O Louis sentou do meu lado, colocando as pernas no meu colo. Que bebê folgado. Olhei para ele e dei aquele sorriso forçado, não podia mentir, estava querendo saber sobre o que os meninos estavam conversando, sou curiosa?

Sou. Mas o pior, é que se relacionava à mim, eu tinha que saber, mas achei melhor esperar o tal negócio acontecer.

- Ei, linda. – olhei para o Louis – Vem cá? – tirou as pernas de cima de mim e me puxou para perto dele, me deitando em cima do mesmo e me deu um selinho – Você quer fazer alguma coisa agora a noite? Ou quer ficar em casa mesmo, sem ter o que fazer?

- Eu acho que vou ficar por aqui mesmo, bebê, tenho que fazer a música com a Emma. 

- Vamos sair, amor. Por favor, eu juro que a gente pode voltar um pouco mais cedo.

- Não sei... Para onde você quer ir? 

- Algum canto calmo, um canto que seja... – pensou um pouco antes de falar – Romântico.

- Romântico? – sorri – Podemos ir para um restaurante, jantar, o que acha, amor? 

- Não, isso é muito comum. Vamos lá para minha casa, pode ser? 

- Pode ser, Louis. – sorri e me levantei.

- Vai aonde, amor?

- Comer alguma coisa, deu fome, quer alguma coisa, Lô? 

- Não, quero não. 

 Ele se levantou e me abraçou. Fomos para a cozinha e peguei um suco na geladeira, estava com saudades do meu suco diário e por incrível que pareça, o Louis não reclamou de nada, apenas se sentou na cadeira e ficou me observando, com um sorriso no rosto. Terminei de tomar o suco e me sentei em seu colo. 

- Você está feliz? – ele perguntou.

- Feliz com o que, amor? 

- Feliz por isso aqui... – olhou ao redor e depois em meus olhos – Não ser um sonho? – me deu um selinho.

- Louis, você é a pessoa que eu sempre desejei ter aqui comigo e você está aqui comigo, por coincidência, destino... Eu não sei, mas isso, quer dizer, você, foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, em toda ela. E você, está feliz?

 Ele apenas sorriu e me deu um beijo.

- Isso foi um sim? 

- Não. – fiquei boquiaberta – Isso foi um com certeza. – sorriu – Você acha que eu não estaria feliz em encontrar a menina mais maravilhosa do mundo, que agora, é minha? – me deu um selinho.

- Idiota. Você tem que parar de me dar sustos...

 Ele beijou meu pescoço e depois meus lábios. O que ele mais queria que eu fizesse era calar a boca e com um beijo desses, eu tinha um prazer enorme de ficar calada pelo resto da minha vida.

- Aí pombinhos, se a gente quiser terminar essa música ainda hoje, é melhor nós apressarmos para sair. - disse a Emma, parada na porta da cozinha, nos dando um belo susto.

- Tá bem, tá bem. É verdade. - disse desgostosa, levantando do colo do Louis que fazia biquinho.

 Enquanto íamos para a cozinha, Louis ficava mordendo minha bochecha e mexendo com os meus cabelos, lindo...

- Como que vai ser isso? A gente sai, volta, faz a música, sai e volta pra casa? – suspirou.

- É, acho que sim.

- Amor... Você disse que a gente ia sair, poxa. Não pode fazer isso amanhã, não? Eu ajudo, sei lá, mas vamos sair. – Louis reclamou.

- Ih, a gente ia pra sua casa, né, amor? – suspirei – Emma, a gente pode fazer isso amanhã? Prometi que ia para a casa do Louis.

- Sabe que o aniversário da vovó é agora na quarta, né, Viollet? – fiz que sim com a cabeça. – Eu não queria ser carrancuda, mas temos que apressar isso. Então vamos, mas amanhã a gente faz sem falta, tá bem?

- Tá bem, eu prometo que fazemos amanhã. 

- Nós ajudamos, não se preocupem. - se ofereceu o Zayn.

- Tá vendo? Não tem com o que se preocupar. - coloquei meu braço no ombro da Emma e arrastei ela pra fora enquanto os garotos nos seguiam.

Desliguei as luzes no controle universal, tranquei a porta da frente e saímos, Louis e Zayn atrás da gente e eu ainda agarrada á Emma. 

- Vamos de carro ou a pé?

- A pé, amor. – sorri. 

 Zayn passou o braço pelo ombro da Emma e eu e Louis demos nossas mãos e fomos andando para a casa deles, eram mil e um olhos na gente, os meninos nem se importavam, Louis sorria como um bobo pra mim e eu como sempre, retribuía com um sorrisinho tímido, aquele que eu sempre tive. Como nossas casas não eram longes uma da outra, chegamos em uns dez minutos na casa deles.

 Estava muito diferente, arrumada dessa vez... Louis e Zayn haviam pedido para que os empregados limpassem, claro que tinham pedido.

 Os meninos ligaram as luzes e foram logo tirando os tênis e as camisas, só para lembrar, faziam umas vinte e quatro horas que os meninos não tomavam banho, credo. 

- Ei, a gente vai tomar banho, lindas, fiquem por aqui e façam o que vocês quiserem na casa, ok?

- Vocês. Vão. Tomar. Banho. Juntos? – Emma perguntou.

 Ambas não nos contivemos e caímos na risada, ah, claro que eles não iriam tomar banho juntos, né, mas a frase não caiu muito bem.

- Ah, claro, vamos juntos.

 O Louis pulou no colo do Zayn e foram andando felizes para os quartos, eu e Emma estranhamos no começo, mas no fim do corredor percebemos que eles se largaram e cada um foi para seu quarto.

 Fomos para a sala de estar principal, sentamos em um sofá e ficamos conversando besteiras enquanto os meninos tomavam banho. O Zayn foi o primeiro a descer. 

- E aí, o que vocês querem fazer? - perguntou enquanto sentava entre mim e a Emma.

- Não sei, a casa é sua, quais são as opções? - perguntei.