Filha Do Amor escrita por Noderah
Notas iniciais do capítulo
Bom, logo eu vou fazer um post só com algumas coisinhas, como os personagens e coisa e tal.
E gente, eu mudei a descrição. Vocês gostaram dessa?
Eles sorriram para mim e alguns disseram “oi”, mas foi só isso. Depois que Mark me apresentou, eles voltaram a fazer o que faziam.
– Você vai ficar com essa cama. – Ele apontou para a parte de baixo de uma beliche.
– Certo, obrigada.
– Eu vou pegar uma blusa do acampamento e um short de uma filha de Afrodite. – Ele disse já indo.
– Nada muito curto! – Gritei.
Suspirei e coloquei a mochila em cima da cama. Não sei como, mas ninguém tinha percebido Fruitloop. Ele saltou na minha cama e se aconchegou.
– Que bom que gostou. – Sorri.
– Espera, isso é um gato? – Uma garota perguntou.
– Ahn, é. – Respondi ainda acariciando o pelo de Frutiloop.
Ela tinha cabelos curtos e avermelhados, uma bandana e usava uma camisa escrito “Acampamento meio-sangue” laranja com um centauro embaixo. Ela não era muito alta, e era magra.
– Como Quíron deixou você traze-lo? – Ela perguntou sentando na cama.
– Bom, eu não conheço nenhum dos meus pais, e quando eu fui deixada na porta de casa em um cesta, o gato estava junto, e quando eu tinha 13 anos, meus pais adotivos morreram, e eu venho morado em uma gruta, desde então. Com Fruitloop.
– Uau, que vida agitada.
– Um pouco. – Eu ri.
– Prazer, sou Martie. – Ela estendeu a mão.
– Sou Helena. – Apertei a mão dela. – Você é filha de Hermes?
– Sou. E você não faz a mínima ideia de quem seja filha?
– Não. – Suspirei.
– Ninguem fica no chalé de Hermes para sempre, a não ser que seja filha de Hermes. – Ela sorriu me encorajando.
– Ah, vejo que já conheceu Martie. – Mark disse.
– É.
– Tome. – Ele me entregou uma blusa do acampamento, mas nessa tinha um Pégaso.
O short era curto, sim. Mas eu podia suportar.
– Todo mundo vasando! Vão para suas aulas. – Mark mandou.
– Como ele faz isso? – Perguntei para Martie.
– Ele é o monitor-chefe. Ele que é responsável por deixar o chalé arrumado e organizar a caça a bandeira.
– Caça a bandeira?
– Depois te explico.
Ela se levantou e saiu do chalé.
– Bom, você tem o chalé só para você agora. – Mark se apoiou na cama. – Troque de roupa e venha para fora, tá?
– Ok. – Ele virou para ir embora. – E Mark... Obrigada.
Ele sorriu e disse:
– De nada princesa.
Eu corei levemente e ele deu meia volta e saiu do chalé.
...
Já com a roupa do acampamento, sai do chalé com o short, a blusa e as minhas botas que iam até o meio da minha coxa. Eu adorava as minhas botas, elas eram feitas de camurça e eram verde musgo. Deixei Fruitloop - que parecia um bicho de pelúcia - dormindo na cama.
Me espreguicei levantando os braços.
– Ei! Ell! – Mark gritou meu nome.
Procurei ele e o achei ao lado do resto do chalé treinando arco e flecha. Dei uma corridinha até eles.
– Ficou bem em você, Ell. – Ele disse olhando para a minha roupa.
– Obrigada.
– Bom, você já usou um arco antes? – Ele perguntou pegado um arco e uma aljava de flechas.
– Não.
– Você vai segura-lo assim.
Ele me conduziu até um alvo e virou meu corpo de lado, colocou o arco em minha mão do jeito que eu deveria segura-lo e uma flecha e separou meus pés.
– Vamos lá, pegue impulso e solte.
Ele puxou minha mão esquerda mais para cima, fazendo-a encostar em meus lábios, e levantou meu cotovelo esquerdo.
– Solte.
Mirei no centro do alvo e soltei a corda. A flecha atingiu perto do meio.
– Você é boa. – Ele falou.
Olhei para ele.
– Mas eu não acertei no meio...
– Foi a sua primeira vez. De repente você é filha de Apolo
– Seria bom... O deus do sol.
– Continue treinando.
Continuei tentando acertar o meio até eu ter que tirar as flechas do alvo por não ter mais flechas. Até que ouvi sinos ao longe.
– Certo, pessoal. Hora do almoço. – Mark disse para todos.
Rapidamente, as pessoas foram saindo.
– Vamos? – Mark me chamou.
– Eu já to indo.
– Certo, é ali. Procure a nossa mesa.
– Pode deixar, eu já vou.
Ele se virou e foi seguiu seus amigos.
Fiquei na posição que Mark me mostrará mais cedo e atirei. Estava cada vez mais perto. Tirei as flechas do alvo e coloquei na aljava. Fui a caminho do pavilhão onde estava sendo servido o almoço, mas a caminho de lá passei por um garoto que tentava acertar o meio do alvo, mas nem o alvo ele conseguia.
Endireitei seu braço bem no momento que ele ia soltar a flecha e ele acertou.
– Uau... Obrigado! O que você fez?
– Você estava mirando baixo demais. – Sorri.
Olhei para onde ele olhava. Duas garotas conversavam, mas a que ele olhava com tanta adimiraçao era a mais bonita. Ela tinha cabelos compridos castanhos e ondulados, era alta – mas um pouco mais baixa que eu – magra, com olhos cor de mel e pele branquinha. Usava uma calça jeans clara um pouco rasgada, a blusa do acampamento e um arco azul na cabeça.
– Ou de repente, prestar mais atenção no alvo. – Eu disse e fui embora.
– Espera. – Ele segurou meu pulso, me fazendo parar. – Não conta pra ela, tá?
– Eu sou nova aqui, eu não ia ter coragem de falar, e mesmo se eu tivesse, nunca faria algo do tipo. Você conhece ela?
– Eu sei quase tudo sobre ela. O nome dela é Carolina, ela tem 16 anos, é filha de Poseidon e é muito linda... – Ele se perdeu.
– E o que você não sabe sobre ela?
– Eu não sei como conquista-la. – Ele abaixou a cabeça.
– AWN! – Juntei as mãos.
Essa não seria a primeira ação que eu faria em uma ocasião como essa, mas ele era tão fofo! Pelo o que dava para ver do cabelo que ficava para fora do boné, seu cabelo era castanho claro, um pouco jogado para o lado, ele tinha olhos azuis e eu não podia negar que ele era bonito.
– Você é filho de quem? – Perguntei.
Automaticamente, nos já estávamos andando em direção ao pavilhão.
– Apolo, mas eu não sei atirar nem uma flecha, eu sou bom é com a espada. – Ele disse sorrindo. - Eu sou Ricardo e você?
– Sou Helena, prazer... Ei, eu vou conseguir a garota pra você. – Falei.
– Você-cê tá falando mesmo sério?! – Ele parecia pronto para dar cambalhotas, estrelas e subir ao céu.
– Sim.
– Mas como você sabe que eu... – Eu o interrompi.
– Que você gosta dela? Por que eu tenho poderes sobrenaturais – Brinquei.
Ele riu e eu fui procurar a mesa de Hermes.
– Hum, cheguei. – Me sentei ao lado de Mark.
– Quem era aquele? – Ele perguntou.
– Ah, aquele? Um filho de Apolo simpático.
– Hum. Pegue seu prato e venha.
Antes que eu pudesse imaginar meu prato estava cheio do que eu mais gostava: sopa de ervilha. Levantei e peguei o prato, segui Mark para uma espécie de fogueira onde todos jogavam metade de seu almoço.
– Peça algo para os deuses.
Olhei para aquela fumaça e joguei metade de minha sopa e pedi com todas as minhas forças: “Mãe... ou pai... Por favor, diga quem é você. O chalé de Hermes é muito legal e tudo, mas eu sinto como se eu não soubesse que eu sou. Me ajude, eu imploro”. Abri os olhos e... Nada aconteceu.
– Venha.
Voltamos para a mesa e o que eu acho que era uma ninfa passou e perguntou o que eu queria beber.
– Ahn... água tônica cor de rosa?
Ela riu e o meu copo se encheu de água tônica... cor de rosa! Incrível, não?
– Ell, como você sobreviveu? Monstros não te caçaram?
– Ah, o tempo todo, mas eu usava pedaços de lanças para sobreviver.
– Nossa!
E a conversa continuou. Quando acabamos de comer, voltamos a treinar.
– Ei, você é a Helena? – Alguém atrás de mim perguntou.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Reviews? Recomendações? A minha morte? Uma balinha?
Amore
P.S.: Gostaram do Ricardo?