De Repente Amor ! escrita por Manú GSR
Notas iniciais do capítulo
espero não decepcionar :D
Chegaram ao hotel onde aconteceria o congresso. Um hotel fazenda muito chique e bonito, com um espaço verde bem amplo e uma piscina enorme. Ao longe se podia avistar um estábulo habitado por alguns cavalos.
- Grissom, esse lugar é lindo!
- Pois é eu também acho.
- E olhe – apontou para os estábulos – Aqui também tem cavalos. O que me faz lembrar a minha infância.
- Você gosta de cavalos néh.
- Sim, amo cavalos, mas não só cavalos adoro qualquer animal.
- Entendo. Você monta a cavalo?
- Sim, montava mais na minha época de criança, mas cavalgar é como andar de bicicleta, você aprende e nunca mais esquece.
Sara se perdeu em seus pensamentos. Ficou parada olhando em direção ao estábulo viajando em seus pensamentos e Grissom percebeu.
- Sara, se quiser cavalgar qualquer hora, tem permissão.
- Sério? Será que tem que ter alguma autorização?
- Não, quando fiz as nossas reservas para esse hotel, inclui também os serviços de guia turístico, equitação e qualquer passeio que quisermos fazer, já está tudo pago.
- Nossa Grissom, deve ter ficado caro.
- Um pouco, mas não tem problemas. Eu já sabia que você cavalgava e que adora animais.
- Sabia? Quem te falou?
- Sara, eu te observo mais do que imagina.
E saiu em direção à recepção. Sara ficou parada por algum tempo pensando no que Grissom disse, depois resolveu segui-lo até a recepção.
- Bom dia, posso ajudar?
- Bom dia, e sim pode ajudar. Somos Senhor e Senhora Grissom e temos uma reserva nesse hotel para um congresso.
- Sim, os nomes estão na lista.
- Pois então, gostaríamos das chaves do quarto.
- Pois não Senhor Grissom.
E a recepcionista posicionou-se para pegar as chaves em um quadro de chaves que existia atrás dela.
- Sara, preciso ir ao banheiro. Você pode pegar as chaves e aguardar um momento, eu não me demoro.
- Tudo bem.
E Grissom saiu. Naquele instante um rapaz muito bonito e bem vestido debruçou sobre a bancada da recepção.
- Oi, tudo bem?
- Oi, tudo bem.
- Sabia que poucas vezes na minha vida eu vi uma morena tão bonita quanto você.
- Jura? – E pegou as chaves que a recepcionista a entregou.
- Juro, e juro também que se você quiser brincar um pouquinho, seu pai não vai ligar.
- Meu pai?
- É, o senhor que saiu daqui a poucos minutos.
- Não, o senhor está enganado. Aquele não é o meu pai, aquele é o meu marido.
- Marido? – Riu debochadamente - Seu marido?
-É, meu marido, por quê?
Grissom veio aproximando-se.
- Não sei, será que aquele senhor da no couro?
- Dá, pode ter certeza que sim. Dá no couro melhor do que muitos garotinhos.
- Está tudo bem querida? – Grissom a abraçou a cintura.
- Está sim amor. Será que podemos subir para o nosso quarto agora?
- Podemos. Vamos?
- Vamos!
- Com licença, Senhor?
- Jack Anderson.
- Pois bem, com licença Senhor Anderson.
- Toda, linda morena.
Grissom o olhou muito feio e subiu para o quarto com Sara. Quando chegaram ao quarto, colocaram as malas em seus devidos lugares e trocaram de roupa. Grissom permaneceu todo o tempo calado e aquela situação já estava incomodando Sara.
- Grissom, está tudo bem?
- Sim, por quê?
- Porque você está muito calado. O que aconteceu?
- Nada.
- Como nada? Você estava bem, e agora está muito quieto e pelo que te conheço, você está triste.
Como fingir para aquela mulher o que estava acontecendo? Ela o conhecia tão bem que não conseguia esconder dela a tristeza que estava sentindo.
- Não é nada Sara, está tudo bem.
- Grissom, sente-se aqui.
Sentou-se na cama e estendeu uma das mãos a ele, que resolveu aceitar aquele pedido, e sentou-se ao seu lado.
- Não tente me enganar, eu sei que não está bem. Olha, só tem nós dois aqui, se não desabafar comigo não poderá desabafar com mais ninguém.
- Tudo bem.
Deu-se por vencido, afinal ela tinha razão
- É que eu ouvi a parte da conversa em que aquele senhor disse que sou seu pai.
- E isso te magoou?
- Acho que sim, um pouco.
- Olhe para mim.
Pegou no queixo de Grissom que estava de cabeça baixa, e a suspendeu, fazendo com que a encarasse os olhos.
– Isso não tem nada haver, esse cara é um idiota. E sem contar que agora ele já sabe que você é meu marido e não meu pai.
- Você se casaria com um homem da minha idade, de verdade?
- Acho que eu nem precisava responder essa pergunta, mas eu casaria sim.
- E comigo, você casaria comigo, um casamento de verdade e não um de mentira igual é esse?
- Sim, eu casaria com você!
Estavam muito perto e seus rostos foram aproximando-se mais rápido e mais rápido, e quando viram já estavam de rostos colados. Suas bocas encostaram-se e o beijo aconteceu naturalmente, um beijo suave, mas muito apaixonado. Suas línguas faziam uma dança sensual em suas bocas, um beijo demorado como se não quisessem sair dali nunca mais. O beijo acabou e quando estavam distanciando seus rostos, olharam um nos olhos do outro e não resistiram a um segundo beijo. Desta vez um beijo cheio de paixão, quente e feroz, como se desejassem devorar a boca do outro. Suas mãos faziam trajetos completamente desejados pelo corpo um do outro, quando de repente Grissom resolve parar com um pulo que deu da cama.
- O que aconteceu?
- Sara, desculpe-me. Não foi minha intenção.
- Está maluco Grissom?
- Desculpe isso foi um erro.
- Um erro? Não acredito que está falando isso! – Disse incrédula.
- Sim, um erro. Você não está aqui para isso, você está aqui para me ajudar e não posso aproveitar-me dessa situação.
- Você não está se aproveitando de nada, eu também quero Grissom!
- Eu não posso Sara, desculpe-me!
- Então foi isso, um erro?
- Sim.
Sara saiu correndo do quarto em disparada, bateu a porta e correu, correu o mais rápido que pôde, queria sumir dali. Então, resolveu cavalgar, era isso, ia cavalgar para esquecer-se de Grissom. Foi ao estábulo e pegou um lindo cavalo.
Grissom a observava pela janela do quarto, como amava aquela mulher, mas não podia magoá-la.
Algumas horas passaram e começou a chover muito forte. Trovões e muita chuva caíam naquele lugar, o céu já escuro e o relógio apontavam que já era tarde da noite. Grissom olhou pela janela e não viu sinal algum de Sara. Apavorou-se, pois se alguma coisa de ruim acontecesse com aquela que naquele momento era a pessoa mais importante de sua vida, não se perdoaria nunca.
Foi até o estábulo, pegou um cavalo e foi atrás de Sara. Uma chuva muito forte, pingos d’água grossos vinham contra seu rosto com tanta força que chegava a machucar. Era uma típica noite de outono, fria e com uma chuva muito forte e com muitos trovões, tipicamente assustadora. Depois de cavalgar por todo o território do hotel, encontrou um cavalo trotando muito rápido e assustado indo a sua direção contrária. Resolveu então ir em direção que o cavalo veio, sabia que aquele era o cavalo que Sara estava usando mais cedo. Encontrou um pouco do mato deitado, sabia que alguém estava deitado naquele lugar. Desceu de seu cavalo e foi em direção aquela pessoa. Para seu maior desespero, era Sara desacordada.
- Sara!
Pegou sua cabeça e colocou em seu colo
– Por favor, acorde Sara. Não me deixe aqui sozinho, por favor. Eu te amo!
E beijou-a com muito carinho.
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