happily ever after. (primeira versão) escrita por unalternagi


Capítulo 46
Capítulo 46 - A garota mais linda da festa


Notas iniciais do capítulo

Oi amores, tudo bom?
Vou ser sincera com vocês, queria adiar esse capítulo para todo o sempre, mas eu não posso. Prometi trazer o fim dessa história para vocês e é o que eu estou fazendo. Por mais que me doa.
Bom, estamos no penúltimo capítulo. Quero agradecer imensamente a todos que estão aqui desde o começo ou desde a metade e que talvez nem tenham comentado, mas só de terem ligo já quero agradecer imensamente a todos vocês, do fundo mais sincero do meu coração.
Eu espero que amem esse capítulo, é sobre o que a fanfic girou em torno esse tempo todo... Bom, mais ou menos, mas eles sempre serão o nosso romance central e, espero mesmo que vocês gostem disso tudo.
Boa leitura!



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Cap. 46 – A garota mais linda da festa

PDV BELLA

Na segunda-feira Alice disse que Edward não poderia dormir em casa e nós aceitamos as condições dela porque, pareceram justas. Então eram 20hrs quando ele foi embora. Estava tudo perfeito para o nosso casamento. O jardim de nossas casas parecia o melhor sítio para casamentos já feito e eu tinha amado cada detalhe.

Estávamos tendo o cuidado de, toda noite, tampar as partes destrutíveis com um plástico impermeável – ideia de Alice – e parecia estar funcionando. Eram 21hrs quando me ajeitei para dormir, estava cansada e agora o bebê parecia que sugava um pouco mais de mim. Coloquei o pijama e dei um beijo na testa da minha mãe e um em meu pai e subi para o que seria a minha última noite de solteira em meu quarto na casa dos meus pais.

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Os galhos na minha janela e alguns relâmpagos acendendo em meu quarto. Acordei assustada e percebi que era o começo de uma tempestade e eu morria de medo de tempestades, era algo que eu vinha superando. Mas eu, sozinha. Respirei fundo. Edward dormia comigo todos os dias, justo hoje ele tinha que dormir na casa dele?

Levantei calçando os chinelos, era a coisa mais infantil de todas. Eu iria ter um filho(a) daqui a pouco mais de quatro meses e, mesmo assim, corri para o quarto dos meus pais quando outro relâmpago iluminou meu quarto. Ia respirando devagar e com a mão na barriga, passei pelo quarto de Emmett – que estava vazio, é claro –. Parei na frente do quarto deles, e engoli todo orgulho que me mandava voltar para meu quarto, empurrei a porta já entreaberta.

Encontrei meu pai sentado na cama, se levantando e todo o orgulho ou receio de vir chamá-lo, passou quando ele sorriu.

–Ainda com medo de tempestade, Bells? – sussurrou.

–É muito infantil? – sorri me encostando na batente.

–Claro que n... – outro relâmpago e corri para perto dele que sorriu – Eu estava indo te ver, de qualquer jeito.

–Papai, posso dormir com você? – pedi com o beicinho, inconscientemente, projetado para frente.

–Claro que sim – ele sorriu.

Meu pai deitou colando as costas nas costas da minha mãe e então, levantou o edredom e deitei o abraçando. Ele acariciou minha barriga e fui ficando cada vez mais sonolenta. Meu medo de tempestade era uma coisa de longos anos e me senti mais segura ao perceber que ele ainda se lembrava disso.

–Muito me admira que minha filha quase casada e quase mãe ainda tenha medo dessas tempestades – ele sorriu e abri os olhos.

–Bom, as últimas tempestades da minha vida eu tenho passado todas com Edward e ele cuida de mim. E, de repente, na véspera do meu casamento, Forks decidiu fazer isso comigo... Não me parece muito justo – falei e ele riu.

–Te protejo melhor do que Edward, filha – sorriu docemente.

Eu ri e encostei a cabeça em seu peito.

–A comparação nem sequer é justa, você faz isso há mais tempo – sorri.

–Mas ele vai fazer para o resto da eternidade, então espero que esteja fazendo um bom trabalho.

–Ele está! – confirmei

Ele sorriu satisfeito.

–Ele é como um segundo filho para mim, Rose uma segunda filha. Eu estou tão orgulhoso de vocês, Bells – ele disse e olhei para ele sorrindo.

–Estou feliz que se sinta assim.

Ele sorriu, fechei os olhos pegando no sono rapidamente com uma mão dele acariciando minha barriga e a outra no meu cabelo igualzinho quando eu era uma criança e gostei da sensação de segurança que ele me passou.

.

Amanheceu e acordei com frio. Meu pai roncava ao meu lado e minha mãe ao lado dele parecia que dormia bem profundamente. Levantei sem conseguir dormir de novo e então levantei e segui para o meu quarto colocando um moletom largo e antigo, meu celular vibrou no criado-mudo.

Peguei-o e vi que era uma mensagem de Edward. Tinham nove ligações perdidas, trinta e duas mensagens e foi quando eu percebi que eram 06h12min da manhã, ainda.

Amor, eu não dormi nada bem essa noite. E você? Tentei te ligar durante a tempestade, sei o quanto odeia isso e, por isso, fiquei feliz ao perceber que dormiu profundamente durante ela. Mas fiquei a noite toda acordando com medo de você me ligar aflita e eu não conseguir ouvir o toque, ainda bem que não aconteceu. Mas estou com saudades. Queria te ver antes de você se tornar a minha esposa...

Ele digitava outra mensagem e resolvi que era melhor avisar que eu estava aqui.

Eddie, dormi com os meus pais. Sim, ainda tenho medo de tempestade. Agora estou sozinha no meu quarto, eu também não consigo mais dormir hahahaha. E adoraria te ver.

Enviei e ele parou de escrever achei estranho quando ele não me respondeu mais, mas esperava que ele tivesse conseguido dormir. Levantei para ir até o banheiro e quase morri do coração quando ouvi batidas na minha janela. Olhei para Edward do lado de fora e coloquei a mão no coração.

Corri até lá, fazia anos que ele não vinha me chamar na janela e me senti com dezesseis anos de novo. Abri a janela e ele entrou, de pijama e tremendo de frio. O abracei no meio do quarto enquanto ele ria.

–Que susto, Eddie – reclamei.

Ele riu mais.

–Eu percebi. Desculpa-me, vida – falou me dando um beijo doce e não tinha como não desculpar.

Separou-se com alguns selinhos e sorri para ele.

–Estamos quebrando muitas regras agora – eu ri.

–Tudo bem, a gente supera. Não consegui dormir a noite toda. Ficava encarando seu quarto para ver se você acenderia a luz, estava pronto para pular da minha janela a qualquer instante para correr até aqui.

–Não quis te acordar. Corri para o quarto dos meus pais e meu pai vinha até aqui para me ver, ele também lembra que eu tenho medo de chuva – sorri.

–Ainda bem! Mas agora eu estou com um pouquinho de sono – confessou.

–Vamos descer que eu estou com fome, depois a gente sobe – sugeri e ele assentiu.

Parou no meio da escada e fiquei o encarando. Ele então se abaixou e começou a beijar minha barriga com amor.

–Desculpa filho, eu nem falei com você. Como dormiu? O vovô ainda ronca muito? – ele brincou.

Dei um tapa na cabeça dele que riu.

–É brincadeira, amor – falou passando a mão onde eu tinha batido.

–Bom mesmo, respeita o chefe Swan, garoto – repreendi de brincadeira – Mas ronca, por isso não consegui voltar a dormir – falei com beicinho.

–Ai meu Deus – falou me beijando – Tenho que agradecer a ele depois, então.

Descemos e ele fez waffles para nós. Sentamos no sofá novo dos meus pais e ligamos a TV colocando em um filme qualquer. Edward subiu para pegar uma manta para nós e, então, comemos, na verdade, Edward deu apenas algumas garfadas. Então ajeitamos o prato na mesa de centro e deitamos embolados no sofá. Eram 7:30 da manhã quando caímos no sono assistindo o filme que nem me lembro o nome.

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PDV EDWARD

Acordei com Bella se movimentando e quase cai do sofá, ainda bem que acordei, mas fiz um barulho alto me segurando na mesinha o que a fez acordar também.

–Que susto, Edward – ela disse.

–Que susto? Bella, você quase me jogou do sofá e quem levou o susto foi você? Sério?

Ela riu e minha sogra apareceu. Percebi a TV desligada e o prato de waffles que já não estava mais na mesa de centro.

–Acordaram – ela sorriu.

–Ah não, mãe... Que horas são? – perguntou Bella se sentando.

–São 11hrs agora filha, por quê? Querem tomar café? – perguntou minha sogra.

Entendi o que Bella temia e me sentei também de frente para ela, nós dois com os olhos arregalados.

–Alice – dissemos juntos.

Era como se fosse uma macumba, foi só dizer o nome dela que a diaba bateu a porta de entrada dos Swan com tudo na parece do hall.

–EDWARD ANTHONY CULLEN, É MUITO BOM QUE VOCÊ NÃO ESTEJA EM NENHUM LUGAR DESSA CASA SENÃO EU MATO VOCÊ E SUA ESPOSA ASSIM QUE MEU SOBRINHO ESTIVER FORA DELA – disse a gnomo botando um terror em nós.

Bella fez careta e eu ri, Alice apareceu na sala nessa hora e parecia que soltava fumaça pelas narinas.

–Eu não acredito que vocês dormiram juntos, essa noite – ela disse séria.

–Calma Lice, Bella dormiu comigo hoje. Comigo e com Renée. Edward chegou agora pouco para tomar café conosco – disse meu sogro salvando a pátria.

–Não aceito do mesmo jeito, eu disse que se veriam apenas na hora do casamento – ela disse brava – Edward, vaza daqui antes que eu te tire aos pontapés – falou massageando a ponte do nariz – Te dou um minuto!

Eu ri da exagerada da minha irmã. Dei um beijo na boca de Bella, um na sua barriga e um na testa.

–Te vejo no altar – falei levantando no sofá.

–Eu serei a de branco – ela brincou e eu gargalhei.

–Muito convincente!

Saí da casa dela dando um beijo em Renée, um aperto de mãos com Charlie e um abraço forte e um beijo estalado em Alice que estava me batendo me enxotando para fora da casa de meus sogros.

–E É BOM VOCÊ NEM CHEGAR PERTO DA NOSSA CASA! VAI DIRETO PROS HALE SEM NEM OLHAR PARA TRÁS – ela gritou quando fechei a porta e bufei.

Eu estava de pijama. Olhei para o jardim e nem liguei que a decoradora e seus assistentes estivessem ajeitando tudo o que a chuva desorganizou ontem, percebi que hoje o tempo estava bonito e não parecia que ia chover. Então comecei a andar por onde aconteceria tudo e vi o quão lindo tudo, o que eu e Bella tínhamos escolhido, estava.

O jardim enorme estava bem divido entre altar e festa, tudo de ótimo gosto e eu nunca diria que tinha sido tão barato quanto foi. Havia um bilhão de flores, todas que eu ajudei Bella a escolher, era uma mistura de flores de laranjeira, lilases, frésias e rosas, tudo numa maravilhosa combinação de cores, e cheiros. Era um cheiro maravilhoso, quase inebriante, mas não opressivo.

Estava distraído apreciando a vista, até que senti uma mão no meu ombro. Era Jazz que sorriu quando me viu maravilhado com tudo aquilo.

–É um sentimento muito bom, né? – ele sorriu

–Indescritível, eu diria – complementei.

–Eu sei como é, mas precisamos resolver o resto das coisas que Alice mandou. Nossos ternos estão na lavanderia e é por lá que começaremos – falou.

Assenti e então fui para a casa de Jazz que me emprestou uma roupa, então saímos da casa dele e Emmett já estava na BMW de Rose nos esperando com Henri no banco de trás, seguramente preso na cadeirinha.

–Estamos prontos, noivo? – ele sorriu assim que entrei

–A muito mais tempo do que você imagina – sorri

–Ótimo.

E ele deu partida para começarmos o que era o dia mais feliz da minha vida.

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(n/a: Sobre o casamento de Bella e Edward, todas sabemos de tudo hahaha vou apenas narrar algumas coisas que eu mudaria para combinar melhor com a fanfic, mas temos os mesmo ternos, vestidos – apenas o cabelo da Alice que pensem nele cumprido e preso parecido com o de Rose – e, é claro, imaginem a saliência naquele vestido maravilhoso. Uma barriga de quase cinco meses, apenas )

(barriga: http://weheartit.com/entry/127079861/in-set/11045867-pregnant?context_user=Gi2)

PDV BELLA

Alice ainda estava brava comigo e me ignorava quando chamava a atenção dela para olhar para mim ou falar comigo. Suspirei já estressada com a situação, era o meu casamento.

–Devia estar brava com seu irmão – bufei – Foi ele quem passou quase que a noite inteira em claro.

Dedurei mesmo. A melhor defesa, quando o assunto é Alice Cullen, é colocar a culpa em Edward. Ela não esperava coisas boas vindas dele, mas isso tinha mais a ver com essa coisa de irmãos.

–Como se, qualquer coisa que esse menino fizesse, me surpreendesse de forma negativa – ela revirou os olhos e eu ri.

–Pior que você está reclamando e nem é você que corre o risco de vê-lo dormir bem na hora dos votos – brinquei.

–Na pior das hipóteses, ataco o meu buquê nele quando a hora certa chegar – disse com a cara diabólica.

E com essa eu gargalhei, feliz por Alice ter esquecido a minha culpa na história.

–Agradeço – sorri docemente para ela.

.

Estava quase na hora e eu estava a cada segundo mais ansiosa, o bebê estava bem quietinho e agradeci ao meu pequeno chutador. Rose saiu do quarto para pegar nossos vestidos e foi Jasper que voltou com a capa preta que escondia o meu.

–Oi irmã linda – sorriu para mim me dando um beijo no rosto.

–Oi irmão lindo – sorri.

–Não posso conversar muito porque Emmett acabou de chegar com o Sr. Weber e eles estão me requisitando no altar. Porém, devo dizer que você já está linda. Claro que isso se dá mais ao meu sobrinho que em você em si... – ele disse quando sorri e mostrei o dedo do meio.

–Não ouça ele, Bellinha – disse Rose.

Estávamos apenas nós quatro no quarto, Jazz foi embora e então ficamos apenas eu e as meninas no quarto de Alice que quase nada tinha mudado para a minha arrumação, levando em conta que tudo ficou no banheiro – enorme – da minha cunhada.

Alice e Rose me ajudaram a me vestir e o vestido ficou bem justo, mas não de uma forma feia. A barriga estava bem à mostra e fiquei apaixonada pela imagem no espelho. Eu me sentia linda. Rose fechava os botões e eu tentava controlar a respiração.

–Está pronta – ela disse e Alice me encarou.

As duas emocionadas e eu também fiquei. Como eu amava aquelas duas. Sorri correndo para abraça-las e então tia Anne e Esme entraram no quarto e sorriram para nós três.

–Vocês estão lindas – sorriu tia Anne e agradeci corando.

–Olha essa barriga, gente – riu Alice colocando a mão na minha saliência e sorri dando um beijo em seu rosto.

–Só queríamos vê-las antes de todo mundo – sorriu minha sogra – Vamos descer que Edward está impaciente. Vocês ainda não quiseram que os padrinhos entrassem juntos, então Emmett e Jasper estão igualmente impacientes.

–E meu filho? – Rose perguntou preocupada

–Tudo bem filha, já está vestido e na primeira fileira com John e Carlisle – sorriu tia Anne.

Ela sorriu, as duas desceram e minha mãe apareceu.

–Meu Deus, Isabella – ela estava pasma – Você está perfeita, meu amor, parece que é uma atriz recém-saída de qualquer filme de Jane Austen – falou sorrindo e eu ri.

–Não para tanto...

–Bella... – ela começou e foi interrompida por chefe Swan.

–Estou pronto – falou entrando no quarto e dando uma voltinha.

Alice e Rose pulavam aplaudindo e assoviando dizendo que ele estava um gato, então mamãe se virou olhando para ele.

–Está lindo, amor – ela sorriu.

–Tenho que fazer um belo par com a mãe da noiva – falou e ela deu um selinho nele – Mas sinto lhe informar que Esme e Anne disseram que já está na hora de você se acomodar lá em baixo.

Ela assentiu, mais um selinho nele então um beijo no rosto de cada uma das meninas e elogios para as duas. Papai saiu do quarto, mamãe parou na minha frente me dando um suave beijo na testa que me fez sorrir, me sentindo uma menina de doze anos de idade.

–Parece que tudo passou tão rápido, filha. Acho que estou meio tonta – disse com a voz embargada.

Então somos duas pensei com humor, mas guardei para mim apenas abraçando-a.

Papai voltou com os três buquês e Alice e Rose pulavam conversando animadas. E então ele veio para o lado dela, minha mãe desceu com certa resistência e então fomos logo atrás dela. Sairíamos da casa Cullen para melhor contato com o altar e eu já suava frio imaginando o meu marido.

–Tudo bem, eu e Rose entramos quando a música vai começar então você conta até quinze e nos segue. Eu calculei com ela, vai ficar perfeito. Relaxa – Alice sorriu e não tinha como desconfiar.

Mas de repente me deu um ataque de pânico, não sei ao certo o porquê, mas eu respirava fundo, estava próxima e acho que a felicidade estava me sufocando.

–Bella, olha para mim – Rose disse pegando meu rosto – É o Edward lá fora, Emmett estará ao lado dele e Alice ao seu. Eu e Jazz estaremos pertinho... Relaxa – sorriu.

Eu assenti e devolvi o sorriso, meu pai deu um beijo em minha testa e elas se arrumaram na minha frente. Alice iria primeiro e depois Rose, a música que eu e Edward escolhemos soou e eu percebi o quão maravilhosamente correto tudo aquilo parecia.

(http://www.youtube.com/watch?v=8C9DoEGd_ZU)

Alice foi, quando a suave melodia tocou pelo piano. Rose a seguiu quando o violino começou a acompanhar e eu me sentia cada vez mais nervosa.

–...12, 13, 14, 15... Somos nós – meu pai sorriu

Agarrei fortemente o braço dele e sorri.

–Não me deixe cair, papai.

–Nunca – disse sério

Percebi a promessa muito mais ampla que apenas para o casamento e sorri para o meu bom e velho Charlie. Compartilhamos uma respiração profunda e quando a voz suave do cantor começou, nós nos encaminhamos para fora. Sorri para a letra da música, sentia todos os olhos em mim, mas a vergonha não fez parte de mim em momento algum, virei parando no corredor que me levaria até o altar. Senti flashes e sorri, olhei para o meu pai que já tinha lágrimas nos olhos e ri delicadamente para ele que sorriu para mim.

Comecei a me encaminhar, pude ver o belo sorriso de Jazz, as covinhas de Emm, os olhos emocionados de Rose e Lice e foi tudo o que captei antes de olhar para os olhos mais lindos de todo o jardim. Eu soube pelo que tenho vivido, foi o que a música disse quando parei de frente para ele. Meu pai abraçou Edward e disse algo que fez Edward assentir.

–Obrigado tio Charlie, eu prometo! – ele disse.

Meu pai me deu um beijo na bochecha e um abraço. Edward então pegou, delicadamente a minha mão, depositou um beijo nela e um na minha testa. Eu sorri para o meu quase marido que parecia que choraria antes de mim.

–Você está linda – falou simplesmente.

–Você então... – falei e ele sorriu.

.

–Vida, eu sinto muito. Mas tenho que começar sendo sincera – suspirei tentando conter a emoção – Você não é, exatamente, o amor da minha vida – falei séria, ele me olhou com uma cara engraçada e acabei por rir dele – Porque eu espero te amar por muito mais tempo que isso. Eu diria que você é o amor de toda a minha existência, o amor de cada único dia dela. Edward, eu prometo te amar para sempre...

–Todos os dias do para sempre, vida – sussurrou concordando e sorri.

–Eu sempre fui uma pessoa muito lógica, nunca gostei de seguir cem por cento o meu coração, mas desaprendi muita coisa desde que me apaixonei por você. Bom, o amor não funciona desse jeito, não é? Depois que você gosta de uma pessoa, é impossível ser lógica com relação a ela e foi o que aconteceu conosco. Tudo é muito intenso, muito ilógico, porque o amor que eu sinto por você não é, humanamente, correto. E eu não me importo, – eu ri já sentindo a ardência nos olhos - você é a minha vida. Você é a única coisa que eu me incomodaria em perder. Se você ficar, eu não preciso do paraíso porque, eu não tenho mais força para ficar longe de você! Você está em cada pensamento que tenho e não preciso de lembrete nenhum. Mas, mesmo assim, continue me lembrando, todos os dias, que nós somos o casal mais apaixonado do mundo. Prove-me que eu ainda serei a única para você, mesmo nos nossos piores dias, após as nossas piores brigas – ele sorriu docemente para mim enquanto eu já chorava, ele limpou as lágrimas e aquele sorriso... Apaixonei-me por ele, de novo, no altar – Me apaixonei por você, pelo seu jeito, seus defeitos, sua família... Bom, na verdade, nossa família – eu me corrigi e ele assentiu, concordando – E me apaixono por você todos os dias, desde a primeira vez que te vi, mesmo que sejam de formas diferentes. Eu amo você desde a primeira vez que te vi. Sempre protetor de mais, sempre você de mais – ele também chorava – E era você, tem sido você e vai continuar sendo você, o meu grande amor... E quando não for, eu faço ser novamente. Porque eu não quero nada mais, ninguém mais. Te aceito, como o meu marido hoje, com toda a felicidade e sinceridade que pode caber dentro de mim – sorri colocando a mão na saliência e ele sorriu colocando a mão no nosso bebê também.

Assenti dizendo que tinha acabado então ele sorriu, me deu um beijo na testa. Sussurrou um “eu te amo” e então pegou o microfone, pigarreando logo em seguida.

–Só para constar, você está muito linda – sorriu e gargalhei – Falei isso de mais hoje não é? Bom, juro que te lembrarei disso todos os dias.

Ele olhou para o papel e sorriu de novo para mim, algumas lágrimas brilhando em seus olhos também, sorri encorajando-o a começar.

Nunca lhe confessei abertamente o meu amor, mas, se é verdade que os olhos falam, até um idiota teria percebido que eu estava perdidamente apaixonado – começou e de cara percebi a frase de “o morro dos ventos uivantes”, que há muito tempo eu tinha o obrigado a ler e me surpreendi ao ver que ele se lembrava – Foi a frase que mais me marcou daquele livro chato que eu li, por você, há tantos anos atrás porque foi, exatamente, o que eu pensei quando descobri estar apaixonado por você, e também porque era uma das mil frases que estavam grifadas de caneta azul – riu e me lembrei daquilo tudo, ele respirou fundo olhando para o céu. Os seus olhos faiscaram nos meus ainda mais azuis e mais verdes do que eu jamais tinha visto – Naquele dia, eu me lembro de que foi Alice que me encheu o saco falando sobre isso e, só você sabe como eu odeio dar razão a anã que eu chamo de irmã, – ele riu para ela, virei a tempo de vê-la mostrando a língua e muitos riram – mas confesso que nunca fiquei tão satisfeito em seguir um conselho dela. O nosso amor era algo óbvio de mais, até mesmo quando nós mesmos não sabíamos. Isabella, você é a melhor coisa que me aconteceu e já não há a menor probabilidade de eu existir sem você. Nós dois, era destino, estava escrito e logo eu que nunca acreditei nisso, fui abraçado com esse destino maravilhoso e agradeço todos os dias – um tempo para respirar e ele amassou o papel bufando – Quer saber Bells, vamos continuar brigando tipo cão e gato, - eu ri dele que a pouco se declarava e agora dizia tudo num torrencial de palavras – você ainda vai me socar melhor, até mesmo que Jazz e Emm, e eu ainda vou morder o seu bumbum ou seu braço até ficar roxo – arregalei os olhos sorrindo e ele riu – Vou te levar no hospital quando estiver com medo das agulhas e ficarei ao seu lado e escondendo seu rosto para tirar sangue. Vou sempre estar com você, te ajudando e apoiando, porque somos parceiros. Vamos passar perrengue, falta de dinheiro, contas para pagar, despesas com nossos filhos, briga de casal... Mas me recuso a ter rotina com você. Vamos deixar as crianças na Rose e Emm ou na Lice e Jazz, e sair na chuva para jantar. Vamos brigar muito e nos reconciliar em dobro. Danem-se os clichês românticos e esses casais certinhos, desculpa por isso Charlie, mas com a gente é puro pornô amor, e é assim que vamos. Eu te amo, Isabella Marie Swan Cullen, mais do que a mim mesmo, você é a melhor parte de mim. Te aceito como minha hoje, amanhã e todos os dias de nossas vidas. Eu te amo.

–Eu te amo

Ele sorriu e percebi que ele tinha terminado, foi quando ele me beijou e, sinceramente, quem ligava que não era a hora?

PDV EDWARD

Quatro meses depois

O barrigão da minha esposa estava a coisa mais apaixonante de todo o mundo, mesmo ela com aquelas roupas grossas de inverno, ficava maravilhosa. Bella não tinha engordado muito mais do que a barriga nesses nove meses e isso, boa parte se dava, a dieta saudável que ela mantinha e as caminhadas que fazíamos, até mesmo, agora. No frio.

Logo ao voltar da lua-de-mel, nós fizemos o ultrassom para mostrar o sexo do nosso menino. Ele era forte e saudável e fiquei feliz de ter um companheiro para jogar beisebol e cuidar de Bella, e conversar comigo e tudo o que eu já planejava para nós dois. Isabella estava confusa pelo nome, mas nós dois queríamos muito colocar Anthony, e foi o que preservou.

Tony, Julia e Nick gostaram muito do nome e isso nos fez ficar bem também, sabendo que não se importaram pelos nomes iguais. Faltavam onze dias para chegar o natal, e eram três horas da manhã quando Bella acordou arfando alto e reclamando, acordei junto com ela que estava tentando controlar a respiração. Ela se sentou, colocou a mão abaixo da barriga e olhou para mim.

–Vida, acho que está na hora – falou fechando os olhos

–O que? Amor – falei em choque – Não é outro alarme falso? – perguntei

–Não! Edward...

Foi quando eu comecei a sentir a parte molhada na cama, e estava tão frio em New York, mas não fiquei tão assustado porque já estávamos no nono mês. Então sorri dando um beijo doce nela e levantei colocando uma jaqueta e uma calça jeans por cima do pijama mesmo. Ajudei-a a se vestir e então peguei a mala dela, a do bebê e a peguei no colo para descermos.

Acomodei Bella no carro, eu respirava junto com ela. Coloquei as coisas no banco de trás ao lado da cadeirinha – já instalada - dele e sorri, animado de mais. Ela estava encostada no banco e eu com o celular falando com a obstetra. Era a noite de plantão dela, então ela estaria nos esperando lá na porta.

–Amor, liga para Alice e Jazz. Depois para Rose e Emm – ela pediu – Eles disseram que queriam ser avisados.

Assenti, parei no sinal vermelho e dei a mão para ela dando um beijo em sua testa. Cliquei na discagem rápida e o número dois já era Alice. Foram três toques e eu não esperava que ela fosse tão rápida.

Oi Eddie – falou a baixinha animada. Olhei no relógio tendo certeza que eram três e meia da manhã e sorri pensando na animação constante da minha irmã.

–Oi linda, que tal dar uma passadinha no hospital? – eu sorri.

Finalmente – comemorou – Estamos indo.

–Lice, - chamei antes de ela desligar - liga para Rose e Emm por mim, por favor – pedi.

Claro, minha vida – ela riu – Nos vemos em um minuto.

–Um beijo – falei e desligamos.

Estacionei na frente e desci com Bella no colo. A Dra. Young sorriu ao ver Bella que também sorriu para ela. Coloquei-a na cadeira de rodas e explicamos tudo para ela enquanto íamos para dentro. Fomos para o quarto, Bella colocou aquela roupa que se coloca em hospitais e então, era só aguardar dar a dilatação correta.

–Dói muito, vida – ela disse e eu ri.

–Nosso bebê está vindo, meu amor. Obrigado por ser tão incrível. Juro que estarei com vocês todo o tempo – falei e ela sorriu docemente para mim.

.

Saí para conversar com Alice, Rose, Emm e Jazz que estavam numa ansiedade enorme e agradeci por eles estarem aqui com a gente. Henri dormia no colo de Emmett que disse não se importar, que logo ele acordaria e estaria tão animado quanto eles.

O enfermeiro me chamou, disse que a doutora pediu para avisar que estava na hora e corri para onde Bella já era preparada para o parto, vesti a roupa adequada. Então voltei para a sala de espera avisando a eles que tudo estava bem. Assim como com Emmett, tirei uma foto sorrindo grande e fiz um jóinha. Fui encaminhado direto para a sala de parto e Bella já estava lá.

–Oi vidaaaa – falei animado e ela riu

–Eu não estou tão animada assim, então continue falando desse jeito pro Anthony ver que é muito bem-vindo – ela sorriu.

–Uhuuul, vem filho – falei e ela riu mais. Dei um selinho nela e a doutora sorriu para nós.

–Estamos prontos? – ela perguntou

–Prontíssimos – Bella respondeu e ela sorriu.

–Tudo bem, Bella... Vamos lá? Precisarei que você faça força – ela pediu e Bella respirou fundo.

Começamos o parto que não foi tão fácil. Segurei a mão dela firmemente e ela apertava com força.

Não sei como era possível, mas Isabella estava suada, meio chorosa. Nenhuma maquiagem e o cabelo ligeiramente desarrumado. Mesmo assim, a aliança dourada em meu dedo esquerdo era o meu maior orgulho e não me importaria de entrar com ela assim em uma festa qualquer. Ela ainda era a mulher mais linda que eu já havia visto.

Fiquei beijando seu cabelo e seu rosto, dizendo coisas encorajadoras para ela que apenas ficou respirando e fazendo força quando a doutora mandava e então, finalmente, o meu mundo entrou em órbita quando ouvi o choro.

Bella chorava ao meu lado e eu comecei a chorar também. Beijei a mão dela e sorri indo para onde ele estava. Ainda estava todo sujo, chorando alto, mas era – sem dúvida alguma – a coisa mais linda e preciosa do meu mundo.

–Quer segurá-lo, papai? – perguntou a médica pediatra que o enrolou em um manto azul, então assenti.

O peguei no colo e o mundo estava todo o silencio. Era apenas eu e Anthony e então ele se acalmou abrindo os olhos azuis, da cor dos meus, e eu me apaixonei por um menino.

–Amor, me deixe vê-lo – pediu Bella.

Sorri e andei lentamente até ela, o coloquei em seu colo e ela chorou ainda mais.

–Oi filho. Bem-vindo, meu amor – ela riu e chorou, e eu também chorei e sorri para ela – Você é tão lindo... Obrigada por ter ficado com os olhos do seu pai – ela riu.

–Eu te amo – sussurrei meio para Bella, meio para Anthony.

–E nós amamos você – ela respondeu.

A doutora chamou atenção para o vidro do lado de fora e vi Emmett, Rosalie, Jasper, Alice e Henri ao lado de fora acenando. Bella me deu Anthony e o levei para perto. Alice e Rose fizeram caras de apaixonadas e Emm, Henri e Jazz ficaram encantados.

–É a sua família, filho. Eles são meio doidos, mas prometo que sempre estarão conosco. São incríveis – falei e ele me olhou como se entendesse.

Éramos eu, Anthony, Bella, Lice, Jazz, Emm, Rose e Henri e, mesmo com os dois adicionais, percebi que não importava quanto tempo passasse e quantas coisas mudassem. Sempre seríamos nós seis, e eu não queria nada mais.


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Notas finais do capítulo

E então? Nosso Anthony está no mundo, que coisa linda né... Eu sei que muitas podem não gostar do nome mas desde o começo, antes que eu ter a ideia da Rose ter o Henri, pensei na Bella ficar grávida e o nome dele sempre foi Anthony, foi por uma força maior eu colocar no nosso pequeno anjo esse mesmo nome, mas aqui estão nossos lindos Anthonys hahahahaha
Espero ver muitos comentários, que vocês tenham amado e logo eu volto com o epílogo.
Um beijo, meus amores.