É simples como olhar para o céu
Não encontrar forma nem jeito
De sorrir
É vazio constante em tudo
Primavera sem cor
Sem flores, sem um jardim
Lembranças estão sempre em mente
Apenas me faz ficar vivo
Mas não completo, há sempre falta
Do modo como diz que está bem
Da forma sincera quando sorri
Em mim as lembranças são o que tenho
Quando não está presente
Em qualquer lugar que eu vá
Vejo inverno
E a luz da lua, as sombras dos arvoredos
Lembram as sombras pálidas do inferno
Em dias vejo noites
Escuras e em segredo
Nascem visões, traços da tua imagem
Que a sombra faz, em gestos doloridos
Vejo-te ao sol no amanhecer
Mas olho a luz escurecer
Amargurado fico, de olhar e não ver
Por ti na noite fria clamo
Embora silêncio profundo ouça
Da tua ausência é feita a minha vida
Saudades é o que sinto
A cada ausência tua