I Am... A Lie escrita por Kim Jin Hee
Notas iniciais do capítulo
Sim eu demorei pra caralh*. E não gostei do capitulo. Sério. Mas espero que vocês gostem.. Fazer o que né!
Até as notas finais. Boa leitura.
Acordei, porém continuei com os olhos fechados. Meu travesseiro estava diferente, parecia mais confortável, e o perfume dele era diferente. Era um perfume bom, masculino, era o perfume do James...
Espera. Por que o perfume do James estava no meu travesseiro?
Abri os olhos e me deparei com a visão mais perfeita do Universo. James Potter estava dormindo como um anjo, e eu estava deitada em seu peito.
Espera de novo. Por que James Potter está dormindo na minha cama?
Olhei por baixo do cobertor, eu estava com minha blusa dos Beatles e shorts, e ele de pijama. Ufa, menos mal.
Olhei para cima e fiquei o observando.
Assim ele parecia realmente um anjo.
Enquanto o observava ele acordou e sorriu tristemente para mim.
– Como está se sentindo? – perguntou. Os olhos dele demonstravam tristeza, e eu não havia entendido o porquê... Ainda.
Como um soco no estômago as lembranças da noite anterior me fizeram perder o ar, e minha cabeça começou a girar.
– Péssima – eu respondi depois de um tempo.
Ele me deu um beijo na testa.
– Não fica assim, amor. Nós vamos visita-la hoje, está bem? – perguntou carinhosamente.
Apenas assenti e ele me deu um beijo na testa. Deitei em seu peito deixando minhas novas lágrimas molharem sua camisa. Depois de algum tempo ouvi passos no corredor.
– Garota, a mamãe disse que... – Petúnia disse abrindo a porta, e parou ao ver que eu não estava sozinha. – A mamãe vai adorar saber disso – disse sorrindo maleficamente antes de bater a porta e descer as escadas correndo.
– O que ela vai fazer? – James perguntou apreensivo.
Respirei fundo.
– Tomara que tenha ido morrer – resmunguei ainda chorando.
Pov Marlene McKinnon [desacordada]
E eu não sabia o que estava acontecendo. Eu estava presa dentro de algo resistente. Estava presa dentro de mim. Os olhos dele eram a única coisa que me prendiam ao mundo real, a única coisa que me fazia querer voltar ao mundo real. E eu não tinha ideia do que fazer, para se quer tentar voltar. Tudo o que faço agora se resume em sonhar com os maravilhosos olhos cinza e ouvir uma voz masculina e conhecida chamar meu nome constantemente.
– Lene, eu sei que está ai – dizia em um tom triste. – Volte, por favor. Por mim.
Eu sabia que deveria responder, sabia que deveria me mostrar ouvinte. Mas era impossível, e eu sentia que não responderia até descobrir quem era o dono da voz.
Tentar responder, ou me manter "acordada" custava um esforço imenso, então eu passava praticamente o dia todo dormindo, mas sempre que estava acordada, ele estava lá. Me pedindo para voltar, dizendo que sentia minha falta.
Já estava de noite – eu acho –, o sono estava me corroendo e eu continuava tentando me manter acordada. Ele estava conversando comigo, parecia me contar uma história.
– O príncipe correu para a Torre onde estava Aurora e, beijando-a com amor, rompeu o encanto – ele contava. – A Bela Adormecida despertou e, junto com ela, todos os habitantes do reino.
A história, da qual eu ouvi apenas metade, acabou e ele suspirou pesadamente.
– Se eu te der um beijo, você desperta também minha donzela? Desperta e com você despertará meu coração também? – ele perguntou ainda triste.
Nossa, isso foi tão lindo!
– Marlene, eu... – não ouvi o resto da frase, dormi imediatamente. E novamente os olhos azuis acinzentados que eu tanto amava vieram me visitar.
Pov Lily Evans
Depois de uma longa discussão com minha mãe e com Petúnia, e finalmente estava a caminho do hospital. Discuti com Petúnia por ela ser uma fofoqueira ridícula, e com minha mãe por não ter avisado que James dormiria lá. É isso mesmo, ela não brigou pelo fato de ele ter dormido, e sim porque eu não havia avisado.
Chegamos ao hospital – James havia me levado de carro – e fomos direto à recepção.
– Bom dia – eu disse balançando as mãos em frente a recepcionista, a fim de chamar sua atenção. Ela estava com os fones de ouvido tão altos que eu pude ouvir tocar Ignorance do Paramore de onde eu estava. Ela retirou os fones e sorriu.
– Olá, em que posso ajudá-la? – perguntou educadamente.
– Oi, gostaríamos de saber o numero do quarto de Marlene McKinnon – James disse por mim.
Ela procurou no computador murmurando "McKinnon... McKinnon..." enquanto passava os olhos pela tela.
– Ah, aqui está – disse sorrindo. – Quarto 47. No 4º andar.
– Obrigada – agradeci e saímos andando.
Fomos em direção ao elevador e subimos. Quando chegamos ao corredor do quarto dela eu vi o Senhor e a Senhora. McKinnon.
– Senhor e Senhora McKinnon, olá – James disse formalmente. Eu murmurei um "oi" tímido e deu um pequeno sorriso. A mãe de Lene sorriu carinhosamente ao nos ver.
– Lily e James! – exclamou nos abraçando. – A Lene está dormindo, ainda não acordou. Mas o Doutor Mark disse que é por causa dos remédios que ele deu a ela de noite. Em breve vai acordar – disse com um suspiro.
– Então ela está bem? – perguntei sentindo meu peito inflar de felicidade. Ela assentiu e eu me virei para James sorrindo. – Ela está bem Jimmy, está bem! – exclamei o abraçando.
– Sim, meu amor. Ela está bem – ele disse em meu ouvido.
Assim que me soltei do abraço ouvi a porta abrir e Sirius sair dali, estava com um livro nas mãos. Ele sorriu cansado ao nos ver, e veio andando até onde estávamos.
– Tudo bem, cara? – James disse apontando para o curativo no braço dele. Mas eu realmente não sabia se ele estava perguntando isso pelo curativo mesmo ou pelo fato de a Lene estar desacordada ainda.
– Ah, não foi nada. Viram o Remus e a Dorc por aí? – ante a nossa negativa ele suspirou. – Estou com fome e eles foram comprar algo para eu comer a quase uma hora.
James riu. Um riso malicioso e cheio de segundas e terceiras intenções. Mas acho que – milagrosamente – Sirius não entendeu.
– Posso ir vê-la? – perguntei alto para que os pais de Lene também ouvissem. Sirius e os pais dela assentiram, então fui em direção ao quarto da minha amiga.
Entrei no quarto branco. De um lado da cama – em cima de uma mesa de cabeceira – se encontravam dois buquês de rosas vermelhas e dois de astromélias brancas. Com certeza Dorcas havia dado um buquê de astromélia, ela sabia que essa era a flor predileta da Lene.
O cheiro das rosas me lembrava do cemitério, era estranho.
Fiquei ali um tempo incontável observando a minha melhor amiga dormir. Ela não tinha o habitual – e invejável – brilho os cabelos, sua pele estava pálida, e seus lábios não tinham o vermelho de sempre.
Ouvi a porta abrir e Dorcas entrou por ela, sorrindo. Me deu um abraço.
– Posso ficar aqui? – perguntou em um tom de voz baixo. Assenti.
Ficamos um tempo abraçadas, observando a Lene dormir.
– Não parece a Lene, não é? – Dorcas comentou depois de um tempo.
– Não. Parece outra pessoa igual a ela, mas diferente. Entende? – perguntei torcendo para que ela achasse o mesmo que eu.
– Entendo. É como uma estranha conhecida, aquela pessoa que você vê e sabe que conhece, mas não se lembra de onde – ela suspirou. Apenas assenti.
Dorcas sabia exatamente como eu me sentia nesse momento, porém ela forte o bastante para colocar em palavras.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E ai? Se quiserem tentar me matar pelo péssimo capitulo por review, eu deixo e nem mando vocês para Azkaban.. UAHSUAHSU
Beeijos, e espero reviews, mesmo que sejam me xingando... HAHAHA
Christine :*