As Crônicas de Eddie escrita por Leak


Capítulo 1
Capítulo 1 - Os dois mundos.


Notas iniciais do capítulo

Obrigado por lerem.



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O Sol do fim da tarde já dominava o lugar, seu tom alaranjado refletia nos altos pedregulhos com rachaduras, e florestas encantadoras. Era um vasto lugar, acabado, como se tivesse ocorrido inumeras batalhas naquele local. Seus olhos não aguentavam o peso de suas pálpebras, suas mãos já não conseguiam o levantar. O garoto não lembrava de nada, tinha sua mente completamente apagada, com feridas em todo rosto, mas com motivação e curiosidade foi engatinhando até encontrar alguma coisa, comida, água, oque seja, mas.. nada, foi oque encontrou. Analisou, e longe viu um mundo novo, algo que seus olhos nunca presenciaram antes, em nenhuma figura, em nada. Eram duas coisas totalmente diferentes, mais em certo modo, eram inúteis separados. De um lado, havia altas muralhas cercadas por um castelo enorme, com luzes que refletiam em todo o reino, como se festa fosse rotina. As florestas eram comuns por lá, árvores, arbustos e a escuridão entre elas eram necessárias para o encanto do reino. Viu movimento entre as árvores, oque aparentava ser espíritos, logo pensou.

— Supostamente, Dríades. — Ficou pasmo, não sabia como aquilo tenha vindo em sua mente, após ter sua mente apagada por um motivo desconhecido, aparentando ter sido vítima de uma amnésia, ou algo parecido.

Do outro lado, havia um mundo sombrio, condenado pela escuridão e a tristeza, um vulcão enorme abrangia toda a região, saindo lava a cada minuto, fazendo com que a alegria se afugentasse, pensava que aquele local devia ser o lugar dos espíritos mais sombrios, das almas mais torturadas.

Ao meio, um portão enorme de madeira maciça com fechaduras de ferro arranhadas, significava a entrada. Se aproximou do portão, viu que aquele lugar não era um lugar dos maus, ou algum local abandonado pela eternidade, e sim um lugar para se viver. Perto do portão tinha comerciantes, mercadores, camponeses, espadachins cuja espada de madeira fajuta servia mais para afugentar os demais do que encarar uma boa luta, uma patrulha de gente fazia do local uma cidade, como qualquer outra. Dois lanceiros, com armadura de ouro e uma lança vermelha colossal, e que novamente não sabia como, mais lembrara o nome, Flitzberg, avistaram o garoto, e soltaram um grito o qual afugentou o povo:

INTRUSO! Intruso na seção 3! — Ao seu lado tinha uma alavanca de ferro pesada, e ao ativar, disparou um alarme o qual chamou mais guardas para a captura do suposto ‘’intruso’’. Espadachins ao redor sacaram suas armas fajutas, os camponeses recuaram e os guardas foram atrás do garoto. Pasmo, saiu correndo em direção aos pedregulhos, atravessou grandes pedras com tentativa de enganar os grandes lanceiros, sabia que se fosse de volta naquele lugar, não teria saída, oque terminaria morto. De todo jeito, teve uma idéia, não das boas, mais aquela não era uma hora para sentar e avaliar. Atravessou algumas rochas e achou dois caminhos, seguiu pela esquerda, e foi parado por 2 lanceiros que patrulhavam o lugar nos fins de tarde. O resto da milicia chegou, encurralaram o garoto, quando um grande lanceiro apareceu prestes a enfiar uma Flitzberg no coração do pobre garoto, foi interrompido por um grande grito, estrondoso, o qual tinha muito poder.

— Cessar ataque. — Disse um grande homem velho com barbas brancas e com armadura de prata, um machado de ferro com diamantes, e dois cavaleiros, espadachins montados em cavalos, atrás dele. Avaliou o garoto, sabia que aquele era quem esperava por um tempo, por conta daquela profecia. — O leve aos meus aposentos. Bem vindo a Azaran, garoto. — Disse.

FIM DO EPISÓDIO 1.



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Notas finais do capítulo

Essa estória é só um texto fictício. Não houve nenhum tipo de cópia, com outras histórias medievais. CdE foi feito por mim mesmo, e qualquer semelhança com outros textos é pura coincidência.