Naruto: Teen Fox escrita por The Amazing Spider Green


Capítulo 7
O despertar


Notas iniciais do capítulo

DESCULPE, DESCULPE, DESCULPE, DESCULPE A DEMORA, MAS É QUE EU TAVA COM BLOQUEIO PARA INSPIRAÇÃO! POR FAVOR, NÃO ME ODEIEM!



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Ethan, Benny, Erica e Rory estavam na casa de Benny, fitando uma desacordada e ferida Sarah, um cansado e desmaiado Naruto Uzumaki e o ferido e praticamente morto rapaz parecido com Naruto, estranhamente, enquanto Sra. Weir adentrava a sala, perguntando:

–Ainda não acordaram?

–Não.-respondeu Erica, impaciente-Eu tô muito curiosa. Quem é esse garoto que é um clone do Naruto?

Erica já sentia a curiosidade e a impaciência corroendo seu corpo. De onde vinha aquele estranho rapaz ruivo que era uma cópia idêntica do Werefox? Quem ele era? Seria daqui? Seria da dimensão do loiro? Tantas perguntas sem respostas, e a cada segundo, cinco novas perguntas adentravam sua mente, como pequenos ratinhos que entravam em uma casa pelas frestas de uma porta.

–Provavelmente acordarão daqui umas horas. Lobisomens, quando voltam à forma humana, depois de umas cinco horas, recuperam a consciência.-Sra. Weir explicou, já indo sair da sala, para cozinhar o jantar... Ou melhor, o café da manhã!

–E a Sarah?-Erica perguntou, preocupada com a melhor amiga. Erica poderia ser egoísta, mimada, patricinha, irritante, paqueradora, egocêntrica, e muitas outras coisas que eu não tenho coragem para escrever aqui, mas ela era fiel aos amigos.

–Bom, já que ela é uma Vampira, seus ferimentos irão se curar mais rápido, então eu acho que provavelmente ela estará 100% amanhã de manhã.-Sra. Weir explicou, aliviando os adolescentes, mas logo ela escureceu a face, dizendo-Mas é bem possível que, por causa do arranhão do Lobisomem, ela tenha uma chance de 40% de sair viva disso.

–Como assim?-Ethan perguntou, agora ficando preocupado com a melhor amiga.

–Existe uma razão para os Lobisomens e Vampiros serem inimigos.-disse a Sra. Weir, fazendo logo todos se interessarem pela conversa dela-Há muito tempo atrás, existiu um homem que recebeu dois filhos. O homem era uma pessoa formidável, de capacidades sobre-humanas, mas era orgulhoso e mesquinho, então uma Sacerdotisa da Terra amaldiçoou os gêmeos diferentemente no dia do nascimento, como um castigo pelo egoísmo do homem. O mais velho, que ele batizou de Peter, recebeu força, velocidade e agilidade sobrenaturais, recebeu o dom da imortalidade, mas com um preço... Possuir uma sede infinita por sangue... Ele foi o Primeiro Vampiro existente em todo o mundo.

–E o mais novo?-Benny perguntou, curioso.

–No começo, o mais novo, que ele batizou de Silver, pareceu ser normal, não parecendo ter nenhuma maldição.-Sra. Weir explicou-Mas em seu aniversário de treze anos, quando a Lua estava em seu auge, ele começou a mudar... Suas unhas rasgavam seus dedos para se tornarem garras, sua pele foi rasgada pelos pelos que tomaram conta de seu corpo, suas gengivas sangravam pelos seus dentes se apontarem para virar presas afiadas, e suas orelhas se tornaram pontudas, sua boca e nariz se uniram para virar um único focinho, mas em outras palavras...

–Ele se transformou em um Lobisomem.-Ethan disse, assustado e horrorizado.

Todos pensavam em como era irônico um Lobisomem, ainda mais o primeiro, ter o nome de Silver, que significava "Prata", a única fraqueza dos Lobisomens.

–Exatamente.-Sra. Weir concordou, balançando a cabeça melancolicamente-Infelizmente, seu controle sobre a fera era muito pouco, então, sem piedade ou pena, ele matou seus pais, e no dia seguinte, seu irmão, que amava tanto os pais, jurou vingança contra aquele que um dia chamou de irmão, e foi assim que surgiu a rivalidade dos Vampiros e Lobisomens e, séculos depois, foi descoberta outra coisa. Uma coisa que mudou a vida dos Lobisomens e Vampiros para sempre.

–O quê?-Rory perguntou, mastigando a pipoca, fazendo um barulho insuportável, fazendo os outros olharem para ele com caras de tacho-Que foi?-ele perguntou, com uma sobrancelha arqueada-Toda coisa emocionante me faz ter vontade de comer pipoca.

Os adolescentes suspiraram. Aquele idiota nunca iria mudar. Sra. Weir prosseguiu:

–Pois bem. Foi descoberto que a mordida de um Lobisomem era mortal para um Vampiro, e que o veneno de um Vampiro causa a mesma coisa que o veneno Licantropo.-Sra. Weir , ao falar aquilo, arrancou suspiros de todos-É por isso que Sarah tem 60% de chances de morrer pelo veneno do Lobisomem.

Todos arregalaram os olhos, surpresos, e olharam para as três criaturas sobrenaturais inconscientes nas camas.

–Então, se o Naruto for mordido por um Vampiro...-Erica começou, surpresa.

–Ele morrerá...-Sra. Weir terminou, balançando a cabeça, mas então ela bateu palmas uma única vez e falou-Mas é melhor pararmos de pensar nisso. Com certeza Sarah irá se salvar. É uma garota forte de durona. Vamos para baixo, deixá-los descansar.

E todos seguiram a mulher idosa, relutantemente.

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(Na mente de Naruto)

Naruto fitava o local em que estava de olhos arregalados. Como havia chegado lá? Ele não se lembrava de ir até o DESERTO! Como diabos ele havia chegado lá? Que porra havia acontecido?

–Olá, Naruto-Otooto.-disse uma voz por trás dele, uma voz que parecia ser conhecida para ele, fazendo-o virar-se, para ter, diante de si, a visão de seu reflexo, mas com cabelos ruivos.

–Nossa, esse espelho tá meio esquisito. Meu cabelo é loiro, não ruivo.-Naruto comentou, confuso-Ah, não, se alguém fez uma pegadinha de pichar o meu cabelo de vermelho, eu vou acabar com ela!

–Cara, como pode pensar que eu sou seu reflexo?! Eu nem tô seguindo os seus movimentos!-exclamou o rapaz ruivo, dando um cascudo na cabeça do loiro, com uma gota, o que fez o loiro choramingar levemente, com um galo enorme se formando em sua cabeça.

–Au. Não precisava ser tão agressivo.-Naruto gemeu, esfregando a cabeça, olhando para ele com o olho direito aberto e o outro fechado, ainda com lágrimas pequenas se formando em seus olhos.

–Você merecia. Ah, meu Deus, que irmão idiota eu fui ter?-o ruivo gemeu, colocando a mão direita em seu rosto, claramente envergonhado.

–Peraí? Irmão?-Naruto perguntou, surpreso, com os olhos parecendo pratos, de tão arregalados. Ele nunca havia sido tão surpreendido em toda sua vida-Peraí, você é aquele cara que eu levei pro meu apartamento.

–Ah... Temos muito o que conversar.-disse o ruivo, dando um suspiro que mostrava cansaço-Sente-se.

Naruto sentou-se no chão como pedido, e olhava-o com um olhar que dizia "Explique-se", fazendo o ruivo suspirar, e sentar-se em frente a ele, começando:

–Pois bem, meu nome é Daisuke Uzumaki.-aquilo arrancou um suspiro dos lábios de Naruto, que arregalou os olhos e começou a tremer-Eu sou seu irmão gêmeo.

Naquele momento, Daisuke sentiu uma enorme dor no estômago, e uma falta de ar imensa, ele olhou a causa, e viu Naruto com o punho conectado em sua barriga, com os olhos lacrimejados que mostravam ira, ainda mais com eles estando vermelho-sangue, enquanto sua pupila tomava a forma de uma fenda.

–Eu não te culpo por se zangar.-ele suspirou ao receber parte de sua respiração novamente, enquanto tomava um ar melancólico-Eu não te ajudei na sua infância. Ser o Jinchuuriki da Kyuubi pode ser um enorme fardo.

–O que você faz aqui?!-Naruto exclamou, mostrando mais ira, enquanto seus caninos aumentavam de tamanho-O que faz nessa dimensão?!

–Ah...-suspirou Daisuke, de olhos fechados-Eu contarei a história desde o começo.

Naruto ouvia atentamente ele comçar a contar a história.

–No nosso nascimento, nossa mãe não teve só você, eu nasci dez minutos antes de você, e quando você nasceu, veio um homem mascarado.-quando Daisuke ia continuar, Naruto o interrompeu.

Madara...–ele rosnou, com um ar animal tomando sua face.

–Exato.-concordou Daisuke, sério-Ele nos sequestrou mas, felizmente, nosso pai conseguiu impedi-lo de nos matar, mas ele sequestrou nossa mãe e a levou para um lugar aonde poderia tirar a Kyuubi dela, e, quando ele conseguiu, nosso pai lutou contra Madara, não derrotando ele, mas conseguiu impedir a Kyuubi de atacar a Aldeia, selando-a em você.

–Mas e você?-Naruto perguntou, arqueando sua sobrancelha-O que aconteceu com você?

–Nosso pai me enviou para esta dimensão, pra que uma amiga dele me encontra-se, mas eu só sei o sobrenome, que é 'Weir'.-Daisuke explicou, fazendo Naruto arregalar os olhos, pensando em Benny, e em seu sobrenome, lembrando-se que era 'Weir'-Mas eu fui encontrado primeiro por uma matilha de Lobisomens. Fui mordido pra que fosse um deles, e fui treinado pelos melhores mestres em controle, força, velocidade e agilidade.

–Existem outros Werefoxes?-Naruto perguntou, curioso e esperançoso de que houvessem outros como ele.

–Sinto dizer que não, meu Otooto.-respondeu Daisuke, abanando a cabeça, triste.

–Então... Eu tô sozinho no mundo?! Não passo de uma aberração da natureza?!-Naruto exclamava, desesperado. Ele não passava de um monstro criado pela natureza? Ele era mais um anormal? Um estranho? Uma aberração? Uma criatura? Um... Demônio?

–Não, não, Naruto.-Daisuke respondera rapidamente, aproximando-se dele e dando tapinhas em seu ombro-Você é único. Você é especial. Pode ser diferente, mas todos somos. Nunca somos iguais aos outros.

Naruto fitava o rapaz ruivo que se dizia seu irmão, um pouco alegre. Ele poderia ser diferente, mas ao menos ele não estava sozinho naquele mundo. Ele tinha um irmão que se importava com ele.

–Arigato, Daisuke-Nii-San.-Naruto agradeceu, sorrindo levemente.

–Não há de quê, meu irmão.-Daisuke disse, devolvendo o sorriso de seu irmão mais novo.

(Fora da mente de Naruto)

Naruto e Daisuke abriam os olhos em perfeita sicronia, gemendo levemente, se vendo em uma sala com três camas, eles estavam em duas, e outra pessoa estava na terceira, e Naruto, ao ver quem era o indivíduo, exclamou:

–Sarah-Chan!

Ele correu até ela, fitando-a desesperadamente, colocando a palma de sua mão direita na face esquerda dela, chorando levemente, enquanto soluçava.

–Não, não, não, por favor, Sarah-Chan, eu já perdi demais, eu não quero perder você.-Naruto dizia desesperado. Ele não podia acreditar, ele já havia perdido seus pais, seu padrinho, seus amigos, e agora Sarah? Por que o mundo o odiava tanto?

–Me perdoe, Naruto, é que ultimamente eu venho perdido muito o controle do Lobisomem dentro de mim.-Daisuke disse, sentindo-se culpado por ter ferido a única amiga de seu irmão naquela dimensão.

–Tudo bem, Daisuke-Nii-San.-Naruto disse, enxugando as lágrimas-Vamos ver se tem gente aqui.

Eles saíram pela porta, e caminhavam pelas escadas, vendo uma sala de estar logo depois, e ouviram sons de desgustação na cozinha. Eles agradeciam muito suas audições sobre-humanas naquele momento.

Eles entraram na cozinha, para verem Ethan, Benny e uma idosa que eles não conheciam, enquanto Rory e Erica estavam sentados sem nada para fazer, afinal, eles eram Vampiros, não precisavam comer, e eles nem pareciam tê-los percebido.

–E aí, o que aconteceu?-Naruto perguntou para eles, atraindo a atenção de todos, que se viraram para ele e seu irmão, e arregalaram os olhos ao verem-nos-Por que essas caras?

–Naruto, que bom que já acordou.-a idosa disse, feliz por ver o filho de seu amigo bem. Caramba, ele era a cópia fiel de Minato.

–Quem é você?-Naruto perguntou, confuso.

–Ah, eu sou Anne Weir.-a idosa respondeu, com um sorriso.

–Weir?-Daisuke perguntou, manifestando-se pela primeira vez-Você conhece Minato Namikaze e Kushina Uzumaki?

–Eles eram meus amigos... Antes de falecer.-Sra. Weir disse, tristemente, enquanto baixava a cabeça.

–Você era quem devia cuidar do Daisuke?-Naruto questionou, confuso. Ele não sabia que a mulher que deveria cuidar dele era tão... Idosa...

–Bom... Acho que sim...-ela disse, confusa, pois não sabia daquilo.

–Ela não sabia, Naruto. Ela pensava que apenas você fosse filho dos nossos pais.-Daisuke explicou calmamente, e logo Naruto sentiu-se entender o que ele dizia.

–Você por acaso é parente do Benny?-Naruto perguntou, confuso. Ele queria matar aquela curiosidade desde que Daisuke lhe contara sua história.

–Sou avó dele.-Sra. Weir disse-lhe, sorrindo sinceramente.

–Avó?-Naruto questionou, surpreso-Pensei que a senhora fosse tataravó dele.

–Naruto!-exclamou Daisuke, envergonhado pela falta de educação de seu irmão caçula.

–Tudo bem.-Sra. Weir disse, rindo do que Naruto dissera-Foi engraçado.

Naruto finalmente notou que todos na cozinha olhavam para ele e Daisuke, como se eles fossem de outro mundo, o que, literalmente, era verdade. Ele não poderia culpá-los. Não era sempre que se via dois irmãos de uma dimensão diferente em um lugar.

–Erm... E aí, gente.-Naruto cumprimentou, acanhado pelos olhares que os outros continuavam a lhe dar. Olhares que já o estavam irritando-Sabiam que é falta de educação ficar olhando os outros assim?

Todos saíram de seus mundinhos e voltaram a fazer o que faziam antes: nada. Naruto revirou os olhos com aquilo, mas também deixou um sorrisinho sair do canto de sua boca. Eles eram divertidos. Sarah havia feito uma boa escolha nas amizades.

Pensar no nome dela o fez de repente ficar com a expressão sombria. Ele odiava sentir-se onipotente quanto a algo, e naquele momento ele sentia-se a pessoa mais onipotente que já existiu em todas as dimensões! E olha que aquilo era bastante coisa!

–A Sarah-Chan, ela... Ela vai ficar bem, não vai?-perguntou sombrio, em um tom que fez todos olharem para ele com pena. Sabiam que era difícil para Naruto ver sua melhor amiga praticamente morta e não poder fazer nada quanto àquilo.

–Não sabemos, Naruto. Ela foi arranhada por um Lobisomem, e Licantropia é como veneno para os Vampiros.-Sra. Weir respondeu, tristemente. Ela sabia que Naruto realmente queria poder fazer algo, mas não havia nada que ele pudesse fazer.

O Werefox baixou a cabeça, e todos notaram que lágrimas silenciosas e solitárias caíam pelas duas faces dele, como uma nascente que viajava pela terra. Eles sentiam a dor de Naruto, afinal, Sarah também era amiga deles.

Naruto.–pensavam todos, olhando tristemente para o solitário Uzumaki que jazia em pé, chorando de um jeito silencioso, porém audível.

Naruto sentia-se um inútil. Mesmo com aquelas habilidades. Com todas aquelas capacidades que lhe foram concedidas pela Kyuubi, ele não conseguiu salvar uma amiga. Que droga de Werefox ele era? Que droga de Shinobi ele era?

Soluços silenciosos e pequenos saíam da boca de Naruto, enquanto ele apoiava a parte da frente de seu corpo em um dos armários da cozinha e cerrava os punhos na porta de um deles.

Naruto, acalme-se.–Kyuubi tentava ajudar-lhe, mas Naruto sinceramente não queria ouvir ninguém.

Ninguém...

Naruto baixou a cabeça e podia-se ver sua respiração ofegante e seus olhos brilhando em um vermelho-carmesim vivo.

–Grrrrrrrrr.-Naruto rosnou, sentindo a raiva vazar de si mesmo. Ele sabia que se não fizesse algo, se transformaria, então, como último recurso, ele socou a porta de um dos armários, enquanto gritava-AHHHHHHHHH!

Como resultado, a porta do armário partiu-se ao meio. Todos, exceto Daisuke e Sra. Weir, fitavam a porta e Naruto incrédulos, enquanto o loiro ofegava por ar. Precisava acalmar-se, não podia sentir qualquer coisa intensa naquele momento, senão todos ali morreriam.

–Tudo bem, Naruto?-Sra. Weir perguntou, cautelosa ao adolescente de quase dezessete anos, enquanto este recuperava o fôlego, sentindo-se mais calmo.

–Sim, Sra. Weir, agora estou bem.-Naruto respondeu, dando uma última golada de ar.

–Ufa, cara, ainda bem. Só mais um minutinho e aqui viraria um zoológico de raposas.-Benny comentou, fazendo todos olharem para ele. Um olhar que dizia: "Cale a boca, Benny!"-Que foi?

Naruto apenas revirou os olhos, mas por fim notou que ainda não vestia nada além de trapos de suas roupas, então, corado, ele perguntou:

–Erm... Aqui tem alguma roupa?

Todos riram com aquele comentário, enquanto o acanhado Werefox sorria nervosamente e coçava a parte de trás do seu pescoço.

–Tem algumas mudas de roupa no quarto de hóspedes. Mas recomendo que primeiro tomem um banho. Estão muito sujos.-Sra. Weir sugeriu, ainda segurando a risada.

–Arigato.-Naruto agradeceu, sorrindo, e subindo os degraus da casa, até o andar de cima.

–Erm, Sra. Weir, será que primeiro eu poderia conversar à sós com a senhora?-Daisuke perguntou, apontando para um local afastado da cozinha.

–Claro.-respondeu Sra. Weir, antes de seguir o rapaz.

Os adolescentes fitavam os dois com sobrancelhas arqueadas. Mesmo com sua audição de Vampiro, Rory e Erica não conseguiam ouvir a conversa. Eles já deveriam saber que Daisuke saberia até onde um Vampiro ouviria.

Logo eles viram que a conversa cessou, e que Sra. Weir havia voltado com a pele pálida, como se acabasse de ter visto um Fantasma.

–O que foi, Vovó?-Benny perguntou, preocupado com a genitora de seu pai.

–Ahn?-Ela finalmente notou que os adolescentes continuavam lá, então deu um sorriso amarelo, respondendo-Nada, meu filho.

Ninguém acreditou nas palavras dela, mas deixaram para lá. Se a mulher não queria dizer-lhes, era porque ainda não deveriam saber.

Naruto estava sentado na banheira, sorrindo prazerosamente. Fazia apenas algum tempinho que não tomava banho, mas para ele, era como se fizessem anos, e era bom sentir a água quente o envolver novamente.

–Está se sentindo melhor, Naruto?-Kyuubi perguntou, parecendo aflito.

–Estou, Kyuubi.-Naruto respondeu, enquanto ainda curtia o banho delicioso.

–Quero dizer, você está bem mesmo?-Kyuubi continuou, ainda mais aflito do que antes.

–Tô, Kyuubi.-Naruto respondeu, uma pequena veia latejando em sua testa.

–Tem certez...-Kyuubi fora interrompida.

–AH, CALE-SE, CALE-SE, CALE-SE, QUE VOCÊ ME DEIXA LOOOUCO!-Naruto gritou, furioso.

–Por favor, mas não se irrite.-Kyuubi disse, tímido.

–Então não me deixe irritado.-Naruto respondeu, bufando com uma leve raiva, mas então, seu olhar ficara confuso.

–O quê?-Kyuubi questionou, sentindo a confusão de seu hospedeiro.

–Não sei por que, mas sinto que de repente fiquei mais burro.-Naruto respondeu, confuso.

(Em outra Dimensão)

–O que foi, Quico?-Chaves perguntou ao seu amigo, confuso.

–Não sei por que, Chaves, mas de repente, sinto que uma parte minha foi arrancada.-Quico respondeu, igualmente confuso.

(Fora da outra Dimensão)

–Ah, deve ser só uma sensação.-Kyuubi respondeu, não se importando muito com aquilo.

–É, deve ser.-Naruto respondeu, dando de ombros.

–NARUTO, SAIA DAÍ AGORA! EU TAMBÉM QUERO ÁGUA QUENTE!-ele ouviu Daisuke gritar do outro lado da porta.

–Mas nem pensar, Baka!-Naruto ria divertidamente. Era bom irritar seu irmão de vez em quando.

–OU VOCÊ ABRE, OU EU VOU ASSOPRAR!-Daisuke gritou, aparentando mais raiva ainda.

–Hahahah, como se você fosse capaz!-Naruto ria mais ainda.

Grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr.–Naruto ouviu o rosnado de Daisuke, graças a sua audição apurada, e ouviu o rosnado sair como o de um... Animal...

–Erm... É claro que eu saio, irmãozinho querido.-Naruto disse, rindo nervosamente, enquanto saía da banheira e pegava a toalha, enxugando-se com ela.

Ao terminar sua secagem, ele saiu do banheiro, suas... Erm... Partes sagradas, sendo envoltas na toalha.

–Já tava na hora.-Daisuke disse, e logo depois bateu a porta do banheiro na cara do loiro.

Naruto suspirou com alívio. Mas era melhor ele sair, antes que Daisuke descobrisse sobre a água quente.

–NARUTOOOO!

Tarde demais...

–Hora de ir.-Naruto comentou, correndo desesperado para o quarto de hóspedes. Ele não podia evitar usar toda a água quente. Ela era boa demais!

Ao entrar no referido quarto, ele viu o armário encostado em uma das paredes do quarto, e caminhou até ele. Ele procurava roupas que ele gostaria de usar, mas nada...

Até que ele notou um tecido preto...

Ele agarrou-o, e viu que o tecido fazia parte de um casaco preto que o atraía. Era um casaco de couro sem mangas que ele adorou. Ele então pegara uma camiseta laranja e um jeans com os joelhos rasgados, e os colocou.

Ele aproveitou e pegou luvas de couro sem dedo, negras, e tênis pretos.

Ele olhou-se no espelho e sua aparência o agradou.

Parece que é verdade: a roupa é que faz o homem. Me sinto invencível, como se nada pudesse me derrotar, nada pudesse me assustar.

–NARUTOOOO!

Exceto isso.

E ele partiu correndo, desesperado.

–AHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!


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Notas finais do capítulo

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