Memórias escrita por Ulric
Seu jeito esquivado de sorrir
Os dedos entrelaçados numa expectativa
De um semblante feliz e calmo
Passam os dias, sucedem fatos
Os dedos permanecem inertes
O silencio voltou a reinar em tuas palavrasIdeias insensatas, mas não insignificantes
Roubam-me meu sono
O que restará de mim?
Um roteiro inacabado, uma mera existência
A volúpia das várias faces, dualidade
O anseio de uma palavra, de um simples sentir
Sou aquele vazio preenchido de nada
Tão profundo quanto meus dedos podem deslizar
Suavemente teu corpo, sua pele torna-se
Alimento, minha fome tornar-se insaciável
Sou seu sonho numa manhã inexistente,
Preenchido pelo presente, fina areia que escorre pelos teus dedos
Um suspirar de lembranças, brisa noturna
Suor das tardes quentes de verão
Mas quando se fecham as cortinas o espetáculo termina
A áspide realidade insiste, admitindo um dia dissipar-se no tempo
Deixo a utopia, o sonho e a saudade do lado oposto
Torna-se tudo impossível e irreversível relevante
É apenas uma orverdose de sentimentos
Que a muito tempo embriagava minha razão
Sou aquele que acreditou na existencia do céu
E no fim conseguiu sentir um oceano profundo desconhecido
Repleto de segredosUm emaranhado de fragmentos, memórias mortas
Com um amor tão imaginário quanto os beijos
Prometidos ao nascer do sol.
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