Dear Diary escrita por 483amanda


Capítulo 13
13 - O Convite


Notas iniciais do capítulo

Oioi, desculpem a demora meu povo, mas ta aqui outro capitulo *u* quando puder ja posto o proximo, beijo s2



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Terminamos o jantar, ajudamos a dona Simone a arrumar as coisas e decidimos jogar videogame. Nas duas primeiras rodadas jogaram Georg, Bill e Gustav; O Ge ganhou as duas, e sempre que eles perdiam começavam a brigar e baterem uns nos outros. Eu estava me divertindo muito, e sempre que eu e Chris conversávamos dava pra ver que ela estava tão feliz quanto eu.

–Ei, pode ir parando com a palhaçada, é minha vez de jogar com o Georg – disse o Tom. – alguém precisa tirar ele daí, né – disse ele, com um sorriso presunçoso.

–Ok, quer apostar quanto que eu ganho de você? – não ouvi o que eles apostaram, mas os vi olhando pra mim e Tom dando um soco no Georg, então achei melhor nem ter ouvido.

–Ei, vou lá pegar uns refrigerantes, alguém mais quer? – todos assentiram, então fui buscar e quando cheguei na cozinha dona Simone ainda estava lá, lendo uma carta com as feições serias. – ei, tudo bem? – murmurei.

–Sim, querida – ela sorriu – é que chegou um convite de um amigo dos meninos, ele é do Brasil e os convidou para ir a uma festa lá, mas não sei bem onde fica a cidade. – ela me olhou confusa e depois sorriu – pode me ajudar aqui, querida?

–Claro, deixe-me ver.

Peguei a carta, comecei a lê-la e quando terminei olhei para a dona Simone com cara de assustada.

­–Tudo bem, meu anjo? – disse ela, percebendo meu espanto.

–Sim, é só que... Eu conheço essa pessoa que fez o convite – esclareci – é um amigo meu, ele mora na minha cidade natal. Sei bem onde é. – dei um sorriso fraco, pra não demonstrar o quanto eu estava perturbada com tudo isso.

–Ah, então se ele é um amigo seu você também vai ser convidada para a festa – ela sorriu também. “Eu não teria tanta certeza” pensei.

Eu precisava conversar com o Tom.

Ela agradeceu pela ajuda, peguei os refrigerantes, uns salgadinhos, chocolates e voltei para a sala. Recomeçamos a jogar, Bill pegou uma garrafa de vinho e algumas cervejas e começamos a beber. Me sentei ao lado do Tom, ele me abarcou e ficamos conversando; Foi a minha vez de jogar com o Georg, e foi engraçado porque eu consegui ganhar dele.

–Eu deixei você ganhar – murmurava ele.

–Claro que sim, Ge – comecei a rir, irônica. Ele me olhou com raiva, mas logo depois começamos rir a contar piadinhas juntos.

Já era tarde quando os G’s resolveram ir embora, mas eles prometeram que iriam voltar no outro dia. Nos despedimos deles e eu, o Bill, a Chris e o Tom resolvemos ir dormir, porque afinal estávamos cansados. Eles nos levaram até as escadas e, enquanto estávamos subindo aquelas escadaria eu me imaginava num castelo, em que eu era a princesa o Tom era o meu príncipe; olhei para a Chris, e percebi que ela imaginava o mesmo. Ela estava tão feliz quanto eu.

Fomos andando por um corredor até que eu e Tom paramos em uma das portas e os dois paravam na porta ao lado.

–Esse é meu quarto, que a partir de agora é nosso, espero que você goste – ele me lançou um sorriso lindo e abriu a porta.

O quarto do Tom era a cara dela, e não pude deixar de sorrir. O abracei e dei-lhe um beijo carinhoso.

–Eu adorei, é a sua cara, Tom – ele sorriu e voltou a me beijar, mas nem pudemos ir muito alem disso, porque logo bateram na porta. – já vai – murmurei mal humorada.

–Calma amor, teremos bastante tempo para fazer o resto depois – murmurou ele com a voz rouca em meu ouvido, sorrindo e indo abrir a porta. Suspirei e me sentei no sofá. Logo depois o Bill e a Chris entraram no quarto, o Bill pulando de tão animado – credo, pare de pular assim, você parece uma gazela, Bill – Tom fez uma careta enquanto eu e a Chris começamos a rir – o que houve?

–Leia isso, e eu não pareço uma gazela – disse o Bill, entregando um convite e a carta para o Tom. Tom a pegou e comaçou a lê-la em voz alta para todos lermos.

“Bill e Tom,

Faz algum tempo desde que nos vimos pela ultima vez, mas eu não podia deixar vocês de fora desse acontecimento especial para mim. Queria convidá-los para meu casamento, que será daqui a dois meses, em Blumenau, no Brasil. Gostaria muito que vocês pudessem vir, e é claro que devem trazer suas namoradas, como fiquei sabendo que agora não sou mais o único comprometido. Bom, era só isso mesmo, um abraço, se cuidem.

P.S: Tom,vê se pega leve com a pobre da menina (risos).

                                                                                                                              - Joe.”

–Parece que temos um casamento no Brasil para irmos – disse o Tom, sorrindo pra mim.

–Parece que sim – devolvi o sorriso, mas meu sorriso foi muito fraco.

–O que aconteceu Amanda? – perguntou a Chris, mas logo ela pegou a carta e percebeu – espera, é na sua cidade natal não é? – assenti – e esse nome... AH MEU DEUS.

–Que foi? – perguntou o Bill

–Acontece que esse casamento não é de qualquer pessoa, e sim daquele meu ex, o que me deixou para ficar com a minha amiga. – expliquei – e esse é o amigo de vocês. – Tom me olhou espantado.

–Você vai querer ir?

–Ainda não sei se vou... Não sei se estou preparada pra voltar pra lá, afinal me afastei de todos de lá faz um pouco menos de um ano, e só estou aqui há poucos meses. Mas ainda temos dois meses pra ir, então até lá decido se vou ou não.

Tom me abraçou, dizendo que não precisávamos ir se eu não quisesse. A Chris e o Bill foram para seu quarto depois de me darem um abraço e um beijo, finalmente me deixando sozinha com o Tom.

Ele deitou na cama e me abraçou, fazendo com que eu apoiasse a cabeça em seu peito. A sensação de ter os braços de Tom à minha volta, de sentir seu corpo junto ao meu fez com que eu me sentisse forte, preparada para enfrentar qualquer coisa.

–Tom, eu quero ir – murmurei.

–Tem certeza disso? – disse ele.

–Tenho. Desde que você esteja comigo eu posso enfrentar qualquer coisa, Tom – ele disse que estaria comigo sempre, então respondi – e é por isso que eu vou estar lá com você. Agora me faz um favor? – ele assentiu – me faz esquecer de tudo isso, pelo menos por algumas horas.

–Com todo prazer – disse ele, e começou a me beijar, logo depois tirando suas roupas e as minhas.

–Obrigada – murmurei com a voz rouca em seu ouvido, enquanto vi ele se arrepiar. Sorri.

–Você me deixa louco, sabia? – disse ele, me lançando um sorriso malicioso que eu amava – ah, e mais uma coisa: não importa o que os outros digam, você é minha.

–Sim, sou sua – sorri – pra sempre.


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Notas finais do capítulo

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