Um Coração Entre Dois escrita por Rebeca Sidle Grissom
Notas iniciais do capítulo
Leiam e Revisem!!!
Era um dia normal no laboratório. Não tão normal assim.
- Grissom eu já disse não estava flertando com ele. – Disse Sara.
- Sara ele é um suspeito de homicídio e não era a hora de ficar paquerando. – Disse Grissom.
- Você me escutou? – Perguntou Sara indignada.
- Eu escutei tudo, até de mais. – Disse Grissom.
- Gris você está com ciúmes? – Disse Sara.
- Eu? – Disse ele se alterando. – Claro que não.
- Eu apenas estava conversando com ele. Nada de mais. – Disse ela.
- Eu vi como ele te olhava Sara, ele não presta. – Disse ele.
- Isso não sou eu que devo julgar? – Disse ela.
- Sim com toda razão. – Disse ele. – Mas...
- Mas? – Disse ela esperando as palavras que muito tempo anseia ouvir.
- Nada. – Disse ele se distanciando de seus sentimentos novamente.
- Sara estão te chamando na recepção. – Disse Judy entrando no escritório de Grissom onde estava tendo a discussão.
- Obrigada Judy eu já vou. – Disse Sara com um meio sorriso.
- Está tudo bem mando esperar. – Disse Judy e depois se retirou. Deixando os dois sozinhos.
- Eu vou ver quem é. – Disse ela esperando ele mudar de idéia e abrir os sentimentos por ela.
- Pode ir, mas você não vai mais participar deste caso. – Disse ele com um olhar sério.
- O que? – Gritou ela.
- Sara eu sou seu supervisor e acho melhor você ficar fora, nunca se sabe ele pode ser mais que um homicida pode ser um maníaco. – Disse ele.
- Grissom eu sei me cuidar desde cedo, se ele fosse um maníaco você não acha que eu saberia? – Perguntou Sara.
- Sara o assunto está encerrado! – Disse ele dando à mínima.
Sara saiu bufando de lá, por que ele não pode assumir que estava com ciúmes?
- Senhorita Sidle? – Disse uma mulher que trajava uma roupa muito formal para seu gosto.
- Sim. – Disse ela se virando para a mulher.
- Sou do conselho dutelar, possamos conversar em um lugar mais reservado? – Disse a mulher.
- Claro, venha por aqui. – Disse Sara mostrando o caminho.
- Espere. – Disse a mulher e depois se virou para uma menina sentada na cadeira com os olhos incrivelmente assustados. – Ana, venha.
A menina se levantou e pegou na mão da mulher ainda sem olhar para Sara. Quando chegaram à sala de descanso Sara pediu para a mulher sentar-se e depois se sentou na frente dela.
- Quer um café? – Perguntou Sara sendo educada.
- Não, tenho que ser breve. – Disse ela.
- Está bem. – Disse Sara. – O que a Senhora queria falar comigo?
- Me chame de Mary. – Disse a mulher estendendo a mão.
- Prazer em conhecê-la. – Disse Sara pegando a mão da mulher. – Me chame de Sara.
- Tudo bem, Sara estou aqui por causa de Ana e sua mãe Kate Dafoe, tenho certeza que a senhora ainda se lembra dela. – Disse Mary olhando nos olhos de Sara.
- Claro! – Disse Sara. – Nós éramos boas amigas em San Francisco. Aconteceu alguma coisa?
- Desculpe, eu não queria, mas tenho que dar essa péssima noticia, Kate morreu a dois dias por causa de um câncer que os médicos descobriram tarde demais. Antes de morrer ela escreveu esta carta endereçada a você. – Disse a mulher entregando a carta nas mãos de Sara, pois ela ainda não tinha nenhuma reação. – Gostaria que lesse agora.
Sara abriu a carta e logo começou a ler.
Minha querida amida Sara.
Estou escrevendo está carta a você, pois sei que minha morte está próxima, mas não posso morrer sem saber que minha maior riqueza que consegui está segura e em boas mãos.
Peço que cuide de minha filha, sei que trabalha muito, mas você é minha única chance, por favor, não a deixe solta pelo mundo sozinha, seu nome é Ana Lara, quando ela te perguntar onde estou fale que eu estou em um sono profundo e acordarei na hora certa. Você vai amar-la muito, pois ela é uma criança muito esperta e quieta.
Obrigada.
De sua amiga Kate Dafoe.
Sara terminou de ler a carta e seus olhos começaram a transbordar em lagrimas, sua melhor amiga tinha morrido.
- Então Sara o que você decidiu. – Perguntou Mary.
- Se eu não ficar com ela o que vai acontecer. – Disse Sara.
- Ela vai para um orfanato e esperar que tenha muita sorte. – Disse Mary olhando para a janela onde a menina se encontrava.
Sara sabia muito bem o que era estar em um orfanato e sempre que era recomendava pela uma das freiras as Senhoras diziam. – Ela é uma graça, mas preferimos crianças menores e mais bonitas, olha a falha dos dentes dela.
- Eu fico. – Disse espontaneamente Sara. – O que tenho que fazer?
- Assinar alguns papeis que tenho comigo e pegar os documentos da criança. – Disse Mary com um sorriso.
- Claro eu assino agora. – Disse Sara não sabendo exatamente o que estava fazendo.
- Aqui está. – Disse Mary entregando os papeis e a caneta.
Após Sara assinar pediu para Mary esperar com a menina mais um pouco, pois precisava falar com uma pessoa antes de sair.
- Pode entrar. – Disse Conrad. – Sara Sidle me honrando com sua presença!
- Conrad, não vim aqui para discutir. – Disse Sara indo direto ao assunto. – Quero duas semanas de férias.
- Para que? – Disse Conrad.
- Preciso resolver uns assuntos familiares e já que tenho muitas férias e horas extras acumuladas. – Disse Sara olhando firme para Conrad.
- Eu não sei, a equipe noturna vai ficar desfalcada. – Disse Conrad parecendo pensar.
- Olhe pelo lado bom, você não vai me ver por duas semanas completas. – Disse ela apelando.
- Olhando desse lado, por que não? – Disse ele. – Duas semanas começando de hoje.
Sara saiu satisfeita do escritório daquele verme, chegando à sala de descanso viu Mary olhando para o relógio que estava em seu pulso e a menina na mesma posição de quando Sara saiu, olhando pela janela.
- Muito Obrigada Mary. – Disse Sara entrando na sala.
- Estou muito atrasada, tenho que ir espero que não se importe. – Disse a mulher meio sem jeito.
- Pode ir. – Disse Sara.
- Obrigada. – Disse Mary. – aqui estão os documentos.
Sara concordou com a cabeça e ela se foi. Olhou para a menina ainda parada.
- Venha Ana. – Disse Sara tocando os ombros da menina. A menina olhou para Sara e pegou sua pequena mochila, seu urso de pelúcia e segurou na mão de Sara e se foi.
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