O resto do dia foi só desgraça. Quatro pessoas foram encontradas mortas por “ataques de animal”. Duas inconscientes e com marcas de presas, e não se lembravam de nada. Obviamente a Xerife Forbes encobriu essas duas vítimas, para não levantar suspeitas. Mas a resposta era evidente e quase tinha uma plaqueta escrita “Stefan esteve aqui”.

- Stefan, você tem que se controlar! Desse jeito vão nos descobrir e aí estamos fritos, queimados, carbonizados e com estacas de madeira em nossos corações! - disse Damon.

- Quem se importa? Você já me tirou tudo mesmo! Você é o melhor dançarino, é o melhor cantor, desenhista e galanteador da face da Terra... satisfeito? E além do mais, você me tirou a única coisa que ainda me importava. Eu não ligo para as consequências.

- Cara, você tá bêbado? Ah, que pergunta, é claro que está, você está me elogiando. Fico grato por isso, mas eu não tenho culpa se você não foi competente o suficiente para segurar sua namorada cara. Eu não forcei nada.

- Ótimo, fique com Elena. Um dia ela vai perceber que você é só um cafajeste que precisava do sangue dela. - com isso, Stefan apagou no sofá.

“É, ainda bem que ele não sabe do resto da história!” - pensou Damon.

Os dias seguintes foram praticamente uma rotina: Elena acorda cansada, vai para a escola, volta para casa e, no fim do dia, tinha seus encontros secretos com Damon. Deveria ser secreto por hora, para evitar o choque dos demais habitantes da casa: Alaric. Mas ele provavelmente não se preocuparia tanto, porque andava ocupado conhecendo Meredith. Mas a última noite foi diferente: Elena estava voltando da casa dos irmãos Salvatore, quando começou a sentir calafrios. Ela nunca sentia, mas diziam os antigos Gilberts que isso não era bom sinal.

Apressou o passo a cada esquina, e sentia seu corpo tremer, como se soubesse do perigo que se aproximava. Foi então que, de repente, viu uma sombra se mexendo a poucos metros de distância. Seu coração começou a bater cada vez mais forte. Tão forte que sentia ele bater em sua cabeça. Olhou para trás e não viu ninguém. Olhou para frente e tomou o maior susto de sua curta vida.

- Olá Elena! Hora do acerto de contas. - disse Katherine, com seu sorriso debochado de sempre.

Foram os últimos movimentos que Elena conseguiu captar: Katherine passando por trás dela e num grande estalo, seu pescoço se quebrou. Foi quando tudo ficou preto pelo que pareceu uma eternidade.