Halloween: A New Vampire escrita por AzeVix


Capítulo 5
Cap 5'


Notas iniciais do capítulo

Ei queridos leitores!!!
Eu disse a uma das minhas leitoras que ia postar o proximo cap na quarta ou na quinta. E bem... agora são 00:17. Tecnicamente ja é quarta neh?
Bem espero que voces gostem do cap.
Finalmente chegamos a tão esperada Festa!
Eu naum faço ideia de como é uma festa de Halloween, entaum espero que voces gostem da minha que eu criei. =D



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– Stell, cuidado com a baba. – disse Any aparecendo de repente do meu lado.

– Eu não estou babando! – reclamei virando o rosto e por reflexo acabei passando as costas da mão em minha boca para ver se eu não estava mesmo babando.

– Pode ate ser que não, mas faltou pouco para isto acontecer. – disse ela e pelo canto do olho pude ver ela rindo.

– Argh! Que foi? Deu pra pegar no meu pé agora? – perguntei meio emburrada e me virando em sua direção.

– Você tem pegado no meu direto por eu gostar do Dany, agora vou pegar no seu por você gostar do Richard. – ameaçou ela.

– Eu não gosto dele! – falei apressadamente, mas eu mesma pude notar que o que eu disse soou como uma mentira. Eu estou mesmo gostando dele? Bom... agora mesmo eu queria que ele tivesse me beijado. Será que isso conta?

– Pode tentar me enganar, mas duvido que você vá conseguir enganar a si mesma. –disse ela ainda sorrindo, mas eu sabia que ela falava serio. Ela se virou e voltou para onde os meninos estavam.

Eu não estou tentando enganar a mim mesma. Como eu posso me enganar sobre uma coisa se eu nem sei o que eu realmente sinto a respeito dela? Eu sinto, sim, um grande carinho pelo Richard, um carinho diferente do que eu sinto pelos meus amigos. Eu também sinto curiosidade, admiração, uma vontade de estar com ele o tempo inteiro e de protegê-lo. Mas eu o conheci há apenas alguns minutos atrás, como eu posso ter me apaixonado por ele em tão pouco tempo? Se é que eu estou mesmo apaixonada por ele.

Já estava bastante claro pra mim que ele não era humano, mas eu ainda assim não consegui sentir medo dele. Sua pele era inacreditavelmente fria, seus olhos mudavam de cor, ele era incrivelmente rápido, não se cansava e ele parecia ter algum tipo de cura acelerada. Mas se ele não era humano, o que ele era então?

– Alguém aqui tem relógio? – a pergunta do Dany me tirou dos meus devaneios.

– Eu tenho, são nove e vinte. – disse Richard olhando em seu relógio de pulso preto.

– Essa não! Temos só dez minutos para chegar lá! – praticamente gritei. Acho que essa festa esta mesmo me tirando do serio, eu não era histérica desse jeito. Ou era?

Depois do meu comentário, nada histérico, foi uma correria danada, logo estávamos em cima das bicicletas e disparando pela rua. Guiei o Richard pelo caminho e quando podia eu também dava instruções ao Dany e a Any, que apesar de já terem vindo bastante para o meu bairro nenhum deles conhecia o local da festa.

Tentando ser discreto, Richard sempre tentava ficar ao lado ou atrás do Dany para evitar um novo acidente, o que me fez sorrir. Quando finalmente chegamos a tal festa faltava apenas três minutos para fecharem o portão.

Richard parou a bicicleta paralela ao meio fio e me ajudou a descer da garupa, o Dany e a Any se aproximaram com os veículos para entrega-los. Eu não queria me despedir do Richard, eu nem sequer sabia se eu o veria novamente, não queria que ele fosse embora, não queria perde-lo.

– Por que você não entra com a gente? – perguntei enquanto ele pegava o skate e o amarrava na garupa onde eu estava, sorri torcendo para ele aceitar assim que ele se virou pra mim também sorrindo.

– Está me convidando? – perguntou ele achando graça, ele tirou o chapéu deixando-o dependurado em suas costas.

– Estou sim. – falei, meus amigos me olharam curiosos e eu juro que tentei não corar, mas tenho certeza de que falhei horrivelmente.

– Eu não tenho que ter o nome em uma lista ou coisa assim? – ele perguntou ainda a sorrir. – É capaz deles nem me deixarem entrar por causa disso.

– Bom... não custa nada tentar. – sorri, ele revirou os olhos e desceu da bicicleta.

Tá, confesso que não tinha pensado nesse pequeno, grande, detalhe. E agora? O que eu faço se eles não o deixarem entrar?

– Ok, sendo assim eu aceito o seu convite. – disse ele fazendo uma pequena reverencia para mim me fazendo rir.

Ele recolheu as duas bicicletas e as amarrou em uma arvore perto de nós com uma corrente. Ele voltou e ficou ao meu lado, me atrevi a segurar sua mão e fiquei feliz quando ele sorriu pra mim, andamos em direção ao endereço da festa.

A entrada da festa parecia ser apenas um portão de garagem, mas estava todo decorado com morcegos de papel, aranhas e teias falsas, o que eu mais gostei foi o esqueleto que estava pendurado no portão, ele segurava uma placa onde se lia “Um Terrível Halloween para Você.” Atrás da palavra: terrível, podia-se ler sem esforço a palavra: feliz. Poxa! Eu teria comprado uma placa nova, mas tenho que admitir que ficou muito legal e eu adorei a naja que saída de dento da boca da caveira e que estava preparada para bote.

– Adorei a decoração! – falei empolgada e um pouco alto demais. Richard me olhou confuso enquanto meus amigos riam.

– Isso é bem a sua cara. – disse Any e não pude evitar sorrir. Richard me olhou por um momento e depois fixou curioso a decoração a nossa frente.

Bem ao lado do portão havia um homem com um paletó, quando nos aproximamos percebi que ele estava com as roupas um pouco rasgadas e tinha um pé falso pendurado no pescoço. O cara permaneceu com a face praticamente enfiada em uma prancheta que ele segurava.

– Boa noite. – falei tentando ser educada.

– Boa noite. Nomes? – perguntou o cara, sua voz era completamente tediosa. Ele tinha a pele morena e cabelos pretos assim como os seus olhos que não desgrudavam da merda da prancheta para nos olhar. Isso me enraiveceu, depois de tudo que passamos ele nem ao menos vai olhar para nós? Nota: eu ainda estava com a tira de pano na cabeça e encharcada de sangue.

– Stella Baker e convidados. – falei me posicionando mais na frente dos meus amigos sem soltar minha a mão do Richard.

Ele finalmente desviou os olhos da prancheta e me olhou, seus olhos passearam por todo o meu corpo sem encontrar o meu olhar uma única vez, um sorriso tão nojento quanto o pé que estava em seu pescoço se abriu em seu rosto.

Ouvi Richard fazer um som estranho enquanto ele apertava a minha mão, apertei de volta levemente tentando acalma-lo.

– E então podemos entrar ou tá difícil? – perguntei impaciente e completamente desconfortável porque aquele ser na minha frente na tirava os olhos de mim! Ele me secou totalmente dos pés aos ombros, já que ele não olhou nenhuma vez em meus olhos, mas assim que ele o fez sorri largamente, pois ele tomou um enorme susto ao ver meus olhos e minhas presas falsas. Adoro!

– Cla... Claro! Podem entrar. – disse ele voltando a olhar a prancheta e dando um passo para o lado para nos dar espaço para nos deixar passar. Any e Dany entraram olhando feio para o cara, entrei em seguida puxando o Richard atrás de mim.

– Espera! Você não! – disse o cara se metendo entre nós e me fazendo soltar a mão dele. Richard o encarou com ódio percebi que ele levantou um pouco o lábio superior mostrando minimamente os dentes, tornei a ouvir o mesmo som estranho de antes, o cara que agora a pouco estava todo corajoso agora estava com os olhos arregalados de medo.

– Por que não? – perguntei agora realmente com raiva, ele precisou de alguns segundos para finalmente (ou seria infelizmente?) olhar para mim.

– Aqui diz que você só pode entrar com mais dois convidados. – ele disse olhando descaradamente para o decote em minha blusa de mangas curtas.

Respirei fundo para me acalmar e não fazer algo estupido, como pular em cima dele enchendo-o de murros, por exemplo.

– Ele é o meu acompanhante! – gritei pra cima dele, agora querendo voar no seu pescoço. – Que diferença vai ter se entrar mais uma pessoa nesta merda de festa? – gritei novamente tomada pela raiva.

– Deixe ele aqui fora. Tem muitos homens aqui para serem o seu acompanhante. – disse ele sorrindo de um jeito que quase me fez vomitar, quase. Ele tá pedindo pra morrer néh?

– Argh! – resmunguei passando pelo portão e fazendo questão de empurrar o homem enquanto eu passava. Richard me olhou confuso quando eu me postei ao seu lado. – Se ele não vai entrar então eu também não vou! – falei firme e estreitando os olhos.

Ele me olhou incrédulo e com raiva também, pelo canto do olho pude ver Richard sorrir minimamente, mas continuou olhando com raiva para o homem.

– Entrem então, que droga! – resmungou ele, sorri vitoriosamente e uma ideia um tanto quanto malvada e injusta surgiu em minha mente. Eu me aproximei do homem e me inclinei para mais perto para sussurrar em seu ouvido.

– Você é tão nojento quanto o cheiro do seu próprio sangue. – falei com um tom de nojo e repugnância e sorri quando ele estremeceu violentamente. Me afastei dele e continuei a sorrir como se nada tivesse acontecido enquanto adentrava novamente o recinto.

Assim que entrei me virei para esperar o Richard entrar, ele me olhava confuso, mas recompôs as feições rapidamente enquanto vinha em minha direção. Ele olhou de proposito para o homem medroso e rosnou levantando mais ainda o lábio superior, pelo menos eu acho que foi um rosnado, o mesmo som que eu ouvi duas vezes antes me lembraram de um rosnado quando eu parei para pensar nisso.

Richard me olhava com a testa franzida e parecia confuso quando se postou a minha frente.

– Não acredito que você disse mesmo aquilo pra ele. – disse ele incrédulo. Eu também não acreditava que havia mesmo feito aquilo. Na hora eu nem pensei, só queria fazer ele sentir medo de mim por ter me feito tanta raiva e uma coisa ainda me deixou bolada, aquelas palavras simplesmente fluíram por mim. E o mais estranho, para quem não me conhece, foi que eu gostei.

– E eu não acredito que você rosnou pra ele. – eu disse simplesmente e sorrindo, aquilo não tinha necessariamente me assustado. Uma espécie de lista apareceu em minha cabeça assim que eu soube que ele não era humano e estou tentando adivinhar o que ele é a partir das coisas que sei sobre ele. A questão de ele rosnar, se é que é isso mesmo, excluiu um monte de suspeitas que estavam na minha lista.

– É, acho que foi mais ou menos isso. – disse ele desviando seu olhar do meu e passando a mão nervosamente pelos cabelos em uma clara demonstração de nervosismo.

– Vem, vamos achar os dois pombinhos. – falei sorrindo para não deixa-lo mais desconfortável e peguei em sua mão pela terceira vez hoje.

A festa não estava lotada, mas tinha muito mais gente do que eu esperava ver. O lugar parecia um galpão, o teto não parecia ser tão alto quanto à maioria, mas talvez fosse por causa da decoração que foi feita em todo o teto. Havia varias aboboras, morcegos e aranhas espalhados por todos os lados e tinha alguns esqueletos também.

A pista de dança ficava bem no meio de tudo, ela também estava enfeitada a caráter, adorei as cobras e os fantasmas minúsculos que foram usados para enfeitas as luzes coloridas e a mesa do DJ que estava vestido de Drácula. Não é que a fantasia do Drácula seja uma porcaria, mas eu prefiro os vampiros mais modernos, se é que me entende. Na pista você podia encontrar qualquer tipo de monstro, todos eles dançavam no ritmo da musica que fazia ate o chão tremer.

As mesas ficavam em volta da pista toda e estavam praticamente abarrotadas de seres de varias espécies, raças e os tipos mais variados. Os salgadinhos estavam do lado esquerdo da pista de dança e em uma mesa que eu podia jurar que tinha uns dez metros de comprimento e uns dois de largura. E um tipo de bar estava do lado direito com uma placa que dizia: “Sangue, Asas de Morcego e Cérebro”, acima dela tinha uma aranha enorme, tipo enorme mesmo. Nem preciso comentar que eu gamei nela néh?


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Notas finais do capítulo

Sinceramente a parte que eu mais gostei foi da Stella querendo pular naquele porteiro filho de uma egua.
kkkkkkkkkkkkkk
Alguem aki gostou daquele cafajeste de porteiro?
Cara nojento néh? Mas eu preparei uma coisinha especial para ele. kkkkkkkkkkkkkkk
Mereço reviews?
Lembrem-se de que quando mais reviews eu receber menos tempo eu levo pra postar. =D
Beijos e espero que estejam gostando.



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