Esses sentimentos tão desconhecidos e estranhos, destruíram minha falta de expressão, já não há lugar em mim para mandar a ardente paixão deste amor. Um grito silencioso solto no ar.

[AHHHHHHHH!]

Meu coração grita, mas eu nunca vou gritar.

Seus olhos me são proibidos. Ela sabe a cor deles? Terão a cor dessas nuvens negras que se misturam de maneira monocromática nesse céu escuro? Eu serei o bastante?

Mesmo o Sol emite sombras, e eu sou a sombra que te segue. A mudança de cores desse crepúsculo te afetou? Você sente falta das antigas? Sente falta dela?

[Ah, o mundo está borrado]

Tão confuso... Tão desfocado...

[Ainda assim seguirei te amando...?]

Eu sei disso. Sei que mesmo que você me destrua eu continuaria te amando. Mas o que eu deveria fazer? O que posso...? Como posso...? Que idiota... Eu sou.

Comecemos! Isso é guerra! Eu me recuso a te ver tão contente com alguém mais! Jogo fora minha indiferença!

Fervoroso amor, isso é um erro. Um pecado contra si mesmo amar tão sinceramente alguém. Eu irei mostrar a você como me sinto. De maneira que até megafones se quebrem por não agüentar tal confissão.

Que desesperado eu sou, tentando passar meus próprios limites, desse jeito vou falhar em fazer você me olhar!

Esse céu agora começa a clarear e não mais faz jus a minha situação. E ao ver seu sorriso, não posso deter meus sentimentos. O que posso...? Como posso...? Fecho meus olhos. Não estou chorando... Eu não estou...

Sinto algo quente escorrer por meu rosto.

[Eu te amo!]

Lute por isso! Pelo que quer proteger! Vou disparar esses sentimentos bem em seu coração. Não tenho outra opção. Agarro a barra de sua blusa, vou fazer você olhar para mim.

– Eu te amo! – a pecaminosidade em palavras foi dita.

Se prepare para interceptar, sempai. A situação nessa guerra ainda me é desfavorável, então é hora de deixá-la no passado, e ver somente o seu presente: eu.

[O amor é cego]

Somente um beijo e...

– Ushishishi, eu também - então, seus lábios roçam os meus e eu desperto. Eu venci.