De Repente Amor ! escrita por Manú GSR


Capítulo 6
O Hotel


Notas iniciais do capítulo

espero não decepcionar :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/199682/chapter/6

Chegaram ao hotel onde aconteceria o congresso. Um hotel fazenda muito chique e bonito, com um espaço verde bem amplo e uma piscina enorme. Ao longe se podia avistar um estábulo habitado por alguns cavalos.

- Grissom, esse lugar é lindo!

- Pois é eu também acho.

- E olhe – apontou para os estábulos – Aqui também tem cavalos. O que me faz lembrar a minha infância.

- Você gosta de cavalos néh.

- Sim, amo cavalos, mas não só cavalos adoro qualquer animal.

- Entendo. Você monta a cavalo?

- Sim, montava mais na minha época de criança, mas cavalgar é como andar de bicicleta, você aprende e nunca mais esquece.


Sara se perdeu em seus pensamentos. Ficou parada olhando em direção ao estábulo viajando em seus pensamentos e Grissom percebeu.


- Sara, se quiser cavalgar qualquer hora, tem permissão.

- Sério? Será que tem que ter alguma autorização?

- Não, quando fiz as nossas reservas para esse hotel, inclui também os serviços de guia turístico, equitação e qualquer passeio que quisermos fazer, já está tudo pago.

- Nossa Grissom, deve ter ficado caro.

- Um pouco, mas não tem problemas. Eu já sabia que você cavalgava e que adora animais.

- Sabia? Quem te falou?

- Sara, eu te observo mais do que imagina.

E saiu em direção à recepção. Sara ficou parada por algum tempo pensando no que Grissom disse, depois resolveu segui-lo até a recepção.

- Bom dia, posso ajudar?

- Bom dia, e sim pode ajudar. Somos Senhor e Senhora Grissom e temos uma reserva nesse hotel para um congresso.

- Sim, os nomes estão na lista.

- Pois então, gostaríamos das chaves do quarto.

- Pois não Senhor Grissom.

E a recepcionista posicionou-se para pegar as chaves em um quadro de chaves que existia atrás dela.

- Sara, preciso ir ao banheiro. Você pode pegar as chaves e aguardar um momento, eu não me demoro.

- Tudo bem. 

E Grissom saiu. Naquele instante um rapaz muito bonito e bem vestido debruçou sobre a bancada da recepção.

- Oi, tudo bem?

- Oi, tudo bem.

- Sabia que poucas vezes na minha vida eu vi uma morena tão bonita quanto você.

- Jura? – E pegou as chaves que a recepcionista a entregou.

- Juro, e juro também que se você quiser brincar um pouquinho, seu pai não vai ligar.

- Meu pai?

- É, o senhor que saiu daqui a poucos minutos.

- Não, o senhor está enganado. Aquele não é o meu pai, aquele é o meu marido.

- Marido? – Riu debochadamente - Seu marido?

-É, meu marido, por quê? 

Grissom veio aproximando-se.

- Não sei, será que aquele senhor da no couro?

- Dá, pode ter certeza que sim. Dá no couro melhor do que muitos garotinhos.

- Está tudo bem querida? – Grissom a abraçou a cintura.

- Está sim amor. Será que podemos subir para o nosso quarto agora?

- Podemos. Vamos?

- Vamos!

- Com licença, Senhor?

- Jack Anderson.

- Pois bem, com licença Senhor Anderson.

- Toda, linda morena.

Grissom o olhou muito feio e subiu para o quarto com Sara. Quando chegaram ao quarto, colocaram as malas em seus devidos lugares e trocaram de roupa. Grissom permaneceu todo o tempo calado e aquela situação já estava incomodando Sara.

- Grissom, está tudo bem?

- Sim, por quê?

- Porque você está muito calado. O que aconteceu?

- Nada.

- Como nada? Você estava bem, e agora está muito quieto e pelo que te conheço, você está triste.


Como fingir para aquela mulher o que estava acontecendo? Ela o conhecia tão bem que não conseguia esconder dela a tristeza que estava sentindo.

- Não é nada Sara, está tudo bem.

- Grissom, sente-se aqui.

Sentou-se na cama e estendeu uma das mãos a ele, que resolveu aceitar aquele pedido, e sentou-se ao seu lado.

- Não tente me enganar, eu sei que não está bem. Olha, só tem nós dois aqui, se não desabafar comigo não poderá desabafar com mais ninguém.

- Tudo bem. 

Deu-se por vencido, afinal ela tinha razão

- É que eu ouvi a parte da conversa em que aquele senhor disse que sou seu pai.

- E isso te magoou?

- Acho que sim, um pouco.

- Olhe para mim. 

Pegou no queixo de Grissom que estava de cabeça baixa, e a suspendeu, fazendo com que a encarasse os olhos.

– Isso não tem nada haver, esse cara é um idiota. E sem contar que agora ele já sabe que você é meu marido e não meu pai.

- Você se casaria com um homem da minha idade, de verdade?

- Acho que eu nem precisava responder essa pergunta, mas eu casaria sim.

- E comigo, você casaria comigo, um casamento de verdade e não um de mentira igual é esse?

- Sim, eu casaria com você!

Estavam muito perto e seus rostos foram aproximando-se mais rápido e mais rápido, e quando viram já estavam de rostos colados. Suas bocas encostaram-se e o beijo aconteceu naturalmente, um beijo suave, mas muito apaixonado. Suas línguas faziam uma dança sensual em suas bocas, um beijo demorado como se não quisessem sair dali nunca mais. O beijo acabou e quando estavam distanciando seus rostos, olharam um nos olhos do outro e não resistiram a um segundo beijo. Desta vez um beijo cheio de paixão, quente e feroz, como se desejassem devorar a boca do outro. Suas mãos faziam trajetos completamente desejados pelo corpo um do outro, quando de repente Grissom resolve parar com um pulo que deu da cama.

- O que aconteceu?

- Sara, desculpe-me. Não foi minha intenção.

- Está maluco Grissom?

- Desculpe isso foi um erro.

- Um erro? Não acredito que está falando isso! – Disse incrédula.

- Sim, um erro. Você não está aqui para isso, você está aqui para me ajudar e não posso aproveitar-me dessa situação.

- Você não está se aproveitando de nada, eu também quero Grissom!

- Eu não posso Sara, desculpe-me!

- Então foi isso, um erro?

- Sim.

Sara saiu correndo do quarto em disparada, bateu a porta e correu, correu o mais rápido que pôde, queria sumir dali. Então, resolveu cavalgar, era isso, ia cavalgar para esquecer-se de Grissom. Foi ao estábulo e pegou um lindo cavalo.

Grissom a observava pela janela do quarto, como amava aquela mulher, mas não podia magoá-la.

Algumas horas passaram e começou a chover muito forte. Trovões e muita chuva caíam naquele lugar, o céu já escuro e o relógio apontavam que já era tarde da noite. Grissom olhou pela janela e não viu sinal algum de Sara. Apavorou-se, pois se alguma coisa de ruim acontecesse com aquela que naquele momento era a pessoa mais importante de sua vida, não se perdoaria nunca.

Foi até o estábulo, pegou um cavalo e foi atrás de Sara. Uma chuva muito forte, pingos d’água grossos vinham contra seu rosto com tanta força que chegava a machucar. Era uma típica noite de outono, fria e com uma chuva muito forte e com muitos trovões, tipicamente assustadora. Depois de cavalgar por todo o território do hotel, encontrou um cavalo trotando muito rápido e assustado indo a sua direção contrária. Resolveu então ir em direção que o cavalo veio, sabia que aquele era o cavalo que Sara estava usando mais cedo. Encontrou um pouco do mato deitado, sabia que alguém estava deitado naquele lugar. Desceu de seu cavalo e foi em direção aquela pessoa. Para seu maior desespero, era Sara desacordada.

- Sara! 

Pegou sua cabeça e colocou em seu colo

– Por favor, acorde Sara. Não me deixe aqui sozinho, por favor. Eu te amo! 

E beijou-a com muito carinho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews?