I Am... A Lie escrita por Kim Jin Hee


Capítulo 10
Cap. 10


Notas iniciais do capítulo

Sim eu demorei pra caralh*. E não gostei do capitulo. Sério. Mas espero que vocês gostem.. Fazer o que né!
Até as notas finais. Boa leitura.



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Acordei, porém continuei com os olhos fechados. Meu travesseiro estava diferente, parecia mais confortável, e o perfume dele era diferente. Era um perfume bom, masculino, era o perfume do James...

Espera. Por que o perfume do James estava no meu travesseiro?

Abri os olhos e me deparei com a visão mais perfeita do Universo. James Potter estava dormindo como um anjo, e eu estava deitada em seu peito.

Espera de novo. Por que James Potter está dormindo na minha cama?

Olhei por baixo do cobertor, eu estava com minha blusa dos Beatles e shorts, e ele de pijama. Ufa, menos mal.

Olhei para cima e fiquei o observando.

Assim ele parecia realmente um anjo.

Enquanto o observava ele acordou e sorriu tristemente para mim.

– Como está se sentindo? – perguntou. Os olhos dele demonstravam tristeza, e eu não havia entendido o porquê... Ainda.

Como um soco no estômago as lembranças da noite anterior me fizeram perder o ar, e minha cabeça começou a girar.

– Péssima – eu respondi depois de um tempo.

Ele me deu um beijo na testa.

– Não fica assim, amor. Nós vamos visita-la hoje, está bem? – perguntou carinhosamente.

Apenas assenti e ele me deu um beijo na testa. Deitei em seu peito deixando minhas novas lágrimas molharem sua camisa. Depois de algum tempo ouvi passos no corredor.

– Garota, a mamãe disse que... – Petúnia disse abrindo a porta, e parou ao ver que eu não estava sozinha. – A mamãe vai adorar saber disso – disse sorrindo maleficamente antes de bater a porta e descer as escadas correndo.

– O que ela vai fazer? – James perguntou apreensivo.

Respirei fundo.

– Tomara que tenha ido morrer – resmunguei ainda chorando.

Pov Marlene McKinnon [desacordada]

E eu não sabia o que estava acontecendo. Eu estava presa dentro de algo resistente. Estava presa dentro de mim. Os olhos dele eram a única coisa que me prendiam ao mundo real, a única coisa que me fazia querer voltar ao mundo real. E eu não tinha ideia do que fazer, para se quer tentar voltar. Tudo o que faço agora se resume em sonhar com os maravilhosos olhos cinza e ouvir uma voz masculina e conhecida chamar meu nome constantemente.

– Lene, eu sei que está ai – dizia em um tom triste. – Volte, por favor. Por mim.

Eu sabia que deveria responder, sabia que deveria me mostrar ouvinte. Mas era impossível, e eu sentia que não responderia até descobrir quem era o dono da voz.

Tentar responder, ou me manter "acordada" custava um esforço imenso, então eu passava praticamente o dia todo dormindo, mas sempre que estava acordada, ele estava lá. Me pedindo para voltar, dizendo que sentia minha falta.

Já estava de noite – eu acho –, o sono estava me corroendo e eu continuava tentando me manter acordada. Ele estava conversando comigo, parecia me contar uma história.

– O príncipe correu para a Torre onde estava Aurora e, beijando-a com amor, rompeu o encanto – ele contava. – A Bela Adormecida despertou e, junto com ela, todos os habitantes do reino.

A história, da qual eu ouvi apenas metade, acabou e ele suspirou pesadamente.

– Se eu te der um beijo, você desperta também minha donzela? Desperta e com você despertará meu coração também? – ele perguntou ainda triste.

Nossa, isso foi tão lindo!

– Marlene, eu... – não ouvi o resto da frase, dormi imediatamente. E novamente os olhos azuis acinzentados que eu tanto amava vieram me visitar.

Pov Lily Evans

Depois de uma longa discussão com minha mãe e com Petúnia, e finalmente estava a caminho do hospital. Discuti com Petúnia por ela ser uma fofoqueira ridícula, e com minha mãe por não ter avisado que James dormiria lá. É isso mesmo, ela não brigou pelo fato de ele ter dormido, e sim porque eu não havia avisado.

Chegamos ao hospital – James havia me levado de carro – e fomos direto à recepção.

– Bom dia – eu disse balançando as mãos em frente a recepcionista, a fim de chamar sua atenção. Ela estava com os fones de ouvido tão altos que eu pude ouvir tocar Ignorance do Paramore de onde eu estava. Ela retirou os fones e sorriu.

– Olá, em que posso ajudá-la? – perguntou educadamente.

– Oi, gostaríamos de saber o numero do quarto de Marlene McKinnon – James disse por mim.

Ela procurou no computador murmurando "McKinnon... McKinnon..." enquanto passava os olhos pela tela.

– Ah, aqui está – disse sorrindo. – Quarto 47. No 4º andar.

– Obrigada – agradeci e saímos andando.

Fomos em direção ao elevador e subimos. Quando chegamos ao corredor do quarto dela eu vi o Senhor e a Senhora. McKinnon.

– Senhor e Senhora McKinnon, olá – James disse formalmente. Eu murmurei um "oi" tímido e deu um pequeno sorriso. A mãe de Lene sorriu carinhosamente ao nos ver.

– Lily e James! – exclamou nos abraçando. – A Lene está dormindo, ainda não acordou. Mas o Doutor Mark disse que é por causa dos remédios que ele deu a ela de noite. Em breve vai acordar – disse com um suspiro.

– Então ela está bem? – perguntei sentindo meu peito inflar de felicidade. Ela assentiu e eu me virei para James sorrindo. – Ela está bem Jimmy, está bem! – exclamei o abraçando.

– Sim, meu amor. Ela está bem – ele disse em meu ouvido.

Assim que me soltei do abraço ouvi a porta abrir e Sirius sair dali, estava com um livro nas mãos. Ele sorriu cansado ao nos ver, e veio andando até onde estávamos.

– Tudo bem, cara? – James disse apontando para o curativo no braço dele. Mas eu realmente não sabia se ele estava perguntando isso pelo curativo mesmo ou pelo fato de a Lene estar desacordada ainda.

– Ah, não foi nada. Viram o Remus e a Dorc por aí? – ante a nossa negativa ele suspirou. – Estou com fome e eles foram comprar algo para eu comer a quase uma hora.

James riu. Um riso malicioso e cheio de segundas e terceiras intenções. Mas acho que – milagrosamente – Sirius não entendeu.

– Posso ir vê-la? – perguntei alto para que os pais de Lene também ouvissem. Sirius e os pais dela assentiram, então fui em direção ao quarto da minha amiga.

Entrei no quarto branco. De um lado da cama – em cima de uma mesa de cabeceira – se encontravam dois buquês de rosas vermelhas e dois de astromélias brancas. Com certeza Dorcas havia dado um buquê de astromélia, ela sabia que essa era a flor predileta da Lene.

O cheiro das rosas me lembrava do cemitério, era estranho.

Fiquei ali um tempo incontável observando a minha melhor amiga dormir. Ela não tinha o habitual – e invejável – brilho os cabelos, sua pele estava pálida, e seus lábios não tinham o vermelho de sempre.

Ouvi a porta abrir e Dorcas entrou por ela, sorrindo. Me deu um abraço.

– Posso ficar aqui? – perguntou em um tom de voz baixo. Assenti.

Ficamos um tempo abraçadas, observando a Lene dormir.

– Não parece a Lene, não é? – Dorcas comentou depois de um tempo.

– Não. Parece outra pessoa igual a ela, mas diferente. Entende? – perguntei torcendo para que ela achasse o mesmo que eu.

– Entendo. É como uma estranha conhecida, aquela pessoa que você vê e sabe que conhece, mas não se lembra de onde – ela suspirou. Apenas assenti.

Dorcas sabia exatamente como eu me sentia nesse momento, porém ela forte o bastante para colocar em palavras.


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Notas finais do capítulo

E ai? Se quiserem tentar me matar pelo péssimo capitulo por review, eu deixo e nem mando vocês para Azkaban.. UAHSUAHSU
Beeijos, e espero reviews, mesmo que sejam me xingando... HAHAHA
Christine :*