The Puzzle escrita por Paulie


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

~Gi abaixa~ OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOIE! BOA TARDE QUASE NOITE, BOLINHOS!11111111 tudo bem com vocês? sei que sim.
Então.............. explicações: Gigi está no oitavo ano, vcs sabem, né? então. aqui nessa merda, chamada carinhosamente de escola, está tudo mt complicado e to com mt lição. E como era minha vez e a Ana n quis escrever (mentira, a Ana n podia escrever pq tá na mesma situação q eu) então atrasamos tudo. Mas já estou aqui, postando, p acabar com o mistério n/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/197020/chapter/6

As quatro chegaram rapidamente à casa de Silena e se jogaram na cama da garota. Thalia pegou o violão de Silena que estava em cima da cama e começou a dedilhar uma música desconhecida. Aquilo era muito estranho para ela. Aquele sucesso todo que estavam fazendo, mesmo não tendo nem uma semana que elas haviam posto aquele vídeo na internet.

Estavam perdidas em pensamento, até que o celular de Annabeth começou a tocar. Ela tirou-o do bolso e fez uma careta. Provavelmente era sua mãe. O que ela fazia ligando àquela hora ninguém sabia já que não era costume de dona Atena Chase ligar durante a tarde, o horário em que trabalhava.

- Mãe? O que aconteceu? Como eu sei? Sei de quê? Bom, eu só disse por que você perguntou. Como? – Annabeth empalideceu. Seu celular caiu no chão, abrindo-se e voando bateria, capa e chip para todos os extremos do quarto. Katie puxou-a para sentar-se para evita-la de desmaiar. Silena desceu correndo as escadas para pegar um copo de água para a amiga. Lágrimas se formaram nos olhos da menina e ela tremia.

- Annie... Toma aqui. – Silena deu o copo para ela, que tomou em um gole. Ela olhou com dor nos olhos para Thalia, que se achegou ainda mais.

- Meu pai...

- O que houve com ele, Loira? – Thalia disse, enxugando a lágrima solitária que descia dos olhos da amiga.

- Morreu... Meu pai. Morreu.

- Oh Céus... – Katie abraçou Annabeth com força, seguida das outras duas. Ficaram ali em um abraço em grupo. Cada uma sentindo a dor de cada uma. Aquilo era a amizade.

Elas ficaram um bom tempo assim, até que o celular tocou. Dessa vez era o celular da própria Silena, que mexia rapidamente nos bolsos para acha-lo. Pegou-o e abriu a mensagem. Arregalou os olhos.

- O que houve, Silena? – Thalia perguntou.

- Nada. – Disse rapidamente.

- O que houve?

- QC deu as caras novamente.

- O que ela disse?

- “Perderam um papaizinho querido? Bem feito para a pequena Annabeth. Isso aconteceu para prova-la o quando ela é fraca. –QC.”

- Tem gente que não consegue ver alguém mal. Tem que cutucar a ferida! – Katie disse, com a mão na cabeça e revirando os olhos.

- Calma. Tem uma segunda mensagem. É de Charlie dessa vez. Temos uma festa hoje de noite. Eles têm, quer dizer. Estão convidando-nos para ir. E todas nós vamos. Principalmente a senhorita, Annabeth.

- Eu não quero ir...

- Não é questão de querer. É questão de que eu estou mandando você ir, então você vai! Vai te ajudar, Annabeth. A festa é daqui a pouco. Vamos logo. Junte seu celular, vamos pegar alguma roupa no guarda roupa da Barbie. – Thalia disse.

- Fazer o quê, né? – Annabeth levantou contragosto e postou-se ao lado de Silena e de Thalia, que já estavam de pé.

Passaram a tarde inteira se arrumando. Annabeth, às vezes, deixava as lágrimas caírem. Depois de passar um período inteiro ali, trancadas no quarto, estavam prontas. A loira inteligente estava com um vestido dos anos 50, preto. Thalia com uma calça de taxas e uma blusa do nirvana com um colete. Katie estava com uma saia longa floral, uma blusa branca e um headband na cabeça. Silena era a mais produzida. Estava completamente de rosa com uma bermuda jeans que ia até, no máximo, um palmo antes do joelho, uma camiseta de renda e salto altíssimo. As outras estavam todas com as sapatilhas que estavam mais cedo.

Desceram as escadas e pararam na calçada em frente a casa de Silena. As três meninas olharam para a dona da casa, que deu de ombros.

- Por que paramos?

- Por que vamos ter carona? – Annabeth perguntou.

- Você pediu carona, Silena? – Katie complementou a amiga, erguendo as sobrancelhas.

- Eles ofereceram. – Deu de ombros.

- Bela, Silena. Bela. Ótima ideia. – Thalia deu um tapa na cabeça da amiga e virou para frente, bem a tempo de ver dois carros parando ali. Revirou os olhos mais uma vez. Aquilo estava se tornando sua mania.

- Vocês estão há – Silena olhou no visor do celular – Sete minutos atrasados.

- Você é chata, sabia? – Travis Stoll disse, saindo do carro.

- Acredite se quiser, dizemos isso o tempo todo para ela. – Thalia disse, com tédio, fazendo Silena pisar, com o salto finíssimo, no pé de Thalia, que sentiu os olhos cheios de lágrimas. – Não sinto o movimento dos meus pés...

- Calada. – Sussurrou. – Dá para irmos logo?

- Dá. Mas, pensa um pouco. Estamos em... Cinco meninos e quatro meninas. Somos nove. Vamos ter que dividir.

- Mesmo se tivéssemos em apenas quatro iríamos dividir, Silena. – Percy piscou para ela.

- Certo. Annabeth vem no mesmo carro que eu. Não adianta discutir comigo. Vamos manter você bem longe da Silena para ela não encher sua cabeça. Mexa-se, Annabeth! – Thalia disse, uma palavra atrás da outra. Parecia que estava um gravador ligado, graças à tamanha velocidade que dizia.

- E sobra pra eu ir com ela? Passo. Vou ficar em casa. – Katie disse, dando meia volta, mas seu braço foi segurado por Travis, fazendo-a corar. Graças ao escuro ninguém viu.

- Vamos logo para a festa, meninas. Annabeth e Thalia vão com Percy e Nico, e Silena e Katie vão comigo e com os Stoll. – Charles disse, dando a palavra final.

Cada um entrou em seu determinado carro, e foram até a determinada festa. Annabeth estava perdida nas mensagens que trocava com Calipso que não notou que estavam falando com ela. Foi preciso Thalia chutá-la para ela olhar.

- Oi?

- Tá falando com...?

- Calipso.

- Pra?

- Por que ela é minha amiga e eu não estou com vontade de falar.

- Annabeth, se você continuar depressiva desse jeito que está não vai dar. Pensa: As coisas acontecem por uma razão. Quer dizer, é uma festa, Annie. Sinônimo de diversão. Se era pra ficar nessa animação era melhor nem ter vindo.

- Fala como se fosse simples...

- O que aconteceu? – Nico perguntou, olhando pelo retrovisor.

- Deixa pra lá.

- Oh... – Thalia percebeu que Percy e Nico trocaram olhares rápidos. Cada um se perdeu em pensamentos até chegar à festa. Annabeth continuou a trocar mensagem com Calipso, que disse que já estava na festa.

Chegaram quase ao mesmo tempo em que os outros cinco, e Annabeth foi abraçada por trás por alguém que a fez virar para trás rapidamente, fazendo-a dar dois passos para frente. Olhou para trás e viu que Calipso estava ali. Annabeth soltou uma risada nasal e retribuiu o abraço.

- Calí.

- Você quase me deixou preocupada do jeito que estava falando. Só que daí eu lembrei que vaso ruim não quebra.

- Cala a boca, Calipso. Eu não morri. – Annabeth deu um soco no braço da amiga, até perceber que o olhar dela recaiu em alguém atrás dela. Sabia quem estava ali, mas torceu internamente para que não fosse.

- Uou Annabeth! Agora você tem uns amigos gatinhos, em? – Annabeth seguiu o olhar de Calipso e ela notou que recaia em Percy. Realmente era quem ela imaginava.

Thalia, percebendo que Annabeth ficara sem palavras, fez um improviso que Annabeth lhe agradeceria para o resto da vida.

- Todos têm. Agora vamos entrar, né? – Não esperou nem Calipso, nem Annabeth, nem Percy e nem Nico responder: Saiu andando, empurrando a multidão, com Annabeth no seu encalço.

Sentaram para esperar Silena e Katie e o resto das pessoas chegar, mas Annabeth sentiu o bolso vibrar e tirou o celular de lá. Era mãe, outra vez.

- Sim? Como? Não...? Foi o quê? Está brincando mãe? Oh Céus! Ok, mãe. Sai com as meninas. Tá. Beijos. – Annabeth desligou e olhou sorrindo para Thalia, que arqueou as sobrancelhas.

- O que aconteceu dessa vez, Annabeth?

- MEU PAI! – Annabeth abraçou Thalia. – Ele não morreu! Diagnosticaram errado.

- Como podem diagnosticar uma morte errado, velho?

- Não sei. Só sei que meu pai NÃO MORREU, Thalia!

- Ele não morreu? – Silena perguntou, chegando com os meninos e Katie. – Ele quem?

- Meu pai! Diagnosticaram a morte dele errado!

- Seu pai tinha morrido? – Percy perguntou.

- Tinha... Mas... Ah, gente. Sei lá.

- Caram... – Foi interrompida pelo celular tocando outra vez. Pegou-o e notou que era uma mensagem. Suspirou.

“Papaizinho não morreu? Sorte grande a sua, pequena Annabeth Chase. Mas você tem certeza que está feliz por isso? – QC”.

- Kay... – Sussurrou enquanto outros dançavam.

- O que houve?

- Eu recebi uma mensagem de QC.

- De novo, Annie?

- Sim. Ela perguntou se eu estou realmente feliz que meu pai está vivo.

- Você realmente acredita no que essa louca diz? Escute, Annie: Ela é maluca. Seja lá quem for essa anônima, ela é uma desocupada. Ignore-a, igual estou fazendo. Faço o possível para isso. Se ficar desse jeito, ela vai pensar que tem poder sobre você. Vamos dançar, está bem? Pensa no que eu falei. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Pedradas? k k k
beijos.
Gigi
feat.
Ana.
ç.ç