Os Melhores Anos De Nossas Vidas escrita por Carol Bandeira


Capítulo 19
Quando o passado bate à porta.


Notas iniciais do capítulo

Queridíssimos!

Bem vindos! Gostaria de agradecer muito a quem está acompanhando minha fic, e assegurar a vocês que sim, eu pretendo terminá-la. E vou terminá-la. Mas farei algumas mudanças.Acho que perdi tempo demais nessa primeira semana de aula, então só serão mais 2 capítulos para fechar essa fase,e depois vou fazer a história ficar mais fluída.Espero que gostem da mudança.
Boa leitura!



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CAPÍTULO XIX

Quando o passado bate a porta

Catherine congelou ao ver seu antigo amigo/namorado em sua porta, com aquele mesmo sorriso encantador, os mesmos cabelos desgrenhados loiros-acinzentados que tanto a deixavam louca.

-Evan! O que você faz aqui?!

Evan Dorian, filho de um magnata imobiliário da cidade. Evan, um garoto mimado e arrogante por quem a maioria das garotas em Vegas nutriam uma paixonite. Quando começou seu relacionamento com ele Cath pensara que havia ganhado na loteria dos namorados. Eles eram conhecidos por todo o seu ciclo de amizades como “O casal”, os mais lindos, ricos e populares jovens. Além de tudo, Catherine adorava a atitude de bad boy de Evan que fazia os cabelos de sua mãe ficar de pé.

-Baby, você anda sumida! Estava com saudades.

-Bom você foi uma das razões para eu desaparecer, não foi?

Evan deu um sorriso amarelo e respondeu.

-Eu ainda acho que a sua mãe exagerou nas acusações, mas...

-Ah, é mesmo?- Catherine cortou- Deus, você não muda, não é?!

-Sim... Continuo o mesmo cara que te conquistou há um tempo- o jovem falou com a voz sedutora.

-Uma pena que eu já não sou a mesma, Evan... Agora se me der licença...

Catherine começou a fechar a porta, mas Evan ainda não havia falado tudo o que queria então a impediu de completar sua ação.

-Baby, não seja má educada! Ainda não terminei!

-Ei, cara, ela já pediu para se retirar, então faça o favor!

Gil falou quando ele e James apareceram na sala, seguidos por Warrick e Nick.

-Baby, que é isso!- Evan exclamou ao ver os garotos- Uma festinha particular? Vejo que não mudou tanto quanto queria, ainda não largou do seu harém?

Catherine respirou fundo antes de responder e teve que segurar Gil, que não gostara nada do que saíra da boca do rapaz, para que não lhe acertasse um soco merecido.

-Não que isso seja da sua conta, mas os meus amigos e eu estamos em uma social. Não há nada aqui que te interesse.

No mesmo instante Sara e Wendy apareceram para ver o que estava acontecendo, fazendo Evan responder, com um olhar mais que lascivo para as duas moças.

-Bem, eu não diria isso!

-Contenha-se Evan. Elas não são para seu bico.

Catherine o criticou, enquanto Gil se aproximou de Sara e a segurou pela cintura. Evan simplesmente sorriu, se virou para Cat e segurou uma das mãos dela.

-Foi mal, princesa, por estragar a sua festa, mas eu fiquei sabendo que você estava em casa, e resolvi passar aqui e te convidar para uma festinha lá na casa da Lanie hoje a noite. Gostaria que você fosse, vai ser legal rever os amigos e relembrar os tempos antigos- Evan olhou para os outros e estendeu o convite a eles- Pode levar a sua turma, quanto mais gente melhor- falou a última palavra com os olhos em cima de Sara, medindo-a de cima a baixo.

Gil estava irritado com a atitude do garoto e já ia coloca-lo em seu lugar, mas Evan simplesmente depositou um beijo nos lábios de Cath e saiu, rápido como um trovão, deixando todos os remanescentes na sala atordoados.

-Que sujeitinho desagradável!- Nick foi o primeiro a se recuperar.

-Pois é, Cat. O que você fazia andando com um cara como esse?- foi a vez de Jim perguntar.

-Irritando os meus pais?

James e Nick riram.

-Com certeza, isso aí- ele apontou para a porta fechada, fazendo referência a Evan- com certeza deixaria qualquer pai doido de preocupação.

Gil estava com a expressão muito fechada, o braço cruzado, e olhava para Cath de maneira compenetrante. A loira, nervosa com a atitude do amigo logo chamou sua atenção.

-Cospe logo, Gil. O que está pensando?

-Você não está considerando mesmo a ideia de ir a essa tal festa, está?

-Estou, sim. Por quê?

-Porque não devia!

-Como assim não devia? Eu ainda tenho amigos nessa cidade que não vejo há séculos, e não vou deixar de vê-los porque aquele cafajeste vai estar lá! Eu sei me cuidar bem, Gil. E afinal, festa é festa. Então, quem vai comigo?

Catherine dirigiu a pergunta ao resto dos amigos, que aceitaram em peso. Afinal, os jovens só queriam se divertir. Sara nada disse, vendo que seu namorado não estava nada feliz com aquela ideia.

-Catherine, posso ter uma palavrinha com você só um instante?- Gil pediu com educação, tentando ignorar a raiva que lhe fervia por dentro.

-Tudo bem, Gil. Pessoal, vão para o pátio, não percam esse dia de sol maravilhoso! Eu e Gil iremos em seguida.

O grupo se dirigiu para fora, todos a contragosto, curiosos que estavam com o que iria rolar naquela conversa, e pelo menos duas pessoas com uma pontinha de ciúmes.

**************************

Jim retirou todos os meninos da sala, pois vira que a cara de Gil não era das boas. Sabia que quando seu amigo portava aquele semblante a situação era séria. E nem Cath nem Gil haviam dividido nada sobre o passado da loira com ele. Jim só pode assumir que era algo sério, por isso levou os outros novamente para a piscina, mas antes de entrar foi até o som e aumentou o volume, lembrando que Cath tinha uma tendência a falar bem alto.

Mas nem todos voltaram com a animação de antes. Sem vontade de voltar a nadar, Sara se sentou em uma cadeira, protegida pelo guarda-sol. Jim só precisou olhar um pouco para Sara e já soube logo do que se tratava. Afinal, a garota não parava de olhar para a porta da sala, onde seu namorado estava sozinho com Cath.

-Ei, Sara. Posso me sentar aqui?

-Ah, claro.

-Então.

-Então o quê?

-Por que essa cara de enterro de repente?

Sara sorriu um sorriso amarelo e disse que não era nada, enquanto olhava novamente para a porta da sala. Jim notou e pegou a mão de Sara, no intuito de fazê-la voltar à atenção a ele.

-Se eu fosse você não me preocuparia. O Gil não gosta da Catherine desse jeito.

-Ah? Mas eu...

-Não precisa negar, Sara... eu vi o jeito que você ficou ainda há pouco.

Sara não falou nada por um momento, voltando sua atenção para os meninos na piscina. Jim podia ver que havia algo na cabeça dela querendo se fazer transformar em palavras, então esperou pacientemente.

-É só que... ela é tão bonita... e ela tá sempre com ele...e ele defendendo ela, as vezes parece meio territorial sabe? - Sara deu de ombros e limpou uma lágrima que havia caído em seu rosto- Eu pensei , bem no início, que eles estavam juntos, e que se não estavam não era porque o Gil não queria. E eu...- Sara soltou uma risada nervosa- Eu não tenho como competir com ela sabe? Sempre evitei estar com garotos assim... que andam com essas meninas populares e que jogam nos times da escola. Eles só dão dor de cabeça... Mas o Gil...

-O Gil não é assim, Sara. E você vê, eu, ele e Cath somos só fachada. Três desajustados que deram um jeito de parecerem bacanas. O Gil nem gosta de ser chamado de atleta. Ele prefere livros a pessoas... bem até você chegar, é claro! Ele é um cara diferente de todos ali, ele tem todas as características para se tornar um dos astros da escola, mas ele nunca quis. Não faz esforço para ser popular. Já a Cath, ela é popular de berço, por ser filha de quem é. E isso é muito difícil. Ninguém se relaciona com ela sem segundas intenções. Somente o Grissom fez isso...e é por isso que ela o adora. Se você que a minha opinião, acho que eles são diferentes demais para serem compatíveis romanticamente.

Sara balançou a cabeça como que diz que isso não faz diferença.

-Você nunca ouviu aquela história que diz que os opostos se atraem?

-Sim... mas a física não se aplica as leis do coração. Tudo tem um certo ponto de equilíbrio. Se a diferença for demais, a atração quebra, pois fica muito difícil de levar o relacionamento por cima delas.

Sara ainda não parecia muito convencida, mas Jim não pode falar mais nada quando Gil saiu da sala feito uma bala, disparando na direção deles.

**************************

Os dois amigos se sentaram no espaçoso sofá da sala de Catherine, mas ficaram quietos. Catherine não queria iniciar essa conversa, pois sabia que Gil iria puxar sua orelha. E não seria sem razão. Pois por muitas vezes no ano passado Gil consolou Catherine enquanto ela se acabava de chorar em seus ombros, sempre que recebia uma notícia de fora das paredes do colégio. Umas sobre a família, outras sobre os ditos velhos amigos. Gil não perguntava muito, somente oferecendo colo, e logo Catherine não conseguia se aguentar e contava de seus problemas pessoais para Gil. No meio do ano Gil já sentia que conhecia Catherine melhor do que a mãe dela. E Cath havia falado um bocado de seus ex-amigos, Evan e Lanie, e conhecia a opinião de Gil sobre os dois, e também sobre a pessoa que ela era quando estava com eles. Cath respirou fundo e resolveu começar com a degola o quanto antes.

-Então Gilbert... qual é o seu problema?

-O meu problema, Cath, como você pôs há um tempo, é que você não vê essas pessoas há um tempo porque sua mãe proibiu.

-Ah, Gil. Deixa de ser hipócrita! Quem da nossa idade deixa de fazer coisas que gosta porque os pais proibiram?

-Gente inteligente, que sabe o que faz.

-É, e é por isso que o senhor tinha que sair escondido para a casa da Júlia quando sua mãe não deixava?

-Não é a mesma coisa, Cath! Isso só foi uma vez! Deus! Você mesma me contou que está no Instituto Batista por causa de Evan e cia! Eles não fazem bem para você! Nunca fizeram, e agora você está planejando ir se tacar de graça na boca do leão?!

-Eu fui obrigada a ir embora, Gil! Eu nunca quis abandonar minha vida aqui! Isso foi uma saída de covarde, será que você não vê? Minha imagem está desgastada porque as coisas começaram a apertar para o meu lado e eu fui obrigada a partir! Agora aqueles dois ficam ai rebolando pela cidade como se eles fossem os verdadeiros vencedores, e eu saí como a garotinha assustada.

-E daí? Nenhum deles vai pagar suas contas, Cath. Você não deve nada a ninguém daqui, não tem que ficar se associando com eles. Você está acima disso tudo!

-E é por isso que eu quero ir até lá Gil, e mostrar que eu não saí por causa do que eles fizeram comigo, e sim por mim... para que eu crescesse. E eu cresci! E agora eu quero mostrar isso a eles. E nada do que você disser vai me fazer mudar de opinião.

-Eu ainda acho que essa sua decisão vai voltar e te pegar de jeito, e não de uma boa maneira- Catherine olhou com raiva para Gil.

-Quer parar de jogar praga em mim, Gil! Eu achei que você fosse meu amigo!

-Sim, e é por isso que eu peço pra você não fazer isso. Cath, eu só estou querendo cuidar de você.

-Eu não preciso disso de você. Já tenho muita gente pra tomar conta de mim, desde a minha mãe até os guardas do meu pai. E sabe o que é mais triste, Gil? Que nunca passou na cabeça de nenhum de vocês que talvez, só talvez eu não precise desses cuidados todos. Que talvez eu seja inteligente o suficiente para me proteger, não, para viver sozinha!

-Ótimo. Porque eu não vou me meter em um lugar que aquele tipo frequenta. Já que a senhorita é autossuficiente, não preciso estender minha amizade.

-Você não é um amigo, Gil. Você é um covarde!

Gil saiu da sala primeiro que Catherine, já que a loira correu para o banheiro para chorar.

**************************

Gil passou os olhos pelo pátio rapidamente a procura de duas pessoas, e as encontrou encolhidas num canto cochichando. Seu coração se apertou ainda mais ao ver as mãos de seu amigo nas de sua namorada, mas novamente se controlou. Sabia que não era hora para dar uma de namorado ciumento. E afinal, confiava nos dois. Mas isso não o impediu de quase sair correndo ao encontro deles.

-Jim, Sara- ele chamou a atenção deles e se sentou ao lado de Sara.

-E ai, cara. Vejo que a conversa não foi boa.

-Não mesmo. Escuta, eu vou voltar para a escola, mas acho que a Cath ainda vai praquela festa idiota...- Gil falou ríspido, perdendo por um momento o controle- Será que você pode ir com ela pra....

Gil nem precisava terminar a frase, pois Jim já assentira com a cabeça.

-Pode deixar que eu e o esquadrão testosterona vamos dar conta do trabalho- Jim colocou a mão na cabeça em seu melhor estilo militar, fazendo com que os cantos da boca de Gil se levantassem um pouco.

-Sara...eu gostaria que você voltasse comigo, mas se quiser ir na festa com Wendy e...

-Não, eu volto com você. Não sou muito fã de festas mesmo

Gil esticou a mão para ela e os dois se despediram de Brass. Gil se separou de Sara somente para eles trocarem de roupas, mas logo já a puxara pela mão e saía porta a fora.

**************************

Catherine ouviu a porta da frente da sala se fechar e soube de imediato que Gil havia partido. Menos mal, afinal ela estava muito chateada com o comportamento dele. Essa era a primeira vez que eles brigavam feio assim. Ficou se perguntando se isso já não era um sinal de que se aproximar novamente de Evan- nem que fosse só por uma noite- era uma péssima escolha. Não! Pensar assim seria dar o braço a torcer e isso era algo que Catherine Flyin não era boa em fazer.

**************************

O caminho de volta para o Instituto Batista foi silencioso embora nenhum dos jovens parecia notar, cada um perdido em seu único mundo. Ainda não era nem 18:00 quando eles alcançaram os portões da escola e se identificaram para o porteiro. Gil guiou Sara até o camarote das garotas, mas segurou a mão dela antes que ela pudesse entrar.

-Sar... me desculpa por isso, mas...- Gil sabia que tinha de se desculpar, afinal privara Sara de passar uma tarde com seus amigos, e fez isso de uma maneira nada amigável.

-Tudo bem Gil... mas eu só que...- Sara olhou para baixo e mordeu os lábios, não querendo deixar solta a pergunta que não saía de sua cabeça.

-Ei!- Gil disse, colocando suas mãos no rosto de Sara e levantando-o.- O que foi? Você pode me dizer?

-Ah...Gil... sim, mas...- ela foi interrompida por um grupo de garotas saindo do prédio- Aqui não é um bom lugar... Por que a gente não se encontra, digamos, daqui a uma hora no parque?

-Ah, ok- Gil concordou e deu um beijo rápido nela.

Os dois se encontraram mais tarde, como o combinado. Sara havia se livrado do cheiro de cloro e agora Gil podia sentir toques de baunilha saindo de sua namorada e flutuando até ele, fazendo com que Gil quisesse enfiar seu rosto no pescoço dela. Mas ele sabia que não devia, optando então por sentar-se no banco e puxá-la para perto de si.

Sara sentia seu coração esquentar sempre que Gil agia assim, a puxando para perto dele, tão perto que ela podia sentir o calor de seu corpo. Eram esses momentos como os de agora que a faziam crer que ele realmente gostava dela, deixando-a ainda mais confusa com o que aconteceu naquela tarde. Como não era de sua natureza não ser direta quando havia algo que ela queria em jogo, Sara deixou a insegurança de hoje a tarde de lado para perguntar o que queria saber.

-Gil...sobre hoje a tarde...

-Hum?-Gil perguntou, sua mão ainda acariciando a da namorada.

-Por que você quis sair correndo depois que conversou com a Cath? Vocês brigaram?

-Sim- típica resposta dele

-Por causa daquele garoto...- ao aceno positivo de cabeça de Gil ela continuou-Você estava com... ciúmes...

Gil largou a mão de Sara na hora, abismado com a pergunta que ela fez.

-Claro que não, Sara! Que pergunta mais descabida!

-Não é descabida, Gil. O que você quer que eu ache? Ela sai correndo pra atender a porta e você vai atrás, ela fica de conversa com ele e você fecha a cara, ele a convida para sair e você quer falar a sós com ela...- tudo o que Sara menos queria era parecer ciumenta, mas ela não conseguiu se segurar- Aí depois sai correndo e manda seu melhor amigo a vigiar.

Gil olhou boquiaberto para Sara, pois ela cuspira tudo aquilo sem respirar, sem travar. Ela estava nervosa, era obvio, mas ela conseguia se fazer entender, diferente dele, que nunca conseguia passar o que lhe convinha quando estava em um estado alterado.

-Sara... não... não é bem assim... eu e Cath... nós... Nunca daríamos certo-Gil teve até que rir com o que veio em sua cabeça em seguida- Para falar a verdade, até hoje não sei como viramos tão bons amigos! Ela é tão diferente... tão diferente... suas percepções, tudo o que ela preza na vida é o oposto do meu. Mas mesmo assim é uma boa pessoa, só está tentando se achar. E eu tento ajudar.

-Foi isso o que você estava fazendo hoje à tarde?

-Sim... esse Evan, digamos que ele é parte de uma vida dela que ela não tem muito orgulho, e que a mãe dela quer que ela esqueça. Ela fez grande progresso esses quase dois anos. E tenho certeza que ela não quer voltar, mas...

-Mas coloca-la novamente naquele ambiente é testar a força de vontade dela.

-E talvez ela ainda não esteja pronta. Eu não me sinto atraído por ela, Sara, eu juro. Nós procuramos coisas diferentes para a vida, a gente nunca ia dar certo. Mas com você- Gil corou e desviou o rosto. Nossa como ele estava sentimental hoje!

-Com você, parece que algo dentro de mim te reconheceu... desde aquele primeiro dia- ele falou quando tomou coragem, e puxou Sara para os seus braços- E eu sabia que eu queria ficar com você- Gil sussurrou a última parte com os lábios quase que colados com os dela, olhando nos olhos.

O beijo que se seguiu foi um de alívio. Alívio por parte de Sara, que tirou um peso de suas costas e também de Gil, que pode amenizar suas frustrações com a garota em seus braços. A liberação de endorfinas- o hormônio do bem-estar- era mais do que necessária naquele dia. O fim de semana estava muito atribulado para o jovem rapaz, e ele só precisava de Sara para se sentir bem. Aquele trocar de beijos, os lábios macios, doces e puros daquela menina a seu lado, seu cheiro bom. A euforia que envolvia os dois era potente e Gil só queria chegar mais perto. Uma de suas mãos massageava o pescoço de Sara, enquanto a outra apertava sua cintura. Gil sabia que a única maneira deles ficarem mais perto era fazendo com que ela sentasse em seu colo, mas tinha certeza de que Sara não se sentiria a vontade com isso. Afinal, eles só começaram a namora aquela semana, e Gil sabia que Sara nunca namorara antes e somente hoje Gil sentiu Sara relaxar totalmente em seus braços. Isso já seria o bastante, por hora.


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Notas finais do capítulo

Então, agora que vcs chegaram até o fim, tenham compaixão da autora aqui e deixam um recadinho! Eu sei que não sou muito assiídua aqui e que isso não me ajuda, mas eu tenho um trabalho enorme para postar um texto de qualidade- bem eu acredito que seja um texto de qualidade- para vocês, e significa MUITO ter um feedback dos leitores.
Bom, na próxima vez que eu postar, será sobre a festa de Lanie, e revelaremos um pouco do passado de Catherine. Alguém está curioso?
Bj



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