Mulher Macho escrita por Lollichin


Capítulo 1
Prólogo.


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente deixa eu dar um oi para quem está tendo a paciência de ler isso aqui, então lá vai. Oii! Tudo bem com você? Pois é, eu estou bem. Então, esse é meu primeiro "projeto" nessa minha nova aventura.
Exatamente, resolvi me aventurar um pouco e escrever. Ideias é o que mais tenho, mas o difícil é colocá-las em palavras, sem falar na preguiça que me bate em ter que escrever, ai, ai...
Bom, mas voltando ao assunto, mulher macho veio assim do nada em minha mente, eu até estava com ideias de fazer um outro tipo, completamente diferente de fic, ainda mantenho a ideia, e irei postá-la, assim que terminar de escrever Mulher Macho. Nesse meu "projeto" estou com ideias bem loucas, mas nada anormal, não se preocupem...
Sinceramente não sei se está fanfic será do agrado de vocês, mas estou me divertindo bastante escrevendo-a, espero que vocês se divirtam igualmente, ou ainda mais lendo. É isso, desculpa a enrolação é obrigada a quem leu isso aqui.
Lembrando que contém palavrões nessa fanfic, então se você se sente ofendido com tal coisa, sugiro que nem comece a ler.
PS: Capítulo Betado pela NaruShibuya. Agradeçam a ela pela ausência de erros KK'
Obrigadaa Narushibuya!!!!!



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Prólogo.


Mais uma expulsão. Que beleza!

Minha velha que iria adorar saber disso. Claro que minha orelha também iria amar levar uns monstruosos e dolorosos puxões.

Mas eu não me arrependia de nada do que havia feito, aliás, me arrependia sim. Arrependia-me de não ter socado mais o rosto daquele filho de uma puta e ainda por cima cuzão.

Foram muito bem merecidos os socos e chutes que eu desferi nele. E para ser sincero, esperava que todo aquele sangue escorrendo pelo rosto daquele ser, lhe ensinasse que se meter comigo não prestaria, não seria algo legal...

–... O que você tem nessa sua cabeça, senhor Vinícius? Por um acaso tem noção da gravidade de seus atos? Eu não saberia dizer o que teria acontecido caso a inspetora Lurdes não tivesse aparecido naquele instante e não tivesse apartado, com muita dificuldade, aquela briga sem fundamento algum e que mais se igualava a briga de animais. Sinceramente, recuso-me saber as consequências... –Renata, a diretora daquela merda, continuou com seus sermões.

Revirei meus olhos quando ouvi a velha dizer que isso não é uma atitude humana e blábláblá.

Forcei-me a não continuar prestando atenção naquela tediosa ladainha de lição de moral, boas maneiras e tantas outras coisas inúteis e chatas que ela falava. Mas confesso que estava meio impossível.

Mais que porra, mano! Como essa velha falava.

Fazia-se mais de dez minutos que eu estava preso em sua sala, aturando aquela voz chata e irritante de uma velha quase gagá, e o pior de tudo é que a mulher não dava sequer um sinal de que encerraria essa conversa que mais se parecia com um discurso sobre coisas como “o que eu não quero para mim, não devo desejar ou fazer para com o meu próximo” ou “se ponha no lugar do seu próximo antes de tomar qualquer tipo de atitude impensada”.

Como eu disse, uma completa asneira e falta do que fazer.

Foi por isso que enquanto ela tagarelava, eu ia pensando nos próximos jogos que passariam na TV essa semana e quais as probabilidades de que o time para o qual torço vencesse o campeonato.

–...Você quase desmaiou o seu colega, Vinícius. Acha que uma coisa dessas é certa? –Notei que ela aguardava minha resposta.

Bufei.

–Não, eu não acho que seja certo, mas isso não quer dizer que eu ache que seja errado. –Respondi sorrindo maldosamente.

–Isso é extremamente errado e inadmissível, rapazinho. Se vocês, jovens, fossem mais espertos usariam a cabeça e perceberiam que palavras são bem mais eficientes do que uma agressão física. –Respondeu e eu apenas revirei os olhos.

Ô mulher chata, será que não podia me liberar dessa merda? Eu já havia sido expulso mesmo...

–A senhora por um acaso está chamando os jovens de burros? Foi isso mesmo que entendi? E ainda por cima está incentivando-os a adquirirem a arte do xingamento? Que tipo de diretora é a senhora? –Provoquei-a.

–O tipo que da fim em alunos indisciplinados como você. –Respondeu claramente perdendo a paciência comigo.

Nossa, tomei lindo agora. Devo confessar que ela me deu um corte excepcional, mas isso não era o bastante para me impedir de continuar provocando-a.

–Está me ameaçando, dona Renata? –Visivelmente notei que havia tirado-a do sério e que também havia ofendido-a fazendo essa pergunta.

Como se eu me importasse com essas coisas.

–Claro que não, Vinícius! Estou apenas expulsando-o de minha escola, você não merece estudar num lugar como esse, não depois de ter feito uma atrocidade dessas.

Claro, isso porque eu só tirei sangue do filhinho de papai, imagina se eu tivesse matado o cara, como será que ela denominaria isso? O fim do mundo? Quanto drama. Parece que nunca viu uma briga nessa vida.

Depois de ter repetido novamente que havia me expulsado da escola, a velha fez o favor de ligar para o celular da minha mãe e tirá-la do trabalho só para que comparecesse a escola e ficasse a par de tudo o que havia acontecido com o filho indisciplinado e problemático que ela tinha.

Quando minha mãe chegou à escola, a louca que se diz diretora fez o favor de relatar todo o acontecido e ainda fez questão de falar com uma pausa exagerada que eu deveria passar numa psicóloga e que não queria, mas que era seu dever expulsar-me daquele colégio, já que precisava manter a ordem e mais um bocado de blábláblá desnecessário.

Essa diretora era uma mal comida dos infernos, não precisava ter me expulsado dessa escola maldita.

Eu só havia quebrado o nariz do desgraçado e deixado um monte de marca pelo corpo dele. Não o tinha matado, nem nada do tipo.

Quer saber?! Eu quero mais é que esse colégio exploda ou então que vá a falência. Estou é pouco me lixando pro que vá acontecer nessa merda.

A verdade é que estava sendo tremendamente aterrorizante encarar minha mãe. Aquela aura negra ao redor dela, significava que eu estava totalmente ferrado. Ê beleza.

Assim que ela se despediu da Renata, a diretora, nós fomos até seu carro.

Em todo o percurso que fizemos até chegar lá, minha mãe não falou nada, mas os olhares que ela mandava em minha direção eram arrepiantes.

Só foi eu entrar no carro e ela já veio com a mão certeira direto na minha orelha. Não falei nada, nem resmunguei, mas que estava sentindo uma puta dor, isso não podia negar.

–Garoto, quantas vezes eu já cansei de lhe dizer para controlar esse teu temperamento? Me responde. –O mais assustador de tudo era que ela sempre mantinha a voz extremamente calma, mas ainda sim conseguia ser terrível.

Minha velha estava muito chateada comigo, qualquer um enxergaria isso.

Já disse que essa aura negra em volta dela era terrivelmente assustadora?

Graças a Deus ela havia soltado minha orelha para poder dirigir, caso contrário eu temia acabar ficando sem.

Pois é, todas essas ações e reações dela só significavam uma coisa: Fudeu tudo pro meu lado, a coisa ta preta e o teto desmoronou brutalmente em cima de mim.

–Moleque, eu te fiz uma pergunta, e estou esperando a resposta, então faça o favor de me responder quando eu perguntar. Está me ouvindo?

Na boa, minha mãe as vezes era muito chata.

–Qual é velha, tu acha mesmo que eu ia aturar um filho da puta como aquele vindo cheio de graça pro meu lado? –No momento seguinte senti o carro dar uma freada brusca.

Pronto, piorei minha situação, to morto agora.

–Velha e filho da mulher que trabalha na esquina? Garoto, onde está a sua educação? Está pensando que sou o que? Eu não fiquei nove meses te carregando dentro de mim pra você chegar e falar desse jeito comigo. Eu sou sua mãe, s.u.a m.ã.e, e você me deve o máximo de respeito. Ouviu bem?

Eu teria ouvido melhor se ela não estivesse apertando novamente e mais agressivamente minha pobre orelha.

Alguns segundos se passaram e ela, graças ao bom Deus, soltou minha orelha, senti um alívio ao sentir que suas mãos haviam me largado.

–E sim, eu acho que você deve aturar as provocações feitas por seus colegas. -Ela deu uma pausa, respirou fundo e continuou a falar: -Escute bem o que irei dizer, preste bem atenção, garoto. Eu irei te matricular em outra escola, no entanto, não quero de forma alguma ver você metido em confusões ou sendo expulso, ou melhor, vamos deixar mais claro as coisas, não quero ser chamada na escola novamente por nenhuma indisciplina sua, me ouviu? Se eu for chamada nesse seu novo colégio... Ah meu filho, se prepare, se prepare...

Ok, a velha realmente me fez ficar com tremendo medo.

Do jeito que minha mãe é doida, eu preferia nem pensar no que poderia me acontecer. E no momento ter medo era o mínimo que eu poderia sentir, talvez mais tarde, caso não obedecesse a suas regras eu fosse me sentir tremendamente apavorado.

O restante do percurso até minha casa foi de um silêncio um tanto quanto incômodo para mim. Não sabia o que se passava pela cabeça de minha progenitora, e isso muito me incomodava.

Assim que avistei o portão do prédio onde morávamos, dei graças a Deus. Sentia-me meio torturado ficando sentado ao lado de minha matriarca, que podia a qualquer momento puxar novamente minha pobre orelha ou fazer algo pior comigo, vai lá saber...

Desci do carro e praticamente corri para dentro de casa. Subi as escadas e encaminhei-me em direção ao meu quarto onde me joguei pesadamente na cama e pus-me a refletir os prós e contras do que havia me acontecido.

Talvez minha mãe estivesse certa, não, na verdade ela estava muito certa. Eu deveria mesmo controlar esse meu temperamento ou então não duvidava muito, poderia acabar sendo preso por levar uma pessoa até a morte de tanto espancá-la.

Talvez indo agora para uma nova escola, pudesse ser mais estudioso e até mesmo um pouco bobão, não tanto a ponto de deixar os outros pisarem em mim, mas talvez um cara da paz.

Eu precisaria treinar muito para conseguir tal feito, afinal, sempre me enfureci rápido de mais e quando ia ver já tinha partido pra cima de um filho de uma mãe e acabava me ferrando depois. Quem sabe com muita força de vontade eu não consiga?!

A verdade é que já estava bastante cansado dessa vida, mais precisamente, de ficar sempre mudando de escola, de ser expulso por ter tirado sangue ou ter quebrado algum osso de um colega. Uma pequena mudança talvez me ajudasse. O jeito era tentar e ver no que daria.



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Notas finais do capítulo

É só o início, então não me matem, eu sei que está horrendo, anyway, depois vai ficar melhor.
Comentem.
Beijos da Lolli.