I Will Be Yours Forever escrita por Adrenaline Earthquake


Capítulo 1
Único


Notas iniciais do capítulo

Ao invés de eu escrever mais capítulo para a minha fic, eu resolvo reescrever uma antiga minha. Ah, o comprometimento com a fic que eu escrevo! É uma coisa tão linda!
Bem, enjoy.



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Eu não sei mais o que fazer.

Como eu, Gerard Way, fui me apaixonar pelo meu melhor amigo?

Eu não queria que isso acontecesse... Mas aconteceu.

De uns tempos para cá, eu não consigo ficar com o Frank na mesma sala, só nós dois, pois eu começo a suar e a tremer. Ele sempre faz a mesma pergunta:

“O que aconteceu, Gee?”

E eu sempre respondo da mesma forma patética:

“N-nada... É só o cansaço dos shows, sabe?”

Nos shows, eu tinha que fazer um esforço sobrehumano para não andar até ele e beijá-lo, dizer-lhe o quanto eu o amava, acariciar seu lindo rosto, afagar seus cabelos, abraçá-lo...

Não! Gerard, isso é errado, você não pode fazer isso! Ele é seu melhor amigo, é como um irmão para você, e você não pode se apaixonar pelo seu próprio irmão...

–Gerard? Tudo bem? – alguém me tirou dos meus devaneios.

Droga! É claro que tinha que ser a pessoa que eu menos queria!

–Ah, oi Frank... – murmurei. Passei a mão no meu cabelo, nervosamente. Minhas pernas já não me obedeciam e eu comecei a viajar ao olhar nos seus olhos intensos e profundos. Comecei a olhar para as paredes amarelas do camarim onde nós dois nos encontrávamos, tentando não encarar novamente aquele par de orbes esverdeadas.

–É melhor se apressar, o show é daqui a quinze minutos. – ele sorriu, um sorriso infantil e lindo. Sorri de volta, sem ter prestado atenção no que ele disse. – Gerard, está tudo bem mesmo?

-Claro que está, por que não estaria? – abri um sorriso amarelo. Ele não parecia convencido, mas deu de ombros e saiu do camarim.

Era agora ou nunca. Eu tinha que me livrar desse peso. Eu nunca mais ia ter outra oportunidade.

–N-não, não está tudo bem.

–Então o que houve? – Frank franziu a testa, visivelmente preocupado.

Suspirei fundo e me declarei:

–Frank, eu acho que estou apaixonado por você.

Nós dois mergulhamos em um silêncio profundo por uns bons quatro minutos, até que o menor decidiu quebrá-lo:

–Como assim?

–Antes de me julgar, eu peço que me ouça com atenção.

Ao ver que não respondia, continuei:

–Olha, eu juro que já tentei te esquecer. Já tentei sair com garotas... Já tentei evitá-lo, já tentei ignorá-lo... Eu já tentei de tudo, Frank. Mas você simplesmente não sai da minha cabeça nem por um minuto. Me... Me perdoe. Eu sei que é errado, mas você tem que entender que não é culpa minha... Não é uma coisa que eu possa controlar. Não me leve a mal. Agora, eu vou entender se você me chamar de monstro, se quiser se afastar de mim ou se não quiser olhar para mim nunca mais. Eu sei que vou merecer isso, e vou aceitar de cabeça baixa, porque isso é uma coisa horrível e eu admito. – soltei isso tudo de uma vez.

Frank não disse nada. Mas que droga! Eu preferia que ele gritasse comigo, que ele começasse a chorar, que brigasse comigo, que me batesse... Tudo menos aquele silêncio que pesava no ar.

–Frankie? Por favor, diga alguma coisa. – supliquei.

O menor continuou calado por mais dois minutos, até que ele andou lentamente até mim e, para a minha surpresa, pegou meu rosto delicadamente e se aproximou de mim até encostar seus lábios nos meus.

Não sei quantos minutos, horas, dias ou anos ficamos assim. Mas foi bom sentir seus lábios quentes e macios entre os meus. Parecia que nossas bocas se encaixavam perfeitamente, como se tivessem sido feitas uma para a outra, como um quebra-cabeça. Foi um beijo casto, mas apaixonante.

Após nos separarmos, Frank me olhou intensamente e sussurrou:

–Eu... Eu também te amo Gee. Desde que te conheci.

Não pude deixar de sorrir. Eu estava com medo de uma coisa tão boba que, no final, foi bom para mim.

–Eu te amo Frank Anthony Thomas Iero Jr. – me inclinei para beijá-lo novamente.

Anos depois

-Frank, Gerard, vocês vem? – disse Ray.

-Claro, já vamos. Esperem só uns minutos. – pedi. Ele assentiu e saiu da sala com Mikey, em direção a parte de trás do palco para se prepararem para o show.

-Tudo bem, Frankie? – perguntei. O menor parecia meio tenso e remexia alguma coisa no bolso da calça.

-Claro, claro. – ele abriu um sorrisinho.

-Tem certeza? Você está meio pálido...

-É sério, Gee, eu estou bem. – Frank colou seus lábios nos meus – Agora vamos antes que aqueles dois comecem a nos xingar. – rimos juntos, nos demos as mãos e andamos até a parte de trás do palco.

O show na Califórnia foi uma maravilha. Os fãs iam a loucura cada vez que começávamos uma musica nova ou falávamos alguma coisa. Naturalmente, Ray, Mikey e até os fãs sabiam do namoro entre Frank e eu. Ray e Mikey aprenderam a conviver com isso, mesmo que, vez ou outra, um deles soltasse alguma piadinha do tipo “Nada de brincadeirinhas indecentes no meio da madrugada” ou coisa do gênero. Já os fãs ficaram muito felizes, com toda aquela coisa de Frerard rolando, era bem óbvio que muitos deles amaram a notícia.

A última música do set era I’m not Okay pois, por alguma razão, Frank pediu para eu colocar essa música por último e, como ele pediu de uma forma tão doce, não tive escolha e cedi.

-I’m not okaaaaaaaaaaaaaaaaaay! You wear me ooooooooout!

Ray fez seu solo enquanto eu andava para lá e para cá, com os olhos grudados em Frankie. O baixinho parecia muito tenso mesmo, ele não fazia nenhuma gracinha no palco, nada disso. Apenas tocava, vez ou outra olhando para os lados.

-I’m okay... I’m okaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaay!

Os fãs começaram a gritar.

-I’m okay nooooow! But you really need to listen to me! Because I’m telling you the truth, I mean this, I’m okay!

Olhei para Frank, pois era a vez dele falar “Trust me”. Porém, tive uma surpresa, pois, ao invés dessas duas costumeiras palavrinhas, ele disse:

-Marry me.

Dito isso, se ajoelhou na frente daqueles milhares de fãs, tirou do bolso uma caixinha de veludo azul escuro e a abriu. Dentro dela, havia um anel com as palavras “Forever Mine” gravadas.

-F-Frankie... Isso é sério? – perguntei, totalmente chocado.

-Nunca estive mais sério. Eu te amo demais. Será que você aceita casar comigo, Gerard Way?

Eu ainda estava estático por causa da notícia repentina. Alguns momentos depois, um sorriso enfeitou meu rosto e eu comecei a assentir feito doido. Frank abriu um sorriso enorme, pôs a aliança no meu dedo e se levantou para me beijar.

Os fãs atrás de nós estavam vibrando.Ray e Mikey sorriam, felizes por nós. Porém, eu estava animado demais para prestar atenção em qualquer coisa do tipo. Meu foco estava no lindo rostinho na minha frente.

-Eu te amo, Gee. – ele ficou na ponta dos pés para me beijar e, após nos separarmos, afaguei seu rosto.

-Eu também te amo, Frankie. Muito mesmo.


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Notas finais do capítulo

Que raiva, não consigo fazer o final ficar como eu quero!
Sim, o final é tosco, a história é tosca, eu sou tosca. Me julguem. Ou deixem reviews, fazem bem ao meu coraçãozinho! *-*
Enquanto isso, até uma próxima vez.