira. Sakuno ainda não tinha ligado para Ryoma para cancelar o convite, na verdade, ela não queria. Por mais que custasse a sua vida. Finalmente poderia ter um encontro com o seu amado, mesmo que estranhamente. Ela estava feliz ao mesmo tempo triste com aquela situação.


– ...Hunf! Por que justamente agora? Por que justamente agora ele tinha que me convidar pra sair? Por que justamente agora conseguimos nos aproximar mais? Por que justamente agora, Senhor? Por que? Por que a vida é tão injusta? – Começa a chorar mais uma vez. Pegou seu telefone e discou o número de seu amado.
– TRIIIIM! TRIIIIIM!
– Moshi, moshi? – Atende Ryoma.
– Yo, Ryoma-kun
– Ryuuzaki?
– Tudo bem?
– Está sim, e você?
– Também.
– O que foi? Quer me dizer alguma coisa?
– ...Si...Sim. É que...
– Bom, se for sobre o jantar, você não é obrigada a ir se não quiser.
– ...Na...Não, Ryoma-kun. Eu quero ir.
– Ah! Que ótimo! Então...o que você queria me dizer?
– ...Nada demais. Só saber se estava tudo bem.
– ...Ah! Sim estou, obrigado.
– Ah! RYOMA-KUN!
– Hm?
– Vo...você sabe algum restaurante mais longe daqui?
– ...Um restaurante...mais longe?
– Sim.
– Acho que tem sim, mas eu não conheço nenhum, eu vou ver com o Momo-senpai.
– Ah! Ok!
– Mas...por que? Você não quer que sejamos vistos juntos?
– Na...Não é isso, quer dizer...
– Hehe! Eu já entendi! Você tem vergonha não é? Não se preocupe, vamos procurar um restaurante mais longe daqui, tudo bem?
– A...Arigato, Ryoma-kun.
– ...Bom, agora eu preciso desligar. A minha mãe vai usar o telefone.
– Ah! Ok! Então...até amanhã, Ryoma-kun.
– A...Até amanhã.



Tsuzuku...
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Tradução:

Gomen - Desculpe
Konbanwa - Boa noite ao cumprimentar
Honto? - Verdade?
Nandemonai - Não é nada.
Doushiyo? - O que eu faço?



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Notas finais do capítulo

...



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