Os Melhores Anos De Nossas Vidas escrita por Carol Bandeira


Capítulo 22
Amigo estou aqui


Notas iniciais do capítulo

Capítulo recheado para vocês
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/193840/chapter/22

Catherine adentrou seu quarto como um furacão. Wendy e Sara estavam na cama de baixo do beliche assistindo a alguma coisa no computador e quase que deixaram o objeto cair no chão, tamanho foi o susto que levaram.

–Credo, Cath!- Wendy conseguiu vocalizar após o susto- Que bicho te mordeu hoje?

A loira somente deu um olhar fulminante à suas calouras e se trancou no banheiro.

As morenas se entreolharam e, dando de ombros, voltaram a assistir ao filme.

O motivo para o mau humor de Catherine era um já manjado para quem a conhecesse. Por algum motivo, Lily Flynn descobrira o que Catherine aprontara no fim de semana e cortara a mesada semanal que dava à filha. Além do mais, contara a Sam, que estava terminantemente proibido de fazer as vontades dela até segunda ordem. Era incrível, pensava Cath, como um homem tão poderoso como seu pai podia ficar nas mãos de uma mulher tão pequena como sua mãe. Com esse castigo a mãe havia virtualmente prendido Catherine nos arredores da escola, ainda mais agora que ela estava brigada com Gil.

Catherine jogou água no rosto para limpar as lágrimas que teimavam em cair. Lágrimas de raiva, de tudo e de todos. Por que ela não poderia ter um minuto de satisfação em cima das pessoas que arruinaram sua vida? Tudo bem, arruinar é uma palavra muito forte, e Gil tinha razão, ela estava em um lugar bem melhor do que há dois anos. Ela tinha um futuro, enquanto Lanie só tinha um namorado cafajeste. Mas Lanie tinha também liberdade, tinha seu dinheiro e amigos que fariam tudo por ela, enquanto Gil não fazia questão nem de entender o que ela estava passando. Ela não conseguiu nem olhar na cara dele o dia inteiro hoje, ainda estava magoada.

Sentou- se no chão do banheiro, apoiada na parede e suspirou. Naquele maldito colégio não havia um único lugar em que ela pudesse ficar sozinha em paz. As meninas provavelmente bateriam na porta do banheiro a qualquer instante pedindo para que ela o desocupasse. Se ela saísse com certeza os monitores da noite a fariam voltar para os dormitórios. E se ela não encontrasse nenhum deles ainda teria a chance de esbarrar com algum estudante solícito, querendo lhe fazer companhia.

Toda aquela frustração acompanhou Catherine noite adentro, impedindo-a de ter um sono tranquilo, e a deixou totalmente intragável na manhã seguinte. Wendy e Sara passaram longe da mesa em que ela tomava café da manhã, e seguindo esse espírito, nenhum de seus amigos se atreveu a dar um mísero bom dia a ela. O que a deixou mais ainda irritada. Até que Jim sentou ao lado dela.

–Bom dia Cat.

Catherine murmurou um bom dia e continuou a comer o seu cereal.

–O quê?- Jim pôs as mãos no peito e fez uma cara de coitado- Eu não ganho nem um bom dia decente? Nem quando estou aqui para alegrar o seu dia? Choquei!

–Acredite James, nada vai me colocar de bom humor hoje.

–Por quê? Uma garota tão bonita não devia andar com uma tromba no rosto para lá e para cá.

–Ah se a beleza fosse a chave para a felicidade...

–Então existira muita gente triste no mundo...

Catherine, que tomava um gole de suco na hora, acabou engasgando com aquela fala, o que fez Jim rir ainda mais.

–Vamos, Cat, eu não entendo seu mau humor. Deu o troco naquela vaca e no namoradinho infernal dela...não era isso que queria? Ou está assim por causa do Grissom? Por que eu sei que ele está arrependido com o jeito que te tratou...

–Sério? Ele me pediria desculpas, aquele orgulhoso filho de uma égua?

–Se você não xingar a mãezinha dele, é claro!

Catherine esboçou um sorriso, mas como não queria que Jim pensasse que o mau-humor dela era por conta do Gil, logo fechou a cara e tratou de explicar sua situação financeira.

–Nossa, que dureza, literalmente!

–Obrigada, Jim, você é sempre tão sensível com meus problemas.

–Não há de que!- com isso o sinal tocou e os dois amigos se dirigiram para a primeira aula do dia.

*******

–Então, Papa Olaf olhou para mim e...

–Senhor Sanders, tem algo a acrescentar sobre a matéria?- perguntou o professor, em sua mais potente voz.

–Não professor... foi mal!

–Então classe, como estava dizendo antes de ser rudemente interrompido....

E Greg bloqueou a fala do professor, muito p... da vida. Afinal, ele contava uma de suas melhores estórias a fim de impressionar Riley, uma colega de classe, e a garota parecia cair em sua lábia. Greg tinha certeza de que sabia muito mais de Literatura Inglesa do que seu querido professor, e olha que ele não precisava muito dessas informações em sua cabeça. Iria para Stanford, tinha um cérebro invejável... não precisava ouvir aquele velho babão. Não, as aulas que mais interessava a Greg eram as de Ciências, e nessas, ele era um rei. Pena que isso não garantia as garotas.

Quando o sinal tocou anunciando o fim das aulas Greg foi logo procurando puxar novamente conversa com Riley, que agora estava reunida com suas duas amigas, Alexis e Morgan.

–Então, Greg, será que você não quer almoçar com a gente hoje para terminar de contar sua história?

–Mas é claro, garotas. Será um prazer!

Ao mesmo tempo Nick, Warrick e Sara saíam de sua aula e quando os olhares de Nick e Greg se encontraram, em um piscar de olhos Greg desapareceu.

–Será que vocês não vão parar de atormentar o pobre coitado?

–Nah... se ele ainda tem medo da gente, ele merece!

Sara resmungou e foi atrás de Greg, querendo acabar com aquela palhaçada. Ela gostava do garoto, ele podia ser infantil, mas tinha um bom coração.

Andando pelos corredores, Sara não reparava bem por onde andava, mais interessada em sinais de cabelos espetados do que outra coisa. O rapaz era bom em se esconder!

–Ei, Sara!- James vinha correndo na direção oposta.

–Oi!- Sara parou para esperar o amigo a alcançar- O que houve? Pra que a pressa?- perguntou ao ver que Jim parou se inclinado para a frente, as mãos nas pernas e arfando.

–Eu precisava te encontrar antes do Gil.

Sara arqueou uma sobrancelha, e perguntou com surpresa na voz:

–E o que é que você quer me dizer que ele não pode saber?

–Aqui não... tem muito fofoqueiro de plantão- Jim pegou no braço de Sara e a levou até a área dos professores. Os dois não repararam, mas foram acompanhados de perto por Hank e seu celular.

–Jim, o que estamos fazendo aqui? Não podemos entrar na ala dos professores sem eles!

–Relaxa! Eles estão almoçando, não vão reparar! E o que eu tenho a dizer é rápido.

Jim dizia enquanto abria a porta de um dos escritórios, que Sara pode reparar pertencer ao treinador de futebol. Talvez aquele seja o motivo de Jim estar tão tranquilo...

–Então...

–Bom, você sabe que o Gil e a Cath estão brigados desde o fim de semana.

–Ah, como sei...

–Pois é, eu que sou amigo dos dois sei bem o inferno que é... e você como namorada...

–Hum... o Gil não fala muito sobre isso, mas toda vez que ela passa por ele e o ignora posso ver que ele fica incomodado.

–Eles são bons amigos e essa é a primeira briga séria deles.

–Tá, mas o que nós temos com isso?

–Bom, somos partes interessadas... eu por exemplo não aguento mais ouvir ela reclamando dele. E imagino que você e Wendy poderiam passar sem esse mau-humor da Cath- ao aceno positivo de cabeça de Sara ele continuou- Então, acho que é nosso dever cívico ajudá-los a superar essa briga. Afinal, estamos totalmente desinteressados nisso!

–E o que o senhor acha que devemos fazer?

–É simples, eles são dois cabeças duras, querem fazer as pazes, mas não vão dar o braço a torcer. Nosso papel entra aí... você diz a Gil que ela quer fazer as pazes e eu faço o mesmo com o Cath. Marcamos um lugar pra eles se encontrarem e vai estar tudo certo.

Sara não estava tão certa da eficiência desse plano, mas não tinha uma ideia melhor. Ela só esperava que o tiro não saísse pela culatra.

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*

Gil andava sozinho pelos corredores da escola. Era hora do almoço, mas ele não encontrou nenhum de seus amigos no refeitório. Muito estranho, mas o fato não o impediu de almoçar. Ele até gostava da solidão, algo que não tinha muito no Instituto Batista. Parecia que todos os garotos da sua idade adoravam passar cada minuto de seu dia grudados uns nos outros. Como se o mundo quisesse confirmar a suspeita de Gil, Warrick e Nick se sentaram a seu lado. Gil pensou que nunca vira um andando sem o outro desde que eles entraram ali.

–Cara, que fome- exclamou Nick, colocando sua bandeja na mesa e se jogando na cadeira- Poderia comer um boi inteirinho que não me satisfaria!

Gil olhou para o prato do amigo e comentou

–Um boi talvez não, mas essa montanha de comida deve fazer o trabalho.

Warrick riu e continuou

–Só não quero estar perto quando tudo isso tiver que sair.

Nick fez uma cara de ofendido e Gil também não pareceu muito feliz ao pensar no assunto. Mas não pode continuar na brincadeira, pois seu celular acusou uma mensagem recebida. Gil retirou o aparelho do bolso da calça e, em retrospecto preferia não tê-lo feito. Pois a mensagem que leu retirou toda a vontade de comer que tinha

“Quando o gato sai...” seguido por uma foto de seu melhor amigo, com as mãos segurando possessivamente sua namorada. A foto fez uma memória recente vir à tona. No fim de semana esses dois estavam bem juntinhos na casa de Cath, mas ele não pensara muito sobre isso, irritado demais que estava com a loira.

Reparando na cara de poucos amigos de Gil, Nick teve que perguntar

–Ei, cara, tá tudo bem?

–Hã? Ah, tá sim!- Gil guardou o celular no bolso, se levantou e partiu, sem dizer mais nada

Sem entender a reação do amigo, Warrick e Nick se entreolharam e dando de ombros, voltaram suas atenções para o almoço.

*******************************

Gil estava lívido. O que será que James pensa que está fazendo? Ele andava apressado pelos corredores, em busca de um lugar quieto para pensar. Chegou perto da área esportiva, que nunca estava cheia na hora do almoço. Respirou fundo algumas vezes, tentando se acalmar. Não faria bem nenhum a ele deixar suas emoções tomarem conta dele. Siga as evidências, Gil! Retirou o celular do bolso e novamente viu a mensagem. Olhando com mais calma, a foto em si não era nada alarmante. Ele sabia que os dois se davam bem, e não tinha nada de errado um amigo segurar no braço de outro. Mas a mensagem que vinha com a foto dava a entender outra coisa. Gil reparou que não conhecia o número que o enviou a mensagem... estranho. Pensou que se não era um amigo tentando o avisar de algo, era alguém que estava o provocando...mas quem seria? Gil fizera sua missão não se relacionar com muita gente e não se meter em assuntos que não era de sua conta. Ele não via como alguém ter algo contra ele...

Mais calmo agora, Gil decidiu que poderia voltar para perto de seus amigos. Enquanto caminhava, pensou em quem poderia querer que ele brigasse com Jim e Sara, pois era óbvio que era esse o objetivo de quem mandou a mensagem. Só não pensou que descobriria tão fácil.

Enquanto andava apressado pelos corredores avistou Hank, que estava sozinho mas tinha no rosto uma expressão de vitória. Ele retirou o celular do bolso e, olhando primeiro para o aparelho depois para Gil comentou

–Recebeu algo interessante ultimamente, Gilbert?

Gil sentiu seu ódio por aquele verme aumentar significativamente. Ele só não voou para cima dele porque estava no meio do corredor- e também não queria ser expulso por sujar suas mãos com Pettigrew.

Passou por Hank como se ele fosse invisível , fazendo o jovem jogador engolir seu riso. Do que adiantava provocar alguém se a pessoa não reagia?

Resolveu que iria até o parque da escola, lugar onde ele geralmente encontrava seus amigos, para ver se alguém estava lá. Não havia ninguém. Gil coçou a cabeça, se perguntando onde estava todo o mundo? Pensando que teria mais chances de encontrar sua namorada na biblioteca se encaminhou até lá. Gil sorriu quando viu que não estava errado. Lá estava ela, entretida em um livro de geografia. Sentou-se do lado dela, e viu quando ela deu um pequeno sorriso, sabendo que era ele quem chegava.

–Como foi seu dia?-Gil perguntou bem baixinho

–Interessante. E o seu?

–Normal.

–Gil...

–Humm?

–Podemos conversar?

–Ah...ok. Vamos lá pra fora então.

Gil levantou e esperou Sara fazer o mesmo, depois seguindo Sara para fora da biblioteca. Enquanto eles caminhavam, Sara puxou a conversa.

–Então, ainda está brigado com a Catherine?

Gil amarrou a cara e resmungou

–Temos mesmo que falar sobre isso?

–Hum, estranho.

Gil parou a caminhada e puxou Sara para ele, de modo que estava olhando no rosto dela enquanto conversavam. Então se escorou na parede da biblioteca e continuou.

–Estranho por quê?

–Nada não... achei que a essa altura...

–Saraa.... desenvolva...

–Não é nada. Só que ela disse ontem no quarto que estava cansada dessa briga e que queria fazer as pazes. Então eu imaginei que vocês já estariam de bem a essa altura.

Gil não acreditou muito nessa história. Catherine era orgulhosa demais para ser a primeira a pedir desculpas. Mas também, por que sua namorada iria inventar isso do nada? Não era do feitio de Sara, logo ele resolveu pagar para ver.

–Então, você quer dizer que se eu for falar com ela não vou receber uma patada na cara?

–Acho que não.

Sara recomeçou a andar, deixando Gil parado no meio do caminho.

–Ei, aonde você está indo.

–Por que não me segue e descobre?

Gil revirou os olhos, pensando em como essas mulheres são estranhas.

*******************************

James não aguentava mais esperar. Recebera uma mensagem de Sara dizendo que já estava com Gil, o que fez com que ele colocasse seu plano em ação. Convidou Catherine para ajuda-lo com alguma coisa relacionada ao Grêmio e a levou até a sala da agremiação. Chegando lá ele começou.

–Olha, não me mate pois eu sou somente o mensageiro.

–Do que você está falando Jim?

–Vai saber em uns instantes. Só me escuta. Eu falei com o Gil ontem, você sabe como ele tá chateado com essa birra de vocês... então ele disse que sabia que tava errado em ter agido daquele jeito lá na sua casa, e que queria te pedir desculpas. Mas como ce não dá brecha pro cara ele pediu para que eu ajudasse um pouco.

Catherine estava desconfiada. Gil não era de ficar mandando recado pelos outros, ou de ficar cheio de dedos com ela. Tudo bem que sabia que estava sendo um pouco megera com ele, mas se Gil quisesse pedir desculpas, ela não iria atacá-lo.

–Olha, Cath. O cara tá mal, Sara até reclamou que ele não para de resmungar sobre isso... ele só quer acabar com essa briga. Tu sabe que ele só queria o seu bem. Deu tudo certo mas poderia muito bem ter dado errado... ele só quis ajudar, mas ele não é muito bom em se expressar. Por que você acha que ele vive lendo aqueles livros? Ele precisa de ajuda para se comunicar!

Catherine teve que rir com isso. Somente Jim Brass para querer ajudar o amigo e ainda tirar sarro dele na mesma sentença. Ela tinha que admitir Gil não era o mais eloquente dos jovens, e por isso teria problemas em abordar seus problemas. Mais importante, ela sentia falta de seu amigo. Nunca imaginou brigar com Gil daquele jeito, ele era sempre tão compreensivo. Mais uma vez se viu pensando que essa atitude fora de forma de Gil demonstrasse o erro de seus atos, mas logo apagou isso de sua mente. O que está feito está feito, ela não teria remorso do que fez no passado. Esse era o seu lema.

–Então, Gil deve estar chegando aqui, você acha que pode perdoá-lo.

–Acho que...sim.

Jim sorriu de orelha a orelha. Até agora seu plano estava funcionando. Ele só esperava que o resto corresse bem.

*******************************

–Por que estamos na sala do Grêmio, Sara?

–Gil... Catherine está aí...

Gil não parecia muito impressionado com isso.

– E daí?- ele cruzou os braços e parou a um metro da porta da sala.

–Seria uma boa oportunidade para vocês fazerem as pazes. Ela está mais aberta a isso agora...

Neste momento Jim saiu do Grêmio, e Gil arqueou uma sobrancelha.

–Por que eu acho que eu e Cath estamos sendo coagidos a fazermos as pazes?

–Porque estão! Agora entra lá e faça um favor a todos nós de se resolverem!- resmungou Jim ao mesmo tempo em que empurrava Gil por trás até a sala…

Gil detestava a ideia de ter alguém o mandando fazer algo, principalmente se ele já estava convencido mesmo a fazer aquilo. Era como se a iniciativa fosse tomada das mãos deles, e isso tirava o brilho da situação. Mas mesmo assim, era uma chance que ele não podia desperdiçar.

–Eu me resolvo contigo mais tarde, James Brass!

E entrou no Grêmio disposto a fazer as pazes com Cath.

*******************************

Catherine ouviu tudo aquilo sem acreditar. Aquele maldito, manipulador do Brass! Brincando com nossas vidas assim! Ah, mas ele ia pagar ,ninguém engana Catherine Flyin desse jeito. E parece que ele sabia bem disso, pois saiu ligeirinho porta afora assim que Sara chegou com Gil a tiracolo. Agora, ela não podia negar que a intenção era boa.

Gil entrou na sala do Grêmio com as mãos dentro dos bolsos do jeans, o rosto meio virado para o chão, meio a encarando. Nos lindos lábios havia um sorriso, como se ele também achasse a situação engraçada.

–Uma coisa nós não podemos negar, Gil. Nossos amigos valem ouro.

Gil fez um sinal positivo com a cabeça e depois puxou uma cadeira para se sentar perto de Cath. Os dois amigos trocaram um olhar e dispararam na mesma hora.

–Me perdoa?

Catherine deu uma gargalha enquanto Gil simplesmente sorriu. Os dois sabiam que não podia ser diferente, sendo os dois teimosos demais para um se desculpar primeiro que o outro.

–É claro que eu te perdoo Bert!

–Sempre querendo a última palavra, não é?- Gil respondeu entre risos.

–Vem cá! – Cath puxou Gil para um abraço apertado- Senti falta de meu amigo taciturno. Nunca mais vamos brigar, não é?

Gil riu da reação da amiga, e respondeu que sim, nunca mais iriam brigar, mesmo sabendo que era uma promessa difícil de ser cumprida. Mas ele estava feliz. Tudo estava certo em seu mundo agora!

*******************************

Os dois só apareceram novamente na hora da janta. Encontraram em uma grande mesa Jim, Sara, Warrick, Nick, Greg e Wendy, todos juntos.

–Então fizeram as pazes?

–Como se vocês não soubessem disso. James fique sabendo que se o senhor aprontar mais uma dessas comigo não serei responsável por meus atos!

James simplesmente sorriu. Estava satisfeito consigo mesmo por ter realizado um plano perfeito.

–Você não me dá medo, Catherine Flyin.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Melhores Anos De Nossas Vidas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.