Dear Diary escrita por 483amanda


Capítulo 11
11 - Um dia a sós


Notas iniciais do capítulo

Oioi, olha eu aqui de novo kk
Ta aqui mais um capitulo, aproveitem, beijo



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A semana se passou rápido demais. Eu e Tom estávamos muito bem, parecíamos em lua de mel. Tom era ainda mias fofo que o Bill, e a Chris chegava a dizer que tinha inveja. Sempre ria quando ela falava disso, até porque nós nunca sequer pensamos que o Tom seria mais romântico que o Bill. Eu, o Bill, o Tom e a Chris estávamos combinando de comprar a casa, nós quatro. Afinal, eu e a Chris não podíamos pagar tudo sozinhas, e como eles adoraram a casa, nós quatro vamos comprá-la. Já falamos com o meu tio e já está quase tudo pronto, só falta ele vir aqui para pegar suas roupas, já que ele disse que não quer nenhum móvel da casa nem nada. Todo mundo adorou a ideia, mas hoje de noite iríamos embora da casa, por que ela não era nossa. Pelo menos ainda não.


Naquela manhã, acordei e o Tom não estava mais na cama. Achei estranho, porque eu sempre acordo antes dele. Sentei-me na cama e vi que ao meu lado tinha um bilhete. Olhei e reconheci a letra do Tom; li e sorri com o que estava escrito:

"Minha linda namorada (adorei escrever isso),
Eu sei que é estranho eu acordar cedo, mas resolvi fazer uma surpresa pra você. Quando acordar, por favor, me ligue que vou te encontrar. Mas antes, vá ao banheiro e tome um banho de banheira, relaxe ou algo do tipo, porque você já gastou energia demais ontem. Desculpa falar isso, foi mais forte que eu. Me lembre de perguntar uma coisa a você mais tarde, e lembre-se de não rir do que eu vou perguntar. Eu te amo,
Tom"

Decidi fazer o que ele mandou e fui tomar um banho de banheira. Ela estava toda enfeitada, com sais aromáticos e pétalas de rosas. Nossa, o Tom sabe mesmo como surpreender alguém. Liguei para ele, mas ele não atendeu, então deixei um sms em seu celular dizendo para ele me encontrar no quarto, que eu estava esperando por ele na banheira. Tirei minha roupa e fiquei lá por um tempo; aquilo tudo era muito relaxante. Depois de uns vinte minutos, Tom apareceu no banheiro. Ele estava ainda mais lindo do que normalmente, ele estava com uma blusa branca, uma calça jeans e um boné xadrez colorido. Achei aquele visual dele muito fofo; ele, percebendo que eu o estava observando por tempo demais e que mordia o lábio, corou e olhou para mim.

–Bom dia amor, o que houve? - ele se curvou sobre mim e me beijou.

–Nada, só estava te observando. Adorei essa roupa com esse boné, te deixa sexy.

–E eu já não sou normalmente? - disse ele, levantando as sobrancelhas e fazendo cara de vitima.

–Claro que é, mas essa roupa te deixa ainda mais. Claro que eu ainda preferia que você tirasse essas roupas, mas né..

–Não vou tirar as roupas, não agora. E sai logo desse banho, temos a casa toda pra nós, e quero fazer algumas coisas com você hoje. - Tom me explicou que a Chris e o Bill deixaram a casa toda para nós hoje, como se fosse um presente.

Eu não poderia querer coisa melhor.

Saí da banheira, curiosa pra saber quais eram suas intenções. Tom me olhou só de roupão, me lançou um olhar malicioso e me deu meu café da manhã. Ele preparou waffles pra mim, sua especialidade. Tomou café comigo na cama e esperou que eu me arrumasse. Enquanto eu estava me arrumando, perguntei:

–Ei, por acaso essas coisas que você quer fazer envolvem sexo?

–Hmm, talvez. ele me deu um sorriso malicioso e mexeu em seu piercing com a língua. - depende de como você se comportar.

–E como você quer que eu me comporte?

–Quero que você tente me provocar o mínimo possível, quero fazer outras coisas primeiro.

–Nossa, o Tom Kaulitz não vê o sexo como a primeira coisa da lista? Isso sim é um milagre. - ele fez uma careta pra mim e depois sorriu.

–É, acho que você conseguiu me mudar. - ele me deu um beijo na testa. Parece que esse dia ia ser bem interessante.

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Quando terminei de me vestir, saí do banheiro e dei uma volta para mostrar a ele minha roupa. Tom arregalou os olhos e meio chocado; pensei que ele já estava se acostumando com o jeito que eu me vestia. Eu estava usando um short jeans curto, uma blusa tomara que caia rosa, minhas botas country, meus óculos de coração e um chapéu. Fiz uma maquiagem leve e meus cabelos estavam soltos.

–Pensei ter dito a você para que não me provocasse, e você não está cooperando usando essa roupa.

–Ah, me desculpe, da próxima vez eu me lembro de por alguma roupa da minha avó ou algo do tipo. - fiz uma careta pensando na hipótese e ele riu.

Ele queria manter a surpresa, então não me contou aonde iríamos e o que ele pretendia fazer hoje. Ele me levou até a piscina; estava tudo decorado com flores e havia uma toalha estendida no chão. Ele pediu para que eu me sentasse, pegou o violão, olhou para mim e falou:

–Olha, sei que minha voz não é tão boa quanto a do Bill, mas queria cantar uma musica pra você. - então ele começou a tocar o violão e pelos acordes, percebi qual era a musica. Comecei a sorrir; sempre tive o sonho de que alguém cantaria essa musica pra mim.

Os olhos dela fazem as estrelas parecer que não brilham;
Seu cabelo lhe recai perfeitamente sem ela fazer nada;
Ela é tão linda, e eu digo isso a ela todo dia;
Eu sei que quando a elogio ela não acredita
É tão triste saber que ela não vê o que eu vejo
Mas toda vez que ela pergunta se está bem eu falo:
Quando vejo seu rosto, não há nada que eu não mudaria nele,
Porque você é incrível do jeito que é;
E quando você sorri, o mundo todo para e fica olhando por um tempo
Porque garota você é incrível, exatamente do jeito que é.

Bruno Mars - Just The Way You Are

Quando ele terminou de cantar eu estava com um sorriso bobo no rosto e meus olhos estavam marejados.

–Essa foi a coisa mais fofa do mundo. Muito obrigada, Tom. - ele não respondeu nada, só me abraçou com força e beijou minha testa. Eu poderia passar o resto da minha vida daquele jeito e não me importaria.

–Eu te amo - murmurei, com a cabeça encostada em seu peito. Senti seu coração se acelerar e sorri.

Eu não conseguia imaginar como a vida podia ser melhor do que aquilo.

Tom cantou mais algumas musicas pra mim, enquanto eu sorria, boba. Depois ele me levou até o estábulo. Ele disse que queria andar de cavalo, já que ele não cavalgava há um bom tempo.

–Hm, Tom, eu já cavalguei uma vez, mas não sei se ainda consigo.

–Tudo bem, eu te ensino. Ou você quer ir no mesmo cavalo que eu?Podemos ir juntos se você preferir. - achei melhor não, não queria que o Tom ficasse me encoxando. Ele me deu umas aulas de como montar, escolhemos nossos cavalos e fomos dar uma volta pelo lugar. Era tudo realmente muito lindo, como se fosse um paraíso; eu e o Tom rimos, nos divertimos muito e até apostamos corrida. Paramos em frente a uma das lagoas. Descemos dos cavalos e ficamos lá um pouco. Tom me abraçou e ficamos apreciando a vista; era tudo muito lindo, e ter Tom ao meu lado só melhorava tudo.

–É lindo, não é? eu disse, abraçando-o.

–É sim, e espero que essa casa seja nossa logo, para podermos fazer isso mais vezes.

Voltamos ao estábulo depois de um tempo. Chegando lá, devolvemos os cavalos aos seus devidos lugares, então olhei para o Tom e falei, rindo:

–Ué amor, não vai entrar aí também? - ele me olhou confuso, então esclareci - todos os cavalos tem que ficar aqui depois de cavalgar. Pra descansar, sabe como é - ele me olhou em choque, mas depois se recompôs e ficou com suas feições tomadas de deboche.

– Ah, agora sou um cavalo? - ele começou a correr atrás de mim, e quando me alcançou me jogou no chão e se jogou em cima de mim. Ficamos um tempo deitados no chão, olhando um para o outro e rindo. Ele me olhava de um jeito que fez com que eu me arrepiasse inteira. Quando nos acalmamos Tom me beijou e depois se levantou; Bom, ele tentou, porque eu o puxei de volta e recomecei o beijo. Foi um beijo calmo mas intenso, e logo eu já estava com a respiração alterada.

–Você quer parar de fazer isso? Falei que ainda não chegou a parte do sexo, e você não está cooperando.

–Eu não sugeri sexo, foi você que pensou nisso. E eu só te beijei, criatura. - fiz uma careta e me levantei. Fomos correndo para a casa. Apostamos corrida, e ele ganhou.

–Isso não é justo, você só ganhou a corrida porque é mais forte e porque me puxou pela cintura antes.

–Claro que não, é porque sou mais velho, mais forte, mais alto e corro mais rápido. - fiz biquinho, ele me beijou e sorriu.

–Tamanho não é documento, e agora que você já terminou de se gabar, podemos almoçar?

Eu e Tom preparamos a comida. Ele fez muita sujeira ao preparar o almoço, mas foi bem divertido. Limpamos as coisas e depois fomos para a sala de tv. Tom separou uns filmes que eu gostava para assistirmos. Nós dois estávamos cansados da corrida, e na metade do segundo filme, olhei para o lado e o Tom já estava dormindo. Parei de prestar atenção no filme e comecei a olhá-lo. Tom tinha uma cara linda de anjo quando dormia. Beijei-o de leve, encostei a cabeça em seu peito e prestei atenção nas batidas de seu coração. Ele passou seus braços à minha volta, e murmurou:

–Amanda, eu te amo... Não me deixa, por favor. - senti seu coração bater mais forte. Virei-me, confusa. Do que ele estava falando? Ele parecia estar sofrendo... Quando me virei, entendi. Ele estava sonhando. Não pude conter um sorriso ao ouvir de novo; ele tinha medo de me perder, e ele me amava.

Um pouco depois ele acordou e me puxou mais para perto dele, beijando o alto de minha cabeça.

–Desculpe ter dormido, não tinha isso nos meus planos e não queria te deixar sozinha. - ele sorriu fraco, desculpando-se.

–Tudo bem Tom. Você sabe que eu adoro te olhar enquanto você dorme. Mas não sabia que você falava enquanto estava dormindo. E alem do mais, você parece um anjo dormindo; bom, só parece, porque não é né. - me virei e dei-lhe vários selinhos. Ele mordeu minha boca e me mostrou a língua.

–Sou um anjo sim, e também não sabia que eu falava dormindo. - ele me olhou sério de repente, mas não falou nada. Achei isso estranho, mas não perguntei nada também. Iria deixar isso para outra hora.

Peguei uma almofada e joguei nele. Começamos a fazer uma guerra e voavam almofadas pra todo lado, quase quebramos toda a mobília aliás. Era muito divertido estar ao lado dele, ele era engraçado e muito criança às vezes. Tom pegou uma almofada, se jogou em cima de mim e me enforcou de brincadeira. Joguei-o no chão, começamos a rir e terminamos nossa guerra com o Tom deitado no sofá e eu por cima dele. Ele me olhou e falou:

–Eu pretendia tomar banho de piscina antes de ir para a cama com você, mas não sei se consigo mais me aguentar, principalmente com você me olhando assim e sentada em cima de mim desse jeito. - olhei para nós. É, eu estava sentada por cima dele, inclinada de um jeito bem sugestivo. O olhei confusa e ele perguntou:

–O que houve, amor?

–Sei lá, eu não estou mais me reconhecendo. Eu estou feliz assim, mas não sou mais aquela pessoa que eu era antes. Você me mudou muito, Tom, e não sei se isso é bom ou ruim. Uma das coisas que não sei se é boa ou ruim, é que estou pensando demais em sexo. Alias, estamos no sofá, não na cama, então não se preocupe com isso. Podemos ir pra piscina. - disse eu, fazendo uma careta e logo depois sorrindo.

–Que seja, você me entendeu. Eu percebi que você está diferente, mas eu gosto assim. Você está mais feliz, e parece que finalmente superou aquilo da Kauane. E quanto ao sexo, eu não acho tão ruim. ele riu.

–Engraçadinho. Nunca vou esquecê-la, mas ter você, o Bill e a Chris comigo me ajuda muito a superar. Agora vamos parar de pensar nisso, tenho uma surpresa para você. Espere aqui, não ouse mover um dedo sequer.

Dizendo isso fui correndo para o quarto, deixando o Tom me esperando com uma cara de confuso. Sorri.
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POV TOM

O dia estava sendo ótimo, eu tinha que me lembrar de agradecer ao Bill por isso. Ele levou a Chris ao parque, ela queria conhecer nossos cachorros. A Amanda me deixava louco. Sempre que ela me olhava daquele jeito, acabávamos na cama. Não que eu esteja reclamando, claro. Hoje foi a única exceção, porque quando achei que fosse rolar algo entre nós, ela fugiu e me mandou esperar aqui. Eu já estava quase indo procurar por ela quando ela voltou.

Voltou e quase me matou.

Senti meu coração bater mais forte. Ela estava perfeita. Ela estava usando uma lingerie vermelha que eu tinha dado a ela, uma saia curta e rodada preta e uma meia calça que ia até um pouco acima do joelho. Ela estava muito linda, e apesar de ela não gostar muito desse termos, ela estava muito gostosa, sim.

–Uau. Quer saber, se for desse jeito, você pode me surpreender quando quiser. - ela sorriu. Sorri de um jeito malicioso e a vi corar. Meu coração disparava enquanto ela se aproximava.

Ela dizia que não se reconhecia, mas ela não era a única. Eu não era mais o mesmo. Eu nunca quis pertencer a alguém, nunca quis namorar, ficar com uma pessoa por muito tempo nem nada do tipo, mas com ela era diferente. Ela era diferente. Eu era dela, e eu gostava disso. Gostava ainda mais de saber que ela era minha.

Ela se aproximou e me beijou, um beijo ardente e cheio de desejo. Levantei-me, peguei a no colo, joguei-a no sofá e comecei a beijar seu corpo inteiro. Cada parte do meu corpo que ela tocava se incendiava. Eu a queria mais que tudo no mundo. Eu a amava, e sabia que ela também me amava.

Meu corpo ardia de desejo, gemendo cada vez mais alto enquanto ela tirava minha camisa e começava a beijar meu corpo. Ela fazia tudo com muita calma, devagar, e isso só tornava tudo mais incrível. Ficava cada vez mais difícil de respirar. Enquanto fazíamos amor, cercados por muitos carinhos, beijos, brincadeiras e gemidos cada vez mais altos, tive certeza de uma coisa.

Eu tinha me entregado de corpo e alma a essa garota. O amor da minha vida.


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Notas finais do capítulo

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