– E então? Vai querer ou não?! – Questionou pela segunda vez, encarando as orbes prateadas a sua frente.

– Você realmente quer tanto fazer isso?

– Irei provar consigo ser melhor que você nisto!

– Ruivinha, ruivinha – Sorrio de canto – Quantas vezes terei que te dizer? Sou melhor que você em tudo. Sei lutar melhor, cozinhar melhor, sou mais gentil, atraente... Esperto...

– Grr...

– Ok, eu aceito. Outra coisa que provarei ser melhor que você.

– Vou adorar ver a sua cara quando tudo isso terminar – Um sorriso brotou em sua face, enquanto esta se aproximava lentamente do imortal.

*

– S-Sieghart! – Gemeu – A-a sua mão e-esta n....

– Sinto-lhe informar ruivinha – cortou - mas essa é a melhor posição que posso encontrar neste momento.

– Mas assim você...

– Calma será rápido...

*

– Vou fazer pipoca – Disse a dançarina se levantando, após pausar o filme.

– S-Sieghart! – O grito ecoou por toda a sala, chamando atenção de todos.

– Eu vou ver o que eles estão fazendo – suspirou a roxinha, andando em direção a porta do quarto de Elesis.

– Calma ruivinha...

– Eu já disse que nessa posição não da certo, eu não vou agüentar.

– Você é tão fraca assim?

– N-não e isso, e que você esta fazendo muita força...

*

– Arme o que foi? – Disse o azulado, ao ver a maga voltar vermelha...

– Err... É que... A Elesis... Lá no quarto... com o sieg-

– E-Elesis!!! V-vai com calma! – O gemido atravessou a sala, arrancando uma expressão de ‘eu.não.acredito.nisso’ de todos, até da comandante. Cujo acabara de chegar à sala.

– O-o que... – Indagou Lothos, sendo cortada.

– S-Sieghart! Eu já disse que assim vo-você... – A frase logo foi corta por outro gemido auto. Espantando mais os outros integrantes e a comandante, que já rumava em direção ao quarto da ruiva, atônita.

A comandante e o resto da equipe pararam frente à porta da ruiva, atentos a todos os sons que de lá saiam.

– Sieghart! A sua perna é do outro lado! – Esbravejou a ruiva.

– Aqui esta mais confortável.

– Coloca ela lá!

– Ok, ok... sua chata! Só que depois não venha reclamar que eu estou te machucando!

– Seja mais cuidadoso...

– Mais do que eu já sou? Olhe, acho que o problema não esta na minha posição, e sim na sua!

– Cala boca e continua!

A comandante suspirou resignada, enquanto caminhava de um lado para o outro, procurando outra resposta, diferente da que passava em sua mente, que por sinal, não era nada boa, para o que acontecia do outro lado do cômodo.

Bufou voltando seu olhar para a porta, cujo agora encontrava-se a dançarina, curiosa, tentando enxergar pela fechadura.

Um barulho ensurdecedor tomou conta do local, logo seguido destes, as luzes se apagaram.

– Kyaaaaaahhh – O grito ecoou pelo cômodo. Seguido deste, outro berro, agora da ruiva.

– SIEGHART! SAI DE CIMA DE MIM! E TIRA A CARA DAI!

– Mas aqui esta tãooo confortável.

– Eu não sou colchão!

– Mas bem que poderia ser...

– Sieghart, Tira.A.Cara.Daí!

– B-bom… - começou mari – A uma explicação l-lógica para o que estamos ouvindo ou o que e-eles estão f-fazendo

– E qual seria?

– C-considerando o f-fato de eles terem o-os h-hormonios a flor da p-pele... E considerando também o f-fato de o S-Siegahrt ter m-mais de seiscentos anos, j-junto ao desenvolvimento d-do corpo da ruiva... E m-mais por ele s-sempre seduzi-la n-nas brigas... era provável que isso acontece-se cedo o-ou tarde.

– Por que esta gaguejando? – Perguntou o albino.

– N-não estou ga-gaguejando – disse ajeitando o óculos e corando de leve.

– Não? - erguendo a sobrancelha. – E também não esta segurando a minha mão?

– N-não estou!

– Sieghart! Tira logo a cara dai!

– Nãooo ruivinha, aqui esta muito gostoso... vai me dizer que você também não gosta?

– E-eu... S-sai logo daí!

– Você não me engana, ruivinha. Admita logo que você esta gostando mais do que eu.

– Si-Sieghart! – gemeu... – S-sua m-mão...

– Hãn? Deixa ela ai, não esta incomodando ninguém mesmo.

– M-mas ela...

– Calma ruivinha...

– Se-seu hentai – gemeu.

Um minuto de silencio se estabeleceu no local, enquanto todos os membros inclusive a comandante imaginavam os tipos de coisas que aconteciam dentro do aposento.

– Ruivinha, por que mesmo você queria fazer isso comigo?

– Horas, eu já disse! Para provar....

– Ruivinha, ruivinha... Você já se esqueceu que eu tenho mais de seiscentos anos de experiência?

– Eu não esqueci, apenas eu queria provar...

– Que você era melhor que eu nisso? – completou – Não é o que parece.

– AAAh desisto!

A dançarina foi a primeira a se manifestar, abrindo a porta do quarto da ruiva.

– Desisto de jogar a merda desse jogo.

Um clarão tomou conta das vistas de todos, inclusive da comandante, enquanto eles não se acostumavam com a volta da energia.

Logo seus olhares vagaram pelo cômodo, parando no imortal sentado no chão de forma relaxada, enquanto pouco a sua frente, encontrava-se a ruiva, de pé, pisando num tapete de Twister.