Dear Diary escrita por 483amanda


Capítulo 30
30 - Primeira parada: Havaí!


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, desculpa mesmo pela demora, mas eu estava sem inspiração (e sinceramente morrendo de preguiça) pra postar o capitulo novo, mas tá aí. Espero que gostem e logo tento postar o novo.



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Depois de muitas horas e uma parada em L.A, finalmente chegamos ao Havaí. Olhei pela janela do avião, maravilhada com a praia de águas azuis, os hotéis incrivelmente lindos, as flores colorindo tudo pelo lugar e a felicidade que a lugar parecia emanar.


Assim que o avião pousou acordei Tom; ele ainda estava cansado de nossa ultima “aventura” a bordo do avião. Sorri e fitei-o enquanto ele abria os olhos e me olhava com sono. Encostei-me sobre seu peito e depositei vários beijos por seu rosto até ele sentar-se direito.


–Olá meu amor, chegamos – murmurei sorrindo. Ele devolveu o sorriso e respondeu:


–Sabe, eu não me importo nada em passar mais um tempo aqui com você. E também não me importaria nada em ser acordado desse jeito pelo resto da minha vida.


–Vou me lembrar disso – Lancei-lhe um sorriso caloroso e dei-lhe um beijo mais demorado. As aeromoças pigarrearam, mas sorriram quando peguei nossas bolsas e levantei-me, puxando-o comigo, que levantou-se cheio de preguiça e continuou assim enquanto pegávamos nossas malas, pedíamos o taxi e dávamos umas voltas pelo aeroporto enquanto esperávamos o taxi chegar.


Tom mexia em meus cabelos distraidamente enquanto eu olhava pela janela, encantada com o lugar. Admito que eu parecia uma criança que visitava a praia pela primeira vez, o que era ridículo, já que onde eu morava tinham belas praias, mas parecia que aquilo ali era... diferente. Tudo ali me encantava, e não se o fato de eu estar ali em lua de mel teria algo a ver com isso.


Ainda estava pensando nisso quando finalmente chegamos.


O sol brilhava forte e os passarinhos cantavam enquanto voavam pelo céu, como se estivessem nos dando as boas vindas. O hotel era enorme, bonito e cheio de flores de todas as cores. As crianças brincavam enquanto corriam em direção à entrada do mesmo, mas isso tudo passou despercebido; o que prendia a atenção e tirava o fôlego era a paisagem à nossa frente. O mar era de um azul intenso e cheio de ondas, com pessoas surfando e brincando nas águas agitadas. A areia era branca e chegava a brilhar à luz do sol, contrastando com o tronco das arvores que haviam na praia, dando sombra para as pessoas que não queriam os guarda-sóis que estavam espalhados por aí.


Observei os olhos de Tom brilharem intensamente enquanto ele olhava para o mar. Comecei a rir e abracei-o, feliz por estar nesse lugar mágico com ele.


–Vamos entrar Tom, depois nós vamos pra praia – ele sorriu. Entramos no hotel, pegamos as chaves, entramos no elevador e nos dirigimos à nossa suíte. Tom estava pensativo enquanto esperávamos que chegasse nosso andar.


–Aconteceu alguma coisa, Tom?


–Temos que ter um elevador na nossa casa – ele disse, depois de um tempo pensativo.


–Por quê? – perguntei, confusa. Tom sorriu, puxou minha cintura e murmurou:


–Porque sempre quis fazer sexo em um elevador – ele beijou de leve meu pescoço, deixando-me arrepiada – deve ser bom.


–Cala essa boca, Tom.


Eu ainda estava rindo quando saímos do elevador e entramos no quarto do hotel. O quarto era lindo, e claro, era o maior de todos do hotel.


–Você escolheu esse quarto né?


–Aham – ele respondeu, presunçoso – gosto de espaço.


–Percebi – o quarto tinha dois andares. No andar de baixo ficava o quarto, uma piscina razoavelmente grande e um banheiro enorme. Subindo as escadas (que tinha uma fonte que ia do teto até a piscina, realmente lindo e enorme – e caro) havia uma sala de televisão com mesa e uma cozinha pequena. Havia um banheiro no segundo andar também, e fiquei me perguntando o por quê de dois banheiros enormes em um quarto só.


Balancei a cabeça, ainda tentando entender, e comecei a procurar meu biquíni em uma de nossas malas enquanto Tom ia ao andar de cima pegar bebidas para nós. Como ele estava demorando, fui trocar de roupa. Escolhi um biquíni com a estampa da bandeira dos estados unidos, uma bolsa listrada, meus óculos escuros, chapéu, chinelos e uma blusa desfiada preta.


Saí do banheiro e Tom já estava pronto e com duas taças cheias de vinho nas mãos. Ele me fitava com olhos famintos enquanto eu ia andando em sua direção.


Peguei uma das taças que estava em suas mãos, levantei-a e falei:


–Ao casal de noivos mais fofo, divertido e sacana do ano – sorri maliciosamente e dei um bom gole no vinho.


–Do ano? – ele bebeu o vinho de sua taça, deixou-a na mesinha ao seu lado e puxou-me para perto – acho que o certo seria: ao casal mais fofo, divertido, sacana e sexy de todos os tempos.


Eu conseguia sentir sua respiração já um pouco pesada contra minha pele. Eu queria mergulhar nos olhos escuros de Tom e permanecer lá por muito tempo. Bebi o resto do vinho, pousei a taça na mesa e aproximei-me ainda mais dele, se é que isso é possível, apoiei as mãos em seu peito e sussurrei olhando em seus olhos:


–Eu te amo.


Ele estremeceu, como se essas palavras tivessem dado um choque nele, tomou-me em seus braços e beijou-me intensamente até o ar se fazer necessário. Afastei-me dele meio zonza e com as pernas bambas.


–Acho engraçado ver como minha presença te afeta – ele riu e eu dei-lhe um tapa. Ele sorriu como quem pede desculpas e emendou – ah, e eu também te amo.


–Isso não me impede de ficar de bico com você, e você não está cooperando pra me deixar com as pernas menos bambas, Tom.


–O que você quer que eu faça então?


–Pare de me olhar desse jeito.


–É o único olhar que tenho, mulher.


–Tom, cala essa boca, pega suas coisas e vamos para praia.


Tentei ficar mau-humorada com ele, mas quando entramos no elevador e ele contou sobre os detalhes do que ele queria fazer no elevador um dia desses não tive como não rir.


Tirei a blusa assim que chegamos na praia e escolhemos duas das muitas espreguiçadeiras que haviam por lá. Percebi alguns olhares na minha direção e corei. Tom olhou para os lados e, percebendo o que acontecia, aproximou-se de mim e roubou-me um beijo de tirar o fôlego, o que fez com que todos parassem de olhar.


–Amor, passa protetor em mim? – Tom passou protetor em minhas costas e depois virou-me para si e deu-me outro beijo.


–Você me deixa louco, sabia?


Comecei a rir e assenti, mas quando Tom tirou sua camisa e varias mulheres olharam em sua direção levantei-me e sentei-me em seu colo e fiquei de frente para ele, olhando diretamente para as outras, o que o fez rir.


–Está com ciúme?


–Não é ciúme. Só estou cuidando do que é meu.


–Seu? – ele sorriu, malicioso.


–Meu – sorri e depositei um beijo em sua bochecha – quero tomar um banho de mar, vamos comigo? – Tom olhou-me com preguiça, mas foi comigo e parecia mais uma criança que eu quando estava dentro do mar. Brincamos de guerra de água, que terminou comigo dando um tapa em Tom quando ele tentou guspir a água do mar em mim.


Voltamos para nossas espreguiçadeiras, nos secamos e ficamos por um tempo lá, mas não aguentamos ficar parados por muito tempo. Arrumamos nossas coisas em minha bolsa e fomos dar uma volta pela praia. Tom parecia uma criança com sua câmera, querendo tirar fotos de cada coisa que fazíamos, mas acabei achando isso divertido.


Encontramos um bar à beira-mar onde estava tendo um luau, então resolvemos parar ali para ver como era, já que eu nunca havia feito ou participado de um. Acabou sendo mais divertido do que eu imaginava, Tom e eu dançamos, recebemos os típicos colares, apesar de eu não gostar do olhar da mulher que entregou o colar de flores ao Tom, mas nos divertimos muito. Fizeram uma homenagem a nós, “os recém-casados mais bonitos do ano”. Ganhamos bebidas de graça, alem de uma dança com coreografia especial dos dançarinos de hula-hula. Tom ficou com ciúme enquanto ele me ensinava a dançar, mas animou-se novamente quando puxei-o para dançar comigo.


–Foi divertido – falei, quando estávamos voltando para o hotel. Já era tarde e estávamos cansados por conta da viagem – você ficou mesmo com ciúme do professor de dança?


–Não – Tom respondeu rápido demais, o que me fez sorrir. Abracei sua cintura e beijei seu pescoço.


–Sabe que não precisa ter ciúme. E, alem do mais, estamos em lua-de-mel, eu não trairia você nem se quisesse! – tom continuou quieto – você já traiu alguma ex-namorada em um momento tipo esse?


–Sim – ele suspirou – eu traí todas as minhas antigas namoradas. Eu não sabia por quê, mas simplesmente não conseguia ser fiel a elas, e sinto muito por isso. – Tom sorriu e me abraçou – acho que eu não sabia o que era amor, por isso não conseguia me prender a ninguém.


Levantei a cabeça em sua direção e sorri; Tom me deu um beijo e fomos caminhando em silencio até o elevador do hotel. Tom me beijou dizendo de novo como queria testar o sexo dentro do elevador um dia desses, entramos no quarto, tomamos banho e fomos para a cama, onde Tom dormiu logo.


Como estava sem sono, fui para o segundo andar e digitei o numero da Chris, esperando que ela atendesse.


–Oi, minha menina – reconheci a voz dele na hora.


–Bill! – sorri para o telefone – como vocês estão?


–Estamos bem, mas a Chris já está dormindo, sinto muito. Eu aviso a ela que você ligou. Como estão as coisas aí?


–Obrigada. Tá tudo ótimo, o Havaí é lindo, as praias são encantadoras, o clima é encantador...


–E você está feliz aí. – respondi, e ele continuou – por falar em felicidade, como está o Tom?


–Ele está praticamente desmaiado na cama – revirei os olhos – mas estou com saudades de vocês dois – ele riu – tá rindo de quê, idiota?


–Nada, calma! – ele riu ainda mais enquanto respondia – eu também estou com saudade, e pode deixar que eu cuido dela pra você, ta? Acho melhor você desapegar um pouco dela, agora ela é minha.


–Nunca. Ela sempre vai ser mais minha do que sua – fiquei séria e pude ouvir sua risada baixinha ao fundo – boa noite, Bill.


–Ei, calma! Eu não queria te deixar com raiva.


–Não deixou – respondi – é só que está tarde e eu preciso mesmo dormir, Bill. Boa noite, cuida da minha pequena pra mim, ta?


–Tá bom, boa noite. Eu te amo, nanica.


–Eu te amo mais, girafa – sorri e desliguei o telefone.


Bem mais leve e sentindo-me extremamente cansada, deitei-me na cama e logo peguei no sono. Eu não sonhei, e nem precisei; eu já estava vivendo um.



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Notas finais do capítulo

Ah, por falar nisso, estou pensando em postar uma fic nova, estou escrevendo ela há semanas e estou gostando muito... vocês acompanhariam?