When Youre Gone escrita por TaTa B-P, Babi


Capítulo 24
Capítulo 22




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“Só se está intranquilo enquanto se tem esperanças.”

Hermann Hesse

Quando finalmente entendeu o motivo de toda aquela agitação, Edward revirou os olhos. Ele fora completamente contra a reforma daquela cabana ao estilo do quadro. Porém não fora pensando em Bella que ele se negara. Eles não entendiam o que aquela construção havia significado para os dois, para ele, ao menos. Todos os sonhos que ele tinha todas as esperanças e sentimentos estavam sintetizados na construção, que ele encontrou demolida e em cinzas, o que para ele apenas significou o fim de tudo o que havia entre ele e Bella, foi quando ele entendeu que ela havia o deixado.

Com certeza Bella não iria gostar daquilo assim como ele, mas qual não foi sua surpresa ao notar emoções tão contrárias à raiva no rosto dela ao vera cabana à sua frente. Bella estava emocionada e podia, apesar de tudo, notar uma pontada de tristeza em seu rosto. Ela se virou para a família e disse, com a voz embargada:

- O que...? – Ela não sabia o que dizer.

- É a nossa surpresa, Bella! Gostou? – Alice disse, porém podia-se notar certa apreensão em sua voz.

- Eu... É paramim?! – Ela estava realmente surpresa.

Seus sentimentos se misturavam, ela ficou muito feliz com a dedicação de sua família em fazer a cabana para ela, porém se sentia triste de que não poderia compartilhar aquele lugar que era tão especial - principalmente por sua aparência e o que significava - com quem ela mais queria e amava.

- É o seu novo cantinho particular, já que você não tem um sótão... – Jasper gracejou sorrindo. – Mas o crédito é todo de Esme, ela que passou do quadro projeto de o projeto pra realidade. E nos perdoe por mexer em suas coisas, mas eu realmente não consegui resistir.

Esme sorriu também, envergonhada pela lisonja. Bella sorriu e abraçou os irmãos e os pais, agradecendo fervorosamente. Ela quase não se importava com o fato de que eles tiveram um contato maior com seus quadros, principalmente com aqueles em que ela estava com Edward e tinha medo das perguntas que isso traria, apesar de saber que era inevitável e teria de respondê-las principalmente se fosse Rosalie quem perguntasse. Ela era a única, além de Alice, que conseguia fazer Bella falar mesmo quando estava totalmente decidida a manter a boca fechada.

Alice lhe entregou uma chave e praticamente empurrou-a até a porta da frente, ansiosa por saber o que a irmã acharia do restante da casa. Bella pegou a chave sentindo umdeja vue avançou até a varanda, ansiosa por ver a casa por dentro. Ela colocou a chave na fechadura e abriu a porta sob os olhares ansiosos e cheios de expectativas da família.

Por dentro a cabana era aconchegante, ao abrir a porta, Bella se deparou com uma sala conjugada com a cozinha – desnecessária – tudo muito simples. Os móveis eram em madeira, mas não muito ostentosas, mas também não era rústico, era tudo na medida certa. De certo modo, Bella ficou decepcionada com a falta de semelhança com a cabana verdadeira, mas ao mesmo tempo a aliviou, pois os sentimentos que estar naquele lugar trariam para ela não seriam em nada benéfico.

- Uma cozinha? – Perguntou se voltando para Esme.

Ela deu de ombros e respondeu:

- Ah, ficaria estranho uma casa sem uma...

Todos deram risada, exceto Bella, que apenas sorriu e assentiu, e Esme que ficou encabulada.

- Bem, vejamos o restante. – Bella disse e foi em direção à porta do outro lado da sala.

Um curto corredor se estendeu à sua frente. Duas portas laterais e uma no fim. Sua família continuou a esperar do lado de fora, exceto Jasper, Alice e Anne Louise. Jasper e Alice faziam comentários sobre como planejaram e fizeram a casa visando sempre agradar a irmã, Anne Louise apenas acompanhava a amiga curiosa por conhecê-la mais e observar o relacionamento mais pacífico com família do que ela havia realmente imaginado.

A primeira porta à esquerda dava em uma biblioteca pequena e todos os livros que Bella ainda possuía estavam reunidos ali e ocupavam todas as estantes. Estas eram de madeira e possuíam portas de vidro para evitar a entrada de pó e umidade, dando também certo charme ao local. Bella não pôde evitar sorrir levemente com a organização e charme do espaço.

- Acho que pelo número de poltronas posso esperar visitas de certos intelectuais, certo? – Bella comentou sorrindo sugestivamente para o irmão.

- Se a dona da casa promover saraus, você pode ter certeza que eu e papai seremos os primeiros. – Ele deu de ombros, sorrindo amplamente.

Alice e Anne Louise deram risada e a primeira comentou para a segunda:

- Quando isso for acontecer pode ter certeza que vamos às compras.

Porém Anne Louise respondeu sorrindo:

- Lamento, mas como professora de literatura, eu realmente vou amar participar destes saraus.

O bico de desagrado de Alice foi impagável e Jasper não resistiu e deu um selinho, porém ela olhou furiosamente para ele e esbravejou:

- Além de fugir de mim, vai roubar possíveis companheiras de compras! Que sem coração, Jasper!

Mas ele não se abalou e respondeu rindo:

- Óbvio que não tenho coração, minha fadinha. Eu entreguei-o a você!

Anne Louise ria discretamente e Bella sorriu para a declaração. Alice nem teve chances de resistir às palavras carinhosas do marido e se acalmou instantaneamente, ao ponto de nem se lembrar do por que de ela estar tão irritada com ele um momento antes. Depois de todo o romantismo demonstrado pelo casal, Bella tornou-se cada vez mais impaciente e resolveu interromper:

- Será que podemos continuar o tour? Ou eu posso despachar vocês para casa, mais especificamente para seu quarto, mais especificamente...

Bella sorria maliciosamente quando Jasper cortou-a um tanto quanto constrangido:

- Tudo bem, Bella, nós já entendemos. Vamos continuar?

Todos assentiram rapidamente e eles se dirigiram à segunda porta do corredor. O lugar era tão espaçoso quanto à biblioteca, mas estava mais para uma miniatura de um museu. Mesas e balcões de vidro estavam no meio do aposento, enquanto uma das paredes dividia espaço com vestidos e quadros, outra era dominada por quadros e o divã ao fundo, pouco abaixo da janela. As paredes eram em tons claros e os poucos móveis em madeira. As cortinas eram cor de vinho e o ambiente estava climatizado, favorecendo a preservação das peças.

- Esse é o quarto das bugigangas velhas de Bella. – Alice apresentou para Anne Louise e então se dirigiu para a cunhada. – Essa foi mais uma piadinha de minha parte. Suas coisas velhas mereciam estar em um museu, então eu trouxe o museu até suas coisas velhas.

- Nossa Alice. – Bella procurava palavras para expressar sua admiração com a organização impecável dos objetos e do espaço. – Você conseguiu. – Ela sorriu admirada. – Está tão... Obrigada. – Sua voz fervia gratidão e Alice ficou imensamente feliz com a apreciação do seu trabalho.

Ela adentrou lentamente o cômodo e foi seguida por Anne Louise. Ao perceber a empolgação da francesa, Jasper disse provocando Bella:

- Agora você pode olhar todas as “bugigangas” da sua conterrânea.

Anne Louise riu e Bella murmurou um “Cala a boca!”, porém não prestava muita atenção nos outros. Ela apenas observava fascinada a organização e colocação das coisas no aposento. Alice soube colocar tudo de modo elegante, delicado e organizado. Podia notar-se que diferentemente de um museu, aquela organização não era feita profissionalmente, mas com sensibilidade.

- Alice, você já pensou em trabalhar em um museu? – Anne Louise perguntou enquanto passava por entre as coisas.

- Nem pensar! Só de pensar em ficar rodeada de velharias eu fico entediada.

Bella olhou para ela e perguntou:

- E nós somos o quê, Alice?

- É diferente. Nós acompanhamos o desenvolvimento. Se bem que você, Bella... – Ela ia provocar, mas Bella cortou-a rapidamente.

- Cale a boca, Alice, antes que as besteiras saiam antes que você possa evitar!

Todos deram risada e Bella apenas sorriu. Então Anne Louise soltou uma exclamação de surpresa e animação e todos se viraram para ela.

- Olhem esse leque! – Exclamou ela. – Onde o conseguiu, Bella?! Tenho a mais absoluta certeza de que pertenceu à filha mais nova da rainha Vitória!

- Não creio que seja. – Bella respondeu rapidamente. – Nunca vi a princesa Beatriz. Ela sempre viveu sob as saias da mãe, não é? Bom, esses eram os boatos da época. Até quando ela se casou, a condição para que rainha Vitória desse a benção fosse que eles deveriam morar no palácio real em Londres, foi quase um escândalo. Concluindo, não tem como eu ter conseguido justo o leque de uma princesa que, quando eu me mudei para os Estados Unidos, tinha apenas dois anos.

- Então essa é a réplica perdida? – Anne Louise exclamou ainda mais surpresa.

- Réplica... O quê?!

Anne Louise revirou os olhos.

- Provavelmente só você para possuir uma raridade dessas e ninguém saber. – Ela respirou profundamente e continuou sua voz adquirindo um sotaque francês ainda mais acentuado. – A história é a seguinte: Dois leques idênticos foram feitos pelo mestre Maurice em Paris. Ele dedicou a maior parte de sua vida a trabalhar nos leques e, para ele, aqueles dois objetos deveriam ir apenas para aqueles que realmente possuíam sangue nobre, apesar de muitos os cobiçarem. Bem, “apareceram” as duas que ele julgou possuírem sangue nobre o suficiente para receber os dois preciosos leques. Primeiro apareceu a grande Rainha Vitória, na época, príncipe Albert ainda estava vivo, e ele quis presenteá-la. Nada melhor do que o mais prestigiado joalheiro e artesão da França para fornecer o presente perfeito. O artesão trocou duas palavras com a rainha e o leque foi vendido. Depois que Albert morreu, Vitória passou o leque para a filha favorita, Beatriz e esta nunca deixou de usá-lo. O segundo leque foi algo bem inusitado e por isso é considerado uma das antigas lendas urbanas de Paris. O artesão estava indo fazer uma entrega no “Champs-Élysées” quando viu uma mulher ricamente vestida, sentada sozinha na praça. – Bella finalmente passou a reconhecer o que a amiga contava e ela abriu os olhos sem acreditar no que estava ouvindo. – Ele era curioso e obviamente quis saber o que havia acontecido para uma dama como aquela se sentar sozinha à noite na rua. Ele se aproximou e ela graciosamente se voltou para ele, que disse: “Boa-noite. O que faz uma senhorita há esta hora, sozinha na rua?” “Estou olhando as estrelas.” Ela respondeu e depois de uma leve hesitação continuou: “Eu desejava ser uma delas.” Ao ouvir tal declaração inocente, o mestre disse amavelmente: “E por que a senhorita...” “Duquesa de Chevalier” Completou a moça.

Nesse momento Bella continuou a contar sobrepondo a voz de Anne Louise, que parou assim que ouviu a continuação:

- “Oh! Não sabia que falava com vossa graça!” Ele se desculpou. “Eu nunca havia visto-a em toda Paris...” Ele tentava se desculpar. E ele tinha razão eu não fazia compras com frequência e nunca ia pessoalmente fazê-las. “Não se preocupe. Eu não costumo sair muito.” Eu cortei suas desculpas. Não gostava de ver aquele homem se humilhando como se eu fosse mandá-lo a guilhotina por causa disso. “Eu sei que não deveria estar aqui, mas não pude evitar. O céu está muito bonito e esse é o único horário que eu conseguiria paz para observar...” Eu me expliquei rapidamente. O artesão olhava para mim embasbacado. Obviamente era por causa de minha beleza sobrenatural e eu me desgostei por dentro dessa reação. Então ele insistiu que eu o acompanhasse até seu ateliê e eu sabia que ele não seria capaz de fazer nenhum mal para mim, mesmo que quisesse então eu fui. Quando chegamos lá ele me deu um pacote de veludo e ouro e fez-me prometer que cuidaria muito bem e quando passasse para frente, o fizesse com sabedoria. Eu achava que ele havia ficado louco, mas prometi. Ele chamou um coche e eu voltei para meu palacete. Quando eu abri, vi o leque e foi um dos poucos objetos aos quais me apeguei. Eu podia ver o esforço daquele homem em cada detalhe e admirei-o por isso. – Ao terminar a narrativa, Bella voltou seu olhar para Anne Louise.

- Você é a Duquesa de Chevalier?! E eu pensei que havia me contado tudo! –Ela exclamou surpresa, mas não magoada. – Mas ele não ficou embasbacado pela sua beleza apenas. – Ela negou com a cabeça. – A história diz que ele não conseguiu acreditar de primeira que havia tanta simplicidade em um membro da nobreza. Ele disse que a Duquesa de Chevalier, no caso, você, era mais nobre do que até mesmo a rainha Vitória. A lenda dizia que o leque se perdeu depois que a duquesa foi para a América e nunca mais se ouviu dela. Bem, pelo menos eu sei agora aonde a duquesa e o leque foram parar. – Ela soltou uma risadinha presunçosa.

Bella não acreditou que foi aquela a impressão que o artesão teve dela, mas segundo Anne Louise, foi ele mesmo quem contou o episódio, que foi passando de boca em boca ao longo dos anos até chegar aos ouvidos dela. Por fim, ela se deu por vencida e deixou de pensar nisso. Ela foi tirada de seus pensamentos quando Jasper exclamou sorridente:

- Eu disse! Eu sempre disse a você que é melhor do que diz ser, sua teimosa!

Alice deu risada e Anne Louise mantinha os olhos fixos no leque. Bella chamou a atenção dela quando disse com certo humor:

- Talvez eu tenha mais alguma lenda por aqui, huh? Quer continuar a olhar? Eu não vou negar isso, mas realmente acho que Alice errou quando disse que eu abriria mão de qualquer coisa se você fizesse um pouco de drama... O que eu tenho aqui é apenas aquilo que tinha algum significado consciente ou inconsciente para mim. – Bella sorriu.

- Eu não acho, seria encantador demais se você tivesse mais preciosidades históricas por aqui. – Anne Louise entrou na brincadeira.

Alice resolveu entrar na conversa e sugeriu:

- Então façamos o seguinte: Jazz continua a mostrar a cabana para Bella e eu faço um roteiro para Anne Louise.

- Mas você não sabe a história de metade do que está aqui!

- Ah... – Alice murmurou pensativa. – Eu posso improvisar!

Então ela empurrou Bella e Jasper porta a fora e continuou a olhar as coisas com Anne Louise. Jasper deu risada e foi caminhando ao lado de Bella até a última porta do corredor. Ele abriu e um quarto pequeno, porém muito bem organizado foi visto pela vampira que sorriu. Um tapete persa vinho tomava o centro do aposento assim como o sofá vermelho sangue de veludo ao estilo Luís XIV, as janelas enormes, voltadas para a floresta estavam cobertas por cortinas vinho. Uma escrivaninha austera estava na parede perpendicular à direita e uma penteadeira estava ao seu lado. Ao lado da penteadeira, que combinava perfeitamente com o sofá, estava ao lado de uma porta que levava a um banheiro luxuoso e uma única porta se encontrava na parede à esquerda. As paredes eram cobertas por um papel de parede creme com várias flores-de-lis espalhadas em sua área.

- Puxa... – Bella murmurou.

- Você vai se assustar com o closet. É maior do que o quarto. Obra de Alice, obviamente, e as roupas já estão guardadas... Espero que não se zangue com as escolhas dela.

Então os olhos de Bella brilharam em compreensão:

- Então foi por isso que ela pediu para que você me mostrasse o quarto! – Ela sorriu. – Eu realmente a assustei em Nova Iorque, não é mesmo?

- Bem... Ela conheceu e se convenceu de sua aversão por roupas modernas... – Ele murmurou meio envergonhado.

- Não é verdade! Eu estava nervosa, na realidade e isso fez com que eu me irritasse muito facilmente.

- Nervosa com o quê?!

Bella olhou para seus próprios pés:

- Eu não sabia se estava pronta para ver Edward de novo. – O olhar de Jasper tornou-se compreensivo. – Eu quero dizer... – Ela hesitou. – Eu não suporto ver ódio onde eu costumava ver tanto amor, bondade e inocência. São como milhões de facas me atravessando e se torcendo em minhas feridas. Não é justo o que aconteceu com ele.

- Não é justo o que aconteceu com vocês. – Jasper corrigiu-a. Bella apenas suspirou em resposta, sem energias para discutir e isso pareceu apenas irritar o loiro. – O que eu não acho justo é você defendê-lo depois do que ele lhe fez! – Esbravejou.

- Fui eu quem o deixou daquele jeito, Jasper. Eu nunca o abandonei, mas meu erro foi envolvê-lo demais em tudo isso. – Ela gesticulou querendo apontar ambos. – Nosso mundo nunca foi feito para misturar-se com os humanos. As regras sempre foram claras, eu as ignorei sistematicamente e agora eu devo viver com isso.

- Pense como quiser pensar, Bella. Apenas saiba que eu não concordo. – Jasper encerrou a discussão e abriu a porta do closet dando espaço para a irmã passar.

- Mas o que diabos... – Ela exclamou ao entrar e ver o tamanho do closet. – Ok. Alice se superou.

De fato, o closet era maior do que o quarto, com armários e prateleiras, e até mesmo um sofá e uma parede coberta por um espelho. Bella abriu os guarda-roupas e encontrou penas um terço deles abastecidos.

- Era esse o motivo das compras, huh? Pena que eu não comprei o suficiente para cobrir todos os espaços.

- Alice dará um jeito nisso.

- Posso apostar que sim.

- O que acha de voltarmos para casa e ficarmos com os outros? – Jasper sugeriu voltando para o quarto.

- Sim, mas e Alice?

- Ela já está vindo nos encontrar. Pode deixar. – Ele sorriu.

Bella e Jasper saíram do quarto e toparam com Alice e Anne Louise na sala. Elas sorriam e Anne Louise avançou, comentando:

- Hey, Bella, você tem um monte de coisas legais!

- Ah, é? E o que você gostou mais, Anna? Não vale o leque!

Anne Louise colocou a mão no queixo, pensativa. Alice soltou um risinho sugestivo e Jasper ficou curioso, mas foi em direção à esposa, abraçando-a. Bella estava começando a ficar desconfiada quando Anne respondeu:

- A pintura 42.

- Ahn? – Bella perguntou confusa.

- Aquela de um palacete francês, em Paris. Ele ainda existe, sabia? – Anne Louise explicou.

As feições de Bella se iluminaram em compreensão.

- Oh! Acho que vocês já deduziram sozinhas, que eu morava lá, não é?

- Ahan! – As duas assentiram. – E queremos que você nos conte como era lá dentro! – Anne Louise completou empolgada.

- Aproveitem as próximas férias para ir visitarem. Hoje é um museu. – Bella disse e saiu da cabana.

Jasper riu ruidosamente da resposta dela prevendo uma longa discussão sobre o assunto. Eles saíram da cabana e, como Jasper foi o último, ele fechou a porta. A discussão realmente continuou, porém enquanto andavam de volta, Emmett se aproximou deles correndo e parou em frente ao vampiro loiro. Ele sorria de orelha a orelha, os olhos cintilando por um novo desafio.

- O que você quer de mim desta vez, Emmett? – Jasper cruzou os braços e ergueu uma sobrancelha, encarando o grandão.

- Eu tenho uma aposta para você. – Ele disse.

Alice riu silenciosamente, ao lado de Bella e Anne Louise, que olhavam curiosas para Emmett. Bella sabia que não daria boa coisa e sabia também que Alice já sabia o que iria acontecer.

- Ah é?! – Jasper sorriu pelo desafio eminente. – Pode mandar.

-Jasper... – Bella disse em tom de aviso.

- Relaxe, Bells. – Emmett virou-se para ela. – Nós já fizemos milhares de apostas, então pode ter certeza de que vai ser divertido e que desta vezeuvou ganhar.

Bella franziu o cenho em descrença e a atenção de Anne Louise aumentou.

- Essa eu quero ver. – Ela comentou empolgada e puxando os erres.

- É Emmett... Eu quero ver no que você acha que ganha de mim desta vez.

- Muito bem! – Emmett exclamou. – Eu duvido que você ganhe de Bella em uma luta, mas eu consigo. – Ele estufou o peito convencido.

- Ei! – Bella exclamou. – Deixe-me fora de suas baboseiras, Emmett!

Alice sorriu divertida e Anne Louise disfarçou uma risada quando viu Jasper alternar rapidamente o olhar entre os irmãos e sorrir largo com o desafio. Bella arregalou os olhos e deu um passo para trás esticando os braços e balançando as mãos voltadas para o irmão negativamente.

- Não! Nem pensar! Sou e estou contra qualquer tipo de violência.

- Ah, Bells, qual é?! – Emmett reclamou sem deixar de sorrir. – São apenas duas lutazinhas! – Então ele estreitou os olhos em desafio. – Ou será que você está com medo?

Jasper entendeu o que Emmett estava propondo e então questionou com um sorriso debochado:

- Será que estou captando medo de Isabella Swan?

- Mas é claro que não! Você sabe disso muito bem, Jazz!

- Não sei não... – Ele deu um risinho convencido.

- Ih! Bella está com medo! Bella está com medo! Bella está com medo! – Emmett cantarolava.

Bella se virou para a cunhada-irmã.

- Alice! – Sua voz era implorativa.

Só que Alice apenas sorriu negando com a cabeça e dizendo:

- Lamento Bella, mas eis uma luta que eu quero ver.

- Bella medrosa! Bella medrosa! – Emmett continuava.

Finalmente ela fechou a expressão e virou-se furiosa para os dois.

- Muito bem. – Grunhiu. – Eu entro nessa, mas se eu ganhar asduaslutas vocês vão ficar me devendo e podem ter muito medo do que eu for cobrar. – Ela ainda não tinha certeza do que iria exigir se ganhasse, mas acreditava que, até lá, já teria se decidido.


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Notas finais do capítulo

Olá! O que acharam do capítulo? Esperamos que tenham gostado. Falem sugestões de presentes de Natal dos Cullen e de Anne...
Beijos



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