Herdeiros Dos Elementais - A Guerra escrita por JessyFerr


Capítulo 24
Capítulo 24 Decisão


Notas iniciais do capítulo

Boa noite gente, amei cada review recebido obrigada mesmo. Hoje eu estava escrevendo um dos últimos capítulos e deu uma pontada no coração, já estou com saudade... Espero que gostem desde aqui.
Bjos



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É difícil viver com as pessoas porque calar é muito difícil.

Friedrich Nietzsche

 – Capítulo Vinte e Quatro –

Decisão

Harry acordou cedo no dia seguinte, ele precisava espairecer então aproveitou que há essa hora não havia ninguém na rua, para andar por ela sossegado sem que ninguém o aborrecesse o abordando com perguntas, das quais ele ainda não podia responder. Foi quando Harry resolveu se sentar em um dos bancos de uma mínima praça, que ele viu algo entre algumas árvores, era prateado e brilhante, ele decidiu se aproximar e viu que era um patrono em formato de corço, o patrono começou a se movimentar rapidamente e Harry o seguiu o máximo que pôde. Até que o patrono pairou em cima de um lago e entrou dentro dele. Harry se aproximou lentamente e não acreditou no que viu, a espada de Gryffindor brilhava brandamente no fundo do lago, Harry não pensou duas vezes e mergulhou em busca da mesma, foi um grande alívio quando ele alcançou o cabo da espada revelando que ele não estava vendo coisas.

_______

Draco se arrumava rapidamente, ele iria falar com Harry e lhe entregar a taça de Hufflepuff, eles também tinham que resolver alguns problemas do ataque e quem sabe juntar as suas cabeças e pensar na última horcrux.

Ele saiu do quarto sem fazer barulho para não acordar Agatha que dormia profundamente. Ele desceu as escadas e foi para o local de aparatação da casa, Draco aparatou novamente perto da floresta, as árvores imediatamente se afastaram fazendo surgir à cidade escondida nela, ele aparatou novamente, dessa vez dentro do escritório já conhecido como sendo de Harry.

Este estava sentando na sua cadeira habitual, sua cabeça estava apoiada na mesa e Harry respirava lentamente. “Está dormindo”. Pensou Draco, nesse momento Draco se perguntou há quanto tempo Harry não descansava. Ficar longe de Harry, Draco odiava admitir, o deixava fraco, ele mal podia usar os seus poderes que o cansaço tomava conta de si, então ele e Agatha decidiram que não usariam os seus poderes até os quatro estarem juntos outra vez.

A porta do escritório abriu e Simon entrou dando um pequeno susto de surpresa em Draco.

- Você já chegou. – disse Simon satisfeito – Hei Arry acorrde.

Harry acordou assustado olhando de Simon que parecia alegre para Draco que parecia confuso.

- O que você está fazendo aqui? – perguntou Draco pasmo.

- Olá parra você também Drraco. A Orrdem me chamou. – disse Simon se acomodando em uma das poltronas – Sente-se é uma longa histórria.

- Acho que eu devia falar isso. – disse Harry massageando o seu pescoço.

- O que está acontecendo Harry? – exigiu Draco.

- Lembra que a Ordem me colocou na parede Draco? – Draco assentiu e Harry continuou – Então, eles colocaram planos em prática e convocaram alguns bruxos de fora, eles chegam amanhã, Simon e Malkia vieram antes por que eles são seus comensais e ficaram confusos.

- Malkia também está aqui? – perguntou Draco irritadiço.

- Presente. – disse Malkia entrando no escritório seguida por Rony, Hermione e Gina. – Olá Draco.

- Bem. – disse Harry entediado – É isso. O que faremos?

Draco refletiu por alguns instantes, a sua cara não era a das melhores, mas, os presentes esperaram pacientemente. Por isso que Draco sempre se irritou com os Grifinórios, eles sempre tinham essa mania ridícula de fazer as coisas sem pensar.

- Não podemos fazer nada antes de encontrar vocês-sabem-o-que. – disse Draco finalmente.

- Os bruxos chegam amanhã Draco. – disse Rony – Temos que fazer alguma coisa antes que coloquem as suas caras nas ruas e sejam mortos.

- Pensamos na possibilidade de contar a verdade sobre você e Agatha. – disse Gina.

- Se já soubéssemos sobre a última vocês-sabem-o-que, essa seria uma opção. – disse Draco cansado – Mas não sabemos. Quem está comandando isso?

- Pelo que Narcisa disse são, Kingsley, Jacob e Arthur. – respondeu Harry.

- Minha mãe?

- Narcisa entrou aqui para nos contar sobre os planos da Ordem e nos pegou conversando sobre o assunto. – explicou Harry chateado – Ela viu Simon e Malkia, tivemos que falar a verdade pra ela. Espero que esteja tudo bem pra você.

- Ok. – disse Draco respirando fundo – Foi ela quem me ensinou oclumência, não tem problema, eu só não queria que ela soubesse ainda.

- Enton o que farremos? – perguntou Simon.

- Talvez realmente seja melhor contar para o três. – disse Draco – Mas só para os três, e eles não devem saber que Agatha e eu somos os espiões, digam que tem espiões, mas, não citem os nossos nomes, e que fique claro que eles não podem sair da cidade, suas mentes não podem ficar expostas.

- Mas isso não ia impedir dos outros bruxos virem. – disse Hermione – As chaves de portal já estão encantadas para ativarem amanhã, não daria tempo de impedir a vinda deles.

- Mas daria tempo de impedir que ataquem antes da hora. – disse Malkia lixando as unhas.

- Não temos nada a perder. – disse Rony.

- Na verrdade nós terremos sete anos perrdidos. – disse Simon – Mas fazerr o que, se é a única opção.

- Esse é o mesmo cara que foi ao baile com a Agatha? – perguntou Rony no ouvido de Hermione – Como ela o agüentava?

- Rony. – indignou-se Hermione.

- Sim. – disse Harry impaciente – Serão sete anos perdidos em parte, mas, não podemos perder mais do que isso.

- Seria possível, Malkia e Simon saírem? – perguntou Draco estressado – Preciso falar com Harry, Rony, Gina e Hermione a sós.

Malkia saiu do escritório seguida por Simon, Harry lançou o feitiço silenciador no lugar, todos agora olharam para Draco.

- A busca pela horcrux de Helga foi um sucesso. – disse Draco tirando a taça da capa.

Gina se precipitou e pegou a taça de sua ancestral.

- Foi muito difícil? – perguntou Gina.

- Agatha disse que não. – respondeu Draco indiferente.

- E como ela está? – perguntou Harry cuidadoso.

- Se você quer saber se Agatha está agindo normalmente, a resposta é sim. – disse Draco irritado.

- Só estamos preocupados com ela Draco. – disse Hermione – Ela estava meio estranha quando veio aqui.

- Ela está bem. – disse Draco calmamente – A poção de Voldemort foi concluída e ele já tem o rosto verdadeiro, já conquistamos a Rússia, então ela está com medo que Voldemort a mande matar alguém para fazer a horcrux ou pior que eles assumam um compromisso.

- Coitada. – disse Rony pensativo – Ela deve estar péssima.

- Sim ela está. – disse Draco – Um ataque ou outro de estresse é normal nessa situação.

- Ok. – disse Harry rendido – Não vou mais falar nesse assunto. Tenho algo a mostrar pra vocês.

Harry foi até um armário de canto e tirou algo dele enrolado cuidadosamente em um tecido marrom.

- Eu encontrei hoje de manhã dentro de um lago. – disse Harry agora mostrando a espada para os presentes.

- Num lago! – exclamou Hermione – Mas como foi parar lá?

- Não faço idéia. – explicou Harry – Um patrono de um corço me levou até lá e então eu encontrei.

- Mas a espada estava no escritório de Snape. – disse Gina – Você sabe de alguma coisa Draco?

- Não. – disse Draco desconfortável – Meu patrono é uma serpente.

- Será que Agatha conseguiu pegar da sala dele? – perguntou Rony confuso.

- Não. – disse Harry decidido – O patrono dela é uma águia – Draco o avaliou nesse momento – e, além disso, por que ela mandaria um patrono ao invés de mandá-la pelo Draco? Foi outra pessoa.

- Ao menos já temos como destruir as horcruxes sem fogo em abundância. – disse Hermione.

- Qual o meu patrono Harry? – perguntou Gina de repente.

- Não entendi. – disse Harry ambíguo.

- Você sabe a forma do meu patrono? – perguntou Gina.

- O formato do seu patrono nos ajuda em alguma coisa no momento? – perguntou Harry levantando uma sombracelha.

- Não. – disse Gina chateada.

- Ok. – disse Harry sério – Mas respondendo a sua pergunta, seu patrono é um cavalo – Agora Harry olhou para os presentes – Ao menos sabemos que tem alguém tentanto nos ajudar.

- Mas teria de ser alguém que sabe das horcruxes. – disse Draco – Por que então nos daria a espada?

- Draco tem razão. – concordou Hermione.

- *Ah! Não me diga que concorda comigo! – disse Draco se fazendo de aborrecido – Quando as pessoas concordam comigo tenho sempre a impressão de que estou errado.

- Vejo que o seu humor continua afiado como sempre. – disse Hermione levantando uma sombracelha.

- Com certeza. Ah sim! – disse Draco – Já ia me esquecendo. Agatha disse que os comensais que estiverem do nosso lado usarão um detalhe em verde na barra das vestes, quando for o momento avisem a Ordem sobre esse detalhe.

- Então está resolvido. – disse Harry – Vamos contar para, Kingsley, Arthur e Jacob que temos espiões trabalhando para Voldemort, e que esperaremos uma posição para atacar.

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*Oscar Wilde.


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Notas finais do capítulo

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