O dia estava nublado na capital inglesa. Pequenas gotas de chuva dominavam o céu londrino.

Jullie dormia como uma criança. Sem se mexer e sem fazer qualquer barulho.

O despertar de certo telefone a acordava, fazendo com que o atendesse:

- A-alô? – a garota falava, ainda se despertando.

- Oi, Jullie. – Lauren dizia séria – Como dormiu essa noite?

- Bem, obrigada. – ela falava – E você?

- Dormi querendo te matar. – ela falou, e ai a menina entendeu tudo.

- Por quê? – perguntou, como se nada tivesse acontecido – Eu não vejo motivo pra isso e...

- CALA BOCA MENINA! – ela gritava – Você mentiu pra Liam, me botou no meio e ainda sai pra encontrar Louis Tomlinson? Garota, quem é você?

- Como você sabe de Louis? – ela perguntava.

- Como se não fosse provável. – ela respondia – E olha, acho bom você se explicar pra Liam, ele parece estar uma fera. Falando nisso... Aonde você dormiu hoje?

- Boa pergunta... – ela realmente não sabia – Olha, vou ver o que fazer e depois te ligo, ok?

- Tudo bem então... – falava – Espero que não repita isso. Beijo.

 E desligou o celular.

- DROGAAAAAAAAAAA! – a garota gritava, sem entender o que estava acontecendo.

- Bom dia, flor do dia! – Louis aparecia na porta do quarto, sorridente – Como dormiu?

 - De olhos fechados. – respondeu, colocando o travesseiro em seu rosto.

- Ok... – ele falou – Tudo bem com você?

- Claro, tudo uma maravilha. – ela falava irônica – Pode me explicar aonde estou?

- Em minha casa. – ele falou, na maior calma do mundo.

- FAZENDO O QUE? – ela perguntava.

- Calma! – ele falou sentando-se ao lado da garota – Não aconteceu nada, eu juro. Ontem à noite você estava mal, e eu sabia que se você fosse pra casa Liam ia arrancar seu fígado.

A garota fez cara de nojo.

- Ah, claro. – ela se recordou – Lauren acabou de me ligar.

- Por quê? – ele perguntava.

- Pra eu ir a casa dela mais tarde. – ela mentia – Digo, daqui a pouco.

 - E você vai? – Louis perguntava, arqueando a sobrancelha.

- Talvez... – ela respondia, dando um beijo leve nos lábios do garoto – Bom dia, amorzinho.

A garota desceu as escadas e reparou que estava com a roupa do garoto. Uma blusa que tapava quase a garota por inteiro, e um shorts que era escondido pela blusa.

- O que tem pro café? – ela perguntava, olhando pro relógio – Estou com fome.

- O que você quiser. – ele respondia.

- Desde quando Louis Tomlinson sabe cozinhar? – ela perguntava, sorrindo maliciosamente.

- Desde que ele não tem os pais em casa para xingar se fizer bobagem. – ele riu – Quem sabe saia alguma coisa?

- Acho que não vai dar certo... – ela falava.

- Se você me ajudar, quem sabe? – ele respondia, segurando a garota pela cintura e beijando-a de leve – Vamos, pegue farinha pra mim.

- Como quiser. – ela falava, apoiando-se na prateleira pra catar a tal farinha – O que pensa em fazer?

- Panquecas! – ele respondeu, com um animador no rosto.

A garota riu.

O garoto não tinha jeito para a cozinha. Sujava as mangas da camisa, deixava cair farinha e já tinha quebrado 2 ovos.

- Deixa que eu faço! – a garota falou, rindo do estado de Louis – Idiota.

- Vou esperar no sofá. – ele respondia, tirando a camisa.

- HEY! – ela falou e observou o garoto sem camisa em sua frente – Vá colocar um agasalho, está frio.

- Você parece minha mãe. – ele riu.

A garota mostrou a língua pro garoto, que se jogou no sofá.

Os minutos foram passando, e por fim a tal panqueca tinha ficado pronta.

- Jullie... – ele falava – Você cozinha bem... Querida.

- Querida é a vovozinha. – ela falava, batendo no ombro do garoto – Mas obrigada.

Largaram os pratos na pequena mesa de centro que ficava em frente a TV e observaram a chuva que caia do céu.

- Louis? – ela perguntou.

 - Hm? – o garoto perguntou, virando-se para a garota.

- Você acha que, bem... – ela fazia uma pausa – Nós dois, juntos, vai dar certo?

- Porque você pergunta isso? – ele se assustou.

- Ah, bem, eu não sei. – ela respondia – Ás vezes parece que eu não sou boa o bastante pra você.

- Hey, cala a boca. – ele dizia – Tudo que aconteceu ou deixou de acontecer foi passado. O que importa, é que agora, estamos juntos, e nada vai pode mudar isso.

A garota sorriu, dando um beijo apaixonado no garoto.

- PUTA MERDA! – ela gritava.

- QUE FOI? – ele se assustava, caindo do sofá.

- Hoje... – ela falava.

- O que tem hoje? – ela perguntava.

- HOJE TEM AULA, LOUIS! – ela gritou, fazendo com que o garoto desse um salto.

- Droga! – ele falou – Estamos muito atrasados?

- Não. – ela falava – Sim, um pouco.

- Corre pra se arrumar. – ele dizia.

- Com que roupa eu vou? – ela perguntava já no segundo andar da casa.

- Vê se tem alguma da minha irmã, ela é mais nova, mas deve servir. Afinal, você é pequena. – ele falava – Mas dane-se, é só por hoje!

- IDIOTA! – ela gritava, rindo da situação.