- Meninas, eu sei que não devia ter escondido isso de vocês. – disse o moreno a se ver sozinho com as irmãs. – mas eu precisei de tempo para assimilar.

- O que aconteceu para te deixar assim? – perguntou Ly.

- Vocês se lembram de quando eu contei a minha história de vida eu mostrei a minha espada? – Perguntou Pontas e quando recebeu a confirmação das duas ele continuou. – Bem um detalhe eu ocultei. O diretor me disse que a espada só seria retirada do chapéu por alguém da Casa de Godrico Gryffindor. Na época eu pensei que seria alguém pertencente a Grifinória, assim como Dumbledore. Mas ao quando eu a peguei no começo do ano para me ajudar, ela começou a brilhar e esse brilho me envolveu. Ai eu reparei nisso.

Ele sacou a espada e mostrou os dois lados dela.

- Uau, seu nome foi gravado aqui. – disse Shade. – isso quer dizer que ela só pode ser usada por você.

- E o que mais? – perguntou Ly impressionada, mas sentindo que tinha mais alguma coisa por trás.

- Bem, o Chapéu me disse que era herdeiro de Godrico Gryffindor, ou melhor a união dos sangues dos dois filhos dele. E que esta manifestação foi apenas a minha herança sendo reconhecida e meus poderes liberados. Sim, Ly nós somos descendentes diretos dele. - respondeu a pergunta muda dela.

- Que legal, a minha família é herdeira de um dos fundadores. – disse Shade meio feliz pelos dois, meio triste por não fazer parte com os dois, não era inveja era simplesmente um sentimento de exclusão.

Harry percebeu isso e logo foi mostrando seus conhecimentos adquiridos a partir daquela data.

- Shade não fica assim. A herança mágica não é passada apenas por sangue. Ela é mais complexa e difícil de se explicar. Mas no momento que a sua mãe resolveu que criaria vocês duas como irmãs e o fato de ter nascida no mesmo dia que a gente, filha de pais que se consideravam irmãos, você recebeu parte desta herança. Porem você só se tornou herdeira de todo o poder no momento que eu te reconheci como minha irmã gêmea. Sim você também é uma herdeira dos poderes sem ser descendentes deles. Devo avisar que o seu nível é um pouquinho menor, nada perceptível para meros mortais, mas você perceberá.

Agora a felicidade dela era completa, ela era da família perante a magia, não somente a sociedade. Ela se levantou e puxou Ly para um abraço enquanto Pontas se aproximava. Ela também o puxou e o abraçou, ele deu um selinho nela, já que esse era o gesto dele de mostrar a sua alegria com as meninas, e para Ly não ficar com ciúmes a beijou também.

- Bom, agora que a parte difícil foi contada, tenho que revelar quem eram as mães dos filhos do Grande G. Sentem-se não quero ter que levar ninguém para enfermaria.

Elas se sentaram. Harry não tinha condição de falar aquilo, essa parte é que ele ainda não tinha assimilado direito. Então ele simplesmente conjurou uma imagem da árvore genealógica que tinha no cofre dos Potter.

A primeira coisa que as duas perceberam foi os nomes dos três na base da árvore. Os de Harry e Lilian ligados a de seus pais e a de Sara ligado a dos dois irmãos por uma corrente completamente diferente de todas as outras ali presentes. Elas foram subindo e perceberam que tanto a família Potter quanto a Evans estava ali, confirmando a união dos dois sangues. Vez ou outra ela viram nomes de pessoas famosas dos dois lados da árvore, sendo que a dos Potter entre os bruxos e dos Evans entre os trouxas. Além da constante mudança de nomes, o que provavelmente fez com que as pessoas não soubessem mais quem eram os descendentes do Godrico.

O choque ficou por conta dos nomes ligados ao do Grande Leão. Eram ninguém mais, ninguém menos que Rowena Ravenclaw e Helga Hufflepuff.

- Como isso é possível? – perguntou Ly. – Nunca ninguém falou que eles tiveram filhos, ainda mais as duas.

- Não me perguntem como eu sei, mas acho que é parte da herança que é passada quando completamos a maioridade. Depois que Slytherin abandonou o castelo, eles ficaram preocupados, pois dia um herdeiro dele pudesse exigir o castelo como dele. Como eram muito amigos e já tiveram famílias, ou melhor, Godrico e Rowena eram viúvos, era a solução que tivessem filhos e assim garantissem que quem tivesse o direito a herança fosse um descendente de dois dos fundadores. Rowena inclusive tinha uma filha, Helena. Digamos que eles fizeram os filhos da forma tradicional, se bem que os bruxos não sabem outro modo. – disse ele meio envergonhado. – eles permaneceram como amantes durante o resto da vida. As duas esconderam bem as gravidezes, por isso ninguém sabe disso. Os meninos foram criados como filhos mesmo, mas para todos eram irmãos que foram largados na porta do castelo. Apesar das semelhanças entre eles e os pais, ninguém nunca pensou na possibilidade de serem uma família.

- Uma vidente uma vez previu que o sangue dos dois ia se unir em alguém de extremo poder, mas a vida não seria fácil, já que ele seria o grande adversário do herdeiro da Cobra. Que passaria gerações acumulando o ódio em seu coração. Previsão meio errada, lá que somos dois com o sangue e três com a herança. – disse ele para descontrair o ambiente.

Os três ficaram em silencio por alguns minutos até que Ly se pronuncia.

- Isso tudo é fantástico e surpreendente, Eu não acreditaria se não visse. Preciso de um tempo para compreender o tudo isso. E acho que temos que ir os outros estão nos esperando lá fora.

Eles saíram e encontraram os amigos meio preocupados lá fora.

- Que cara é essa? Alguém morreu? – Perguntou Sara bem ao estilo Black.

- Estamos preocupados com vocês. – respondeu Carol.

- Desculpe por isso. – disse Harry se aproximando da menina. – Mas era um assunto de família, um pouco delicado que é preciso ser assimilado por nós antes de compartilharmos com vocês. Vamos.

Assim ele abraça a Carol pela cintura e aproveitando que ainda tinha um braço livre abraça Gina e começa a andar.

- Ei Potter, que mão boba é essa na cintura da minha irmãzinha. – disse Rony extremamente vermelho, deixando a ruiva com muita raiva.

 - Eu só estou abraçando a duas amigas. Se você não gosta de abraçar com que você gosta, problema seu. – disse Harry impedindo uma resposta mal criada da menina. – Agora quanto a mão ela só ta na cintura porquê ela tem namorado e se ela quisesse ela taria em outro lugar, uai.

Dizendo isso ele abaixa a mão que estava na cintura da italiana e parando dentro do bolso de trás da calça dela. Ela só deu um sorriso malicioso para ele consentindo. Gina não percebeu a ação deles, mas gostou bem da resposta dada ao irmão, que estava mais vermelho ainda.

- É aqui que nos separamos. Boa noite. – disse Harry dando um selinho na Carol e soltando-a do abraço.

Neville não sabe o porquê deu um rápido beijo no rosto de Luna. Ela nada fez para impedir. O garoto ao reparar no que fizera olha envergonhado para os outros, mas estes se comportavam como se aquilo fosse normal.

Os grifinórios seguiram o caminho para a torre. Na frente da Madame Gorda, Harry para e despede das meninas com um selinho começando com Gina, a quem ainda estava abraçado, depois Mione, Sara e Lilian.

- Boa noite. Eu foi ficar mais uns minutinhos para conversar com o Neville. – disse ele.

- Boa noite, Harry. Vê se não assusta o coitado. – disse Rony.

- Boa Noite. – disseram Mione e Gina.

- Boa Noite, Pontas. Olha o que vai falar. – disseram Ly e Shade.

Depois que eles entraram, Harry começa:

- Nev, você tem que ser mais direto, se você quer muito....

- Bom dia, Pessoal. Como vocês devem saber estamos aqui para selecionar os novos integrantes da equipe da Grifinória. – disse empolgado Harry. – Mas gostaria de avisar que somente os pertencentes a casa podem participar e aqueles que estão acima do segundo ano. Vocês ainda poderão assistir a tudo da arquibancada.

Varias meninas de outras casas e alguns calouros saíram de lá para arquibancada, estes últimos reclamando visto que o próprio capitão foi um calouro na equipe.

 - Agora. Iniciaremos os testes. Primeiro um teste para saber se os antigos integrantes estão em condições de permanecer. Algo bem simples. Um balaço e alguns arremessos e troca de passes, começando com uma corrida.

Dito isso, Rony e Kátia começaram a um pega-pega no ar em uma velocidade incrível. Demonstrando que ainda tinham condições de vôo. Harry liberta um balaço e pega um bastão para fazer de batedor e lança a goles para Kátia. Ela e o ruivo ficam trocando passes, desviando do balaço lançado por Harry. E por final, arremessos no qual tanto o goleiro quanto a artilheira se saíram bem.

- Bom com os dois devidamente testados, vamos testar os artilheiros, primeiro em troca de passes entre um candidato e os dois integrantes originais. Mas quero todos no ar, quero ver como vocês voam. – disse o capitão para os candidatos. – Rony, Kátia, quero conversar com vocês em particular.

Quando os dois se aproximaram ele começa a falar de modo que somente eles escutassem.

- Não quero favoritismos. Ali são apenas candidatos, nenhum é amigo ou parente. Sei que não preciso de dizer para vocês. Mas é que para mim será mais difícil. Então cada um de vocês selecionará um candidato, e depois me dirá quem é. Eu poderei negar caso veja algo que eu não goste. Certo?

- Sim, Capitão. – disse a menina com um jeitão parecido com os gêmeos.

- Certo. – disse um desconcertado Rony.

Apesar de muito popular o teste foi bem tranqüilo. Ninguém se sentiu desfavorecido pela presença de Lilian entre os candidatos, inclusive porque ela foi uma das últimas. Teve poucos incidentes, como uma garota do terceiro ano que se assustou com o balaço e fugiu da goles, ou um menino do quarto ano que queria impressionar e arremessou a bola com muita força para cima de Rony. O garoto acabou se desequilibrando e só não caiu por intervenção do capitão, e o Rony que levou uma pancada na barriga.

Harry fez sinal para que todos pousassem. E se reunião com os colegas de equipe.

- E ai o que vocês acharam?

- Acho que podíamos ter usado uma bola mais leve. – disse Rony passando a mão onde a bola tinha batido.

- Tá da próxima usamos os balaços para isso. – disse Harry girando os olhos. – eu perguntei dos candidatos.

- Eu sabia. Só queria descontrair o ambiente. – disse o ruivo. – temos uma boa quantidade de jogadores razoáveis para começo de temporada, que com certeza com os treinos melhorarão e sermos imbatíveis. Mas como só posso escolher um eu escolho a Ly, ela voa com tanta naturalidade como você, e tem arremessos muito bons, alguns nem mesmo o Olívio conseguiria pegar.

- Estranho eu achei que você ia escolher a Gina. – disse Kátia.

- Eu pensei nisso, mas lembrei que ela era minha irmã e achei que não seria justo. – disse o menino envergonhado.

- Bom então meu voto vai para ela. Temos um bom entrosamento. E ela é bem ágil. Provou isso ano passado te substituindo. – disse a artilheira.

- Temos novamente um trio feminino no ataque. Estamos em minoria Rony. – disse Harry de forma dramática fazendo os outros dois rirem. – Vou anunciar depois de todos selecionados.

Se virando para todos, ele fala.

- O resultado será divulgado somente no final.

- Deixa de ser mau, Pontas. – disse Ly.

- Agora só revelarei amanhã. – disse ele só para se divertir com a irmã.

- Eu sei métodos para você falar. – disse a ruiva.

- Agora quem esta sendo mau. – disse ele.

- Saco. Você me pegou, mas tem que falar ainda hoje. – disse ela com carinha pidona.

- Vamos ver. Batedores, o teste será o seguinte, em duplas vocês serão um atacante e um defensor. E o alvo serei eu. O Atacante tenta me derrubar da vassoura como se eu fosse um sonserino e o defensor não pode deixar o balaço chegar em mim. Iremos revezando, o Atacante vira Defensor, o defensor vai pro banco e alguém do banco vira atacante. Entendidos? Agora quero vocês todos no ar se aquecendo.

Quando terminou de falar escutou o grito de duas ruivas.

- Você está louco? Quer se machucar? Nós fazemos isso por você. – as duas começaram a bater nele.

- Maldita Maldição. – disse ele baixinho, se referindo a Maldição Potter do Vermelho. – Calma, meninas. Eu não tenho a minha vontade de sair machucado daqui. Se por ventura alguma bola vir direto pra mim eu desvio. E só assim eu saberei quem merece estar no time.

- Se um balaço encostar em você se prepara para passar a noite na enfermaria. Eu te quebrarei todinho por me deixar preocupada. Quem sabe assim você aprende. – disse Lilian.

- Ly, esquece se ele não aprendeu até hoje, não será assim que ele aprenderá. Mas eu te ajudo a bater nele, e com certeza a Shade vai adorar participar.

- Só não avisem para ela antes do teste. Ela tem uma mão pesada. – disse o moreno levantando vôo.

Harry aproveitou o teste para os batedores para provar que merece a vaga e o distintivo. Ele soltou o pomo de ouro e ficou atrás dele, enquanto escapava do defensor para forçá-lo e ver a antecipação dos movimentos do atacante.

- Gostaria de agradecer a presença de todos aqui. – disse Harry aos candidatos que estavam sentados no gramado. – Infelizmente as vagas são poucas e só posso treinar alguns. Alguns foram bons, mas teve gente melhor. Gostaria de quando eu dissesse o nome, a pessoa fosse para o vestiário para instruções. Claro que todos já perceberam que Rony e Kátia permanecem no time. Começaremos pelos batedores. John Summers. – um menino do sétimo ano se levanta surpreso. – Sara Black Potter. – a menina deu um pulo e quase pulou no pescoço do irmão, se este não tivesse discretamente indicado o vestiário.

Alguns candidatos ficaram tristes ou indignados, um do último grupo foi Dino, que esperava contar com a amizade com o capitão para ser selecionado, mas foi preterido por um cara que nunca falou com ele. Ele se levantou e saiu sem saber os outros selecionados. Gina percebeu e ficou aborrecida.

 - Para artilheiros o time chegou a conclusão de que as selecionadas seriam: Gina Weasley e Lilian Potter. – As ruivas se levantaram e correram para o vestiário, Onde Ly pulou no pescoço da Shade. – Mas uma vez eu agradeço a participação de todos e gostaria de que se algum de vocês acha minha decisão injusta, que venha as treinos e esperem o primeiro jogo para reclamações. Eu posso ser novo no cargo, mas sei exatamente o que faço.

Se alguém pensou em reclamar perdeu totalmente a vontade. Ele sabia que isso iria acontecer é nada ia mudar a decisão do Teimoso Potter.

Harry então se direcionou para o vestiário onde estava o resto do time. Mas quando ele chegou lá foi atacado por três meninas, que começaram a beijá-lo por todo o rosto.

- Meninas é melhor esperar para quando ficarmos sozinhos. – disse ele baixinho para que só elas escutassem.

Gina e Ly ficaram envergonhadas e pararam. Mas Shade com cara de safada disse em seu ouvido.

- Eu quero que todos saibam que eu posso passar a mão em você e elas não.

- Todos mesmo? - disse ele com cara de malvado.

- Brincar com você não tem graça. – disse ela emburrada.

Ele começou a explicar e dar instruções de como seriam os treinos depois que todos se sentassem. No meio do discurso ele percebeu que Hermione entrara e estava parada na porta olhando fixamente para o ruivo.

- Por hoje é só, pessoal. Terça tem treino. - Disse o moreno. E chegando perto da monitora ele fala. – Gostando da vista?

 - Sim. – respondeu ela sem pensar, e depois de ver o que falará ela completa. – Você é um bom líder. Dava para ver isso na AD.

- Vou fingir que acredito nisso.

- Vamos que ainda tenho que fazer o dever de Runas. – disse ela mudando completamente o rumo da conversa.

- Não sei como você ainda faz essa matéria. – disse Rony.

- Meu irmãozinho querido, esta é uma matéria muito interessante, mas se você não tem capacidade para compreendê-la a culpa e sua. – disse Gina.

E assim foram discutindo as matérias pelo caminho até a torre, porém Harry ficou calado a tempo todo.

- O que aconteceu, Pontas. Você está tão quieto. – disse Ly para o menino que tinha parado um pouco antes de uma escada.

- To com uma sensação de que algo de errado vai acontecer. – disse ele. – mas nada relacionado a Voldemort.

- Espero que não seja nada. – disse a ruiva.

- Eu também. - disse ele forçando um sorriso para a irmã.

Mais alguns corredores para cima eles viram uma cena que fez todos pararem. Harry teve a sensação de dejá vu. Na sua frente estavam Dino e Padma se agarrando. Ele tinha que pensar rápido, Qual ruivo ele seguraria. Optou por Rony, os efeitos seriam enormes se ele permitisse que o amigo fizesse algo.

- O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – gritou Gina assustando o casal.

- Ora, menininha eu estou consolando o meu namorado. – disse Padma na maior tranqüilidade.

- Que eu saiba, eu era namorada dele, até dois minutos atrás.  – disse a ruiva olhando para o garoto.

- Explique-se. - Exigiu a corvinal.

- Eu estava com as duas. – disse ele se olhara para nenhuma.

Padma virou a mão na cara dele e saiu pisando duro, sem esperar mais explicações. Dino se vira para Gina e fala.

- Aposto que ele contou tudo. E quer saber viram vocês dois trocando beijos outro dia. Você também esta errada. – disse ele apontando para Harry.

- Sim realmente ele me deu alguns selinhos, assim como em todas aqui. – disse a ruiva com raiva. - mas isso não é motivo para isso traição. É só um gesto de carinho dele. Não esses beijos desentupidores de pia que vimos.

- É isso que você acredita. Tem gente que duvida que eles sejam irmãos. Eu sou um deles. Acho que ele quer todas as meninas para ele. – ele não completou pois recebeu um tapa de Lilian.

- Olha o respeito. – disse a menina com um sotaque italiano que a deixou mais ameaçadora.

- Quer saber, vou atrás da Padma. – disse ele correndo na direção que a menina tinha saído. – Ela eu sei que gosta só de mim.

Depois que Dino sumiu das vistas deles, Gina se vira para Harry que ainda segurava um Rony revoltado.

- Você sabia de tudo, e nem me contou nada. – disse ela meio magoada, mas ainda com raiva.

- Eu não queria fazer você sofre. Sim eu peguei os dois aqui outro dia na mesma situação. Mas ele prometeu que ia resolver tudo em uma semana. Achei que ele ia se separar dela e nunca mais ia te trair. – disse ele sem soltar o Rony, que agora queria bater nele.

- Eu tinha o direito de saber. – disse ela por entre os dentes.

- Eu não queria te ver assim. Alem do mais eu não sabia se você acreditaria em mim, não tinha prova nenhuma. – disse o Moreno derrotado.

- Você está certo Eu Não Acreditaria em você. – mentiu ela deixando a raiva dominar. – Pensaria que era um plano dos meus irmãos para me afastar dele.

Depois dessa Harry não teve condição nenhuma de continuar a discussão ou segurar o amigo. Este ao se soltar vira um soco na cara do menino, que cai e não tem intenção de se levantar.

- E você diz meu amigo. – disse o ruivo tentando continuar a briga.

Lilian e Sara sacaram as suas varinhas e apontaram para o menino ainda em posição de combate. Harry finalmente se levanta e com um sinal para as meninas pede que baixem as varinhas.

- Agora nada disso resolverá nada. O melhor é cada um ir para um lado, sendo que Hermione, sozinha, deve ir atrás da ruiva. – disse o moreno. As meninas o abraçaram e eles aparataram para a porta de sala precisa que já os esperava arrumada para uma sala aconchegante, segundos depois Winky aparece com alguma comida e chocolate.

Na confusão Gina começa a correr sem rumo. Duas pessoas em quem ela confiava tinham falhado com ela. Ela tinha lagrimas no olhar, por isso não viu que tinha alguém na sua frente. Ela bateu nele e caiu.

- Me desculpe. – disse o menino que parecia ser da Sonserina. – Não te vi.

- Tudo bem. – disse a Ruiva aceitando a mão estendida para se levantar. – eu também não estava olhando pra onde ia.

- Meu nome é Alex Rosier. – disse o menino do sétimo ano.

- Me chamo Gina Weasley.

- Belo nome. Nos vemos por ai, Weasley.

- Tchau. – disse a ruiva.