The Covenant escrita por Hoppe, Pode me chamar de Cecii, Pervas e Drogadas


Capítulo 2
I - Because we all have our secrets


Notas iniciais do capítulo

Cecii: oiiii!!! bem, antes de td, desculpem a demora ^^ o inicio do cap eh meu e o final, tbm conhecido como melhor parte, eh da Hoppe-diva... obrigada pelos reviews e esperamos q gostem ^^
Hoppee: oooi pessoal *-* bom, nos perdoem a imensa demora! Esperamos que gostem viu? :) ignorem o ultimo comentario da Ceci ai em cima u.u eh tudo mentira UHSAUHSAUH
boa leitura!



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“Because we all have our secrets”


Brilhantes. Olhos brilhantes, incrivelmente verdes e hipnotizantes. Era disso que Amber se lembrava, apenas disso, mas fora o bastante para reconhecê-lo. Tom Riddle.

Ela olhou para o relógio. Apenas cinco minutos para a aula de poções. Ela arqueou uma sobrancelha e sorriu, olhando pela janela para o nascente que subia cada vez mais no céu. As árvores da Floresta Proibida ainda ostentavam as cores vermelho e dourado, como a Grifinória. Ela apenas se lembrava do seu garoto de uniformes daquelas mesmas cores.

“- Vamos!”, chamara. E se ela tivesse ido um pouco antes? Ou um pouco depois? Nada seria como era agora. Ela fechou os olhos e algumas lágrimas escaparam dos olhos marejados. A vida deveria ter acabado para ela também. E foi esse pensamento que a lembrou da noite anterior.

Apenas um sonho. Era o que ela estava tentando se convencer desde o início da manhã, mas sabia que a Maldição da Morte havia sido proferida no meio daquelas árvores.

Balançou a cabeça, afastando essas lembranças e pegou a capa. Estava atrasada!

A porta da sala foi aberta e os olhos se viraram em sua direção.

– Senhorita Gabrielle. – cumprimentou o velho franzino, a expressão sevara nos olhos. Ela apenas deixou escapar um sorrisinho. – Está atrasada. – “Não me diga!”, ela pensou, mas preferiu manter-se calada. Ao ver sua reação, ele apenas suspirou. – Que isto não se repita. Por favor, sente com o senhor... – ele varreu a sala com os olhos. – Terá de sentar-se com o senhor Riddle, Amber.

O coração pareceu parar. O ar faltou em seus pulmões.

– Ma... Mas... – ela tentava, mas a voz não queria sair. O garoto de olhos verdes se virou, encarando-a. Um brilho diferente tomou conta de seus olhos.

Ao ver a relutância da garota, Justine se levantou rapidamente.

– Perdão, senhor, mas acredito que há um lugar vago aqui... – ela apontou a cadeira vazia ao seu lado, retirando alguns objetos pessoais, e Amber suspirou, aliviada.

A aula foi lenta demais. Os minutos passavam-se arrastados enquanto seus olhos permaneciam parados sobre o dono das íris brilhantes.

– Senhorita Gabrielle? – chamou o professor magricelo. – Espero mesmo que esteja anotando tudo! A aula esta no final e suas notas precisam mesmo de alguma melhora!

Os olhos de Amber Gabrielle correram pelas palavras escritas em branco em caligrafia caprichada, mas letra pequena. Não respondeu. Apenas pegou a pena molhada em tinta negra e começou a anotar.

O tempo parecia não passar. Claro, porque... A aula já estava no final, mas Amber sabia que precisaria terminar suas anotações.

Até que acabou. Todos juntaram suas coisas, preparando-se para a próxima aula. Justine saiu com um breve adeus, e ela estava só.

Ou quase.

Os passos praticamente silenciosos se aproximaram aos poucos. O ar parecia mais frio perto dele, ou talvez fosse ela e seu nervosismo. Mas, com toda a certeza, o clima ficou mais pesado. Mesmo que os olhos dela ainda não estivessem nas íris brilhantes. Pois, se eles se encontrassem, ela sabia que não poderia mais se esconder.

– Vem tentando por muito tempo. – a voz rouca murmurou e só então a ruiva percebeu o quanto ele estava perto e o quanto aquilo a incomodava. – Senhorita...

– Gabrielle. – completou, ainda que fortemente mantivesse seus olhos baixos, seu pensamento o encarava.

– Senhorita Gabrielle. – completou ele, puxando a cadeira ao seu lado. Sentou-se. – Não consegue esquecê-lo, não é mesmo?

Ela parou. Instantaneamente, seus pensamentos vagaram até a floresta. Matt. Garras. Sangue.

Finalmente foi obrigada a levantar os olhos. Tom riu.

– Você deveria mesmo usar Oclumência. – alertou, levantando-se e indo embora, deixando ali uma Amber completamente assustada.

###

A fraca luz da lamparina ao seu lado era o bastante para iluminar todo o corredor da sessão proibida. Amber não podia deixar de notar que tremia. Nunca havia feito aquilo antes.

Ela não sabia o que procurava. Precisava, como sabia, de proteção. Não que soubesse exatamente contra o que ou quem. Garras. Sangue. Avada Kedavra. Matt. Tom.

As lembranças se misturavam como uma só sombria noite na floresta proibida. Ela precisava respirar novamente. Sabia que Tom, a partir de agora, era mais um problema com que lidar. Lentamente, apoiou o lampião na estante e suspirou. Era ali que encontraria o que quisesse encontrar.

Os olhos astutos percorreram os diversos títulos sem que nenhum os satisfizesse. Não havia nada. Nada exceto aquilo.

###

Tom estava, pela primeira vez em sua vida, inseguro. Lentamente, abriu o portão que já até mesmo estava entreaberto, certificando que ela passara por lá. E não foi difícil encontrá-la. A leve luz era o bastante para que fosse vista da porta da biblioteca. Aproximou-se. Seus passos eram tão silenciosos que ela nem mesmo os notou. E seus olhos pousaram sobre Amber.

Com a fraca iluminação alaranjada, seus cabelos ruivos pareciam ainda mais serem feitos de fogo. E ainda mais o encantavam. Mais silenciosamente ainda, entrou no corredor e foi por causa de seu ar frio que ela virou-se.

Seus grandes olhos azuis arregalaram-se ao recaírem sobre ele. Tom sentiu que ela prendera a respiração e permitiu um sorriso maldoso se abrir em seus lábios, dando mais um passo em direção á ela.

– O que faz á essa hora aqui, senhorita Gabrielle? – perguntou ele em um tom neutro, mas Amber estremeceu ao notar a ironia em sua voz.

Ela abriu a boca, mas nada saiu. As palavras pareciam presas em sua garganta e seu corpo começou a tremer mais violentamente.

Os olhos de Tom recaíram sobre o livro aberto nas mãos da ruiva, a fraca iluminação da lamparina iluminou a última palavra em letras gordas que marcavam o inicio do capítulo.

“... Perpétuo”

E ele soube instantaneamente do que se tratava.

Amber agilmente fechou o livro em um baque surdo e colocou-o novamente na estante, pegando a lamparina e movendo-se para frente, tentando passar por Tom. Mas as mãos geladas do garoto prenderam-se nos braços dela, fazendo-a estremecer, tanto de frio quanto de medo.

– Você sabe o quão perigoso é esse pacto? – embora o tom de suas palavras fossem frias e sérias, um sorriso cínico pairava pelos lábios dele.

– Cuide do que lhe interessa, Riddle... – ela forçou sua voz, surpreendendo-se com o tom de firmeza de que delas soavam.

Ela empurrou-o para fora de seu caminho, continuando a andar á passos pesados e lentos. Mas as palavras de Tom, a fizeram parar por completo:

– Pobre Matt... – murmurou Tom – Ele poderia ter sido salvo... Você poderia tê-lo salvo... Por que não o fez então, senhorita Gabrielle?

Amber sentiu seu corpo paralisar á cada palavra de Tom, á cada lembrança que voltou á sua mente como um turbilhão de imagens. Mal percebera, que começara a respirar alto e rápido demais deixando claro a sua culpa pelo que evidentemente havia feito.

– Acho que isso não me interessa também... – ele continuou – Os pais de Matt ficariam felizes em saber o que realmente aconteceu naquela noite, o diretor Dippet também e talvez...

Ela fechou os olhos ás palavras restantes do garoto, esperando que aquilo tudo fosse apenas uma brincadeira sem graça:

–... Não se importaria de expulsá-la de Hogwarts... Ou pior... Mandá-la para Azkaban.

A garota gelou. Piscou diversas vezes antes de voltar a si.

– O que você quer? – Amber virou-se para ele novamente, a lamparina continuava a iluminar seus cabelos, mas dessa vez mostrava que seu rosto não tinha mais cor.

Tom observava distraidamente os livros da estante, despreocupado, cínico.

– Eu poderia apagar sua memória... – murmurou recolocando um livro na estante e então, virou-se para a ruiva – Mas... Que graça teria depois?

Ela estremeceu, e não soube se fora de medo ou raiva.

– O que... Você quer? – repetiu, a voz tornando-se trêmula e baixa.

Então, Tom voltou seus olhos despreocupadamente para a estante retirando de lá o mesmo livro que antes Amber pegara.

– Acho que sabe o que quero... – ele murmurou virando-se para ela.



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Notas finais do capítulo

Cecii: façam-nos felizes com reviews, pleeeeeease *** mais uma vez desculpa a demora, beijoooos
Hoppe: isso ae *-* mt obrigada por todos os reviews do cap anterior e se quiserem deixar nesse e nos fazerem felizes, aceitamos \\o/ suhausah
bjoos ♥