Filha Do Amor escrita por Noderah


Capítulo 4
Who I Am


Notas iniciais do capítulo

Bom, logo eu vou fazer um post só com algumas coisinhas, como os personagens e coisa e tal.
E gente, eu mudei a descrição. Vocês gostaram dessa?



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Eles sorriram para mim e alguns disseram “oi”, mas foi só isso. Depois que Mark me apresentou, eles voltaram a fazer o que faziam.

– Você vai ficar com essa cama. – Ele apontou para a parte de baixo de uma beliche.

– Certo, obrigada.

– Eu vou pegar uma blusa do acampamento e um short de uma filha de Afrodite. – Ele disse já indo.

– Nada muito curto! – Gritei.

Suspirei e coloquei a mochila em cima da cama. Não sei como, mas ninguém tinha percebido Fruitloop. Ele saltou na minha cama e se aconchegou.

– Que bom que gostou. – Sorri.

– Espera, isso é um gato? – Uma garota perguntou.

– Ahn, é. – Respondi ainda acariciando o pelo de Frutiloop.

Ela tinha cabelos curtos e avermelhados, uma bandana e usava uma camisa escrito “Acampamento meio-sangue” laranja com um centauro embaixo. Ela não era muito alta, e era magra.

– Como Quíron deixou você traze-lo? – Ela perguntou sentando na cama.

– Bom, eu não conheço nenhum dos meus pais, e quando eu fui deixada na porta de casa em um cesta, o gato estava junto, e quando eu tinha 13 anos, meus pais adotivos morreram, e eu venho morado em uma gruta, desde então. Com Fruitloop.

– Uau, que vida agitada.

– Um pouco. – Eu ri.

– Prazer, sou Martie. – Ela estendeu a mão.

– Sou Helena. – Apertei a mão dela. – Você é filha de Hermes?

– Sou. E você não faz a mínima ideia de quem seja filha?

– Não. – Suspirei.

– Ninguem fica no chalé de Hermes para sempre, a não ser que seja filha de Hermes. – Ela sorriu me encorajando.

– Ah, vejo que já conheceu Martie. – Mark disse.

– É.

– Tome. – Ele me entregou uma blusa do acampamento, mas nessa tinha um Pégaso.

O short era curto, sim. Mas eu podia suportar.

– Todo mundo vasando! Vão para suas aulas. – Mark mandou.

– Como ele faz isso? – Perguntei para Martie.

– Ele é o monitor-chefe. Ele que é responsável por deixar o chalé arrumado e organizar a caça a bandeira.

– Caça a bandeira?

– Depois te explico.

Ela se levantou e saiu do chalé.

– Bom, você tem o chalé só para você agora. – Mark se apoiou na cama. – Troque de roupa e venha para fora, tá?

– Ok. – Ele virou para ir embora. – E Mark... Obrigada.

Ele sorriu e disse:

– De nada princesa.

Eu corei levemente e ele deu meia volta e saiu do chalé.

...

Já com a roupa do acampamento, sai do chalé com o short, a blusa e as minhas botas que iam até o meio da minha coxa. Eu adorava as minhas botas, elas eram feitas de camurça e eram verde musgo. Deixei Fruitloop - que parecia um bicho de pelúcia - dormindo na cama.

Me espreguicei levantando os braços.

– Ei! Ell! – Mark gritou meu nome.

Procurei ele e o achei ao lado do resto do chalé treinando arco e flecha. Dei uma corridinha até eles.

– Ficou bem em você, Ell. – Ele disse olhando para a minha roupa.

– Obrigada.

– Bom, você já usou um arco antes? – Ele perguntou pegado um arco e uma aljava de flechas.

– Não.

– Você vai segura-lo assim.

Ele me conduziu até um alvo e virou meu corpo de lado, colocou o arco em minha mão do jeito que eu deveria segura-lo e uma flecha e separou meus pés.

– Vamos lá, pegue impulso e solte.

Ele puxou minha mão esquerda mais para cima, fazendo-a encostar em meus lábios, e levantou meu cotovelo esquerdo.

– Solte.

Mirei no centro do alvo e soltei a corda. A flecha atingiu perto do meio.

– Você é boa. – Ele falou.

Olhei para ele.

– Mas eu não acertei no meio...

– Foi a sua primeira vez. De repente você é filha de Apolo

– Seria bom... O deus do sol.

– Continue treinando.

Continuei tentando acertar o meio até eu ter que tirar as flechas do alvo por não ter mais flechas. Até que ouvi sinos ao longe.

– Certo, pessoal. Hora do almoço. – Mark disse para todos.

Rapidamente, as pessoas foram saindo.

– Vamos? – Mark me chamou.

– Eu já to indo.

– Certo, é ali. Procure a nossa mesa.

– Pode deixar, eu já vou.

Ele se virou e foi seguiu seus amigos.

Fiquei na posição que Mark me mostrará mais cedo e atirei. Estava cada vez mais perto. Tirei as flechas do alvo e coloquei na aljava. Fui a caminho do pavilhão onde estava sendo servido o almoço, mas a caminho de lá passei por um garoto que tentava acertar o meio do alvo, mas nem o alvo ele conseguia.

Endireitei seu braço bem no momento que ele ia soltar a flecha e ele acertou.

– Uau... Obrigado! O que você fez?

– Você estava mirando baixo demais. – Sorri.

Olhei para onde ele olhava. Duas garotas conversavam, mas a que ele olhava com tanta adimiraçao era a mais bonita. Ela tinha cabelos compridos castanhos e ondulados, era alta – mas um pouco mais baixa que eu – magra, com olhos cor de mel e pele branquinha. Usava uma calça jeans clara um pouco rasgada, a blusa do acampamento e um arco azul na cabeça.

– Ou de repente, prestar mais atenção no alvo. – Eu disse e fui embora.

– Espera. – Ele segurou meu pulso, me fazendo parar. – Não conta pra ela, tá?

– Eu sou nova aqui, eu não ia ter coragem de falar, e mesmo se eu tivesse, nunca faria algo do tipo. Você conhece ela?

– Eu sei quase tudo sobre ela. O nome dela é Carolina, ela tem 16 anos, é filha de Poseidon e é muito linda... – Ele se perdeu.

– E o que você não sabe sobre ela?

– Eu não sei como conquista-la. – Ele abaixou a cabeça.

– AWN! – Juntei as mãos.

Essa não seria a primeira ação que eu faria em uma ocasião como essa, mas ele era tão fofo! Pelo o que dava para ver do cabelo que ficava para fora do boné, seu cabelo era castanho claro, um pouco jogado para o lado, ele tinha olhos azuis e eu não podia negar que ele era bonito.

– Você é filho de quem? – Perguntei.

Automaticamente, nos já estávamos andando em direção ao pavilhão.

– Apolo, mas eu não sei atirar nem uma flecha, eu sou bom é com a espada. – Ele disse sorrindo. - Eu sou Ricardo e você?

– Sou Helena, prazer... Ei, eu vou conseguir a garota pra você. – Falei.

– Você-cê tá falando mesmo sério?! – Ele parecia pronto para dar cambalhotas, estrelas e subir ao céu.

– Sim.

– Mas como você sabe que eu... – Eu o interrompi.

– Que você gosta dela? Por que eu tenho poderes sobrenaturais – Brinquei.

Ele riu e eu fui procurar a mesa de Hermes.

– Hum, cheguei. – Me sentei ao lado de Mark.

– Quem era aquele? – Ele perguntou.

– Ah, aquele? Um filho de Apolo simpático.

– Hum. Pegue seu prato e venha.

Antes que eu pudesse imaginar meu prato estava cheio do que eu mais gostava: sopa de ervilha. Levantei e peguei o prato, segui Mark para uma espécie de fogueira onde todos jogavam metade de seu almoço.

– Peça algo para os deuses.

Olhei para aquela fumaça e joguei metade de minha sopa e pedi com todas as minhas forças: “Mãe... ou pai... Por favor, diga quem é você. O chalé de Hermes é muito legal e tudo, mas eu sinto como se eu não soubesse que eu sou. Me ajude, eu imploro”. Abri os olhos e... Nada aconteceu.

– Venha.

Voltamos para a mesa e o que eu acho que era uma ninfa passou e perguntou o que eu queria beber.

– Ahn... água tônica cor de rosa?

Ela riu e o meu copo se encheu de água tônica... cor de rosa! Incrível, não?

– Ell, como você sobreviveu? Monstros não te caçaram?

– Ah, o tempo todo, mas eu usava pedaços de lanças para sobreviver.

– Nossa!

E a conversa continuou. Quando acabamos de comer, voltamos a treinar.

– Ei, você é a Helena? – Alguém atrás de mim perguntou.



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Notas finais do capítulo

Reviews? Recomendações? A minha morte? Uma balinha?
Amore
P.S.: Gostaram do Ricardo?



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