POV’S Justin

-vocês já vão trabalhar? –perguntei aos meus pais, me sentando na mesa, onde Dora e Mark serviam o café da manhã.

-Estamos de folga. É domingo–Minha mãe disse.

-Hm... eu posso chamar a May pra vir aqui? –dei meu mega sorriso pra eles. Todos gargalharam. Não entendi o porquê.

-Sem dizer nada, vocês descobriram –Dora disse me servindo.

-Vou aplicar essa tática também –mark riu

-Claro que pode, Justin –minha mãe disse parando de rir

-Ei, não entendi!

-Nós falávamos que você desde ontem, estava MUITO felizinho, e queríamos saber porquê. Parece que descobrimos –Meu pai disse. Aposto que corei, porque eles riram.

-Não tem nada a ver isso! Não se pode ter amigas mais? –revirei os olhos comendo.

-Claro que pode filho. Desculpa. E ela beija bem?

-Muito bem –disse distraído a pergunta do meu pai. Mas quando me toquei do que tinha dito, bati na minha testa me afundando na mesa. Agora aguenta as risadas.

**

Fiz meu trabalho, terminei lá pelas seis da tarde

Peguei meu celular e mandei uma mensagem pra may

‘’e aí? O que faz de bom?’’

Em poucos segundos, tive a resposta

‘’Tô vendo um filme pra lá de chato com meus irmãos, já que meu pai foi resolver um negocio. Vem pra cá :B’’

Nem preciso dizer que fiquei feliz de ver aquele ‘’vem pra cá’’

May me quer. Beijos.

‘’Me busca u.u’’

Logo meu celular vibrou novamente

‘’ –‘ falo nada mesmo. Não quer vir então vou chamar outra pessoa. O bruce quem sabe...’’

Abri a boca incrédulo.

MAS NÃO VAI CHAMAR MESMO!

Desci as escadas, dei um tchau aos meus pais e fui correndo a casa da May. Apertei a campainha dezenas de vezes. Não que ela tenha demorado, mas eu apertei sem esperar mesmo.

Ela abriu a porta se encostando nela.

-Oi... espera... você não é o Bruce –ela fez uma cara pensativa

-HÁ HÁ HÁ! Muito engraçado, May –revirei os olhos a olhando sério, em seguida. Ela riu e me abraçou.

-Brincadeira, Jus. Assim você vinha mais rápido –ela me deu um beijo na bochecha sorrindo

-Na bochecha? –fiz bico. Ela riu me dando um selinho.

-só selinho? –fiz outro bico.

-Que exigente! Não quero mais também –ela foi sair mais eu a puxei dando um beijo de verdade.

Ela riu em seguida, me puxando pra dentro de sua casa.

-Hey, e ai Justin? –Tom me cumprimentou. Fizemos nosso toque de bro e em seguida fui abraçar minhas duas pequenas.

-ótimo, ele é mais amado nessa casa do que eu! –May cruzou os braços se sentando.

-May... a gente também te ama! –Anne saiu de meus braços indo abraçar a irmã, que mostrou a língua pra mim.

-Que filme estão vendo? –Perguntei

-bananas de pijama –Lucy soriru

-mas isso é um desenho –disse confuso

-é 3D –May disse como se quisesse matar os irmãos. Ri.

-Bom, eu e a May temos que terminar um trabalho, então vamos lá pra cima. Tudo bem? –May me olhou confusa

-Que trabalho? –ela sussurrou. Apenas pisquei pra ela e a puxei pela mão até seu quarto. Ouvi a risada dela. Assim que chegamos fechei a porta, ela se sentou na cama pegando alguns cadernos

-então, prefere a lição de matemática ou de geografia? –ela perguntou rindo

-Prefiro a lição de biologia–disse normal

-O QUE? QUAL? –ela se apavorou largando os cadernos

-como comprovar que o músculo mais potente do corpo humano é a língua –disse já a puxando para um beijo.

-Hm, sabia que um homem produz 400 espermatozoides por segundo? Já uma mulher, nasce com um estoque definitivo de 400 mil óvulos, e perde mil a cada menstruação. –ela disse assim que partimos o beijo. Ri muito.

-ai, por que eu disse isso? –ela se jogou na cama. Ri mais ainda. Mas tentei distorcer a situação

-E você, sabia que a cada beijo na boca, o coração bate cerca de 150 mil vezes, o rosto movimenta 29 músculos, o corpo queima 12 calorias, o olhar, o tato, o olfato e o paladar e a audição se intensificam, o desejo sexual e o prazer aumentam? –me joguei ao lado dela rindo.

-Tentou contornar meu mico de ser nerd? –ela perguntou deitando em meu tórax

-NÃO, NÃO, MAGINA –pisquei. Ela riu me dando um beijo na bochecha.

-Na boa, por que a gente ta assim? –ela perguntou se aconchegando em mim

-assim como? –perguntei afagando seus cabelos

-Sei la... agindo feito um casal

-Talvez... porque a gente se goste –ela bufou. –você não gosta de mim, não é? –perguntei sorrindo fraco já esperando a resposta. Aliás, ela mesmo disse que não gostava desse modo.

-NÃO! NÃO! Não é isso...é só que... é um sentimento bem novo, não sei o que fazer com ele –ela torceu os lábios

-Da ele pra mim. Eu vou cuidar bem dele –sorri. Ela riu fraco.

**

Voltei pra casa um tempinho depois do pai da May ter chegado.

Velho, o que está acontecendo?

Ta, ta, Eu sei a resposta.

Eu gosto dela.

Eu realmente gosto dela.

Ok, eu amo ela, é.

Aí você pergunta, e o que tem de errado?

O simples fato de eu sempre ter ajudado as pessoas a acharem alguém, mas nunca tive isso pra mim. E eu desisti depois da minha primeira namorada.

Deu pra perceber que não sou galinha, mas também tenho meus dias de farra.

E agora... eu simplesmente só tenho uma garota em mente.

Me joguei na cama bufando.

Que droga!

O mais provável é que ela não sinta o mesmo.

Poxa, ela é a May. Ela nunca nem gostou de ninguém.

Mas ok, eu vou demonstrar isso pra ela!

É!

 **

May narrando.

-AI MEU DEUS! NÃO CREIO! –kate gritou

-é –ri –e você e o chaz?

-Estamos meio que Juntos. –arqueei as sobrancelhas –tudo bem, estamos namorando

-WEEEEEEEEEE –pulei no pescoço dela. Logo Justin, Chaz e Ryan chegaram nos olhando como se fossemos loucas.

-anh... papo de meninas –disse puxando kate pro meu lado

-THIS –ela disse. Eles riram.

-Então já sabe das novas, né May? –chaz sorriu a puxando pra ele.

-Sei. VELHO ISSO É TÃO PERFEITO! –dei um pulinho.

-Agora, eu sou uma vela oficialmente  -Ry disse cabisbaixo

-Fala sério, Ry. Não tem um dia se quer que você não tenha uma menina –ri

-É, é verdade. Sou irresistível. –ele jogou os ‘’cabelos’’ me fazendo enfartar de rir.  Chaz lançou um olhar pra Justin que lançou um olhar pra Ryan e no final, todos olharam pra mim.

-que foi? –perguntei

-nada não... hã... May, temos uma nova proposta –ele sorriu. Comecei a caminhada para nossa sala.

-sério? É o que desta vez? –perguntei

-uma casa tropical.

-Uh! Legal!

-é –ele corou. Parecia nervoso

-O que foi? –sorri o encorajando a falar

-eu pensei bem... e nós podíamos passar o final de semana na minha casa da praia, sabe, pra ter inspiração... mas se você quiser –ele sorriu de lado.

-eu quero sim –ri do nervosismo dele.

-Justin? Você soube do David? –perguntei me sentando na minha carteira

-ah, ele já tinha voltado pra escola, mas não o vejo –Justin disse

-Será que ele me perdoa?

-provavelmente –Justin sorriu amigável.

JUSTIN NARRANDO

Assim que o sinal bateu, roubei um selinho da May, que me praguejou altas horas.

Fui pra minha aula e milagrosamente, vi David.

-HEY CARA! –disse o cumprimentando

-oi –ele sorriu

-por onde estava?

-em casa –ele deu de ombros

-e a escola, vagabundo? -rimos

-não estava bem.

-o que houve?

-nada demais –ele desviou o olhar quando viu que May entrou na sala. –você está com ela, não está? –ele perguntou tristonho. Aquilo foi horrível.

-bom...

-Todos sabem –ele riu

-David, não fica mal por isso.

-não mesmo, aliás, ela nunca iria ficar comigo –ele sorriu.

-Ei, pelo menos amigo dela você pode ser –sorri

-fala sério, ela é a Angel –ele revirou os olhos

-Você perdeu muita coisa cara. Ela perguntou de você.

-de mim?

-é. Ela quer falar com você;

-isso não vai acontecer –ele riu . Antes que eu falasse qualquer coisa, o professor entrou, acabando com a conversa.

**

David estava muito pra baixo, e May ainda ficava triste as vezes por não ter se desculpado com ele, então, no intervalo, vi que ele estava sentado sozinho, perto do mural da escola, assim que vi may vir na minha direção a chamei.

-Achei david –sorri

-SÉÉÉRIO? Cadê? –apontei pra ele.

-eu vou falar com ele –puxei ela de volta

-e may, sabia que ele era tipo, Muito, muito apaixonado por você? E sabia que ele nunca beijou uma menina? –pisquei pra ela. Que riu envergonhada

-entendi –ela saiu de perto de mim e foi até lá, falar com ele.

MAY POV’S

Respira May, Respira.

Fui andando até o menino de óculos grandes e que até agora, nunca tinha percebido seus incríveis olhos azuis que davam um contraste maravilhoso com o cabelo preto.

-Oi –sorri ele olhou pra mim, arregalou os olhos e prendeu a respiração

-Hey, David! Pode respirar –ri. Ele soltou todo ar começando a ficar vermelho. –Eu queria me desculpar por tudo que fiz a você ao longo desses anos. E também, queria dizer que você é um cara bem bonito, se quiser, posso dar um jeito na sua roupa e aposto que vai ter várias meninas atrás de você –ele sorriu –Hã... nós podemos ser amigos, então? –perguntei ansiosa pela resposta

-claro –ele sorriu e esticou a mão. Apertei-a  e o puxei, dando um selinho de três segundos nele. Assim que me separei, ele estava estático.

-A propósito, Gisele, da nossa aula de espanhol te acha um fofo –pisquei e saí andando dali, olhei para Justin do outro lado do refeitório que sorria com tudo aquilo.

Sinceramente, David é um lindo! Só uma trouxa dispensaria ele... bom... eu era uma trouxa, isso é fato.