A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.

Confúcio

– Capítulo Trinta e Nove –

Momento Final

Draco esperou um tempo ainda no escritório de Dumbledore antes de resolver sair e encarar o mundo outra vez, ele já havia perdido um amigo para a morte uma vez, um amigo vencido por uma doença, ele morreu por que não tinha escolha e agora Harry, vencido por uma doença chamada Voldemort, e Harry também não tinha escolha? Sim ele tinha, mas, era bom demais para negar se sacrificar.

A batalha ainda acontecia fora do escritório, mas, Draco não se importou, se seria atingido por algum feitiço. Ele apenas andava lentamente em meio à batalha, os bruxos em volta pareciam não notá-lo, talvez estivesse tão pálido que poderia ser confundido com um fantasma ou talvez os bruxos estivessem mais interessandos em não morrer nessa guerra.

Draco saiu do castelo, todos lutando, tudo destruído, gritos e fogo por toda parte, parecia até que já havia amanhecido com a iluminação do fogo e dos feitiços que não cessavam. Ele parou e observou tudo isso. “Onde será que Harry está agora? Eu não senti a morte dele ainda, talvez ele tenha dado outro jeito... a quem estou enganando? Não existe outro jeito. Se controla Draco, você tem duas famílias para cuidar agora, você prometeu a Agatha que voltaria e prometeu ao Harry que cuidaria de Gina e Tiago, então se concentra”.

– Draco! – gritou a voz de Gina atrás dele.

Gina, Rony e Hermione estavam escondidos atrás de uma rocha, Draco se dirigiu a eles mais pálido do que antes.

– Estavámos esperando por vocês. – disse Rony olhando para os lados.

– Cade o Harry? – perguntou Gina nervosa.

Draco desviou o olhar dela e encontrou os de Hermione, esta compreendeu o que aconteceu, seu choro foi imediato e ela se encontrou no instante seguinte abraçada a Draco em um choro incessante.

– O que está acontecendo? – perguntou Gina alterada – Draco cadê o meu marido?

– Hermione? – chamou Rony com a voz baixa.

Hermione hesitou, seu olhar pousou em Gina.

– Gina, você terá de ser forte. – começou Hermione calmamente.

– Sem rodeios Hermione. – disse Gina irritada – Fala sem rodeios.

– Harry é a sétima horcrux. – disse Hermione rapidamente.

– Não! – disse Gina se jogando no chão – Por quê? Como isso?

– Ele não foi feito por que Voldemort quis. – explicou Draco sem emoção – Ele nem ao menos sabe que fez. Quando ele matou a mãe de Harry e depois quando tentou matá-lo a horcrux foi feita, por isso Harry consegue sentir as outras horcrux, por que ele também é uma.

– Não pode ser. – disse Gina desesperada – Não pode ser.

– Calma Gina, por favor. – pediu Hermione preocupada.

– Rony você está bem? – perguntou Draco de repente.

Rony não havia falado até aquele momento, ele estava parado olhando para o nada.

– Temos que matar a cobra. – disse Rony pálido – Senão ele terá morrido em vão. Onde está à espada Gina?

Gina rapidamente mexeu em sua bolsa ergueu os olhos para o irmão.

– Não está aqui.

– Como não está? – perguntou Draco preocupado.

– Não sei. – disse Gina aflita – Talvez tenha caído no desespero de sair da sala precisa... não sei.

– Ótimo. – disse Rony irritado – Vamos ter que procurá-la...

Novamente eles ouviram a voz de Voldemort ampliada magicamente.

– Harry Potter está morto.

Os quatro saíram correndo para ver da onde a voz vinha, a luta havia parado e todos olhavam para o mesmo lugar. Voldemort, e seus comensais, Hagrid com Harry no colo estavam parados perto da orla da floresta proibida.

– Harry Potter morreu enquanto fugia,enquanto vocês arriscavam suas vidas por ele. Nós trouxemos seu corpo como prova que seu herói se foi. A batalha está ganha. Vocês perderam metade de seus guerreiros. O número de meus Comensais de Morte é maior que o de vocês, e o garoto que sobreviveu acabou. Não há mais guerra. Aquele que tentar resistir, homem mulher ou criança, será massacrado assim como os membros de sua família. Saiam do castelo, ajoelhem-se diante de mim, e você será poupado. Seus pais e filhos viverão e serão perdoados, e você se unirá a mim nesse novo mundo que construiremos juntos.

Todos ficaram em silêncio não acreditando que Harry, Harry Potter realmente havia morrido, que a única esperança que eles tinham havia se dizimado.

– Venha. – disse Voldemort e Hagrid e os comensais voltaram a andar.

Eles seguiram caminho até a entrada do castelo.

– Não! – foi a voz alterada de McGonagall e Gina ao mesmo tempo.

Rony, Hermione e Draco também se aproximaram, os bruxos começaram a gritar para os comensais.

– Silêncio! – ordenou Voldemort – Coloque ele no chão aos meus pés onde ele deve ficar. Viram Harry Potter está morto, morreu tentando fugir da luta.

– Mentira! – gritou Rony – Ele te superou.

– Mesmo? – disse Voldemort sarcástico – Agatha – chamou – Venha cá, e diga a eles o que você viu.

Agatha surgiu do meio dos comensais, completamente pálida, ela sabia que se abrisse a boca, vomitaria.

– Minha querida. – disse Voldemort segurando a mão dela – Diga a eles, que viu Harry Potter tentando fugir e por isso pegamos ele.

Agatha ia abrir a boca para falar, mas, encontrou os olhos de Draco a observando, era tão dificil mentir sobre Harry, dizer que ele nunca foi um heroi, a sua vontade era de matar Voldemort naquele momento, sem se importar com a sua própria vida, mas, seria egoismo da sua parte, pois, dentro dela havia mais dois seres que não tinham culpa de nada.

– Harry Potter estava... – Agatha foi cortada por um grito, um estrondo e um flash de luz.

Alguém saiu da aglomeração lançando um feitiço em direção a Voldemort e Agatha, Voldemort imediatamente se pôs na frente dela e desarmou o atacante.

– E quem é este? – perguntou Voldemort com uma risada prazerosa – Quem é este que ousa continuar a lutar em uma guerra perdida?

Agatha estava tão atônita com o que Voldemort tinha feito que não conseguiu responder a pergunta. Ele realmente se colocou na frente dela?

– É Neville Longbottom milorde. – respondeu Bellatriz zombeteira – O filho dos aurores lembra?

– Claro. – disse Voldemort com os olhos brilhando – Você é sangue puro meu caro. Se quiser pode se unir a nós, nós precisamos de pessoas como você.

– Eu me juntarei a vocês quando o inferno congelar. – respondeu Neville ríspido.

– Pois bem. – Voldemort agitou a sua varinha.

Segundos depois algo que parecia um pássaro disforme, entrou por uma das janelas quebradas, voando, e aterrissou na mão de Voldemort. Agitando o pela extremidade,viu o objeto que carregava, vazio e áspero: o chapéu seletor.

– Não haverá mais seleção em Hogwarts, nem casas, o emblema de meu ancestral Salazar Slytherin irá suprir a todos. Não é mesmo Neville? – disse Voldemort apontando a varinha para Neville forçando o chapéu em sua cabeça. – O Neville vai demonstrar o que acontece, a quem é tolo o bastante para continuar a me opor.

Voldemort apontou a varinha para Neville e fez o chapéu em sua cabeça estourasse em chamas, mas, no mesmo momento que isso aconteceu, Neville conseguiu se livrar do chapéu e um objeto prata e reluzente escorregou para sua mão. Sem pensar direito por que fazia aquilo Neville avançou para a cobra que se encontrava perto de Voldemort e cortou a sua cabeça fora. Antes que Voldemort pudesse atacar Neville, centauros e elfos domésticos entraram em massa no hall do salão e a luta recomeçara, Harry aproveitou a oportunidade para se levantar e se distanciar de Voldemort.

– Fique comigo. – ordenou Voldemort furioso ainda segurando a mão de Agatha.

Eles andaram entre a luta que voltara a acontecer para encontrar Harry que se infiltrara no meio da batalha, Voldemort destruia tudo que estava na sua frente tentando alcançar Harry. E ele o encontrou rápido, no meio do salão principal, Harry o encarava com Draco e Gina ao seu lado, Agatha estava em pânico, Voldemort não a soltava.

– Dê-me sua varinha. – disse Voldemort para Agatha.

Agatha vacilou, mas, pegou a varinha das vestes e entregou a Voldemort, era óbvio que ele não queria que acontecesse o priori encantatem de novo.

– Eu não quero mais que ninguém me ajude! – gritou Harry e a luta no salão terminara – Agora é só nós dois Tom, as horcruxes foram destruidas, um não pode sobreviver enquanto o outro viver, e isso está prestes a acabar.

– Claro. – disse Voldemort com um sorriso torto – Quem você vai usar como escudo hoje Potter?

– Ninguém. – disse Harry simplesmente – Mas você está usando não é Tom?

Voldemort se enfureceu e soltou a mão de Agatha, esta saiu apressada de perto dele.

– Ninguém mais vai morrer por sua causa Tom. – disse Harry desafiadoramente.

– É o que vamos ver. – disse Voldemort apontando a varinha para Harry – Avada Kedavra!

– Expelliarmus!

A colisão pareceu um tiro de canhão, e as chamas douradas que saíram entre eles, na parte central do circulo que ambos formavam, marcaram o ponto onde os feitiços colidiram. Os feitiços lutaram entre si, um tentando superar o outro, Gina e Draco colocaram cada um, uma mão sobre os ombros de Harry, as luzes, vermelha, amarela e verde circularam os três, mas, Voldemort era muito forte. Foi quando Agatha surgiu correndo do meio dos comensais em direção aos três, Nott e Rodolfo tentaram impedi-la mas Lúcio se pôs na frente os acertando com um feitiço só. Agatha conseguiu se aproximar e também foi para trás de Harry, Voldemort e ela trocaram olhares antes de ela tocar nas costas de Harry, a luz azul surgiu. E junto com essa luz, quatro formas de pessoas duas de cada lado dos feitiços que ainda lutavam no meio do salão surgiram, Gryffindor e Hufflepuff de um lado e Slytherin e Ravenclaw do outro, junto deles também estavam os seus patronos, Leão, Texugo, Serpente e Águia, os fundadores sorriram para os seus herdeiros e os feitiços que lutavam no meio do salão ricocheteou contra Voldemort e este morreu antes mesmo de cair duro no piso frio do salão.