Um Coração Entre Dois escrita por Rebeca Sidle Grissom


Capítulo 8
O tal sequestrador II


Notas iniciais do capítulo

Ta Acabandooo



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Sara ainda estava no hospital quando recebeu o telefonema de Grissom.

- Alô? - Disse ela.

- Hey Honey encontramos Any, ela está indo para o mesmo hospital que você. Tenho que ir. – Desligou.

Uma profunda alegria invadiu o coração e o rosto de Sara.

- Alguma novidade? – Perguntou Cath ao seu lado.

- Achara Ana, eles estão a trazendo para este hospital. – Disse Sara feliz.

- Enquanto esperamos, vamos a lanchonete comer alguma coisa? – Perguntou Catherine.

Sara fez uma careta. - Nem me fale de Comida.

- É apenas uma fase, em poucas semanas estará comendo tudo pela frente, vem eu te pago uma água. – Disse sua amiga Cath.

Grissom chegou ao hospital pela ala da emergência, justamente ao lado da lanchonete, logo que entrou viu Sara e Catherine.

- Sara você pode acompanhá-la, vou até a recepção fazer o cadastro? – Disse ele chegando por detrás de Sara.

- Claro! – Respondeu ela, virou se para Cath. – Você não se importa não é?

- Não pode ir. – Respondeu ela.

Sara chegou ao quarto, viu a pequena dormindo, seu rosto era sereno, finos e claros raios de sol entravam no quarto em direção à menina. Sara se sentou ao seu lado, e segurou sua mão.

- Eu estava tão preocupada com você, tenho tanto medo de te perder, eu nunca mais vou me afastar de você, tenho uma noticia para te dar. Eu estou grávida, ou seja, você terá um irmão ou irmã. – Disse Sara com um sorriso.

- Ela pode se chamar Karen? – Perguntou a menina abrindo os olhos.

- Como se sente? Ele fez alguma coisa com você? – Perguntava a mãe coruja.

- Eu estou me sentindo estranha, parece que acabei de acordar de um sono de 50 anos. – Disse a menina. – Não deu tempo de ele fazer alguma coisa comigo, papai Gris e o tio Jim chegaram para me salvar.

- Eu estou muito orgulhosa de você foi muito corajosa. – Disse Sara.

- Eu sei Deus também me falou a mesma coisa. – Disse Any.

- Deus? – Disse Sara Confusa.

- Sim, eu não tinha nada para fazer no porta-malas do carro e comecei a conversar com ele. – Disse em sua inocência.

- E ele disse alguma para mim? – Perguntou Sara.

- Sim ele disse que te ama muito, e o que aconteceu com você tinha que acontecer, por que senão você não seria quem você é hoje. – Respondeu Any.

Na delegacia.

- Senhor Michael Hunter. – Disse Jim. –Quatro anos de cadeia por violência contra mulher, me diz Senhor Hunter o que a criança tem a ver?

- Creio que não preciso contar-lhe, pois já sabe, não estou certo Detetive Bras? – Disse o acusado friamente.

- Está bem, irei te falar o meu ponto de vista.

Flashback...

- Não... - Ouvia-se o grito de Kate.

- Volte já aqui sua incompetente. – Gritava Michael.

Any escutava tudo de seu pequeno quarto, temendo algo muito ruim ligou para á policia, pois aprendeu naquela manhã na televisão se alguém gritar muito deveria ligar para eles.

-Departamento de policia de São Francisco. – Respondeu a telefonista do outro lado da linha telefônica.

- Meu papai está batendo na minha mamãe. – Disse a menina.

- Quantos anos você tem?

- Dois dedinhos. – Respondeu Any.

- Você consegue me falar onde você mora? – Perguntou a moça.

- Eu moro numa casa, perto da praça onde tem uma águia bem grande no meio.

- Deve ser a Praça Drumon, você mora em frente?

- Sim, minha casa é a cor do Amor, vermelho. – Disse Any.

- Os policiais já estão a caminho, não desliga o telefone.

- Está bem. Qual é o seu nome?

- Tânia e o seu?

- Ana Lara.

- Sua peste com quem está falando? – Gritou Michael.

- Tânia, ela é a minha amiga. – Respondeu a criança que na época havia apenas dois anos.

- Desliga esse telefone seu lixo. – Gritava ainda mais ele. Ana se assustou e começou a chorar.

Neste momento os policiais invadiram a casa e prenderam Michael.

Fim do Flashback

- Essa peste. – Murmurava Michael. – Ela não sabe o que me fez passar.

- Como um pai não pode amar a própria filha? – Perguntou Jim perplexo.

O homem nada respondeu.

- Leve esse Homem da minha frente. – Disse Jim.

No Hospital

- Mamãe eu quero ir embora. – Disse a menina.

- O medico ainda tem que te liberar Any. – Disse Sara.

- Por quê? – Perguntou ela.

- Porque ele vai saber se tem algo de errado com você. – Respondeu Sar.

- Ele acha que eu não sou normal? – Esbugalhou os olhos.

- Lógico que você é normal. – Disse Sara em meio às gargalhadas. – Ele vai ver através dos exames se a algo de errado no seu organismo.

- Ele vai me abrir? – Perguntou Any inocentemente.

A porta se abriu e entraram o medico e Grissom.

- Como está a minha abelhinha? – Perguntou Gris indo abraçar a criança.

- Eu estou bem Papai. – Respondeu a menina. – Se eu sou abelhinha a mamãe é abelhuda?

- Não, mamãe é a abelha Rainha. – Respondeu ele olhando nos olhos de Sara.

- E você o operário. – Respondeu Sara irônica.

- Não. Eu sou aquele que cuida. – Respondeu com uma piscadela.

- O exame de Ana Lara Sidle deu alta taxa de calmante, por sorte que não danificou nada. Você é uma garota muito forte. – Disse o medico.

- Eu sei. – Respondeu ela. – Eu já posso ir pra casa?

- Pode sim, mas tem que voltar daqui três dias para vermos se está tudo bem. – Respondeu o medico e saiu.

Sara, Grissom e Any chegaram em casa muito cansados pelo o longo dia.

- Mamãe quando eu posso ver a Karen? – Disse Any se jogando no sofá.

- Karen? – Perguntou Gil olhando para Sara. Any percebeu que Sara não havia contado e deu a desculpa de estar apertada para ir ao banheiro.

- Gil eu tenho algo para te contar. – Disse Sara com um grande suspiro.

- Tem alguma coisa haver com a consulta que você foi hoje? – Perguntou ele preocupado.

- Sim. – Respondeu ela. – Eu estou grávida.

Um grande sorriso veio aos lábios de Grissom. – Vamos ter um bebe?

- Sim. – Disse ela mais aliviada.

- Any você vai ter uma irmão. - Gritou Gil eufórico.

- È Karen, uma menina. – Gritou ela descendo a escada.

- Como pode saber? – Perguntou Sara intrigada.

- Vamos dizer que um "Amigo" me contou. – Respondeu Any enigmática.


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Notas finais do capítulo

Lindo néh!



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