Memórias escrita por Ulric
Triste ausência
O que não sabe, não te magoa.
As vezes dói saber,
Mas continuamos sempre à procura de respostas.
Precisamos dessa dor para saber a verdade,
Sofrer mais um pouco a ausência de quem já não nos pertence.
Caímos na realidade, sofremos mais
Tento aguentar-me firme numa sociedade
Que me mata a cada minuto,
Para um mundo de violência e dor,
Do convívio e da hipocrisia,
No fundo do mar, não há certezas,
Todos usam máscaras, escondem-se por entre algas,
Não há dia, apenas uma escuridão de sentidos e prazer
Meras ilusões...
Não sentes?
Sou feito de chuva.
E para cada dia da tua ausência,
Uma gota cai de mim.
Morro na vazia ausência da tua não existência.
És um sonho ou tu que me sonhas?
Pergunto-te se estou só.
Prova-me o contrário...
Quantos dias de tempestade me faltam?
Tu não me sentes.
Neste mar de algas venenosas,
Mas a noite surgiu, fazendo brilhar a lua,
Caindo nas águas negras do mar.
Agora estou só.
Quando me juntar à noite,
Talvez encontre no fundo do que não sei,
O luar de que todos falam...
Quantas gotas de chuva me restam?
Espero a areia quente dos teus cabelos
E o néctar doce do teu coração.
Mas você não vem...
Será sonho?
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