Halloween: A New Vampire escrita por AzeVix


Capítulo 10
Cap 10'


Notas iniciais do capítulo

Eu sei! Eu prometi postar só mes que vem, mas acontece que eu tô muito feliz hoje e resolvi postar hoje mesmo (obs: nem em casa eu tô O.O)
Entaum espero que voce gostem
Bem... nesse cap eu vou lhes contar como é a transformação dos 'meus' vampiros. =D
E tambem a historia da Stella e de como os seus pais morreram. :'(
Boa leitura a todos =D (que estão lendo ¬¬)



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– Não estou com medo de ele vir me procurar, estou com medo de outra coisa... – minha voz sumiu. Agora sim ele vai me achar que eu sou a maior estranha do mundo! Bah! Prefiro falar a verdade. – Só me assustei quando eu o vi de repente e senti algo estanho como se alguma coisa ruim estivesse para acontecer. – falei sem muita coragem pra olhar em seus olhos.

– Não se preocupe. Eu estou aqui e sempre que precisar de mim eu estarei por perto. – o ouvi dizer e me virei para fita-lo nos olhos novamente.

– Obrigada. – agradeci, minha voz em um sussurro. Ele deu um mínimo sorriso e depois se concentrou em meu rosto franzindo as sobrancelhas e aumentando o sorriso. – Que foi? – perguntei confusa.

– Você é linda. – disse ele. Não preciso comentar que eu fiquei completamente corada néh? E nem que ele não foi nada sutil em mudar o assunto. Não liguei muito pra isso, pois eu achava melhor esquecer aquele tal vampiro naquele momento. – Achei que você fosse ficar com as presas. – observou ele, suspirei.

– Eu ia ficar com elas, mas esqueci da cola que eu uso na casa da Any. – respondi fazendo uma careta, ele riu levemente.

– Bem... agora você ficou sem fantasia. – ele observou novamente.

– E? – perguntei, ele sorriu se afastando um pouco e começou a tirar a jaqueta de caubói. O olhei confusa enquanto ele a estendia em minha direção.

– Vamos trocar. Você vira uma vaqueira e eu um vampiro. – disse ele. Estreitei os olhões em sua direção confusa. – Que foi?

– Você consegue se controlar? Tipo, controlar quando os seus olhos e os seus dentes mudam. Ou seu rosto só muda quando quer e você não pode controlar? – perguntei curiosa. Ele riu novamente antes de sorrir mostrando os dentes, logo seus caninos cresceram, mas seus olhos permaneceram os mesmos, verdes e lindos.

Revirei os olhos e dei de ombros antes de pegar a jaqueta da sua mão, a coloquei lentamente enquanto me segurava para não rir.

– Esta rindo de que? – ele perguntou ainda sorrindo e me olhou curioso, seus dentes voltaram ao normal.

– No seu caso não vai ser uma fantasia, será a realidade. – falei sorrindo enquanto colocava meu cabelo por cima da jaqueta.

– Eu sei disso e você também, mas eles não. – disse ele indicando com a cabeça a porta por onde passamos para chegar aqui.

– Tem razão. – concordei olhando a porta pelo canto do olho. Richard se virou pra mim e olhou fixamente em meu rosto, retribui o olhar confusa. – O que foi agora? – perguntei, ele sorriu e levou uma de suas mãos ate meu rosto.

– Por que você escondeu de mim esses lindos olhos azuis? – perguntou ele confuso enquanto uma de suas mãos afagava a lateral do meu rosto.

– Bom... ate ontem achei que os vampiros tinham olhos vermelhos, mas parece que eu estava meio errada. – falei apreciando a sua mão em meu rosto. Ele deu uma leve risada.

– Você não estava totalmente errada. – disse ele.

– Como não? Seus olhos são verdes e se não me engano os olhos do Kevin e da Kamila também são claros. – falei me lembrando vagamente dos olhos deles, porem não consegui me lembrar de quais eram as suas cores. Mas me lembrei da reação do Richard quando ele me beijou e quando aconteceu aquele acidente, seus olhos ficaram vermelhos. – Quando nos beijamos seus olhos...

– Sim, eles ficaram vermelhos.

– Por quê? – perguntei e ele abaixou a cabeça.

– Quando eu fico com sede o meu rosto... muda. – ele disse ainda de cabeça baixa.

­– Você ficou com sede do meu sangue. – afirmei mais pra mim mesma.

– Sim. Eu sempre consegui me controlar muito bem perto dos humanos, mas você... é diferente. Seu cheiro é o mais delicioso e convidativo que eu já senti.

– Tá eu entendi, voltando ao assunto... – não o interrompi por ele estar falando do meu sangue, mas porque ele parecia desconfortável com isso. Eu confio nele, sei que ele não vai me machucar, mas pra que fazê-lo sofrer com a sede do meu sangue se eu posso evitar? – Existe algum... outro momento em que seus olhos mudem de cor?

– Sim, tem mais um momento em que nossos olhos ficam vermelhos. Somente quando tudo começa. – disse ele com aquele ar misterioso e levantando a cabeça, esperei um pouco para que ele continuasse, mas ele não disse nada por um tempo.

– Você sabe que eu fiquei completamente curiosa agora não é? – eu disse franzindo a testa.

– Sim, eu gosto da sua curiosidade. – ele disse, bufei e ele riu antes de continuar. – Os humanos precisam do nosso sangue para se transformar então durante as primeiras semanas da transformação nossos olhos são vermelhos...

– Por quê? – interrompi, ele estreitou os olhos em minha direção e não disse nada por um tempo, foi só depois que eu entendi o recado. – Ok, eu já entendi! Você não gosta de interrupções! – falei revirando os olhos e bufei quando ele riu mais uma vez.

– Bem... o sangue de um vampiro é bem diferente do que os dos humanos, é o nosso sangue que faz com que os olhos deles fiquem vermelhos, a digestão do nosso sangue no corpo da pessoa ocorre junto com transformação em vampiro que dura apenas umas horas, mas a digestão dura mais tempo. Quando o sangue é totalmente digerido pelo corpo, o que leva uns dias, semanas talvez, a cor dos olhos fica mais clara, ou mantêm a cor original, é apenas durante esse tempo que nossos olhos ficam vermelhos. No caso do Kevin a cor ficou mais clara, antes ele tinha os olhos castanhos escuros, agora são da cor avelã. No meu caso e no da Kamila a cor ficou a mesma de antes. – disse ele, esperei alguns segundos pra ter certeza de que ele havia terminado. Ele logo percebeu o que eu estava esperando. – Já terminei, pode perguntar. – falou ele revirando os olhos, sorri.

– Como, exatamente, se transforma alguém em vampiro? – perguntei sem rodeios. Ele suspirou retirando sua mão do meu rosto.

– Você ainda não se esqueceu disso? – ele perguntou mais pra si mesmo do que pra mim, parecia chateado. Respirei fundo colocando minha mão em cima da sua que repousava na mesa.

– Por favor, me conta como isso acontece. – pedi. Ele olhou para nossas mãos e entrelaçou a sua na minha e respirou fundo antes de falar.

– Conheço apenas dois jeitos de se transformar alguém, em todo caso a dor é quase insuportável. A transformação não ocorre pelo nosso veneno através da mordida como muitos pensam, o veneno não transforma, apenas causa uma paralisia geral com um pouco de dor no sistema nervoso. A transformação ocorre apenas quando o humano tem nosso sangue em seu organismo. A primeira forma é mais fácil, ele tem apenas que beber nosso sangue, mas não deixa de ser dolorosa para o humano enquanto seu corpo muda. O outro jeito é um pouco mais complicado de se fazer, passar nosso sangue por uma ferida aberta que o humano tenha. Pelo o que eu sei o vampiro bebe seu próprio sangue e mantem um pouco na boca antes de morder um humano. Não importa qual seja o meio, a dor da transformação é a pior coisa que eu já senti. – ele disse ainda olhando nossas mãos.

– Obrigada. – falei. Ele havia sido sincero comigo, eu só podia agradecer. Ele franziu a testa quando olhou pra mim.

– Por que você quis tanto saber sobre isso? – ele perguntou agora olhando diretamente em meus olhos.

– É importante pra mim Richard, acho que você nunca vai entender. – respondi me afastando um pouco.

– Acho que posso entender, tente me explicar. – pediu ele com aquela carinha pidona, mas também muito curiosa, suspirei.

– Você me contou sua história, mas eu não lhe contei a minha. – falei simplesmente. Ele voltou a me olhar confuso e deu um pequeno aceno com a cabeça para eu continuar.

Respirei fundo e virei minha cabeça para a mesa me concentrando nas pequenas fissuras da pedra e nas diferentes cores quase imperceptíveis.

– Quando eu tinha 14 anos eu era muito apegada a minha mãe e ao meu pai, nós resolvemos marcar uma data para irmos viajar e assim fizemos, mas a data caiu exatamente na minha semana de provas na escola. Eles disseram que iam cancelar a viagem para irmos outro dia, mas eu insisti para que eles fossem mesmo sem mim, achei que seria bom eles terem alguns dias para si mesmos. Conversamos com a mãe da Any e ficou combinado que eu ficaria na casa dela enquanto os meus pais estavam em viagem, a ideia era ate boa já que eu e Any estudávamos na mesma escola. – falei e tive de parar, pois meus olhos se encheram de lágrimas.

Limpei o rosto rapidamente com as costas da mão antes de voltar a olhas as fissuras.

– Recebi um telefonema dois dias depois. O avião em que meus pais estavam caiu bem no meio do oceano, longe de tudo. Entrei em depressão e quase tive um treco, mas Any estava lá comigo me apoiando e Dany também. Tentei não perder a cabeça dizendo a mim mesma que ainda tinha chances de eu encontrá-los novamente, mas meu mundo desabou quando recebi a noticia de que tinham encontrado os corpos deles em uma praia deserta a quilômetros de distancia. Eles não me deixaram vê-los quando foram enterrados, mas eu nem precisei e não quis ver, pois eu tinha uma clara ideia de como eles estavam por causa dos pesadelos que tive. – parei novamente para enxugar meu rosto e senti Richard me puxar para seu peito. Fechei os olhos apoiada nele enquanto terminava de contar a minha história.

– Dei muito trabalho para o Dany e para a Any principalmente, mas eles não desistiram de mim. Passamos muito tempo juntos e foi ai que eu resolvi recomeçar, desde o principio, arrumei uma casa para morar e o meu gosto pela pintura e por monstros aumentou radicalmente. – sorri em meio às lágrimas. – Eu sei, é estranho. Foi Any que me ajudou nisso, ela sempre soube que eu era fascinada por seres místicos e ela usou isso para me ajudar. Foi ai que eu comecei a frequentar escolas de arte, e estudei tudo o que eu pode sobre seres sobrenaturais. Sempre gostei disso, mas depois do... acidente minha fascinação por vocês aumentou, virou o meu passatempo. Any como sempre me apoiou ate nisso, nas minhas loucas teorias e ate mesmo nas minhas fantasias. Nas horas mais difíceis que eu passo ou quando eu acabo duvidando da existência de vocês eu me lembro de uma coisa que minha mãe sempre falava pra mim: “Não desista do seu sonho, se você acreditar ele se tornará realidade. Não importa o que os outros pensem, o importante é o que você pensa sobre ele, nada mais interessa.” E meu pai sempre completava: “Um sonho que se realiza fácil não é um sonho”. Eu sempre senti que deveria ser diferente de todo mundo, só não sabia o quanto, foi somente quando os meus pais partiram que eu descobri o meu lugar, quero fazer parte do seu mundo, quero ser igual a você. Esse sempre foi o meu sonho. – terminei com meu rosto um pouco molhado pelas lágrimas.

– Desculpe Stell, eu não sabia. – Richard falou com a voz falhando sorri me virando pra ele.

– Não tem porque você se desculpar, isso é passado. – falei limpando o rosto.

– Mas Stell, eu queria que você entendesse... que é difícil pra mim... fazer isso com você...

– Shhh! – o interrompi com um roçar de lábios. – Eu sei exatamente o que você quer dizer, não vou insistir, mas também não vou desistir. Espero que você entenda.

– Eu entendo Stella, mas eu não consigo me imaginar te fazendo sofrer com a transformação, se eu fizesse algo assim eu jamais me perdoaria. – ele respondeu, seus olhos estavam agoniados.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram? Exagerei? Ficou bom? Fui muito má com a Stell? ALGUÉM RESPONDE PELO AMOR DE DEUS!!!! Deem algum sinal de vida seus fantasmas! Rum.
Só postei hoje porque eu to feliz, porque senão eu só ia postar ANO QUE VEM!!! Já que não tenho tantos leitores assim, posso pedir um favorsinho? Quem ta ai, eu pesso (imploro se precisar) recomendem minha fic, please. Eu já mandei umas mensagens para um pessoal, mas ate agora ninguem apareceu aki. MIMI (chorei litros)
Bom... acho que isso é tudo.
Beijos (pra quem ta lendo ¬¬ e deixando reviews =D)
Tchau ate despois



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